As camisas oficiais da Copa do Mundo de 2014 já estão nas lojas do país.
A ideia principal neste momento, além de faturar um cash, é popularizar a competição do Brasil e o seu logotipo, lançado recentemente.
Para isso, a Adidas – parceira oficial da Fifa – produziu três modelos iniciais para o próximo Mundial, na linha Adidas Copa 2014 (saiba mais sobre a camisa AQUI).
Como nota-se na imagem acima, a camisa oficial mais barata é a versão feminina, por quase R$ 90. Todas as três camisas são 100% algodão. Apesar do material, o preço não foi dos mais populares. A pirataria já está começando a agir na surdina.
Durante a semana, ele recebeu um tratamento de popstar. A convocação da CBF era questão de horas. A felicidade era inegável.
Mídia, crônica esportiva, pessoas próximas à CBF. Todo mundo apontando o treinador do Corinthians como o sucessor de Dunga no comando da Canarinha.
Inúmeras pautas com Mano Menezes sobre a “missão de 2014” já estavam prontas.
Manhã de sexta-feira. E o convite foi para… Muricy Ramalho.
O que faltou? Como tanta gente poderia estar errada?
Campeoníssimo nesta década, de fato Muricy também era um nome digno para a tarefa de tentar conquista o hexacampeonato mundial. O técnico, conselheiro timbu, chegou a receber uma nota oficial de parabéns do Náutico, onde fez a base de sua carreira.
Mas veio o “não” do Fluminense. Parecia jogo de cena. Mas a recusa do tricolor carioca foi crescendo… Tomando um ar constrangedor para Ricardo Teixeira, que se encontrara horas antes com Muricy em um clube de golfe no Rio.
Um não à CBF, diratamente ao seu presidente? Era demais. Era surreal.
Como uma verdadeira Batalha dos Aflitos, a chance apareceu para Mano Menezes nos instantes finais de uma decisão que já parecia consumada. Perdida.
E ele não titubeou. É o novo técnico da Seleção (veja AQUI).
A nota oficial do Alvirrubro acabou sendo retirada do site. O orgulho de ver um técnico formado nos Aflitos acabou desfeito na mesma tarde. E não é que Mano Menezes é justamente o protagonista da Batalha dos Aflitos?
Foi um rebuliço dos grandes durante toda a sexta-feira.
Com a noite ganhando força nos bares, com uma pauta fortíssima para boas coversas sobre futebol, eis que a CBF convida o técnico Mano Menezes para dirigir a Seleção Brasileira até o Mundial em 2014.
Um pedido ao técnico que nos últimos dias parecia ser o primeiro da lista, mas que acabou como Plano B.
O comandante corintiano passou o dia inteiro de ressaca com o baque do surpreendente convite a Muricy. Nem vinho tinto o ajudou a relaxar. Ficou cabisbaixo.
Mas não é que apareceu uma chance no mesmo dia? Na saideira.
Completando um dos dias mais constrangedores da história da Seleção, com o “não” de Muricy, o mesmo Mano Menezes recebeu um telefonema do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, numa convocação de última hora, aos 44 minutos do 2º tempo.
Segundo a Confederação Brasileira de Futebol, o que determinou a nova escolha foi a necessidade imediata de renovação da Canarinha. A convocação para o amistoso contra os Estados Unidos (marcado para o dia 10 de agosto) já será na segunda-feira.
A bola está com Mano, ainda magoado com o status de “segunda opção”. Ele vai dar a resposta nesta sábado, numa coletiva na sede do Corinthians. É dose!
Será que agora vai?! Após um último gole, a resposta deve ser positiva. A Seleção Brasileira não merece receber um “não” duas vezes seguidas…
Garçom, fecha a conta!
Veja o comunicado da CBF sobre o novo convite AQUI.
Um dia após assumir a liderança isolada da Série A, comandando o Fluminense, o técnico Muricy Ramalho foi chamado para uma reunião com a cúpula da CBF, ali mesmo no Rio de Janeiro, num clube de golfe na Barra da Tijuca.
