Dois dos mais populares atletas do mundo, Lionel Messi, craque do Barcelona, e Kobe Bryant, astro dos Lakers, tiveram trabalho para disputar a atenção de uma criança…
A mistura de futebol e basquete está no comercial da companhia aérea Turkish Airlines, em um divertido vídeo que alcançou a marca de 15 milhões de acessos em 3 dias.
Nos últimos dois anos, a empresa ganhou o prêmio “Europe’s Best Airline”, oferecido pela consultoria britânica Skytrax.
No Brasil, por enquanto, a Turkish Airlines só aterrissa em Guarulhos, em São Paulo.
Nota-se que o objetivo da propaganda é universalizar a marca turca. Gol e cesta.
De quatro em quatro anos, a seleção de basquete dos Estados Unidos é tratada como uma das maiores atrações dos Jogos Olímpicos. Autodenominada como “Dream Team”.
Desde 1992, quando os milionários atletas da NBA começaram a integrar a equipe, foram cinco edições. Ganharam quatro medalhas de ouro. Zebra? Apenas em 2004.
De Michael Jordan a LeBron James, vinte anos, recordes e mais recordes.
Em sua terceira apresentação no torneio em Londres, nesta quinta, a maior vitória da história olímpica, superando uma marca que pertencia ao Brasil há muito tempo.
Em 23 de setembro de 1988, em Seul, o Brasil venceu o Egito por 138 x 95.
No comecinho do último quarto, com uma facilidade impressionante na quadra, as feras americanas ultrapassaram essa pontuação diante da Nigéria.
Mas o show continuou, com enterradas, assistências incríveis, pontes aéreas e muita velocidade. No fim, um chocolate incrível para cima dos africanos, por 156 x 73.
Sem perceber, os EUA acabaram quebrando outro recorde em torneios de grande porte. No Mundial de 1978, nas Filipinas, o mesmo Brasil havia vencido a China por 154 x 97.
O novo Dream Team chegou com um discurso confiante, disposto a fazer história, como já vem fazendo. Irá superar o pioneiro escrete de Jordan, Larry Bird e Magic Johnson?
Com oito vitórias categóricas em Barcelona, aquela equipe teve uma média de 117,2 pontos por jogo, fazendo mais de 100 em todas as atuações de gala.
Em 2012, a estreia sobre a França foi 98 x 71… Haja cesta para superar a história.
Entre clubes, franquias e sociedades anônimas, as 100 agremiações esportivas de maior faturamento no mundo atuam em apenas cinco modalidades.
Futebol, futebol americano, baseball, basquete e hóquei sobre o gelo.
Na última temporada, a soma dessas equipes chegou a US$ 24 bilhões…
O domínio do mercado norte-americano impressiona, com uma estrutura baseada em franquias nos esportes coletivos, visando puramente o business.
O futebol americano e suas 32 equipes, por exemplo, registraram a incrível média de 67 mil pessoas na última temporada, com 33 milhões de torcedores em 492 jogos.
Considerando as receitas que cada partida gera, é possível imaginar o lucro.
Antes disso, é verdade, existe a força do futebol tradicional, encarnada nos quatro primeiros lugares, ocupados por Real Madrid (668 mi), Barcelona (628 mi), Manchester United (511 mi) e Bayern de Munique (447 mi).
A partir daí, a força dos EUA, com 35% da receita via NFL (8,3 bi) e mais 27% através do baseball (6,4 bi). Dos 100 times, 74 são dos Estados Unidos, com 70% da receita.
No post, gráficos do estudo divulgado pela Pluri Consultoria, que mensurou os dados de publicações como Forbes e Deloitte Money League (veja aqui).
É possível ganhar muito dinheiro no esporte. Com uma boa gestão, obviamente.
Quando o Miami Heat foi criado, em 1988, os tradicionais Boston Celtics e Los Angeles Lakers já tinham em suas galerias 11 e 16 títulos da NBA, respectivamente.
A liga norte-americana de basquete estava em expansão. Quatro franquias, nome aplicado ao negócio (business), foram abertas na ocasião. Uma delas na Flórida.
Desde então, o dinheiro da milionária família Arison, primeiro com o fundador Ted e atualmente com seu filho, Micky, foi dando resultado gradativamente.
