Nada de jogos televisionados no Premiere, campos padronizados ou públicos numerosos. A Série D, mambembe desde sempre, é o verdadeiro retrato da maioria dos 766 clubes em atividade no país, num âmbito de superação e improviso. Na largada deste ano, foram 32 jogos no domingo, incluindo as derrotas de América e Central, ambos como visitante. E a maior história do dia ocorreu com o terceiro representante local. Mais precisamente em Carpina.
O Atlético Pernambuco conquistou a vaga de última hora, após a desistência do Serra Talhada, sem condições financeiras. Na estreia, o Tatu enfrentaria a principal força do grupo 8, o Campinense, que manteve a base da equipe que disputou o Nordestão, indo até as quartas de final. Jogo marcado para as 16h. Hino nacional, arbitragem e equipe do visitante perfiladas e um vazio ao lado… Nada do mandante. O ônibus quebrou a caminho do estádio Paulo Petribu. W.O. em casa? Acredite, passou perto. O árbitro Leo Simão teria que esperar meia hora. Correndo num ônibus escolar, numa carona encontrada às pressas, o time chegou às 16h25. Até a bola rolar, ainda teve três minutos para aquecimento e “oração”, como destaca a súmula oficial.
Em campo, George até abriu o placar para o dono da casa, mas a Raposa virou para 1 x 3 no primeiro tempo. Fatura quase liquidada, compreensível num dia tão atribulado. Porém, logo na retomada, Cesar diminuiu, com o 2 x 3 seguindo até o finzinho. Foi quando o camisa 9, Wellington, apareceu. O atacante marcou os gols do empate, aos 38, e da virada, aos 49 do segundo tempo. 4 x 3! Pena que nenhum torcedor pôde assistir na arquibancada, com o jogo de portões fechados por falta de laudos. Mais Série D, impossível. Raiz.
Abaixo, o registro do site Voz de Pernambuco, desde já uma raridade…
A crise hídrica, com o Nordeste vivendo a maior seca em um século, age diretamente na qualidade dos gramados dos times intermediários, da região metropolitana ao sertão. Com receitas modestas e pouca ajuda das prefeituras para bancar seguidos caminhões-pipa (de uma forma geral), o quadro é dos piores já vistos no futebol pernambucano. Tanto que a fase principal, o hexagonal do título, pode não contar com os palcos hoje autorizados. É o que diz primeira circular do ano, publicada pela FPF, chamando a atenção dos nove intermediários sobre o estado dos gramados. Todos foram alertados sobre a possibilidade de veto. Ainda que não haja tal regra no regulamento do Estadual 2017 (que exige, apenas, uma capacidade mínima de 10 mil espectadores a partir do mata-mata), no regulamento geral de competições da FPF há um artigo que dá à entidade o poder de veto, independentemente dos laudos técnicos.
Em caráter preventivo, a federação lembrou um artigo presente no RGC (abaixo, em itálico) e também a diretriz operacional quando os locais são utilizados por equipes das Séries A e B, caso do Trio de Ferro. Uma nova vistoria (já surpreende a primeira) será feita entre os dias 21 e 24 de janeiro.
Artigo 5º – Incumbe à diretoria de competições da FPF, na qualidade de órgão gestor técnico das competições:
VI – “Validar os estádios ao termino de cada fase/turno das competições, independentemente da vigência dos Laudos Técnicos estabelecidos em Lei, objetivando a qualificação do evento, exigida em face dos contratos de televisionamento e da premissa do programa de Projetos de Gramado, implantado pela CBF, em 2016.”
Dos nove times, oito estão no interior. Um deles já não joga em seu município, o Belo Jardim. Com o Sec-Mendonção castigado (imagine a situação!), o Calango acabou acertando com a liga caruaruense o aluguel do Antônio Inácio. Abaixo, imagens recentes dos campos de cada clube, todas registradas em janeiro.
América – Estádio Ademir Cunha (Paulista, a 17 km do Recife) Foto em 17/01, no treino do América
O Mequinha toma conta do estádio municipal desde 2010. No último ano, o local acabou sendo bastante usado por categorias de base de outros clubes, além de peladas de fim de ano e ações sociais. Devolvido em péssimo estado, o campo vem recebendo placas de grama, compradas pelo próprio alviverde.
