As duas defesas mai vazadas do Brasileirão até agora.
Este será o encontro marcado para as 19h30, nos Aflitos, entre Náutico e Santos.
O Peixe já sofreu 28 gols em 14 partidas. Dois por jogo! Mesmo assim, o Santos segue em 12º lugar, no meio da tabela. Tudo bem que está bem longe do que planeja o seu técnico. Para Luxemburgo, a missão é levar o time de volta à Taça Libertadores.
Já o Timbu viu a meta ainda mais vazada. Foram 31 gols nos mesmos 14 jogos. Média de 2,21 por jogo. É muito. Demais para um clube que não quer cair. Resultado? A lanterna da competição.
Mas como o técnico Geninho frisou bem, o time começou a acertar o ataque. O setor ofensivo marcou 5 gols nos últimos 2 jogos. O treinador disse que agora é trabalhar lá atrás. Pois o time também levou 5 gols em 2 jogos! 😯
Principais candidatos para tirar o zero do placar: Gilmar (6 gols), Kleber Pereira (5) Carlinhos Bala, Madson e Paulo Henrique (todos com 4) e Neymar (3). 😈
Ainda bem que o piloto Felipe Massa está se recuperando e deverá sair em breve da UTI. Foi mais um grande susto na Fórmula 1, que viveu dias de pânico com acidentes gravíssimos ao longo dos anos. O último fatal aconteceu em 1994, com Ayrton Senna. Abaixo, um vídeo com uma reportagem sobre grandes acidentes da história da F-1, que cada vez mais preza pela segurança de quem voa baixo, a 300 km/h. 😕
Abaixo, um vídeo da esposa de Kaká, Caroline Celico, falando em um templo da Igreja Renascer em Cristo. E a explicação curiosa para a contratação do meia Kaká pelo Real Madrid, que pagou R$ 179 milhões ao Milan. 😎
“Como é que pode, no meio da crise alguém ter dinheiro? Então, o dinheiro do mundo tem que estar em algum lugar. E Deus colocou esse dinheiro na mão de quem? Do Real Madrid, para contratar o Kaká!”
1996 – Maurício Pantera deixa o Santa Cruz rumo ao Compostela, da Espanha. Valor da transação internacional: R$ 1,3 milhão.
2009 – Maurício Pantera deve deixar o Alecrim e acertar com ABC (ambos de Natal/RN). Valor da transação municipal: R$ 10 mil.
Aos 22 anos, o atacante era a maior revelação do Tricolor depois de Rivaldo (exagero?). Tanto que foi o primeiro jogador do clube negociado por mais de R$ 1 milhão. Maurício, que ganhou o apelido pela ‘garra’ em campo, havia sido o artilheiro da Série B de 1996, com 13 gols. E olhe que o Santa sequer chegou nas finais.
Não se adaptou ao frio europeu e retornou rapidamente ao Brasil. Passou por Grêmio e Sport, ainda na Primeira Divisão (veja AQUI). Depois, caiu em desgraça e virou um andarilho da bola.
Os anos passaram… Aquela força ofensiva mostrada no Santa – onde chegou a marcar um gol de bicicleta na Copa SP de Juniores antes daquela Série B – nunca mais voltou.
Aos 36 anos, Pantera ganha uma nova grande chance. Grande para a pretensão de quem parecia não ter mais ambição. Caso deixe o Alecrim e acerte com o rival ABC, o atacante saltará da Série D para a Série B.
Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Domingo, 16h. Central, a Patativa do Agreste… Santa Cruz, a Cobra-Coral do Povão… Esse contexto tem bastante história em jogos decisivos envolvendo os dois clubes. E nas mais diversas competições!
Neste domingo, o Alvinegro e o Tricolor vão se enfrentar pela Série D em um jogo tenso que pode valer a classificação antecipada do Central – juntamente com a eliminação precoce dos corais -, quanto o baque dos caruaruense e a sobrevida do Santa.
Mas vamos relembrar outros episódios históricos…
1986 – Os dois rivais decidiram o 3º turno do Campeonato Pernambucano. E o Tricolor levou a melhor, ao vencer no pênaltis por 5 x 4, após um empate por 1 x 1, em um Lacerdão repleto.
A estrela daquela noite foi o goleiro – e eterno ídolo – Birigüi, que salvou o time na prorrogação e ainda defendeu a penalidade do meia Jorge Vinícius. Quatro dias depois, o Tricolor seria o campeão estadual ao segurar o empate sem gols com o Sport, na Ilha do Retiro.
1995 – Os corais armaram uma equipe forte, sob o comando de Fito Neves, com destaque para o volante Zé do Carmo. O time do Arruda foi campeão pernambucano com certa facilidade e entrou na Série B como franco favorito para conquistar uma das duas vagas à elite nacional.
No entanto, a marcha coral parou na última rodada da segunda fase, em 22 de outubro. Cerca de 10 mil torcedores viram uma aguerrida Patativa, dirigida por Ivan Gradim, vencer por 2 x 1 (Everaldo e Jailson), na raça, e se garantir na fase semifinal. O Central acabou em 4º lugar naquela Segundona.
2008 – Novamente com casa cheia (10.941 torcedores), Central e Santa empataram por 0 x 0 pela Série C, em jogo que praticamente eliminou a Patativa, e que deixou o Santa com um pé na fase seguinte (foto maior). Naquela noite de 23 de julho, a Patativa teve tudo para vencer, mas o atacante Marco Antônio bateu mal um pênalti, no 2º tempo. O ex-jogador do Santa foi obrigado a ouvir da multidão coral no tobogã do estádio: “Ô, ô, ô, Marco Antônio é tricolor”. 😯
Posteriormente, os dois clubes foram rebaixados… E agora, em 2009, um novo encontro, desta vez na Série D.