Em 24 temporadas, o Heat alcançou os playoffs em 16, com nove títulos na divisão sudeste e três títulos da conferência leste. E, sobretudo, com os dois modelos do Troféu Larry O’Brien, como campeão da liga. Em 2006 e agora, em 2012.
A conquista deste ano com o alto investimento em um trio de ouro justifica o crescimento do Miami Heat, que antes do título era a 7ª franquia mais valorizada, com uma avaliação de 425 milhões de dólares, segundo a Forbes Magazine (veja aqui).
A festa do bi, com um 4 x 1 sobre o Oklahoma Thunder, teve a marca do craque LeBron James (2,03m), do caladão Chris Bosh (2,08m) e do marrento Dwayne Wade (1,93m). Os dois primeiros assinaram em 2010. No embalo, o ídolo caseiro também renovou.
Eles formam o “The Big 3”, alicerce absoluto de uma campanha que superou a perda do título no ano passado para o Dallas Mavericks. Espetáculo e muita eficiência.
Na vitória que rendeu a festa na animada noite de Miami Beach, por 121 x 106, o trio marcou 70 pontos, ou 57,8% de toda a equipe. E olhe que nove jogadores marcaram cestas no triunfo diante de 19 mil pessoas na American Airlines Arena.
O preço do sucesso? Somando os salários de LeBron, Wade e Bosch nos seis anos de contrato, o Miami Heat desembolsará US$ 327 milhões. Let’s go Heat!
LeBron James, 27 anos. Apontado como um dos melhores jogadores de basquete da atualidade, most valuable player da NBA em 2009, 2010 e 2012.
Ao deixar o Cleveland Cavaliers, em 2010, após sete temporadas, chegou a ser chamado de egoísta. Pior. A revolta na franquia foi tão grande que LeBron saiu com uma maldição.
A de que não seria campeão antes do Cleveland. Lá, apesar das excelentes temporadas, sempre faltou algo nos playoffs. Na melhor campanha, o vice-campeonato em 2007.
No Miami, duas jornadas. No ano passado, mais um vice na carreira. Nesta temporada, a redenção. E jogou muito! Basta dizer que nas cinco partidas em quadra na série final contra o Thunder, o jogador do Heat teve uma média de 28,6 pontos (veja aqui).
Na decisão, liderou o time também nos rebotes e nas assistências. Um monstro.
Apenas outros dois jogadores jogadores conseguiram um scout deste porte nas finais da NBA. Magic Johnson em 1987 e Tim Duncan, em 2003.
Portanto, fim da maldição de LeBron. No instante seguinte ao título, a Nike lançou um vídeo com a produção do tradicional anel de campeão da NBA. LeBron agora tem um.
Por muito pouco a temporada 2011/2012 da NBA não foi cancelada, devido ao locaute promovido pelas franquias (times). O motivo foi o suposto abismo nos valores propostos para os salários em relação às exigências dos astros do basquete.
A negociação foi longa, chegou-se a um acordo e o melhor basquete do mundo andou.
Nas quadras norte-americanas, domínio do Miami Heat, atual vice-campeão da liga, e do Oklahoma City Thunder, nova versão do tradicional Seattle SuperSonics.
Na temporada regular da NBA o Heat venceu 46 jogos e perdeu 20. O Thunder foi ainda melhor, ganhando 47, com apenas 19 derrotas. Haja técnica nas duas equipes.
Na decisão das conferências, o Miami de Lebron James despachou o Boston Celtics no Leste, enquanto o Oklahoma de Kevin Durant eliminou o San Antonio Spurs no Oeste.
A decisão do título da NBA começa nesta terça-feira. Uma melhor de sete jogos.
Qual é o favorito para a decisão? Alguma torcida em particular? O show está garantido.
Este é o nome da campanha de atletas brasileiros, fora do futebol profissional, sobre a lei 12.485/11, voltada para a TV por assinatura.
O tema principal do protesto é a cota obrigatória para a produção de conteúdo regional, nacional e independente na programação da TV paga.
Participaram do vídeo Giba, Gustavo e Bruninho, do vôlei, e Marquinhos, Paulinho, Olivinha e o técnico Cláudio Mortari, um quarteto do basquete.
São esportes inseridos em canais como Sportv, ESPN e Bandsports, mas fora da principais emissoras de sinal aberto. Daí, a ação conjunta desportistas/canais…
Apesar do engajamento dos atletas, o telespectador pode conferir uma discussão mais aprofundada sobre o assunto clicando aqui e aqui.