A Brazuca já está no mercado. À venda, listada como artigo de promoções e presente no material de divulgação da Copa do Mundo de 2014. Assista ao ponto de partida de tudo isso, a fabricação da bola.
Como acontece desde o Mundial de 1970, a Adidas foi a empresa responsável pela produção da bola oficial da competição. Ao todo, a pelota foi testada por 600 jogadores de 30 clubes, incluindo, claro, as equipes patrocinadas pela fabricante. Do Brasil, Palmeiras e Fluminense.
Confira também o vídeo da apresentação da Brazuca aqui.
Duplo T e Brazuca, as bolas da Copa do Mundo no Brasil, em 1950 e 2014.
O modelo recém-lançado pela Adidas, após dois anos e meio de testes, surge como o mais moderno da história. Porém, o avanço é brando em relação aos modelos mais recentes, como a Tango 12, da Eurocopa de 2012, e da Cafusa, usada na última Copa das Confederações, também aqui no país.
Além do design inspirado nas fitinhas do Senhor do Bonfim, a bola pretende produzir uma melhor “aderência e aerodinâmica”, a explicação de praxe.
Já em 1950, na pioneira edição do Mundial nessas bandas, a bola oficial registrou um avanço tecnológico impressionante, até mesmo porque o torneio havia ficado doze anos parado devido à segunda guerra mundial.
A empresa Superball, sediada em Niterói, fabricou a bola marrom que marcou o fim do cadarço. A costura passou a ser interna, sem amarrações aparentes, escondendo até a a válvula de inflar – cuja estreia foi em 1938, na França.
Acredite, tal evolução deixou a bola mais redonda – e a deformação era algo bem comum, sobretudo em jogos com campo molhado. Apesar desta melhora aerodinâmica, a Duplo T continuava absorvendo muita água, deixando-a pesada.
E o Mundial, como agora, aconteceu em pleno inverno brasileiro…
Confira todas as 20 bolas oficiais da história da Copa do Mundo aqui.
Os primeiros contratos efetivos entre clubes pernambucanos e fabricantes de material esportivo datam do início da década de 1980. Até ali, apenas acordos esporádicos, com contrapartida baixa e quase sempre sem a marca na camisa. Com o tempo, as empresas se tornaram patrocinadoras, parceiras. Essenciais.
Numa disputa quase polarizada com a Nike, a gigante Adidas pode retornar ao futebol local, em 2014, após um hiato de mais de duas décadas. Curiosamente, a empresa alemã, que sob contratos milionários atualmente produz os uniformes de Real Madrid, Bayern de Munique e Milan, estampou a sua marca nas camisas leoninas e corais logo no boom local.
Durou mais tempo no Santa Cruz, até 1990, numa época em que a Adidas usava o seu velho logotipo, hoje chamado Originals. A entrada da fabricante mudaria bastante o já movimentado mercado de uniformes no Recife.
Se seguir a linha de outros centros econômicos, a entrada da Adidas deve atrair outras empresas de peso internacional para uma “disputa de visibilidade”.
Enquanto o Rubro-negro ainda depende de um anúncio (acerto) oficial, o Alvirrubro e o Tricolor têm contratos assinados com a Penalty até o fim de 2014, mas já abertos a futuros acordos.
Abaixo, a lista de fornecedores de material dos três grandes clubes pernambucanos. Alguns anos ainda carecem de fonte.
O rigor da Fifa na organização de suas competições beira a antipatia. Entre os muitos detalhes, alguns surgem como dispensáveis.
Um centímetro a mais entre uma cadeira e outra pode gerar uma revisão completa na configuração de um estádio de futebol, segundo a entidade.
Esse tipo de medida também se estende aos uniformes oficiais dos torneios de seleções com a chancela da entidade, além do Mundial de Clubes.
Distintivo, numeração, emblema, nome, fabricante de material esportivo…
Todos os símbolos nas camisas, calções e meiões das equipes têm tamanhos definidos através do documento Regulamentação para Uniformes e Equipamentos. Jogadores, trio de arbitragem, comissão técnica, reservas e até gandulas!
Há regra até para o escudo de campeão e a estrela dourada de um mundial.
Confira o relatório completo, de 92 páginas, clicando aqui.
Com exclusividade, o blog divulgou a informação de que voluntários da Fifa para a Copa das Confederações de 2013 haviam sumido da organização do torneio após a entrega do kit de produtos do programa de voluntariado. O material produzido pela Adidas está avaliado em R$ 1000. Saiba mais aqui.
O blog entrou em contato com o Comitê Organizador Local (COL) da Copa, para ter uma posição oficial sobre a debandada de voluntários no Recife.
O órgão respondeu ao blog, confirmando a informação apurada, como “casos isolados”, e revelando a existência de um programa motivacional justamente para reduzir o número de desistências. Confira.