Atlético Pernambucano – Estádio Paulo Petribú (Carpina, 45 km) Foto em 15/01, Atlético 0 x 2 América
O acanhado estádio, que começou sendo utilizado sem torcida, por falta de laudos técnicos de segurança e bombeiros, tem inúmeros buracos, com um piso duro. Ao menos, tem uma grama verdinha acima da média.
Acadêmica Vitória – Estádio Carneirão (Vitória de Santo Antão, 50 km) Foto em 04/01, Vitória 3 x 0 América
Central – Estádio Luiz Lacerda (Caruaru, 130 km) Foto em 15/01, Central 2 x 0 Belo Jardim
Vale lembrar que em 2016 a Patativa firmou um acordo para a reutilização da água da Compesa. Em um mês, na ocasião, a reutilização gerou 120 caminhões com 12 mil litros cada. Ou seja, 1,44 milhão de litros sem uso aparente deixaram o campo verde. Neste ano, nem esse tipo de água foi suficiente. Além de caminhões-pipa, o clube vem usando água do poluído Rio Ipojuca.
Belo Jardim – Estádio Antônio Inácio (Caruaru, 130 km) Foto em 08/01, Belo Jardim 3 x 0 Vitória
O estádio, também conhecido como Vera Cruz, apresenta remendos, mas conta com um campo melhor que o do outro estádio da cidade. Tende a receber o Central caso o Lacerdão seja vetado ou não seja melhorado a tempo. Quanto ao Belo Jardim, o time é mandante a 49 km de distância. Às moscas. Em Belo Jardim, já treinou no estádio do rival local, o campo sintético da “Gameleira”.
Flamengo – Estádio Áureo Bradley (Arcoverde, 256 km) Foto em 04/01, Flamengo 2 x 1 Belo Jardim
Apontado pela FPF como o melhor campo no interior, neste ano, o gramado de Arcoverde é o único que vinha sendo cuidado pela prefeitura de maneira prévia, com acordo para fornecimento de água em níveis satisfatórios. O Fla só deixaria o local em caso de mata-mata (por falta de arquibancadas maiores).
Afogados – Estádio Vianão (Afogados da Ingazeira, 386 km) Foto em 11/01, Afogados 1 x 3 Salgueiro
Utilizado pela primeira vez na primeira divisão estadual, o local tem um tom mais uniforme de grama, ainda que a irrigação também sofra com a estiagem.
Serra Talhada – Estádio Nildo Pereira (Serra Talhada, 415 km) Foto em 08/01, Serra Talhada 3 x 3 Atlético
Uma calamidade o cenário no Pereirão. Sem grama em diversos pontos, com o Cangaceiro precisando implantar, desde dezembro, placas de grama – ainda insuficientes para todo o campo, como a grande área, de areia.
Salgueiro – Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro, 518 km) Foto em 02/01, treino do Salgueiro
A casa do Salgueiro seria a única, hoje, a atender tanto a capacidade mínima na semifinal quanto o gramado. Ainda assim, vem tentando melhorar desde dezembro, uma vez que o piso estava completamento seco. Alega-se à falta d’água e de manutenção a disputa eleitoral. O prefeito eleito acabou sendo Clebel Cordeiro, ex-mandatário do Carcará.
Para a liberação dos doze estádios inscritos no Campeonato Pernambucano de 2017, a FPF exigiu laudos técnicos de engenharia, segurança, bombeiros e vigilância sanitária. Ainda que alguns gramados, como o do Carneirão – exibido na primeira transmissão via internet -, sigam em péssimas condições, onze palcos foram confirmados antes da abertura da competição – exceção feita ao Paulo Petribú, em Carpina, na primeira rodada. Sobre a capacidade máxima (quadro abaixo), os dois palcos da capital seguem reduzidos em relação à versão mais recente do Cadastro Nacional de Estádios, da CBF.
