Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (14)

Pernambucano 2011: Central 3 x 2 América. Foto: Wagner Morais/Esp.DP/D.A Press

Confira a última atualização do ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos do Pernambucano de 2011 antes da paralisação por causa do carnaval. Por sinal, o Estadual só volta agora em 9 de fevereiro, em plena Quarta-feira de Cinzas. Confira os dados após 14 rodadas, ou  84 jogos.

A única penalidade na rodada teve a assinatura de Rosembrick, contra o América.

Pênaltis a favor (28)
5 pênaltis – Araripina, Santa Cruz e Central
4 pênaltis – Náutico
3 pênaltis – Porto e Cabense
2 pênaltis – Sport
1 pênalti – Petrolina
Nenhum pênalti – Salgueiro, Vitória, América e Ypiranga

Pênaltis cometidos
6 pênaltis – Petrolina
4 pênaltis – Porto
3 pênaltis – Vitória, Náutico e América
2 pênaltis – Ypiranga, Santa Cruz, Cabense e Araripina
1 pênalti – Central
Nenhum pênalti – Sport e Salgueiro

Observações
Santa Cruz desperdiçou 1 pênalti
Porto perdeu 1 penalidade e defendeu 1 cobrança
Araripina perdeu 2 penalidades
Cabense perdeu 2 penalidade
Central perdeu 1 penalidade
América defendeu 1 cobrança
Vitória defendeu 2  cobranças
Ypiranga defendeu 1 cobrança
Petrolina defendeu 2 cobranças
Náutico desperdiçou 1 cobrança e defendeu 1 cobrança

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Santa Cruz – 7 adversários expulsos e 3 jogadores expulsos
2º) Náutico – 7 adversários expulsos e 4 jogadores expulsos
3º) Sport – 1 adversário expulso

Pernambucano em 2 linhas – 14ª/2011

Pernambucano 2011 - 14ª rodada. Fotos: Helder Tavares, Ricardo Fernandes e Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Foram 21 gols em 6 jogos nesta 14ª rodada do #PE2011, com uma boa média de 3,5 gols por partida. Com tantos tentos, mudanças na classificação. As quatro primeiras posições foram modificadas e, com isso, a semifinal “hoje” mudou bastante. De um lado, o Clássico dos Clássicos entre Náutico e Sport. Do outro, Central x Santa.

Santa Cruz 0 x 1 Araripina – No sábado, o Bode surpreendeu ao minar a liderança coral. Muito aplicado, o time sertanejo foi bem melhor no Arruda.

Cabense 1 x 4 Náutico – O Timbu matou o jogo em apenas 20 minutos. Contando ainda com a má pontaria do adversário, o Alvirrubro assumiu a liderança isolada.

Central 3 x 2 América – Um gol no primeiro tempo e quatro no segundo. A Patativa abriu 3 x 0, com cara de goleada, mas viu a reação do Mequinha. Segurou.

Ypiranga 1 x 2 Sport – Com muito suor, o Leão venceu no Agreste e finalmente entrou no G4, reforçando a briga pelo hexacampeonato. Já são três vitórias seguidas.

Salgueiro 3 x 1 Porto – O Carcará, que até duas rodadas só tinha 4 gols, marcou 8 nas últimas duas partidas. O Carcará derrubou o Gavião e o tirou do G4.

Vitória 1 x 2 Petrolina – A Fera Sertaneja, já sem o técnico Neco, voltou a vencer. Sonha com o G4, mas está firme mesmo é na briga pela Taça do Interior.

Veja a classificação atualizada do Estadual AQUI.

Destaque da rodada: Tobi. O volante marcou o gol que deixou o Leão no G4.

Carcaça da rodada: Cabense. De favorita ao G4 à candidata ao rebaixamento.

G4 na Ilha

Pernambucano 2011: Ypiranga 1 x 2 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Finalmente, o “G4” para o Sport

O grupo com os quatro melhores colocados no Estadual.

Não foi nada fácil entrar. O Rubro-negro teve que esperar 14 rodadas.

Apesar do investimento milionário na temporada, muito acima dos adversários, o time vinha encontrando dificuldades para encaixar uma sequência de vitórias.

Situação frustrante para quem almeja tanto no ano, sem contar o fato de o clube nunca ter ficado de fora dos quatro primeiros lugares do Pernambucano.

Neste domingo, o time treinado por Hélio dos Anjos chegou ao 3º triunfo.

Em Santa Cruz do Capibaribe, terra de “milagres”. Entre eles, uma vitória longe do Grande Recife… e também um gol de Ciro, em branco há 19 jogos!

E, sobretudo, a entrada no G4 em 2011, tomando a vaga do inconstante Porto.

Há muito tempo isso não acontecia, desde o último Estadual, pois durante as 38 rodadas da Série B o Rubro-negro foi incapaz de figurar na zona de acesso.

