O futuro que nos espera…

Suécia "vence" a Copa do Mundo de 2014

Vamos construir estádios, reformar estradas, aeroportos… O país deverá sofrer um impacto econômico de R$ 183 bilhões. É o que todos esperam.

No fim, no entanto, a festa não será nossa.

O Brasil não vai ganhar a Copa do Mundo de 2014. O hexa será adiado mais uma vez.

A equipe campeã até veste amarelo e azul, mas não será a Seleção. Acredite: vai ser a Suécia, que vai deixar a península escandinava para dar a volta olímpica no Maracanã!

A notícia com a conquista sueca (que seria a primeira da história) aponta o atacante Henrik Larsson como o herói, com dois gols na decisão.

Um dos gols marcado após um arremate a 40 metros de distância!

Você não lembra de Larsson? Ele jogou na Copa de 1994! Terá 43 anos em 2014…

E o vice-campeão? Prata para o Brasil. Pelas fotos do suposto futuro, os ingleses até marcariam presença em bom número na decisão, mas o vice ficará com a gente.

Todo esse ensaio de futurologia está presente no elaborado vídeo produzido pela empresa TAT Open Innovation, sobre as novas tecnologias, lançado em setembro.

Tirando o “título mundial” da Suécia, o vídeo é muito animador em relação ao futuro.

Curiosamente, a Suécia organizou a Copa de 1958, quando perdeu a final para o Brasil.

Vingança dentro de quatro anos? Está mais para um devaneio…

(In)Felicidade em gramados pernambucanos

Ministro do Turismo, Luiz BarretoDeixando o gabinete, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, se mostra um fanático por futebol.

Durante uma entrevista na terça-feira, no Centro de Convenções, em Olinda, o titular de uma das principais pastas relacionadas à Copa do Mundo de 2014 também conversou com o blogueiro sobre futebol longe temas como PAC, arenas e afins. Teve até “provocação”.

Após ser questionado sobre o que achara do projeto do estádio de Pernambuco (ele faria um sobrevoo na área minutos depois), Barretto (foto) comentou que já havia assistido jogos nos três estádios do Recife.

“Já vi jogo nos Aflitos, no Arrudão e na Ilha.”

O senhor torce por qual time?

“Eu sou torcedor do São Paulo”.

A resposta veio acompanhada de um sorriso como este ao lado. Típico de quem sabe que está por cima. Como são-paulino, de fato, ele estava, com uma suposta freguesia. Mas não consegui ficar calado.

Nem sempre o senhor saiu feliz desses estádios, né…?

“É… Algumas vezes não terminaram muito bem.”

Confira a entrevista completa no Diario de Pernambuco clicando AQUI.

Estamos de olho

Placa anunciando obra da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata. Foto: Gil Vicente/Diario de Pernambuco

Esta segunda-feira, 30 de agosto de 2010, marca o primeiro mês de obras na Cidade da Copa. Por enquanto, o trabalho ainda é tímido, com a instalação do canteiro de obras.

Serão mais 24 meses até a conclusão da Arena Pernambuco, a principal obra do estado para a Copa do Mundo de 2014. Até porque o orçamento é de R$ 532 milhões…

O Diario de Pernambuco inicia hoje a série mensal “Diario de uma Arena”, sobre a evolução da empreitada, sempre no dia 30 de cada mês até dezembro de 2012.

A edição impressa sempre trará uma foto do local exato do estádio (já mapeado), além das principais ações executadas nos últimos 30 dias.

A reportagem vai contar ainda com uma serviço multimídia, com um hotsite especial, com vídeos produzidos no local e fotos exclusivas, além de outras reportagens sobre a arena, como a viabilidade econômica e as medidas socioambientais, por exemplo.

Para conferir o hotsite “Diario de uma Arena”, clique AQUI.

Batismo secreto da arena

Diário Oficial de Pernambuco, 20/08/2010, criando a Arena Pernambuco Investimentos

Arena Capibaribe? “Não.”
Arena Maracatu? “Não!”
Arena Pernambuco? “Não…”

De fato, a terceira resposta era a mais evasiva, segundo os envolvidos.

Desde que a arena inserida no projeto Cidade da Copa foi lançada, muito se falou da estrutura, viabilidade (ou não), localização etc.

Mas o nome – essa palavra quase “desnecessária” – acabou passando batido. Desde 15 de janeiro de 2009, quando o projeto foi apresentado, os nomes acima (entre outras ideias) foram divulgados. Pelo governo do estado, é bom ressaltar.

O Diario Oficial de Pernambuco oficializou a SPE (Sociedade de Propósito Específico) do estádio, chamada de Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A..