A pedido do Ministério Público em novembro de 2015, Arruda e Ilha do Retiro perderam 9,4 mil e 5,5 mil lugares, respectivamente. Ou seja, no máximo 50 mil torcedores no Mundão (que já recebeu 96 mil) e 27 mil na casa leonina (que já acomodou 56 mil) – para retomar a capacidade original, Sport e Santa se comprometeram a cumprir as exigências até 2018. Já a Arena tem a maior diferença a favor, com 1,5 mil lugares a mais que o cadastro. Ao todo, existem 37.852 cadeiras à disposição do público geral, descontando camarotes, cadeiras vips e área de imprensa, o que corresponde a 83% da carga. Outras quatro praças esportivas também receberam pequenas ampliações (segundo os laudos), com destaque para o Luiz Lacerda. O estádio do Central, cujo gramado é um dos mais preocupantes em 2017, tem 518 lugares a mais.
Ao contrário da edição anterior, que exigia pelo menos três mil lugares até o hexagonal e dez mil nos mata-matas, desta vez a FPF estipula uma capacidade mínima somente a partir da semifinal, com “dez mil espectadores sentados”. Assim, o Vianão, em Afogados, com dois mil lugares, poderia receber o Trio de Ferro num hipotético confronto no hexagonal. Já numa possível fase decisiva, apenas três cidades estão aptas no interior: Vitória, Caruaru e Salgueiro.
O Campeonato Pernambucano de 2017 começa em 4 de janeiro, mas só agora, faltando 21 dias, todos os doze participantes foram definidos. Após o atraso judicial na segunda divisão local, com vários clubes alegando escalações irregulares em adversários, saíram os dois classificados à elite. E a festa foi toda no Sertão, que torceu de longe por seus representantes, com Afogados e Flamengo de Arcoverde conquistando a classificação nos estádios Ferreira Lima, em Timbaúba, e Gileno de Carli, no Cabo. Com a dupla classificação sertaneja, a região empata com o Grande Recife em número de participantes, o que não ocorria desde 2012. Substitui os agrestinos Porto e Pesqueira.
Número de clubes por mesorregião: 2017 – RMR 4, Sertão 4, Mata 2, Agreste 2 2016 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2 2015 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2 2014 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2 2013 – Agreste 5, RMR 3, Sertão 3, Mata 1 2012 – RMR 4, Agreste 4, Sertão 4, Mata 0 2011 – RMR 5, Agreste 3, Sertão 3, Mata 1 2010 – RMR 4, Agreste 4, Mata 2, Sertão 2 2009 – RMR 4, Agreste 4, Sertão 3, Mata 1 2008 – Agreste 5, RMR 3, Sertão 3, Mata 1
Os dois finalistas da Série A2 haviam empatado as semifinais em seus domínios, precisando vencer fora de casa. Numa chave que indicaria um participante inédito, Afogados e Timbaúba empataram outra vez em 1 x 1, com o acesso da Coruja arrancado nos pênaltis, 5 x 3. Em mais de um século de bola rolando, a cidade da medalhista olímpica Yane Marques, de 36 mil moradores, finalmente fará parte da 1ª divisão. Já na região metropolitana, a Cabense era a favorita, mas o Fla goleou por 4 x 1. O time, com escudo e uniformes diferentes hoje em dia, volta à elite após 18 anos! Agora, a despedida do futebol local em 2016 será com Afogados x Flamengo, valendo o título, em 18 de dezembro.
A distribuição dos participantes de 2017 por mesorregião:
Grande Recife (4) – América, Náutico, Santa Cruz e Sport Zona da Mata (2) – Atlético (Carpina, a 45 km da capital) e Vitória (50 km) Agreste (2) – Central (Caruaru, 130 km) e Belo Jardim (187 km) Sertão (4) – Flamengo (Arcoverde, 256 km), Afogados da Ingazeira (386 km), Serra Talhada (415 km) e Salgueiro (518 km)
Participações (1915-2017): 103 – Santa Cruz (primeira em 1915) 102 – Náutico (1916) 101 – Sport (1916) 83 – América (1915) 54 – Central (1937) 11 – Salgueiro (2006) 6 – Acadêmica Vitória (2009) e Serra Talhada (2012) 5 – Belo Jardim (2007) e Flamengo (1994) 3 – Atlético Pernambucano (2015) 1 – Afogados (2017)
Confira a tabela da primeira fase do Campeonato Pernambucano clicando aqui.