Ypiranga 1 x 2 Sport.

A briga pelo hexa está mais viva do que nunca. Imprevisível.

O Leão entrou na zona de classificação para ficar mesmo? Comente!

Módulo Verde, nada secreto

Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, publicado em 13 de dezembro de 1987

Parte da imprensa no país foca o Campeonato Brasileiro de 1987 pelo prisma de que em nenhum momento a Copa União foi tratada na época, oficialmente, como Módulo Verde. Ou seja, como um dos dois grupos da competição daquela temporada.

Acima, o texto estampado na primeira página do tradicional Jornal do Brasil, fundado em 1891, no Rio de Janeiro. A edição circulou em 13 de dezembro de 1987, na data da segunda partida da decisão do Módulo Verde entre Flamengo e Internacional.

Leia bem o detalhe marcado pelo blog.

Para conferir a capa completa e o restante da reportagem do JB, clique AQUI.

Em 8 de fevereiro de 1988, o Jornal do Brasil trouxe em sua capa a informação do título brasileiro conquistado pelo Sport no dia anterior (veja AQUI).

A torcida do Sport comemorou ontem a conquista do título de campeão brasileiro, independentemente da posição assumida pelo Flamengo, que se considera o vencedor do Campeonato. No jogo de ontem, em Recife, o Sport venceu o Guarani por 1 a 0.

Título da reportagem do periódico carioca?

Sport esquece manobras e comemora o título com muito frevo.

Bolívia por um “empate” na Ilha

Copa do Brasil 2011: Sampaio Corrêa 0x0 Sport. Foto: Honorio Moreira/O imparcial/D.A Press

Pressão grande em São Luís.

Estádio lotado, jogando com um a mais…

O Sampaio Corrêa criou as suas chances para vencer a partida. Várias.

Assustou Magrão.

Assustou a torcida do Sport.

A estreia leonina na Copa do Brasil de 2011 não foi das melhores.

E não foi das piores…

Mas, com o empate em 0 x 0 na noite desta quinta-feira, o Rubro-negro se vê obrigado a repetir o que fez há três temporadas.

Quando venceu os seis jogos no Recife na campanha da segunda estrela dourada.

É preciso incendiar a sua Ilha do Retiro, aquecida em fogo baixo há alguma tempo.

O tradicional Sampaio Corrêa, apelidado de Bolívia, jogou um futebol bem mais “honesto” que a seleção de Evo Morales.

No Recife, o adversário jogará por um empate. Isso mesmo…

Um novo jogo sem gols levará a disputa para os pênaltis e sua loteria. Qualquer empate com gols vai dar a vaga ao time maranhense.

Portanto, Sport… Cuidado com a igualdade no placar em 2 de março.

Começa o caminho paralelo

Sport, campeão da Copa do Brasil de 2008Recomeça o sonho do Sport.

Nesta noite, no Maranhão, o Leão larga em mais uma Copa do Brasil. Lampejo de elite.

Sempre querendo repetir o sonho de 11 de junho de 2008.

O primeiro passo, de uma expectativa modesta, é contra o Sampaio Corrêa. Favorito.

Hexacampeonato estadual ou Copa do Brasil neste ano? Comente, torcedor.

A imagem foi feita por Erik Soares, membro da comunidade do Sport no Orkut.

Fim?

Implosão do Clube dos 13. Arte: Greg/Diario de Pernambuco

A cada hora, o Clube dos 13 vai perdendo mais membros…

Sobram notícias, faltam respostas em meio a tanta poeira.

Será fundada uma nova associação de clubes? A liga nacional vem aí?

Agora, os times pernambucanos ficarão nivelados financeiramente?

Há alguma chance de reviravolta no Clube dos 13, com a volta dos filiados?

Qual emissora vai ganhar a concorrência para a transmissão da Série A?

Acima, uma arte incrível do designer Greg, do Diario de Pernambuco. Para entender as primeiras consequências desta implosão, clique AQUI.

Até Joseph Blatter apareceu em 1987

Joseph Blatter, presidente da Fifa. Foto: Fifa/divulgação

Luciano Bivar era o presidente do Sport em junho de 1997, quando o clube pernambucano entrou no Clube do 13. Na ocasião, o mandatário assinou uma ata. Agora, este documento foi utilizado pelo Flamengo para conseguir dividir o título de 1987, em uma interpretação errada da ata (veja AQUI).

Em entrevista ao blog, Luciano Bivar demonstrou muita irritação ao falar de Ricardo Teixeira e relembrou a participação do atual presidente da CBF durante o polêmico título brasileiro de 1987, quando até Fifa foi acionada, lá em Zurique…

Com direito a “coadjuvantes ” como João Havelange e Joseph Blatter.

