Após a classificação inédita à final do Estadual, o Central viu o Náutico eliminar o Salgueiro e formar a decisão de 2018. Com o resultado das semifinais, o alvinegro também obteve outra garantia. Independentemente da colocação final, campeão ou vice, o clube terá a melhor campanha do interior nesta edição, o que não acontecia desde 2010 – foi o maior ‘jejum’ desde que o clube tornou-se um participante regular, igualando o hiato entre 1993 e 2001. Com uma campanha excelente na competição (7V, 4E e 1D), a patativa terminou o turno classificatório na vice-liderança e em seguida eliminou América (quartas) e Sport (semi). Portanto, o status é pra lá de justo.
Na história, 28 clubes do interior já participaram do Pernambucano, a partir do próprio Central, pioneiro em 1937. Após aquela breve passagem, a patativa voltou em 1961, com a presença fora do Grande Recife se mantendo até hoje. Dominante neste contexto nos anos 60, 70 e 80, o alvinegro caruaruense já foi o melhor do interior em 62% das 59 edições com ao menos um representante – ao todo, nove clubes diferentes conseguiram. O Central chegou a cravar uma série impressionante de 17 anos seguidos, de 1961 a 1977. Ainda que o título simbólico não seja tão celebrado no futebol local como em outros centros, gaúcho e paulista por exemplo, o blog detalhou os ‘campeões do interior’. O critério é simples: a melhor colocação do clube interiorano no ano.
Sobre a tabela final, nenhum título. No máximo, cinco vices.
A campanha do Carcará no campeonato estadual é impecável. No geral, são 11 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota. Foi o melhor time na primeira fase e o líder do hexagonal do título, com duas rodadas de antecipação. No Antonio Inácio, pela 8ª rodada, o Salgueiro venceu o Central por 2 x 0, assegurando o status de melhor time do interior nesta edição. Como o resultado definiu o G4, Central e Belo Jardim acabaram saindo da briga pela classificação. Trata-se de um feito simbólico, mas que alimenta o domínio recente dos sertanejos. Nos últimos dez anos, este foi o sexto “título do interior”, com tetra em sequência. Igualou-se ao Porto, com as melhores campanhas nos anos 90.
Na história, 28 clubes do interior já participaram do Pernambucano, a partir do pioneiro Central, em 1937. Após aquela breve passagem, a Patativa voltou em 1961, com a presença fora da região metropolitana se mantendo até hoje. Dominante neste contexto nos anos 60, 70 e 80, o alvinegro caruaruense já foi o melhor do interior em 62% das 58 edições com ao menos um time representando. Incluindo uma série de 17 anos seguidos, de 1961 a 1977.
Ainda que o título não seja tão celebrado no futebol local como em outros centros, gaúcho e paulista por exemplo, o blog detalhou os melhores do interior. O critério é simples: a melhor colocação do interiorano no ano.
Sobre a tabela final, aliás, nenhum título. No máximo, quatro vices.
Colecionar camisas de futebol é o hobby de muitos torcedores. Além da camisa do próprio time, o armário costuma contar com padrões de outros clubes tradicionais, grandes ou pequenos, nacionais ou internacionais.
Mas e o que dizer de uma coleção de 120 camisas apenas com agremiações pernambucanas? Um tanto rara. Em seu perfil público no álbum Picasa, Manula Galo disponibilizou toda a coleção com uniformes de 35 times desde a década de 1980. Além dos três grandes da capital, raridades de times pequenos.
Abaixo, os uniformes em ordem da esquerda para a direita. Para conferir as camisas numa resolução maior e com as respectivas descrições, clique aqui.
AGA (2), América (3), Araripina (1), Arcoverde (1), Barreiros (1), Belo Jardim (1), Cabense (1), Carpinense (1), Central (7), Centro Limoeirense (1), Chã Grande (1) e Destilaria (2), Vitória (2).
Vitória (1), Estudantes (1), Ferroviário do Cabo (1), Flamengo de Arcoverde (1) e Íbis (5), Náutico (15).
Náutico (4), Olinda (2), Paulistano (2), Pesqueira (1), Petrolina (2), Porto (4), Primeiro de Maio (1), Recife (2) e Santa Cruz (6).
Santa Cruz (13), Salgueiro (3), Sera Talhada (1), Serrano (2), Sete de Setembro (2) e Sport (3).
Sport (20), Surubim (1), Unibol (1), Vera Cruz (1) e Ypiranga (1).