A FPF divulgou o regulamento oficial do do Campeonato Pernambucano de 2017, um documento com apenas 14 páginas (íntegra abaixo), apresentando a fórmula, os detalhes financeiros da competição (como a taxa de 8% para FPF em todos as partidas) e as vagas destinadas aos torneios nacionais do ano seguinte. Entre os 28 artigos, chama a atenção o 19º, com a imposição de um valor mínimo para o ingresso: R$ 40 (!), com direito a meia de R$ 20.
O Estadual de 2016 teve uma renda bruta de R$ 4,73 mihões, com 318 mil torcedores. Ou seja, um tíquete médio de R$ 14,88, muito abaixo da nova exigência, bem fora da realidade. E olhe que o torneio teve um público médio de 3.498, o menor em 14 anos. Para completar, além da imposição sobre o preço, que não havia até a última edição, a federação ainda estipulou o mesmo valor aplicado na Série A. Os clubes locais vão tentar driblar a regra, sim ou claro?
Artigo do regulamento de 2017 sobre o preço dos ingressos
Artigo do regulamento de 2016 sobre o preço dos ingressos
Em relação ao formato, serão nove participantes na primeira fase, de 4 a 25 de janeiro. Os times estão divididos em três grupos de três, com as equipes de uma chuva jogando apenas com os integrantes das outras chaves. Após seis rodadas, os primeiros colocados avançam ao hexagonal do título, o campeonato “de fato”, já com Náutico, Santa e Sport, presentes nas duas primeiras divisões do Brasileiro e/ou no Nordestão – a exigência para a pré-classificação.
A etapa principal – paralela ao hexagonal que definirá os dois rebaixados – será disputada entre 29 de janeiro e 30 de abril, com os quatro primeiros avançando ao mata-mata. Na semi e na final, o critério será pontos ganhos e saldo de gols. Persistindo o empate, pênaltis. Apenas estádios com pelo menos 10 mil lugares poderão receber os jogos do mata-mata, o que limita as partidas a Recife, Vitória, Caruaru e Salgueiro. Outra falha do regulamento, na visão do blog.
1ª fase Grupo A – Salgueiro, Belo Jardim e Atlético Grupo B – América, Serra Talhada e o campeão da A2* Grupo C – Central, Vitória e o vice-campeão da A2* * A segunda divisão estadual acaba em dezembro
Hexagonal do título Náutico, Santa Cruz, Sport e os 3 primeiros colocados da 1ª fase
A primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2017, composta pelos clubes intermediários, será disputada em apenas três semanas, com 27 jogos. Para 2017, o conselho arbitral modificou a etapa preliminar, que volta a ter nove participantes após três anos. Fora do Nordestão, o Salgueiro perdeu o privilégio de estrear já no hexagonal, reservado às equipes presentes nas Séries A e B e/ou classificadas ao regional. Só o Trio de Ferro atende à exigência.
Assim, a fase preliminar foi dividida em três grupos com três times cada, com os integrantes de uma chave enfrentando apenas os das outras duas chaves – semelhante ao formato já utilizado no Paulistão. Cada clubes jogará seis vezes, sendo três em casa, com os líderes dos grupos avançando. Algum favorito?
Grupo A – Salgueiro, Belo Jardim e Atlético Grupo B – América, Serra Talhada e o campeão da A2* Grupo C – Central, Vitória e o vice-campeão da A2*
* A segunda divisão estadual acaba em dezembro
Obs 1. Os três classificados ao hexagonal vão à Série D. Caso o Salgueiro, hoje na Série C, seja um deles, a vaga será repassada ao 4º lugar da fase inicial
Segundo a tabela divulgada pela FPF, a primeira fase vai de 4 a 25 de janeiro. Neste período, Náutico, Santa e Sport fazem a pré-temporada. E os demais não têm direito? Têm, sim. Mas em dezembro. Nos últimos anos, a determinação do calendário oficial da CBF, com férias em dezembro e pré-temporada em janeiro, vinha sendo um empecilho na elaboração da competição local, com a federação ignorando a orientação. Porém, numa consulta ao departamento jurídico da confederação brasileira, argumentando que os participantes (da primeira fase) não atuam até novembro, a FPF obteve uma autorização específica.
