Uruguai e Alemanha decidem o 3º lugar da Copa do Mundo da África do Sul. Para os alemães, o jogo não vale muita coisa. Para a Celeste, seria a melhor colocação além dos títulos mundiais de 1930 e 1950.
O jogo será uma reprise em plena sessão de sábado.
Em 20 de junho de 1970, charrúas e germânicos entraram em campo no estádio Azteca, na Cidade do México, também na disputa pela medalha de bronze.
A vitória foi alemã, com um gol de Overath. Confira o compacto abaixo, de sete minutos.
Prévia das boas… Assim como em 1970, a decisão aconteceu no dia seguinte.
O vencedor do duelo no domingo, no Soccer City, entrará de vez na história. Casillas, campeão mundial de juniores há 11 anos, pode se tornar o primeiro goleiro a levantar o troféu com a braçadeira de capitão 28 anos depois do gesto do quarentão Zoff na Espanha. Já o experiente jogador da Laranja Mecânica, de 35 anos, quer encerrar a sua carreira na seleção com a quebra de um tabu bem curioso.
Até hoje, nenhum capitão campeão era lateral-esquerdo. Todas as outras posições já foram contempladas. Até mesmo a de líbero, em desuso. Bronckhorst seria o pioneiro.
Confira abaixo a relação de todos os capitães que ganharam a Copa. Nunca houve um bicampeão com a braçadeira nas duas campanhas. Já a imagem do post conta com todos os capitães campeões desde 1930, da esquerda para a direita (de cima para baixo).Vale lembrar que nove jogadores ergueram a Taça Jules Rimet entre 1930 e 1970, enquanto os outros nove levantaram a Taça Fifa, a partir de 1974.
1930 Jose Nasazzi (zagueiro, Uruguai)
1934 Giampiero Combi (goleiro, Itália)
1938 Giuseppe Meazza (atacante, Itália)
1950 Obdúlio Varela (volante, Uruguai)
1954 Fritz Walter (meia, Alemanha)
1958 Bellini (zagueiro, Brasil)
1962 Mauro Ramos (zagueiro, Brasil)
1966 Bobby Moore (zagueiro, Inglaterra)
1970 Carlos Alberto Torres (lateral-direito, Brasil)
1974 Franz Beckenbauer (líbero, Alemanha)
1978 Daniel Passarella (zagueiro, Argentina)
1982 Dino Zoff (goleiro, Itália)
1986 Maradona (meia, Argentina)
1990 Lothar Matthäus (meia, Alemanha)
1994 Dunga (volante, Brasil)
1998 Didier Deschamps (volante, França)
2002 Cafu (lateral-direito, Brasil)
2006 Fabio Cannavaro (zagueiro, Itália)
1930 Jose Nasazzi (zagueiro, Uruguai)
1934 Giampiero Combi (goleiro, Itália)
1938 Giuseppe Meazza (atacante, Itália)
1950 Obdúlio Varela (volante, Uruguai)
1954 Fritz Walter (meia, Alemanha)
1958 Bellini (zagueiro, Brasil)
1962 Mauro Ramos (zagueiro, Brasil)
1966 Bobby Moore (zagueiro, Inglaterra)
1970 Carlos Alberto Torres (lateral-direito, Brasil)
1974 Franz Beckenbauer (líbero, Alemanha)
1978 Daniel Passarella (zagueiro, Argentina)
1982 Dino Zoff (goleiro, Itália)
1986 Maradona (meia, Argentina)
1990 Lothar Matthäus (meia, Alemanha)
1994 Dunga (volante, Brasil)
1998 Didier Deschamps (volante, França)
2002 Cafu (lateral-direito, Brasil)
2006 Fabio Cannavaro (zagueiro, Itália)
Entre 1930 e 1970, o troféu foi a Taça Jules Rimet. Com o tricampeonato do Brasil, que ficou em definitivo com a relíquia, foi criada então a Taça Fifa.
Bastou a confirmação de um novo campeão mundial de futebol, que será conhecido no domingo, para começar uma avalanche de ideias, principalmente em fóruns na internet.
A principal delas é reeditar em breve o Mundialito, com a nata das seleções.
Eram seis campeões mundiais em 1980 quando a ditadura uruguaia resolveu organizar uma competição para melhorar a imagem do país. E conseguiu o apoio da Fifa. Apenas a Inglaterra desistiu (por não querer fazer “propaganda” para o governo celeste). O país foi substituído pela Holanda, vice-campeã mundial em 1974 e 1978.
O Mundialito, que celebrou os 50 anos do Mundial de fato, foi realizado em Montevidéu, no estádio Centenário (palco da primeira Copa da história). E foram verdadeiros timaços: Brasil de Sócrates, Argentina de Maradona, Uruguai de Hugo de León, Alemanha de Rummenigge, Itália de Scirea e Holanda de Van der Kerkhof.