Os onze melhores jogadores do Campeonato Pernambucano. Alguns renomados, incontestáveis. Outros de brilho fugaz, surpreendentes. Mas todos eles eleitos de forma democrática. A seleção oficial do Estadual foi oficializada pela FPF em 2003, através do Troféu Lance Final, organizado pela Rede Globo. Nas 14 edições, até 2016, foram entregues 154 taças especiais para os mais votados em cada posição, considerando a clássica formação 4-4-2 (lista completa abaixo). Ao todo, onze clubes foram agraciados. Nesta conta, 113 jogadores diferentes levaram a estatueta, alguns mais de uma vez, sendo o zagueiro Durval o recordista, com 7. Cinco atletas conseguiram vencer em clubes diferentes e um, Moacir, ganhou em duas posições distintas.
Ranking de premiações: Sport 63, Santa Cruz 45, Náutico 24, Central 6, Salgueiro 6, Itacuruba 3, Ypiranga 2, Porto 2, América 1, AGA 1 e Vitória 1.
Se fosse possível escalar um time só com os maiores vencedores de cada posição, desempatando a favor do primeiro premiado, eis a formação: Magrão (6); Tamandaré (3), Durval (7), Batata (2) e Dutra (3); Hamilton (4), Daniel Paulista (2), Geraldo (2) e Marcelinho Paraíba (2); Carlinhos Bala (3) e Kuki (3). À parte da seleção, há o grande prêmio anual, para o melhor jogador do campeonato. Kuki e Carlinhos Bala são os únicos eleitos em duas oportunidades.
Craque do campeonato (14 prêmios) – Santa Cruz 5, Sport 5 e Náutico 3.
Em relação ao sistema de votação, nos primeiros anos a escolha era aberta ao público na primeira fase, com uma comissão de jornalistas selecionando os mais indicados numa segunda etapa. Atualmente, são contabilizados apenas os votos dos profissionais da imprensa esportiva no estado nos mais diversos veículos.
2003 – Craque: Kuki, atacante, 32 anos (Náutico)
O baixinho dos Aflitos sequer disputou a final, mas a artilharia da competição, com 16 gols, acabou pesando na pioneira escolha do prêmio, com um carro zero km.
Maizena (Sport); Adriano (Santa Cruz), Gaúcho (Sport), Silvio Criciúma (Sport) e Xavier (AGA); Ataliba (Sport), Fernando César (Sport), Nildo (Sport) e Cléber Santana (Sport); Adriano Chuva (Sport) e Kuki (Náutico). Técnico: Péricles Chamusca (Santa Cruz)
2004 – Craque: Kuki, atacante, 33 anos (Náutico)
Dessa vez foi decisivo, incluindo um gol no histórico 3 x 0 sobre os corais no Arruda. O atacante foi, também, o vice-artilheiro do Estadual, com dez tentos.
Nilson (Náutico); Daniel (Itacuruba), Valença (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Xavier (Santa Cruz); Marcelo Cavalo (Itacuruba), Luciano (Náutico), Gil Baiano (Náutico) e Iranildo (Santa Cruz); Kuki (Náutico) e Kelson (Itacuruba). Técnico: Zé Teodoro (Náutico)
2005 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 25 anos (Santa Cruz)
Cria do Mundão, Bala tornou-se, enfim, protagonista no clube, acabando com uma fila de troféus de uma década. Foi o segundo goleador do campeonato, com 12 gols.
Cléber (Santa Cruz); Osmar (Santa Cruz), Roberto (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Periz (Santa Cruz); Ramalho (Sport), Neto (Santa Cruz); Cleiton Xavier (Sport) e Marco Antônio (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e Kuki (Náutico). Técnico: Givanildo Oliveira (Santa Cruz)
2006 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 26 anos (Santa Cruz)
No “bi” da premiação, Bala marcou 20 gols, mais do que o dobro do segundo artilheiro, Valdir Papel, do Estudantes, com 9. Lutou muito, mas foi vice no Estadual.
Rodolpho (Náutico); Osmar (Santa Cruz), Kleber (Sport), Durval (Sport) e Jorge Guerra (Ypiranga); Hamilton (Sport), Flávio (Náutico), Geraldo (Sport) e Rosembrick (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e João Neto (Central). Técnico: Dorival Junior (Sport)
2007 – Craque: Vítor Júnior, meia, 20 anos (Sport)
Chegou como uma aposta na Ilha. Rápido, o jogador logo se transformou no condutor do time. Rápida também foi a sua passagem, pois foi negociado por R$ 500 mil após o título.