Obs 2. A conclusão da Série A2 foi adiada por causa de problemas jurídicos acerca da classificação da primeira fase e, posteriormente, pelo luto à Chape.
O Campeonato Pernambucano de 2017 será recordista em vagas para outros torneios, passando de oito para dez classificações. Além das três vagas na Copa do Nordeste, o estado foi contemplado com uma vaga a mais na Copa do Brasil (agora, 4) e outra na Série D (agora, 3). Um mesmo clube pode ganhar até três vagas. Em relação à fórmula, a 103ª edição mantém o formato da fase principal, com seis clássicos em dez rodadas no hexagonal do título.
Entretanto, o Estadual, que tem o Tricolor como atual bicampeão, volta a ter nove times na primeira fase após três temporadas. Fora do Nordestão de 2017, o Salgueiro perdeu o privilégio de estrear já no hexagonal, reservado às equipes presentes nas Séries A e B e/ou classificadas ao regional. Ou seja, apenas o Trio de Ferro (classificado à Lampions, Brasileiro à parte) atende à exigência. Para a fase preliminar, que deve ser disputada toda no mês de janeiro, existem duas propostas da federação, que serão apresentadas aos clubes no conselho arbitral, em 7 de novembro, na sede da Boa Vista.
Nos últimos anos, a determinação do calendário oficial da CBF, com férias em dezembro e pré-temporada em janeiro, vinha sendo um empecilho na elaboração no torneio, com a entidade local ignorando a orientação. Porém, numa consulta ao departamento jurídico da CBF, argumentando que os participantes (da primeira fase) não atuam até novembro, a FPF obteve uma autorização específica. Portanto, vamos aos primeiros detalhes, apurados pelo blog …
Regulamento
Primeira fase 1ª proposta – Turno único entre os nove times, com cada participante jogando oito partidas (quatro em casa), com os três melhores colocando avançando
2ª proposta – Três grupos com três times cada, com os integrantes de uma chave enfrentando apenas os das outras duas chaves. Cada clubes jogaria seis vezes (três em casa), com os líderes dos grupos avançando
Hexagonal do título Os seis clubes (os três melhores da primeira fase, além Náutico, Santa e Sport, que estreiam nesta etapa), se enfrentam em jogos de ida e volta, com dez jogos para cada um. Os quatro melhores colocados avançam.
Mata-mata Tanto na semifinal quanto na final, o critério de desempate após os dois jogos (ida e volta) é o seguinte: pontos e saldo de gols. Mantendo a igualdade, pênaltis. A melhor campanha no hexagonal define o mando no jogo de volta. Assim como ocorre desde 2014, segue a disputa de 3º lugar.
Hexagonal do rebaixamento Os seis times eliminados na primeira fase disputam, paralelamente ao hexagonal principal, uma fase para definir que se mantém na elite em 2018. Os dois últimos colocados nesta fase serão relegados à Série A2.
Tabela A primeira fase do Estadual deve começar em 4 de janeiro, caso a primeira proposta seja escolhida, ou 11 de janeiro, caso optem pela segunda. A fase principal deve iniciar em 28 de janeiro, um sábado, possivelmente com o Sport em ação. No domingo, 29, Náutico x Santa Cruz, dando sequência aos clássicos na primeira rodada – foi assim em 2015, Santa 0 x 3 Sport, e 2016, Náutico 2 x 0 Santa. A competição tende a ser encerrada em 30 de abril – depende do ajuste no calendário brasileiro, após as mudanças da Conmebol.
Distribuição de vagas (10 ao todo)
Copa do Brasil 2018 (4 vagas) O campeão, o vice e o 3º lugar estão garantidos. A quarta vaga deve ser dada ao melhor time da primeira fase. Caso este posteriormente termine entre os três primeiros lugares, a vaga seria repassada ao 4º colocado geral.
Copa do Nordeste 2018 (3 vagas) O campeão, o vice-campeão e o 3º lugar serão os representantes do estado.
Série D 2018 (3 vagas) Os três melhores colocados na primeira fase. Caso o Salgueiro, que está na Série C, seja um desses times, a vaga seria repassada ao 4º lugar da fase inicial
Artilharia Apesar das inúmeras fases, a lista de artilheiros só leva em conta os gols no hexagonal do título e no mata-mata. Ou seja, até 14 jogos para o goleador.