Tema: convite para assumir a missão de conduzir a Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2014. A missão de ganhar o hexa no dia 13 de julho de 2014, no Maracanã.
Será que ele toparia essa “bronca”?
O paulista disse sim nesta sexta-feira e será o 78° técnico da Seleção desde 1914.
“A bola pune”. É o que costuma dizer Muricy quando um time vacila durante a partida. Desta vez, a bola foi o prêmio, pelo histórico vencedor. Digno de outra frase famosa de sua autoria: “Isso aqui é trabalho, meu filho!”
Aos 54 anos, o treinador chega ao auge de uma carreira que começou de fato em 1994, quando comandou o expressinho do São Paulo na conquista da extinta Copa Conmebol, à somba do técnico principal do Tricolor Paulista, o mestre Telê Santana.
Para ser efetivado mesmo, teria que esperar um pouco. Foi em 1996, no próprio clube. Não deu certo. Aí, começou a rodar o país em busca de espaço.
Sem medo de errar, é possível afirmar que o primeiro grande trabalho de Muricy foi no Náutico, em 2001. Assumiu um clube completamente endividado, com uma folha que não poderia passar dos R$ 200 mil e na Série B, ao contrário dos rivais, que estavam na elite nacional. Fora o jejum de 11 anos sem títulos e o temor de ver o hexa do Sport.
Muricy atropelou tudo isso. Ganhou o Pernambucano. Um não. Dois! Um bicampeonato histórico para o Alvirrbro, no início da Era Kuki. Tamanha dedicação o transformou em conselheiro vitalício do clube. No meio desta passagem, ele ainda arrumou tempo para treinar o Santa Cruz no Brasileirão.
Depois, ganhou o Paulista com o modesto São Caetano, reergueu o Internacional e finalmente voltou a ter uma chance no seu São Paulo.
Ganhou “apenas” três vezes o Campeonato Brasileiro: 2006, 2007 e 2008. Sempre com a mesma postura séria, mas competente. Muricy realmente consegue montar boas equipes, eficientes. Se ele será conseguirá trazer o futebol arte à Canarinha é outra conversa, mas o time será agressivo. Fato.
“Faz uns 20 anos que estou com. É muita sorte para um cara só. Fica em casa para ver se a sorte vai te ajudar. Tem que trabalhar”
Prepara-se, pois essa ironia vai dominar a Seleção Brasileira agora.
O árbitro Nielson Nogueira foi o melhor juiz do Campeonato Pernambucano de 2010. O que não quer dizer muita coisa, pois o nível da arbitragem foi lamentável.
O próprio Nielson, que vinha realmente saindo do lugar comum no Estadual, cometeu uma falha bisonha, ao anular um gol do Vera Cruz contra o Sete de Setembro, em Garanhuns.
A bola entrou e furou a rede. Ele não viu e deu tiro de meta… No fim, 1 x 1.
Nielson argumentou que a iluminação do estádio Gigante do Agreste o prejudicou. Não adiantou, pois a FPF o suspendeu.
Mesmo assim, ele foi eleito como o melhor juiz da competição!
Nesta sexta-feira, porém, o grande prêmio.
Nielson Nogueira, de 35 anos, foi um dos 10 árbitros promovidos pela Comissão de Arbitragem da CBF à categoria de Aspirante-Fifa. Dose dupla para Pernambuco, pois Cláudio Mercante também foi promovido ao mesmo patamar (veja AQUI).
O quadro pernambucano não tem nenhum árbitro da Fifa. O último foi Wilson Souza.
Durante um mês, entre 13 de junho e 13 de julho de 2014, cerca de 3,7 milhões de turistas vão girar por todo o Brasil. Principalmente nas doze subsedes do Mundial.
