A presença de arquibancadas tubulares no estádios pernambucanos é algo de praxe a cada campeonato estadual. Isso ocorre porque vários palcos não apresentam a capacidade mínima para a competição, de cinco mil lugares.
Geralmente contam com um ou dois lances de arquibancada de concreto armado, em um lado do campo. Dois no máximo. O jeito, então, é aumentar a quantidade de lugares com estruturas metálicas móveis, semelhantes àquelas usadas em torneios de vôlei de praia.
Há quase duas décadas é assim na disputa local. Entre os principais exemplos, os estádios Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho, Otávio Limeira Alves, em Santa Cruz do Capibaribe, e Paulo de Souza, em Petrolina.
Essa fase, um tanto amadora, está com os dias contados. A Federação Pernambucana de Futebol expediu um documento proibindo as arquibancadas tubulares na primeira divisão a partir de 2015.
Portanto, o certame do ano que vem, o centésimo da história do futebol do estado, será a despdida dessas arquibancadas.
Ou se constrói uma arquibancada de verdade ou arruma as malas para jogar em outra cidade. Que esse cuidado se estenda aos gramados…