Uma placa da Odebrecht com o nome “Arena Pernambuco” também foi colocada no canteiro de obras. Agora vai ser difícil alguém afirmar que “não existe nome oficial”.

Existe sim! O que poderá acontecer (e é bem provável) é a assinatura de um contrato de naming rights, com a concessão do nome a alguma empresa.

No fim das contas, eu acho é que os torcedores vão acabar chamando o estádio é de Cidade da Copa mesmo… A conferir.

Levantou poeira

Às 10h deste domingo, o engenheiro civil baiano Carlos Agusto Freire de Carvalho, de 54 anos, entrará para a história. Terá os seus 15 segundos de fama, literalmente.

Ele será o responsável por ativar os 700 quilos de explosivos que vão levar ao chão o tradicional Estádio Octávio Mangabeira. Ou, simplesmente, Fonte Nova.

Pernambucanidade à parte, o estádio de Salvador foi durante muito tempo o principal palco de futebol da região.

Durante décadas, foi a casa de Bahia e Vitória (antes do Barradão), nos bons tempos dos dois clubes. Lá, foram realizados os primeiros jogos das finais da Série A de 1988 (Tricolor, campeão) e de 1993 (Rubro-negro, vice).

Isso sem contar no gigantismo da Fonte Nova, cujo recorde é de 110.438 pagantes na semifinal do Brasileirão de 1988, quando o Bahia venceu o Fluminense por 2 x 1.

Infelizmente, a Fonte Nova também viveu o seu momento obscuro, em 2007, com a morte de sete torcedores após um desabamento.

Visando a Copa de 2014, o estádio será reconstruído ao custo de R$ 591 milhões.

Para a implosão do estádio, serão evacuados 962 imóveis num raio de 250 metros. Assim, 2.467 moradores vão deixar as suas casas durante algumas horas.

O estádio completaria 50 anos em 28 de janeiro de 2011.

Vai sobrar poeira e história para contar…

Concreto de duas caras

Duas Caras, vilão do filme BatmanO Maracanã já está sendo reformado para a Copa do Mundo de 2014.

O pós-Mundial do sessentão Maraca continua sendo articulado…

A tendência é que Flamengo e Fluminense se tornem responsáveis pelo “maior estádio do mundo”.

No Rio, o Botafogo já administra o Engenhão e o Vasco terá a sua casa, São Januário, reformada para a competição de rúgbi dos Jogos Olímpicos de 2016.

Aí, começa o fato curioso dessa possível parceria Fla-Flu.

Segundo o presidente do Tricolor, Roberto Horcades, a ideia é que o nome do estádio também seja dividido.

Essa ideia de nome duplo em uma arena não é inédita. Mas não deixa de ser curiosa…

Na Itália, os gigantes Milan e Internazionale jogam no mesmo estádio. Chamado de San Siro pelos rossoneri (Milan) e Giuseppe Meazza pelos nerazzurri (Inter).

No caso do futebol carioca, a divisão teria traços históricos com a crônica esportiva.

O nome oficial, em homenagem ao jornalista Mário Filho, seria mantido.

Somente no mando do Fla…

Nos jogos do Flu, o estádio seria chamado de Nelson Rodrigues, famoso dramaturgo tricolor. Por sinal, ele era irmão de Mário Filho…

Foi de Nelson a célebre frase: “O Fla-Flu surgiu 40 minutos antes do nada.”

Naming Rights à parte, como essa ideia seria implantada em um estádio “dividido” em PE?

Sport, Santa Cruz e Náutico. Sugestões…?

Uma ação e uma dúvida

O Juizado Especial do Torcedor (Jetep) funciona em Pernambuco desde 2006.

Foi um passo importante dado pelo estado, principalmente em relação à segurança. Existem falhas, é óbvio, mas já foi um começo.

O Juizado, que funciona nos três estádios da capital e também no Lacerdão, em Caruaru, já se articula para a Copa do Mundo de 2014.

Estatuto do TorcedorDe acordo com o juiz Ailton Alfredo, serão instaladas duas unidades durante o Mundial.

Uma no Porto do Recife e outra no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

Sem dúvida, será um suporte importante para os torcedores/turistas, gringos ou não.

O atendimento vai focar os torcedores que tenham problemas como atraso de voo, perda de mala ou overbooking. Saiba mais clicando AQUI.

Certa vez, conversando com o juiz Ailton Alfredo, ele me disse qual era a sua única ressalva em relação à futura Arena da Copa.

“Sei que vai ser algo moderno e tal, mas espero que deixem um espaço lá para o Jetep.”

Durante o processo burocrático do estádio, ele conseguiu a garantia de uma sala fixa.