Será uma oportunidade incrível para “vender” o país para o resto do mundo, além do Rio de Janeiro, já reconhecido como um dos principais destinos internacionais do planeta.
Então, nada como começar com um site mostrando esse Brasil que os torcedores vão conhecer dentro de quatro anos. A Embratur lançou o site Seleção Brasileira de Cidades (veja AQUI), com fotos, vídeos e informações sobre todas as subsedes. O serviço está disponível em três línguas: português, inglês e espanhol.
Confira a descrição do Recife (que terá a Cidade da Copa):
A escalação não estaria completa sem a habilidade e as jogadas rápidas da cidade do Recife. Craque nos polos gastronômico e turístico, a cidade está pronta para receber o torcedor mais exigente. Surpreendendo com uma arquitetura colorida e cheia de vida. De olho em cada lance, uma cobertura completa estará te esperando.
Para facilitar o acesso aos estrangeiros (que devem corresponder a 16,2% dos turistas no Mundial), o site tem o endereço em inglês: www.brasilnetwork.tur.br/worldcup. Nota-se que o Brasil com “s” foi mantido, apesar do nome “Brazil” na língua britânica.
Ao todo, a Embratur irá investir cerca de R$ 53 milhões em divulgação até o fim deste ano. A meta é atingir 100 países e cerca de 400 milhões de pessoas. Números que mostram o gigantismo da Copa do Mundo. E isso é só o começo…
Durante o lançamento do logotipo oficial da Copa de Mundo de 2014, em 8 de julho, o comitê organizador anunciou uma decisão curiosa sobre a competição.
O Mundial do Brasil será dividido em quatro regiões, numa tentativa de evitar o caos aéreo durante a competição. Segundo estudos, a “nossa” Copa deverá atrair cerca de 3,7 mihões de turistas, sendo 600 mil gringos.
No mesmo dia, o blog publicou um post especulando essa possível divisão, a partir de uma boa discussão que rolou na resenha da editoria de Esportes do Diario de Pernambuco (veja AQUI). Para elaborar as quatro subregiões, levamos em consideração os aspectos econômico, esportivo, político e de logística.
Confira a lista das regiões abaixo. A mesma divisão foi confirmada pela revista VEJA.
1) Recife (Cidade da Copa), Natal (Arena das Dunas) e Fortaleza (Castelão)
2) Manaus (Arena Amazônica), Cuiabá (Verdão) e Brasília (Estádio Nacional)
3) Porto Alegre (Beira-Rio), Curitiba (Arena da Baixada) e São Paulo (sem estádio)
4) Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Fonte Nova) e Belo Horizonte (Mineirão)
Fortaleza e Natal estão entre os destinos com o maior número de passageiros a partir do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Segundo o Anuário de Transporte Aéreo de 2008, Fortaleza ficou em 4º lugar, com 165 mil passageiros. Natal vem uma posição depois, com 107 mil. Esses números vão ter que aumentar bastante durante a Copa…
Distâncias aéreas a partir do Recife:
254 km – Natal
629 km – Fortaleza
675 km – Salvador
1.640 km – Belo Horizonte
1.657 km – Brasília
1.874 km – Rio de Janeiro
2.129 km – São Paulo
2.453 km – Cuiabá
2.459 km – Curitiba
2.834 km – Manaus
2.977 km – Porto Alegre
Se a lógica continuar exata, dois grupos (oito seleções) deverão jogar na nossa subregião. Sugestão para os cabeças-de-chave?
A Copa do Mundo de 2014 terá uma infinidade de produtos oficiais. Todos eles já com a logomarca da competição, apresentada na África do Sul.
O Mundial de 2010 acabou em 11 de julho, com a consagração espanhola, mas o primeiro produto licenciado da próxima edição já foi oficialmente divulgado.
É a lata da Coca-Cola, de 350 ml.
A pressa é justificável.