Magrão (Sport); Russo (Central), Marcelo (Central), Durval (Sport) e Bruno (Sport); Everton (Sport), Ticão (Sport), Fumagalli (Sport) e Vítor Júnior (Sport); Carlinhos Bala (Sport) e Marcelo Ramos (Santa Cruz). Técnico: Alexandre Gallo (Sport)
2008 – Craque: Romerito, meia, 33 anos (Sport)
Chegou no ano anterior e viveu bastante tempo com as críticas. Batalhador em campo, passou a ser um vetor ofensivo no torneio local. Fez 10 gols. Fora a Copa do Brasil.
Magrão (Sport); Luizinho Netto (Sport), Vágner (Náutico), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Daniel Paulista (Sport), Moacir (Central), Romerito (Sport) e Geraldo (Náutico); Wellington (Náutico) e Edmundo (Ypiranga). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2009 – Craque: Gilmar, atacante, 25 anos (Náutico)
Variou bastante na criação de jogadas e na função de atacante. Velocista, ainda marcou 14 gols. Não foi campeão pernambucano, mas acabou valorizado.
Magrão (Sport); Moacir (Sport), Thiago Matias (Santa Cruz), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Hamilton (Sport), Daniel Paulista (Sport), Paulo Baier (Sport) e Aílton (Central); Marcelo Ramos (Santa Cruz) e Gilmar (Náutico). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2010 – Craque: Eduardo Ramos, meia, 24 anos (Sport)
Emprestado pelo Corinthians, Eduardo chegou como “segundo volante”. Criativo, logo se destacou um pouco mais à frente, como observou o técnico Givanildo Oliveira.
Magrão (Sport); Gilberto Matuto (Santa Cruz), Igor (Sport), Tobi (Sport) e Dutra (Sport); Derley (Náutico), Zé Antônio (Sport), Eduardo Ramos (Sport) e Élvis (Santa Cruz); Ciro (Sport) e Jadilson (Vitória). Técnico: Dado Cavalcanti (Santa Cruz)
2011 – Craque: Tiago Cardoso, goleiro, 26 anos (Santa Cruz)
A defesa coral sofreu 25 gols em 26 partidas na vitoriosa campanha. Menos de um gol por jogo. Boa parte disso por causa da agilidade do camisa 1, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Roma (América) Leandro Souza (Santa Cruz), Thiago Mathias (Santa Cruz) e Renatinho (Santa Cruz); Everton (Náutico), Hamilton (Sport), Weslley (Santa Cruz) e Marcelinho Paraíba (Sport); Gilberto (Santa Cruz) e Paulista (Porto). Técnico: Zé Teodoro (Santa Cruz)
2012 – Craque: Marcelinho Paraíba, meia, 36 anos (Sport)
Mesmo com a idade avançada, o meia conduziu o Leão em todo o campeonato. Marcando belos gols no Estadual, 14 ao todo, se manteve como artilheiro até a decisão, quando foi ultrapassado pelo atacante tricolor Dênis Marques.
Magrão (Sport); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Alemão (Salgueiro), Bruno Aguiar (Sport) e Renatinho (Santa Cruz); Hamilton (Sport), Memo (Santa Cruz), Souza (Náutico) e Marcelinho Paraíba (Sport); Dênis Marques (Santa Cruz) e Joelson (Porto). Técnico: Neco (Salgueiro).
2013 – Craque: Dênis Marques, atacante, 32 anos (Santa Cruz)
Artilheiro na temporada anterior, com 15 gols, DM9 marcou apenas sete gols na segunda participação local. Porém, foi decisivo nas finais, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Éverton Sena (Santa Cruz), William Alves (Santa Cruz), Maurício (Sport) e Tiago Costa (Santa Cruz); Anderson Pedra (Santa Cruz), Rithely (Sport), Lucas Lima (Sport) e Raul (Santa Cruz); Rogério (Náutico) e Dênis Marques (Santa Cruz). Técnico: Marcelo Martelotte (Santa Cruz)
2014 – Craque: Neto Baiano, atacante, 31 anos (Sport)
Com oito gols na competição, o atacante foi sem dúvida o personagem do campeonato, com frase polêmicas. Em campo, brigou por todas as bolas, com muita raça em campo. Marcou um dos gols das finais.