Participantes Santa Cruz, Sport, Náutico, Salgueiro, América, Central, Atlético, Serra Talhada, Belo Jardim e Vitória. O campeão e o vice da A2 de 2016 completam a lista
A FPF divulgou o regulamento oficial da primeira divisão do Campeonato Pernambucano de 2016. Com 23 páginas, o documento apresenta a fórmula, os detalhes financeiros da competição (como a taxa de 8% para FPF em todos as partidas) e as vagas destinadas aos torneios nacionais da temporada.
Serão oito times na primeira fase, de 10 a 27 de janeiro. Os times estão divididos em dois grupos de quatro, jogando em turno e returno – na abertura, o clássico caruaruense Porto x Central. Após seis rodadas, o primeiro colocado de cada chave avança ao hexagonal do título, o campeonato “de fato”, já com Santa , Sport, Náutico e Salgueiro, presentes nas três primeiras divisões do Brasileiro – a exigência para a pré-classificação. A etapa – paralela ao hexagonal que definirá os dois rebaixados – será disputada entre 30 de janeiro e 10 de abril, com os quatro primeiros avançando ao mata-mata. Na semi e na final, o critério será pontos ganhos e saldo de gols. Persistindo o empate, pênaltis.
Clubes na 1ª fase: Central, Serra Talhada, Porto, Pesqueira, Atlético, América, Belo Jardim e Vitória Clubes na 2ª fase: Santa Cruz, Salgueiro, Sport e Náutico
O regulamento da fase preliminar é simples. São dois grupos de quatro times, jogando em turno e returno – a abertura será com o clássico caruaruense Porto x Central. Após seis rodadas, o primeiro colocado de cada chave avança ao hexagonal do título, o campeonato estadual “de fato”, que já tem a garantia de Santa Cruz, Sport, Náutico e Salgueiro, os representantes locais nas três primeiras divisões do Brasileiro – a exigência técnica para a pré-classificação. Mais do que isso, os dois times garante vaga na Série D. Enquanto isso, os seis eliminados vão para o hexagonal do rebaixamento, onde os dois últimos cairão para a segundona de 2017.
Grupo A – Central, Porto, Atlético e Belo Jardim
Grupo B – Serra Talhada, América, Pesqueira e Vitória
Algum favorito à vaga na 2ª fase do Estadual? Até o fim de janeiro, a resposta.
Confira a tabela do hexagonal do título clicando aqui.
1ª rodada (10/01)
A – Porto x Central
A – Belo Jardim x Atlético
B – América x Pesqueira
B – Vitória x Serra Talhada
2ª rodada (13/01)
A – Central x Belo Jardim
A – Atlético x Porto
B – Pesqueira x Vitória
B – Serra Talhada x América
3ª rodada (17/01)
A – Porto x Belo Jardim
A – Atlético x Central
B – Pesqueira x Serra Talhada
B – Vitória x América
4ª rodada (20/01)
A – Belo Jardim x Porto
A – Central x Atlético
B – Serra Talhada x Pesqueira
B – América x Vitória
5ª rodada (24/01)
A – Belo Jardim x Central
A – Porto x Atlético
B – Vitória x Pesqueira
B – América x Serra Talhada
6ª rodada (27/01)
A – Central x Porto
A – Atlético x Belo Jardim
B – Serra Talhada x Vitória
B – Pesqueira x América
Os direitos dos quatro torneios seguintes foram comprados pela emissora por R$ 1,92 milhão. Em 2015 foi iniciado um novo contrato, ainda nas mãos do canal, com duração de quatro anos. Apesar das ressalvas dos dirigentes em relação à divulgação de valores, aos poucos as peças foram sendo encaixadas. Após a quantia destinada ao trio da capital, o presidente do Salgueiro, Clebel Cordeiro, revelou as cotas dos intermediários.
Somando o pagamento anual da luva de R$ 50 mil, cada time pequeno ganhará mais R$ 60 mil, totalizando R$ 110 mil por edição. Bem abaixo dos R$ 950 mil (cota + luvas) de Náutico, Santa e Sport. No geral, um montante de R$ 3,84 milhões, num aumento de 540% em relação à pioneira negociação com a tevê.