Em 26 de março de 1978, o Sport ainda não tinha estrelas acima do seu escudo. Hoje são 3. No Diario de Pernambuco, o nome do clube era publicado como “Esporte”, em uma linha editorial polêmica para ‘aportuguesar’ palavras estrangeiras.
Títulos pernambucanos? Eram apenas 21. Fora das fronteiras do estado, a única taça oficial era a do Torneio Norte-Nodeste, de 1968.
A Ilha do Retiro ainda não possuía as duas gerais. O setor de cadeiras tinha a metade do tamanho atual. Arquibancadas especiais? Essas aí só foram erguidas décadas depois. “Arena”? Conversa sobre gladiadores…
Mas o estado do gramado da Ilha era melhor, vale ressaltar.
Naquele mesmo ano, numa atitude corajosa, o Sport não participaria – meses depois – do Estadual, que estava sendo deficitário.
O “craque” do time era Biro-Biro. Aquele mesmo, melhor que Maradona… Mas que naquele ano estava no começo da carreira, com apenas 19 anos.
Ele não sabia se era atacante, meia ou volante. E terminou a carreira sem saber.
Não existia Torcida Jovem. Muito a menos a Rádio Ilha.
A hoje histórica Bafo do Leão havia sido criada há pouco tempo.
Lotto? Era nome de loteria mesmo. Marketing? Mais uma palavra em inglês.
O blogueiro aqui estava longe de nascer ainda.
Só uma coisa era igual.
A paixão rubro-negra. A mesma que fez a torcida acreditar em uma vitória diante do Cruzeiro naquele 26 de março, em pleno Mineirão. E ela veio, por 2 x 1, gols de Mauro e Darci.
Mas, infelizmente, foi um caso único, pois nos 8 jogos realizados depois contra o mesmo adversário, no mesmo palco, o Leão só viu estrelas. Bordadas na camisa do Cruzeiro.
Nesta quarta, a paixão leonina continuará igual. Ou maior… É ver para crer.
“No futebol não tem varinha mágica não, mas sim trabalho e dedicação”.
A frase acima foi dita nesta segunda-feira pelo técnico Márcio Bittencourt na sua apresentação no Santa Cruz. O mesmo treinador que deixou o clube há 3 meses reclamando bastante da estrutura.
Para colocar panos quentes naquelas declarações, Bittencourt diz ter notado uma evolução no Arruda.
Enfim… Voltando à primeira frase do tópico, trata-se de quase um mantra do técnico.
Na sua primeira passagem no Santa, chegou dizendo isso. Depois, foi para o Náutico. Mesmo com os péssimos resultados (0% de aproveitamento em 5 jogos na Série A), dizia a frase quase diariamente…
Os setoristas que cobrem o Timbu chegaram a articular uma palavrinha com Márcio para que ele dissesse algo diferente! Mas não deu tempo porque ele saiu dos Aflitos. 😯
A 2 jogos do fim da primeira fase da 4ª divisão, Márcio Bittencourt terá que se contradizer, pois ele precisará fazer mágica. O Santa não pode vacilar.
Obs. Não deixe de participar da enquete do blog… O Santa Cruz vai passar da primeira fase da Série D? Opine!
Um Clássico dos Clássicos eletrizante. Um empate por 3 x 3 digno de um jogo que completou 100 anos.
Tecnicamente foi o clássico dos sonhos? É claro que não… Mas como o técnico Leão disse no fim (e Geninho, em outras palavras, concordou), os torcedores sofreram, se emocionaram e viram dois times com uma “vontade ímpar de buscar a vitória”. 😎
Tudo bem que Sport e Náutico seguem mal na classificação do Brasileiro (ambos na zona de rebaixamento), mas neste domingo, na Ilha do Retiro, os rivais pareciam estar disputando algo muito maior.
Na verdade, estavam. Estavam disputando a ‘história‘.
Pouco mais de 20 mil torcedores foram à Ilha, e assistiram a um jogo limpo, com apenas 2 cartões amarelos. Viram o Sport perdendo gols no início da partida e Carlinhos Bala mantendo a sua sina de marcar em clássicos – vestindo a camisa de Náutico, Santa Cruz ou Sport.
Brigador, o atacante ganhou a disputa com César, avançou e bateu no canto de Magrão. No fim do 1º tempo, o ‘menino Dutra’, agora cobrador de escanteios e faltas, bateu um corner na medida para Fabiano empatar. Alívio no intervalo entre os rubro-negros. Nem adiantou…
Com 30 segundos na etapa final, César já havia derrubado Bala na área. Ele mesmo, o outrora ‘Profeta da Ilha’. Gilmar (apagadinho) bateu e fez o seu 6º gol na Série A (três de pênalti). Neste momento, não dava nem para dizer que o placar eletrônico mostrava a vantagem alvirrubra, pois o placar pifou.
Mas nas arquibancadas o clima era tenso em 90% do estádio. A parte vermelha e branca fazia a festa. Que parou após a virada do Sport. Sempre de cabeça. Primeiro com Durval (6º gol dele contra o Náutico, impressionante), e depois com o ultracontestado Guto.
Finalmente em vantagem, o Sport tentou liquidar o clássico, mas os erros na finalização impediram o 4º gol. Outro erro definiu o jogo. E logo de quem quase não erra no Leão. Numa saída ruim de Magrão, a bola sobrou para… Carlinhos Bala, que, mesmo com apenas 1,62m, devolveu o veneno do adversário, marcando de cabeça também.
Com o empate por 3 x 3, a FPF irá encomendar uma réplica da Taça 100 Anos de Clássicos, que agora será entregue aos dois clubes. Assim, as salas de troféus dos rivais terão uma taça idêntica. Para celebrar para sempre uma disputa centenária.