E, assim como em 1930, o Uruguai conquistou o título do Mundialito, também chamado de Copa de Ouro, ao vencer o Brasil na final por 2 x 1, já em 10 de janeiro de 1981. Victorino marcou o gol do título aos 35 minutos do segundo tempo (foto).
Agora, com o 8º campeão mundial a caminho (Holanda ou Espanha), um novo Mundialito teria um número viável de seleções, com o mesmo modelo da Copa das Confederações, com dois grupos de quatro, seguido de semifinal e final. Uma copa de clássicos!
O sufocado calendário atual, porém, não deixa espaço algum para um novo torneio. A ideia proposta, então, seria substituir a própria Copa das Confederações de vez em quando. A Fifa não deverá fazer nada a respeito. Mas é até válido o debate…
O futuro chegou ao futebol do Nordeste. Pelo menos na TV. Em caráter experimental, a semifinal Espanha 1 x 0 Alemanha foi exibida ao vivo em 3D no Recife, na primeira transmissão esportiva em três dimensões na região.
O jogo foi transmitido em um evento promovido pela Rede Globo, na Carvalheira, em uma tela de 145 polegadas, com dois projetores 3D, com um sinal exclusivo da Sony. A tecnologia (que preza pela sensação de profundidade das imagens, chegando a uma realidade impressionante) só foi implantada no futebol neste ano.
O blog teve acesso à transmissão. Durante a partida (com o uso de óculos especiais), a impressão que se tem é de estar na arquibancada. O foco da imagem é livre para o telespectador. Se por um instante, você quiser olhar o estádio, a nitidez será a mesma da bola no gramado. Em lances mais fechados, o avanço da imagem é incrível.
A transmissão em 3D contou com sete câmeras com essa tecnologia. No sistema normal são são 32 câmeras.
Antes do Recife, apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre haviam passado pelo mesmo teste, no empate entre Brasil e Portugal, em 25 de junho.
Ao todo, 25 dos 64 jogos desta Copa foram programados em 3D.
A primeira geração de televisões 3D já está no mercado brasileiro. Acredita-se que em no máximo quatro anos esse modelo seja o líder de vendas.
Ainda é cedo para saber se o Recife vai acompanhar a Copa de 2014 em 3D no sofá de casa… Porém, exibições fechadas (no cinema) devem sair do papel.
A primeira transmissão de uma partida de futebol com esta tecnologia foi em 31 de janeiro deste ano, na Inglaterra, com a exibição experimental (como agora) de Manchester United x Arsenal, pela Premier League. Veja o post AQUI.
O 8º campeão mundial de futebol será conhecido em 11 de julho, no Soccer City. No epílogo da Copa do Mundo da África do Sul.
E lá estará a Fúria. O time quebrou todos os prognósticos possíveis após a desastrosa estreia contra a Suíça, quando saiu de campo derrotada. Com o velho rótulo “amarelo”.
Esbanjando eficiência, a Espanha venceu o terceiro jogo seguido por 1 x 0 na fase mata-mata do Mundial. O toque de bola dos espanhóis até empolga, em um estilo de jogo incomum para o futebol atual.
Foi assim diante de portugueses e paraguaios. E agora contra os alemães, na semifinal. Nesta quarta, em Durban, a Espanha envolveu o time germânico, que esteve longe do bom futebol mostrado nas fases anteriores.
Assim, a vencedora da Eurocopa de 2008 está a um jogo de ratificar uma campanha incrível neste período, com o capítulo final escrito “título mundial”.
Um feito inédito para os espanhóis. Mas será, também, uma conquista inédita para a Holanda. O mundo da bola terá uma nova dinastia. Laranja Mecânica ou Fúria? Abaixo, a lista de novos campeões da Copa do Mundo. Estamos nela há 52 anos.
Será a primeira final sem o quarteto de potências: Brasil, Itália, Alemanha e Argentina.
1930 – Uruguai
1934 – Itália
1954 – Alemanha
1958 – Brasil
1966 – Inglaterra
1978 – Argentina
1998 – França
2010 – Holanda ou Espanha?
No momento em que começar a semifinal entre Alemanha e Espanha, a Copa do Mundo terá um novo recorde. Mais um da terra do kaiser…
Nesta quarta, a Alemanha de Schweinsteiger e Klose jogará pela 98ª vez na história das Copas. Assim, passará o Brasil. Na luta pelo terceiro lugar ou pelo título, os alemães vão chegar a 99 partidas. O emblemático 100º jogo deverá ser na estreia em 2014.
Esse recorde de partidas impressiona porque a Alemanha tem duas participações a menos que o Brasil (1930 e 1950). Esta é a 12ª semifinal do país, ampliando a vantagem sobre a Seleção, que chegou “apenas” 10 vezes entre os quatro primeiros.
Caso vença a Fúria em Durban, a Mannschaft (seleção) se tornará, também, a recordista de finais de Copas, com oito ao todo.
Como já foi dito aqui no blog, vale relembrar a frase do ex-atacante inglês Gary Liniker:
“O futebol é um esporte com 22 homens correndo atrás da bola e que no final a Alemanha vence”.