Magrão (Sport); Patric (Sport), Durval (Sport), Ferron (Sport) e Renê (Sport); Ewerton Páscoa (Sport), Elicarlos (Náutico), Pedro Carmona (Náutico) e Zé Mário (Náutico); Neto Baiano (Sport) e Léo Gamalho (Santa Cruz). Técnico: Eduardo Batista (Sport)
2015 – Craque: João Paulo, meia, 24 anos (Santa Cruz)
O meia deu o equilíbrio necessário ao time do Santa, tanto na marcação quanto no apoio, ficando marcando ainda pela garra, como o gol de empate contra o Sport, no hexagonal, sangrando na comemoração.
Luciano (Salgueiro); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Alemão (Santa Cruz) e Tiago Costa (Santa Cruz); Rithely (Sport), João Ananias (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Diego Souza (Sport); Candinho (Central) e Betinho (Santa Cruz). Técnico: Sérgio China (Salgueiro)
2016 – Craque: Grafite, atacante, 37 anos (Santa Cruz)
O experiente atacante, que já havia liderado o time no acesso à Série A e na conquista do Nordestão, também teve um papel importante no Estadual. Foram apenas três gols, mas o trabalho na frente, quebrando a marcação e abrindo espaço fomentou os contragolpes corais.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Ronaldo Alves (Náutico) e Renê (Sport); Uillian Correia (Santa Cruz), Rodrigo Souza (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Cássio Ortega (Salgueiro); Keno (Santa Cruz) e Grafite (Santa Cruz)
Historicamente, o campeonato pernambucano sempre foi dividido em turnos, com os vencedores disputando o título em uma final. Há quatro anos o formato se mantém com a classificação de quatro equipes à fase decisiva, tirando do campeão do turno a classificação direta à decisão.
Independentemente disso, confira a lista de campeões e vices dos turnos no estado neste século. Em 2005, a FPF batizou os dois turnos de Taça Tabocas e Guararapes e Taça Confederação do Equador, respectivamente. Antes, os campeões já recebiam troféus pelas fases, mas sem nome oficial. A medida caiu em desuso em 2010 com a fórmula do turno classificatório.
Os vencedores passaram, então, a erguer taças encomendadas pelas próprias diretorias, como o Central em 2011, no pioneiro turno vencido pela Patativa. Abaixo, a relação de campeões e vices e as respectivas campanhas neste século. Apenas o Pernambucano de 2003 teve três turnos.
Campeões: Sport (12), Santa Cruz (8), Náutico (5), Central (1) e Salgueiro (1).
Mais um campeão para a galeria do futebol pernambucano…
O Chã Grande Futebol tornou-se o 26º time a erguer um troféu no estado.
Mesmo jogando fora de casa, a Raposa da Mata Sul festejou o título da segunda divisão, após empatar em 1 x 1 com o Pesqueira, no estádio Joaquim de Brito, lotado.
Além dos sete campeões pernambucanos, desde 1915, outros 19 clubes já tiveram o gostinho de comemorar uma taça em competições oficiais organizadas pela FPF.
Abaixo, confira a relação com os 26 campeões e a quantidade de taças por torneio.
Na lista levantada pelo blog, a extinta terceira divisão local, realizada entre 2000 e 2002, não foi levada em consideração porque era completamente amadora. Somente após o título da competição o clube era convidado pela federação a se profissionalizar…
Final da Série A2 à parte, os dois clubes irão integrar a elite local na próxima temporada.
1ª divisão e Copa Pernambuco: Sport (39-3), Santa Cruz (26-3) e Náutico (21-1)
1ª divisão: América (6), Torre (3), Tramways (2) e Flamengo do Recife (1)
2ª divisão, Copa Pernambuco e Taça do Interior: Central (1-1-1) e Salgueiro (1-1-1)
2ª divisão e Copa Pernambuco: Vitória (1-2), Porto (1-1) e Ypiranga (1-1)
2ª divisão: Vera Cruz (2-0), Petrolina (2-0), Maguari (1), Sete de Setembro (1), Flamengo de Arcoverde (1), Ferroviário (1), Unibol (1), AGA (1), Itacuruba (1), Estudantes (1), Serra Talhada (1) e Chã Grande (1)
Em jogo, o título simbólico do primeiro turno do Pernambucano de 2012.
Salgueiro (22 pontos), Náutico (22) e Sport (20) são os únicos na briga pelo status de melhor campanha na primeira metade da competição.