Desde já, uma dúvida: o Jetep vai coordenar alguma ação em relação à venda de bebida alcoólica durante os jogos da Copa no estádio? É proibido por aqui…

O U2 ainda não achou o Recife. Ainda

Bono Vox, vocalista do U2

Pausa no futebol. Vamos falar de música…

Começando com Black Eyed Peas, Amy Winehouse e Iron Maiden.

Todos com o shows agendados para o Recife, nos dias 17 de outubro, 17 de janeiro e 27 de março. Shows internacionais com expectativa de públicos de 20 mil pessoas.

A polêmica Amy foi a última a acertar um show na capital pernambucana, segundo a coluna de João Alberto desta terça-feira (veja AQUI).

Uma particularidade: todos os shows vão acontecer na área central da pista do Jóquei Clube. Onde ocorreu o primeiro show de Iron Maidon, em 2009, diga-se.

Local com estrutura bem limitada, apesar do amplo espaço.

E com poucas opções de ingresso: pista ou camarotes armados.

Mas, ainda assim, o Jóquei Clube vem se consolidando como o palco dos grandes shows internacionais de qualidade. Das FMs para as raias dos cavalos.

Numa conversa com @fredfigueiroa sobre o assunto, acabou ficando uma dúvida…

Considerando o alto interesse do público mesmo com os ingressos salgados, o que falta, então, para o Recife atrair algum dos três ícones da música pop/rock mundial: Rolling Stones, U2 e Madonna?

Além do cash (muito), falta uma estrutura de ponta para o nível dessas atrações, que não aliviam nas exigências. Não mesmo.

A bolsa para uma apresentação do U2, por exemplo, seria de cerca de US$ 3 milhões, ou R$ 5,2 milhões. Vamos somar mais R$ 300 mil com “gastos extras” dos astros.

Mesmo com 30 mil pessoas, seria difícil cobrir essa cota da banda irlandesa. Fora o custo para trazer o megapalco, quitado apenas durante uma grande turnê pelo país.

Ok. Agora, vamos saltar o número para 65.000 pesssoas em uma apresentação.

Esta é a capacidade máxima para shows da arena da Cidade da Copa.

Num ensaio de “viagem” mesmo, vamos calcular um show do U2 em Pernambuco:

50 mil ingressos a R$ 200, dentro do padrão que vem sendo cobrado pelas grandes atrações internacionais na cidade, e outros 15 mil para estudantes, por R$ 100.

Renda máxima: R$ 11,5 milhões.

Descontando o “faz-me rir” do U2, a receita local seria de 6 milhões de reais.

Porém, ainda não estamos no mapa dos verdadeiros titãs da música, mas fica a ideia para o show de abertura do futuro estádio em São Lourenço… Potencial, tem!

Não é Winning Eleven. É aqui

Arena virtual, desenvolvida pela Soft.Zone

Esqueça bilheterias, longas filas, aborrecimento…

E, acima de tudo, a falta de um lugar marcado no estádio.

A arena pernambucana para o Mundial de 2014 deverá contar com um sistema moderno para a comercialização de entradas. Um salto para o futebol pernambucano.

Venda em 3D.

Os 46.214 assentos do estádio em São Lourenço deverão ser digitalizados pela Soft.Zone, empresa pernambucana de software que negocia com a Odebrecht para fornecer o I.I. (Imóvel Interativo) à arena. O programa custou R$ 220 mil!

Detalhe: a venda em 3D também será acessível em celulares.

A Soft.Zone desenvolveu uma versão de uma arena virtual com exclusividade para o blog, com uma ideia do que vem por aí. Confira AQUI.

O estádio, em 2014, terá a mesma modelagem da arena do estado.

Confira a reportagem completa neste domingo, no Diario.

Arena Iate Clube

Projeto da Arena Recife-Olinda no bairro do Cabanga

Um estádio com marina. Era mesmo um sonho…

O projeto da Arena Recife-Olinda foi o primeiro a ser apresentado oficialmente pelo governo de Pernambuco, em 29 de maio de 2007. O estádio ficaria no bairro de Salgadinho, em Olinda. O entrave foi o alto valor para as desapropriações, com R$ 100 milhões do orçamento total de R$ 335 milhões apenas para este destino.

Antes de ser deixado de lado, o projeto desenvolvido pelo arquiteto Múcio Jucá, do escritório PTZ, ainda foi estudado para ser implantado em Jiquiá ou no Cabanga.

Cabanga…? Exatamente. Como na imagem acima, ainda exposta no site oficial da PTZ (veja AQUI). A ideia era que a arena multiuso fosse erguida onde hoje funciona o 14º Batalhão Logístico e Depósito Regional de Subsistência da 7ª Região Militar.

Esta arena não vai sair do papel. Mas não dá para negar que o visual seria belíssimo.

Já o trânsito na região ficaria além do caótico.