Aos 25 anos, o espanhol Rafael Nadal é o maior tenista da história do saibro.
Neste domingo, na decisão de Roland Garros, ele venceu o suíço Roger Federer por 3 sets 1 (7/5, 7/6, 5/7, 6/1). Federer, é sempre bom lembrar, já é apontado pela crítica e pelos números como o maior jogador de tênis de todos os tempos…
Mas na terra batida não tem para ninguém. Nadal surpreende a cada jogada, pela força, pela técnica e, sobretudo, na garra. É quase imbatível neste feudo do tênis.
Nadal, garantido como número 1 do mundo, alcançou o seu sexto título no Grand Slam do saibro. Campeão em 2005, 2006, 2007, 2008, 2010 e 2011.
Assim, Nadal igualou o recorde do sueco Björn Borg, hexacampeão em Paris em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981. Na ocasião, também com 25 anos, Borg conquistou o seu 11º e último título do Grand Slam (veja um vídeo sobre Borg AQUI).
De forma inesperada, porém, o sueco abandonou a carreira em 1983, aos 26 anos…
Nadal chegou ao 10º Grand Slam. Mas não há qualquer indício de que o canhoto das Ilhas Baleares vai parar de reinar nas quadras de saibro. Ou abandonar a carreira…
Considerando todos os torneios no saibro, Rafael Nadal está atrás apenas do argentino Guillermo Vilas (45 títulos) e do austríaco Thomas Muster (40). O espanhol soma 32.
Veja todos os campeões de Roland Garros clicando AQUI.
Segundo Grand Slam da temporada profissional do tênis, o Roland Garros traz como novidade o seu aplicativo oficial para o iPad, compatível com iPhone e iPod touch.
Para quem já tiver o tablet, basta baixar o programa AQUI.
O aplicativo disponibiliza o acompanhamento ao vivo de todos os jogos nas quadras de saibro em Paris, com vídeo dos melhores duelos, ranking e estatísticas atualizadas.
Mais do que o “lance a lance” do famoso torneio de tênis, o post visa mostrar as inovações que se aproximam a cada dia do meio esportivo.
Restrito a eletrônicos de última geração, aplicativos como esse devem se popularizar bastante nos próximos anos. Imagine além, até a Copa do Mundo de 2014.
Esporte e entretenimento integrados na mais alta tecnologia.
Veja o site oficial de Roland Garros clicando AQUI.
Mas, acredite, não tem nada de errado na imagem. Nada.
O print screnn foi tirado do site do canal oficial de televisão da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), com as semifinais do Torneio Master 1000, em Madri (veja AQUI).
O nível desta competição só está abaixo do Grand Slam.
O espanhol Rafael Nadal (nº 1 do mundo) diante do suíço Roger Feder (nº 3).
O sérvio Novak Djokovic (nº 2) contra Thomaz Bellucci.
Contra o brasileiro Bellucci, número 36, um estranho na lista. Desde 2003 um tenista brasileiro não alcançava esta fase (veja AQUI).
Se até o momento ele derrotou grandes jogadores (Andy Murray, nº 4, e Thomas Berdych, nº 7), agora ele estará diante dos gigantes.
O título do post foi justamente o apelido dado pela ATP após a sua campanha…
O tenista sérvio Novak Djokovic já ficou famoso pelo bom humor nas quadras, além da técnica apuradíssima, claro. Mais uma vez, aparece no blog com um vídeo cômico.
Desta vez em uma campanha publicitária de sua patrocinadora, a Head.
Ainda em tempo de uma homenagem ao sérvio Novak Djokovic, bicampeão do Australian Open, no fim de semana. Foi “apenas” o primeiro Grand Slam do tênis desta temporada.
Além da técnica, o número 3 do mundo é famoso no circuito pelo talento para imitar…
Abaixo, um show particular, com imitações dos trejeitos de feras como Roger Federer, Rafael Nadal e até da belíssima russa Maria Sharapova… Confira outro vídeo AQUI.
Deve ter sido mesmo, pois a memória segue intacta.
Dez anos, 3.650 dias…
Depois de Ayrton Senna, apenas Gustavo Kuerten foi capaz de acordar um país inteiro para torcer durante uma temporada nas manhãs esportivas de domingo.
Como o 3 de dezembro de 2000.
Um domingo, na histórica final do Masters Cup, em Lisboa.
Uma espécie de Copa do Mundo de tênis, com os oito melhores da temporada.
Guga, que ja havia em vencido em Portugal o mito Pete Sampras, teria que derrubar outro gigante do tênis na decisão, Andre Agassi.
Sabe quantos tenistas haviam conseguido superar os dois norte-americanos em um mesmo torneio? Nenhum. Até aquele dia…
Triplo 6/4 a favor do brasileiro, um dos maiores ídolos da história do país. A vitória deu ao carismático Guga o status de número 1 do mundo. O melhor do ano.
O post foi escrito em 3 minutos, pois, de fato, esse jogo aconteceu “ontem”.
Saiba mais sobre os 10 anos do Masters conquistado por Guga AQUI.
Abaixo, o vídeo da final. Assista a comemoração do título clicando AQUI.
Luciano Silva. Jogador de de tênis origem humilde.
Atleta que bate de frente com a histórica realidade de um esporte tido como elitizado.