Ao Carcará, basta vencer o Porto nesta quarta-feira, em casa, e segurar a vantagem no saldo de gols sobre o Alvirrubro, atualmente de 2 gols. O Timbu enfrenta o Belo Jardim fora de casa, torcendo por um tropeço dos sertanejos.
Bem atrás no saldo de gols – com 7, contra 12 do Salgueiro e 10 do Náutico -, o Sport vai torcer por tropeços dos dois. Depois, precisará vencer o Central na Ilha, quinta.
Ao campeão, o nome na história. Em 2005, a FPF batizou os dois turnos de Taça Tabocas e Guararapes e Taça Confederação do Equador, respectivamente.
Antes, os campeões já recebiam troféus pelas fases, mas sem nome oficial. A medida caiu em desuso em 2010 com a fórmula do turno classificatório.
Os vencedores passaram, então, a erguer taças encomendadas pelas próprias diretorias, como o Central em 2011, no pioneiro turno vencido pela Patativa.
Abaixo, a relação de campeões e vices e as respectivas campanhas neste século. Apenas o Pernambucano de 2003 teve três turnos.
Campeões: Sport (11), Santa Cruz (7), Náutico (4), Central (1).
O estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, poderá marcar um resultado histórico no futebol pernambucano do domingo. Já era hora…
Diante da Acadêmica Vitória, o Central tem tudo para conquistar, ainda que de forma simbólica, o título do primeiro turno do Estadual (veja os campeões AQUI).
Com 7 vitórias em 10 jogos, a Patativa já gastou R$ 44 mil em “bichos”!
Na prática, acabar a primeira metade da competição na 1ª colocação não vai garantir vaga na decisão. Até dois anos atrás, esse status dava uma vaga na finalíssima.
Desde 1937, quando a Patativa se tornou o primeiro clube do interior a participar do Campeonato Pernambucano, logo no primeiro ano do profissionalismo local, nunca um time do interior ganhou um turno. Caso único do Nordeste.
Saindo pela BR-232, ainda é inédito…
Abaixo, as melhores colocações dos clubes intermediários nos turnos do Estadual nos últimos dez anos. Na ordem, os melhores no primeiro e segundo turnos:
2001 – Porto (4º) e Central (4º)
2002 – Central (4º) e Intercontinental (4º)
2003 – AGA (3º), AGA (vice) e AGA (3º)*
2004 – Itacuruba (4º) e Itacuruba (4º)
2005 – Serrano (vice) e Itacuruba (4º)
2006 – Ypiranga (vice) e Ypiranga (3º)
2006 – Porto (vice) e Central (vice)
2008 – Ypiranga (3º) e Central (vice)
2009 – Porto (4º) e Salgueiro (4º)
2010 – Cabense (vice) e Central (4º)
Garanhuns – Acredite, mas esse estádio acima foi palco de jogos do Campeonato Pernambucano da 1ª divisão entre 2001 e 2004. O estádio Gerson Emery, localizado no bairro de Heliópolis, um dos mais valorizados da cidade.
Após o fracasso da AGA na Segundona de 2005, na última participação do clube em uma competição profissional, o estádio – com capacidade para apenas 5 mil torcedores – ficou praticamente abandonado. 😯
Gramado esburacado, torres sem refletores até falta de cobertura das cabines de rádio, rachaduras e telhas quebradas. Estrutura lamentável. Proporcional à falta de atividade da Associação Garanhuense de Atletismo (AGA), fundada em 31 de agosto de 1930.
Para esta temporada, foi feita uma uma reforma mínima no campo (que está muito irregular e sem grama em alguns pontos), para que o local fosse utilizado para os treinamentos do rival Sete, que paga R$ 1.000 de aluguel.
O gramado do Gigante do Agreste (do Sete) está sendo reformado.
Com essa “mini-reforma”, começou um zum-zum-zum na cidade sobre a possível volta da AGA. Alguns empresários vêm se mexendo para tentar inscrever a AGA na 2ª divisão de 2010.
O goleiro Genilson (foto), hoje com 33 anos e que irá defender o Sete no Pernambucano de 2010, jogou de 2001 a 2003 pela AGA e diz acreditar no “boato”.
“Já ouvi essa conversa aqui na cidade. É o desejo de muita gente, por causa da rivalidade dos times de Garanhuns. O zum-zum-zum está forte”.
Se a ideia for levada a sério, o investimento no Gerson Emery terá que ser pesado…