Cassio, boa tarde.
É comum, em qualquer grande evento, ocorrerem casos isolados como esse. Por esse e outros motivos como eventuais desistências por motivos pessoais de força maior, o Comitê Organizador Local (COL) trabalha com contingência de uniformes e um número maior de voluntários que o necessário para garantir o sucesso operacional do evento. Com o objetivo de reduzir ao máximo a ocorrência de desistências, o COL, como é de praxe por parte de qualquer comitê organizador de grandes eventos, implementa ainda um programa motivacional durante todo o processo de seleção até o fim do torneio.
Após um breve treinamento, os voluntários já estão distribuídos no complexo da Arena Pernambuco. Vários no centro de distribuição de credenciais, o ponto mais movimentado nos primeiros dias. Outros no recém-aberto centro de imprensa, local com espaço para mais de 200 jornalistas.
Informações, organização e logística. O papel é variado, mas desde já, há um grande desfalque. O blog apurou que vários voluntários não apareceram mais após a distribuição do kit fornecido pela Fifa. Má fé num processo gratuito…
Cada voluntário recebeu um agasalho, duas camisas, uma calça, uma mochila, um par de tênis, três pares de meia e um boné. Todos fabricados pela Adidas, parceira da entidade. A avaliação dos materiais oficiais, nas cores azul e amarelo e com emblemas da Copa das Confederações, é de quase R$ 1.000.
Obviamente, a Fifa tem o cadastro dos “faltosos”. Irá recuperar os materiais?
O Comitê Organizador Local não se pronunciou sobre o assunto…
De toda forma, os que ficaram, demonstrando boa capacidade para as funções definidas pela organização, poderão ficar sobrecarregados no torneio.
Ao todo, 99.172 pessoas se inscreveram no programa de voluntários, resultando em 5.652 selecionados nas seis subsedes.
A princípio, uma bugiganga nerd. Mas com um ideal revolucionário. A parceria entre Google e a Adida resultou em um tênis com uma interação incomum.
As empresas desenvolveram um tênis com um alto-falante, com potencial de armazenamento de 250 frases, motivacionais. Se você está parado, o tênis instiga o usuário a uma caminhada. Aplicativo somado aos já conhecidos GPS.
O Talking Shoe ainda compartilha as informações nas redes sociais, atraindo mais usuários. Trata-se de um protótipo, claro.
Com a recém-lançada ideia é fácil imaginar uma ampliação disso no futebol, em uma chuteira. Com um jogador fazendo o “migué” no campo e o calçado mandando recados como “corre, vamos lá”, “raça”…
Feroz, a disputa de mercado entre Adidas e Nike ganha mais um capítulo com as suas principais estrelas no futebol, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Por mais que a tecnologia das chuteiras não mude tanto assim de um ano para o outro, ou nada, literalmente, os atletas ganham novos modelos personalizados a cada temporada, ativando pesadas campanhas publicitárias.
Desde janeiro Cristiano Ronaldo vem calçando desde janeiro a CR Mercúrio IX, que vem com os números 1-9-14-19-27-55-60. A explicação é o seu rendimento na temporada 2011/2012: 1 liga espanhola, 9 gols com a seleção pela seleção portuguesa, 14 jogos no seleção, 19 partidas em que marcou o primeiro gol do jogo, 27 anos de idade, 55 jogos pelo Real Madrid e 60 gols na temporada.
Agora é a vez de Messi ganhar as prateleiras. O melhor jogador do mundo nos últimos quatro anos repete a AdiZero F50, agora com uma marca personalizada do craque. Chuteira vermelha? É a cor favorita do argentino, além do “perigo” imposto pelo craque do Barcelona às defesas adversárias.
Em 2014 tem mais. A tendência é que as empresas apresentem novos modelos e tecnologias antes do Mundial. O mercado irá pulsar até lá.
Pela sétima vez o mítico estádio de Wembley receberá a decisão da Liga dos Campeões da Uefa.
O jogo desta temporada no maior estádio inglês é uma homenagem aos 150 anos da The Football Association, a federação inglesa. Trata-se da entidade de futebol mais antiga do mundo. A Fifa foi fundada 41 anos depois…
E já começaram as ações de marketing para promover a decisão do torneio de clubes mais rico do planeta, como se já não fosse suficiente a mídia envolvida.
Entre os atos, a bola oficial, produzida pela 13ª vez pela Adidas, a Finale Wembley. Há dois anos a pelota foi batizada de London Finale (veja aqui).
No design, a bola lembra justamente as finais anteriores no estádio londrino, vencidas por Milan (1963), Manchester United (1968), Ajax (1971), Liverpool (1978) e Barcelona (1992 e 2011).
A 7ª final em Wembley será disputada em 25 de maio. Favoritos?