Mas ainda temos os recordes de gols (210 x 203) e vitórias (67 x 59). Além de títulos… O pentacampeonato está seguro até o “nosso” Mundial, em 2014.
No momento da nossa eliminação, muita gente abriu mão da Copa. Tirando a secada sobre a Argentina, ficou a sensação de “tanto faz”.
Mas muita gente também optou por torcer por uma segunda seleção na Copa até a finalíssima no dia 11 de julho, apenas para manter o foco na maior competição de futebol do planeta.
Muita gente optou pela Fúria, com o seu futebol de infindáveis toques de bola. Outros tantos já estão do lado da Alemanha, com o seu jogo empolgante, repleto de gols.
Há quem esteja apoiando a Holanda, com o pensamento de que “se é pra perder, que pelo menos seja para o campeão”.
E tem aqueles que escolheram o time mais fraco, teoricamente. E esse é o Uruguai. Eu estou nesse bolo. Na noite de sábado, fui ao Shopping Recife para comprar a camisa da Celeste, empolgado com a incrível (e já histórica) classificação à semifinal.
Mas não consegui… Todas as camisas do Uruguai foram vendidas em um dia! A quantidade era limitada, é verdade. Na loja da Puma, marca que veste a seleção, havia 15 modelos do uniforme azul. Pelo menos 15 pessoas também estão nesse bolo…
Em tempo: as camisas de Holanda, Alemanha e Espanha já estão nas vitrines do Recife.
Você está torcendo para qual seleção nessa reta final da Copa de 2010?
Última semana da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
Alemanha x Espanha, uma semifinal 100% patrocinada pela marca Adidas.
Uruguai x Holanda, com o clássico Puma versus Nike.
A Liga das Camisas chega na reta final deste surreal Mundial.
No replay da final da última Eurocopa, um finalista que não está invicto. Os alemães perderam da Sérvia por 1 x 0, enquanto os espanhóis caíram diante da Suíça.
Na final com o único representante sul-americano, uma Celeste Olímpica com dois empates e três vitórias. E uma Holanda com cinco vitórias, sendo o único time com uma campanha perfeita até aqui.
Por trás disso tudo, os milhões de dólares (euros) para cada seleção.
Curiosidade: anualmente, cerca de 70 milhões de bolas são produzidas no mundo. Quantas de cada marca? Abaixo, as últimas 11 marcas que “ganharam” a Copa.
Virada europeia na Copa do Mundo de 2010. Eram quatro times sul-americanos e três do Velho Mundo nas quartas de final. Gana completava a lista. Fim da terceira fase. Os três times europeus seguem na disputa. A África está fora. Já a Commebol foi quase reduzida a pó, pois apenas o pequeno (área) Uruguai permanece na África do Sul.
Alemanha x Espanha
Estádio Moses Mabhida
Durban, quarta-feira (07/07), às 15h30
Ao todo, os dois países se enfrentaram 20 vezes, com vantagem germânica (8 x 6). Este será o 4º jogo entre alemães e espanhóis num Mundial, mas será o primeiro eliminatório (veja AQUI). Mas o que vale mesmo é que há dois anos essas mesmas equipes decidiram “somente” a Eurocopa, com vitória da Fúria por 1 x 0 (vídeo).
O lance! O atacante Carlitos Tévez recebe no lado esquerdo da grande área e toca para Higuaín, que empurra para o gol vazio, aos 37 minutos do primeiro tempo. Festa dos hermanos, que lotaram o estádio Green Point neste sábado.
Mas a festa durou 1 segundo. Tempo suficiente para o árbitro anular o lance, corretamente. Antes mesmo do toque para Gonzalo Higuaín, Tévez já estava impedido. Por sinal, só a hinchada argentina na arena não estava impedida no lance.
Tirando isso… Atropelamento no clássico. Alemão!
Com 2 minutos, Thomas Müller marcou de cabeça e chegou ao seu quarto gol na Copa, se igualando na artilharia… Era o gol de número 200 da Alemanha em Mundiais.
Mas os germânicos chegaram a 203, pois no segundo tempo a armada de Maradona não conseguiu invadir o bunker e ainda viu uma série de contragolpes. Um futebol muito rápido e técnico. Uma atuação empolgante, que gera um leve saudosismo…
O segundo gol foi de Klose. O terceiro saiu com Friedrich. Argentina nocauteada.
O último gol saiu novamente com Miroslav Klose, agora com 14 gols em Copas, a um do recorde absoluto de Ronaldo. E o atacante alemão tem mais dois jogos para isso. Fora o fato de que, também na ponta da artilharia, o jogador de 32 anos pode se tornar o primeiro a ser “bi-artilheiro” da Copa.
Tudo isso no contexto da terceira goleada alemã nesta Copa. Desta vez por 4 x 0.
“Futebol é um esporte com 22 homens correndo atrás da bola e que no final a Alemanha vence”.
Frase antológica do inglês Gary Liniker, artilheiro da Copa do Mundo de 1986.