Pois o ex-boleiro domina a modalidade por aqui. É o líder absoluto do ranking estadual.
Há seis anos ele busca ultrapassar a barreira internacional no Chesf Open, no Recife. Mesmo com muita luta, sempre ficou a um passo disso.
E também a um ponto da “afirmação”.
Na noite desta terça, Soró, de 28 anos, quase entrou para a história do tênis local.
Ele foi derrotado pelo paranaense Tiago Slonik, de 20 anos, por 2 sets a 1 (3/6, 7/5, 6/3). Chegou a agitar a quadra principal do Squash Tennis Center, em Boa Viagem, na 13ª divisão mundial do tênis (entenda a casta AQUI).
Pela primeira vez, Luciano Soró chegaria à segunda rodada de um Future, com premiação de US$ 15 mil. Realizaria o sonho de ingressar no ranking da ATP, que conta atualmente com 1.773 tenistas em todo o mundo (veja AQUI).
Seria a 1ª vez em que um pernambucano somaria um ponto na ATP com uma vitória.
Sabe aquele ranking com Roger Federer e Rafael Nadal?
Soró ainda não está lá. Ficou a um ponto da história. Ficou para 2011…
O suíço é apontado pela crítica, e pelos números, como um dos melhores tenistas de todos os tempos. Ou até mesmo o melhor. Para começar, basta dizer que Federer é o recordista absoluto de títulos no Grand Slam, com 16 troféus.
Ele também foi o número 1 do mundo durante 237 semanas consecutivas. Já arrecadou mais de 56 milhões de dólares apenas com premiações. E olhe que ele tem apenas 29 anos. Fez aniversário em 8 de agosto.
Apesar disso tudo, ainda surpreende a habilidade demonstrada pelo tenista no vídeo abaixo, durante a gravação de um comercial. E a coragem para ser o “alvo”?
Fanático por tênis (acompanha, finge que joga e escreve sobre o assunto), o repórter Lucas Fitipaldi aparece novamente para colaborar com o blog, com uma análise interessante sobre um fato histórico nesta semana.
O brilho do alagoano Tiago Fernandes, 1º brasileiro a sagrar-se campeão de um Grand Slam juvenil, parece ter refletido sobre o tênis brasileiro nesta terça. Refletido e inspirado alguns de nossos principais tenistas. Na bela capital chilena, Santiago, e no palco principal da próxima Copa do Mundo, a capital sul-africana, Johanesburgo.
Particularmente, não lembro a última vez em que no mesmo dia quatro brasileiros tenham vencido jogos em torneios de nível ATP. Talvez nunca tenha visto. Como se embalados pela conquista do nosso novo xodó, na Austrália, Thomaz Bellucci, João Feijão, Ricardo Mello e Thiago Alves ganharam nas suas respectivas estréias. Os três primeiros no Chile e o último na África.
Pode-se dizer que a única vitória esperada foi a de Bellucci. Mesmo diante de um perigoso adversário, o experiente equatoriano Nicolas Lapenti, 69º, dava pra apostar no nosso número 1, atual 35º do ranking mundial.
Bellucci já tinha levado a melhor sobre o adversário no último confronto entre ambos, no final do ano passado, no aberto de São Paulo. Pouco antes, porém, havia perdido em duelo válido pela Davis, dentro de casa. Depois de um primeiro set apático nesta segunda, 6/3 contra, o paulista atropelou com um duplo 6/1 na sequência.
Em Johanesburgo, Thiago Alves reencontrou-se com a vitória mais de seis meses depois de ter furado a primeira rodada em Wimbledon. Número 138 no ranking, ele passou pelo ucraniano Oleksandr Dolgopolov, 115º, por 5/7, 6/2 e 6/3.
Mas a maior surpresa do dia ficou mesmo a cargo de Feijão. A primeira rodada em Santiago contra o alemão Simon Greul, 63º do mundo, marcou a estreia do paulista, 208º, em torneios de nível ATP. Vindo do quali, ele superou uma batalha dramática para alcançar o maior feito da carreira. Ao final do primeiro set, o jogo parecia seguir um roteiro previsível. Um fácil 6/3 e o alemão rumava firme à segunda rodada.
Surpreso, me deparei com a virada do brasileiro. Com 6/4 a favor no segundo set e a vantagem de 4/2 no terceiro, ficou difícil não imaginar mais um triunfo do Brasil. Seria sofrido, porém. Em certo momento, parecia que não ia dar. No tiebreak, prevaleceu o tom verde e amarelo: 7/6 (7/5) foi o placar da terceira e decisiva parcial. Duas horas e 24 minutos depois, Feijão era recompensado.
Para encerrar o dia, no apagar das luzes, coube a Ricardo Melo fechar com chave de ouro. Atual 138º do mundo, ele não tomou conhecimento do uruguaio Pablo Cuevas, 47 º. Dois sets a zero, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/3. Boquiaberto, tive a certeza de que o dia 2 de fevereiro de 2010 ficará marcado. Senão na história, pelo menos no campo estatístico.
Dificilmente veremos tal fato se repetir tão cedo. Sem dúvida, o dia de hoje merece registro. E talvez o blog seja mesmo o local mais adequado para homenagear algo que certamente passará batido.