A gigante marca de refrigerantes – uma das seis patrocinadoras oficiais da Fifa – vai investir nada menos que R$ 11 bilhões, entre 2011 e 2014, apenas para divulgar a segunda Copa do Mundo da história no Brasil.
Para se ter uma ideia do que significa esta fortuna, basta dizer que na Copa de 2010 a empresa investiu a bagatela de R$ 6 bilhões, já de forma exclusiva em sua área.
Esse post é um desafio aos historiadores de plantão.
No embalo do lançamento do emblema da Copa do Mundo de 2014, aproveitei para voltar ao primeiro Mundial no Brasil, em 1950. A imagem abaixo foi o poster oficial daquele torneio, que reeditou a Copa após o fim da Segunda Guerra.
O cartaz ficou famoso por causa da meia preenchida com as seleções participantes. No entanto, apenas 13 países disputaram aquela Copa do Mundo. Mas o cartaz trouxe todos os times que disputaram as Eliminatórias. E mesmo aqueles que desistiram no meio do caminho… Contabilizando todo mundo (inclusive Brasil, o país-sede, e Itália, a atual campeã), foram 34 países inscritos (veja AQUI).
Na imagem só é possível encontrar 30 bandeiras. O primeiro mistério, porém, é bem simples. A Grã-Bretanha, logo a primeira bandeira, conta com 4 nações, que disputaram um tradicional torneio local, o Home Championship, que também serviu como um torneio classificatório ao Mundial. Foi a primeira presença britânica numa Copa.
Agora, o desafio: Onde estão as bandeiras de Áustria, Indonésia e Índia? Um dos três foi esquecido do poster, enquanto os outros dois teriam utilizado pavilhões antigos…
Confiras a relação de países presentes no cartaz de 1950.
1ª fileira: Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), Itália e Peru.
2ª fileira: Iugoslávia, Argentina, Portugal, Estados Unidos e Suíça.
3ª fileira: Burma, desafio, Uruguai, Chile e Equador.
4ª fileira: Espanha, Turquia, Filipinas e Bélgica.
5ª fileira: Luxemburgo, Finlândia, Síria e Irlanda.
6ª fileira: Suécia, Brasil e França.
7ª fileira: Cuba, México e Bolívia.
8ª fileira: Israel, Paraguai e desafio.
Outras curisidades do emblema da primeira Copa do Mundo no país: a presença do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a bola da competição, chamada de Super Duplo T.
A Copa do Mundo de 2010 ainda não chegou ao seu epílogo, mas o prólogo de 2014 já foi lançado.
Com alguns ajustes, o emblema oficial é o mesmo que vazou no fim de maio (veja AQUI).
Agora, serão 47 meses até a realização da próxima edição da maior competição da Fifa. No Brasil. Como país-sede, a Seleção já está garantida no Mundial.
Dessa forma, nossa única preocupação (e principal, diga-se) é com a organização da segunda Copa no Brasil, 64 anos após a primeira edição.
Em 1950 foram foram 13 países, 6 subsedes e 22 jogos. Dentro de quatro anos serão 32 seleções, 12 estádios e 64 partidas. Abaixo, dados do estudo do Ministério do Esporte sobre o impacto econômico da Copa.
R$ 183 bilhões. Esse deverá ser o valor total de recursos investidos e gerados no país (antes e durante a competição), de forma direta ou indireta.
Para calcular esse montante, foi colocado tudo na mesa, da matéria-prima de todas as obras ao consumo da população, passando por novos empregos e tributos ao país.
R$ 33 bilhões, o investimento em infraestrutura (estradas, aeroportos etc). Deste total, 78% será bancado pelo setor público.
710mil novos empregos, sendo 330 mil permanentes.
3,1 milhões de turistas nacionais.
600 mil turistas estrangeiros.
A Eliminatória da Copa deve começar no segundo semestre do ano que vem e vai até o segundo semestre de 2013. A expectativa da Fifa é que o número de países inscritos supere os 205 para o Mundial de 2010. A Fifa tem 208 filiados.
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