Ata de presença
“Essa decisão da CBF foi estapafúrdia, inócua. Apresentar aquela ata como prova de que o Sport aceitou dividir? Ridículo! Aquilo foi uma ata de presença. O que aconteceu foi uma sacanagem do Ricardo Teixeira. Logo ele que lutou pelo título do Sport.”

Ricardo, o candidato
“Vou contar um fato interessante, que não tenho mais nenhum pudor de guardar. Em 1988, esse mesmo Ricardo Teixeira era candidato a presidência da CBF, dirigida na época por Octávio Pinto Guimarães. Ele participou da nossa inclusão na Taça Libertadores. O Sport era o campeão e o Guarani era o vice, a Justiça já tinha expedido a liminar, mas a Confederação Brasileira de Futebol não quis nos indicar. Não aceitou.”

Contato com o sogro
“Então, eu, Homero Lacerda e Fred Oliveira (presidente da FPF) procuramos o Ricardo para saber o que poderia ser feito. E ele, que aceitou o Sport como campeão desde o início, se comprometeu a falar com o presidente da Fifa, João Havelange. Que era o sogro dele, é bom lembrar.”

Carta em mãos
“Como a Fifa só aceitava documentações oficiais através dos Correios, e nós estávamos correndo contra o tempo, então fomos aos Correios, documentamos a carta, mas quem a levou foi o próprio Ricardo, em mãos. Ele foi até Zurique, na Suíça (sede da Fifa), e entregou o requerimento ao Havelange, que, no mesmo dia, indicou uma pessoa para vir ao Brasil intimar a CBF.”

Blatter e a intimação
“Sabe quem era essa pessoa que veio ao Rio? Joseph Blatter (atual presidente da Fifa e secretário-geral em 1988), que viajou até o Rio de Janeiro e deu 48 horas para CBF. Em caso de negativa, a Fifa puniria a CBF em um ano. Seria uma perda grande, pois a Seleção já tinha três amistosos e competições agendadas, no valor de US$ 3 milhões. Apesar do lobby do Flamengo, a pressão deu certo e a CBF aceitou a decisão da Justiça, indicando Sport e Guarani.”

Esse é o mesmo Ricardo Teixeira que assinou a RDP nº 02/2011 (veja AQUI).

Luciano Bivar, ex-presidente do Sport. Paulo Paiva/Esp. DP/D.A Press

Olhos abertos no STJ

Waldemar Zveiter, ex-ministro do STJ e relator da ação do título de 1987 no Superior Tribunal de JustiçaWaldemar Zveiter, 78 anos, carioca.

O seu esporte predileto é a natação. Desde os 5 anos de idade, quando deu o primeiro mergulho no Rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. A diversão segue até hoje.

Futebol? Ele gostava mais de conversar com os amigos durante as peladas na rua.

Encabeçou uma família de juristas.

Antes, abriu o Escritório de Advocacia Zveiter, em 1957. Hoje são 220 advogados, em três andares inteiros de um caro empresarial na Cidade Maravilhosa.

Em 1989, o magistrado tomou posse no cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Lá ficou até 2001.

Em 1999, Zveiter foi o relator do agravo de instrumento no caso sobre o título de 1987. Com seu voto, foi negado o seguimento ao agravo da União Federal no STJ (veja AQUI).

Encerrou nos tribunais, ali, o caso do Brasileirão mais polêmico de todos os tempos.

Em entrevista por telefone ao blog, em 30 minutos, o agora escritor Waldemar Zveiter demonstrou bom humor sobre o tema. Disse, por exemplo, que jamais pisou no Maracanã. “Mas na praia de Ipanema eu vou toda semana. As minhas sandálias ficam com o vendedor de coco. No Maracanã eu irei na final da Copa de 2014″.

“Se a CBF não tivesse participado da ação, ninguém poderia ignorar uma decisão agora (de dividir o título), mas ela participou, com a União. Foi chamada e perdeu a causa. A CBF não pode vir, agora, dizer o contrário do que disse o Judiciário.”

“A União poderia ter tentado embargar a decisão, mas não o fez. Não apresentou qualquer recurso para questionar o que estaria ferindo o Código de Processo Civil. Por isso, a ação não foi julgada no STJ, que manteve o texto original. Toda a matéria foi julgada antes. Soberanamente, a decisão é essa que apreciei no STJ, com o Sport.”

No fim, perguntei quantas vezes ele já havia falado sobre o assunto com a imprensa.

“Desde 1999, meu filho? Já faz muito tempo. Deixa eu ver…”

“Sim, ministro.”

Pausa de 10 segundos.

“Hum… Acredite, mas essa é a primeira vez que falam comigo sobre isso”.

Então, leia a entrevista exclusiva com o ex-ministro do STJ clicando AQUI.