Marcelo de Lima e Emerson Sobral, os árbitros das finais do Estadual de 2015

Marcelo de Lima Henrique e Emerson Sobral, os árbitros das finais do Pernambucano de 2015, entre Santa Cruz e Salgueiro. Fotos: Ricardo Fernandes e Paulo Paiva, ambos do DP/D.A Press

Marcelo de Lima Henrique e Emerson Sobral foram os árbitros sorteados para a final do Campeonato Pernambucano de 2015, entre Santa Cruz e Salgueiro. O primeiro nome, ex-integrante do quadro da Fifa, apitará o jogo no Cornélio de Barros, enquanto o segundo será o juiz na finalissíma, no Arruda.

Em relação aos dois nomes, algumas curioridades. Marcelo já foi o juiz do jogo de ida de uma decisão pernambucana. Em 2010, trabalhou no clássico Náutico 3 x 2 Sport, nos Aflitos. Veio como “árbitro de fora’, pois fazia parte do quadro do Rio de Janeiro – ao contrário deste ano, no qual foi contratado pela FPF.

Já Sobral se tornará o recordista de de partidas nos mata-matas desde a implantação do sistema, em 2010. Somando semifinal e final, ele chega a cinco jogos, deixando Rufininho e Nielson, com quatro, em segundo lugar.

Ainda sobre Emerson, vale lembrar que ele já foi duas vezes para geladeira neste período do Estadual, em 2012 e 2013, após análise da Comissão de Arbitragem (Ceaf). Dois anos depois, como prêmio pela “reabilitação”, a decisão.

Com a escala definida para a final, a edição de 2015 se junta a 2012 e 2013, todas com as seis principais partidas apitadas por árbitros locais. A única final na qual os dois jogos tiveram nomes da Fifa aconteceu em 2014.

2010
Semifinal
Central 0 x 3 Sport – Alício Pena Júnior (MG)
Sport 1 x 0 Central – Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Wilton Sampaio (DF)
Náutico 1 x 0 Santa Cruz – Wilson Luís Seneme (Fifa-SP)

Final
Náutico 3 x 2 Sport – Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Sport 1 x 0 Náutico – Alicio Pena Júnior (MG)

2011
Semifinal
Sport 3 x 1 Náutico – Cláudio Mercante (PE)
Náutico 3 x 2 Sport – Sálvio Spínola (Fifa-SP)
Porto 1 x 2 Santa Cruz – Emerson Sobral (PE)
Santa Cruz 3 x 1 Porto – Emerson Sobral (PE)

Final
Sport 0 x 2 Santa Cruz – Cláudio Mercante (PE)
Santa Cruz 0 x 1 Sport – Sálvio Spinola (Fifa-SP)

2012
Semifinal
Náutico 1 x 2 Sport – Ricardo Tavares (PE)
Salgueiro 2 x 1 Santa Cruz – Nielson Nogueira (PE)
Sport 0 x 0 Náutico – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Santa Cruz 3 x 1 Salgueiro – Sebastião Rufino Filho (PE)

Final
Santa Cruz 0 x 0 Sport – Neilson Santos (PE)
Sport 2 x 3 Santa Cruz – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)

2013
Semifinal
Santa Cruz 1 x 0 Náutico – Gleyson Leite (PE)
Náutico 2 x 1 Santa Cruz – Gilberto Castro Júnior (PE)
Ypiranga 1 x 5 Sport – Nielson Nogueira (PE)
Sport 4 x 2 Ypiranga – Tiago Nascimento (PE)

Final
Santa Cruz 1 x 0 Sport – Nielson Nogueira (PE)
Sport 0 x 2 Santa Cruz – Gilberto Castro Júnior (PE)

2014
Semifinal
Santa Cruz 3 x 0 Sport – Gilberto Castro Júnior (PE)
Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz – Sebastião Rufino Filho (PE)
Salgueiro 2 x 0 Náutico – Sebastião Rufino Filho (PE)
Náutico (5) 1 x 0 (3) Salgueiro – Emerson Sobral (PE)

Final
Sport 2 x 0 Náutico – Wilton Sampaio (Fifa-GO)
Náutico 0 x 1 Sport – Leandro Vuaden (Fifa-RS)

2015
Semifinal
Santa Cruz 4 x 0 Central – Sebastião Rufino Filho (PE)
Salgueiro 2 x 0 Sport – Emerson Sobral (PE)
Sport 1 x 1 Salgueiro – Marcelo de Lima Henrique (PE)
Central 0 x 2 Santa Cruz – Nielson Nogueira (PE)

Final
Salgueiro x Santa Cruz – Marcelo de Lima de Henrique (PE)
Santa Cruz x Salgueiro – Emerson Sobral (PE)

Ranking de jogos no mata-mata

5 partidas
Emerson Sobral (PE)

4 partidas
Sebastião Rufino Filho (PE) e Nielson Nogueira (PE)

3 partidas
Gilberto Castro Júnior (PE) e Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ / PE)

2 partidas
Alício Pena Júnior (MG), Cláudio Mercante (PE), Sálvio Spínola (Fifa-SP), Sandro Meira Ricci (Fifa-PE), Wilton Sampaio (Fifa-GO), Leandro Vuaden (Fifa-RS)

1 partida
Wilson Luís Seneme (Fifa-SP), Ricardo Tavares (PE), Neilson Santos (PE), Gleyson Leite (PE) e Tiago Nascimento (PE)

Santa Cruz celebra a volta à Copa do Nordeste e à Copa do Brasil em 2016

Santa Cruz classificado às Copas do Nordeste e do Brasil em 2016. Crédito: Santa Cruz/facebook

A classificação do Santa Cruz à final do campeonato estadual de 2015 garantiu desde já o calendário coral no primeiro semestre de 2016. Independentemente do resultado da final pernambucana, contra o Carcará, a campanha tricolor angariou as vagas ao Nordestão e à Copa do Brasil.

Não por acaso, o perfil oficial do tricolor no facebook comemorou a presença nos torneios com uma postagem. Eis um trecho do texto:

“2016 começa agora, torcida tricolor. A vitória sobre o Central recoloca o Santa Cruz no seu devido lugar, entre os grandes do futebol regional. Que venham a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil 2016. Nós estamos dentro!”

A celebração é justa, pois a dupla ausência neste ano causou um prejuízo enorme, técnico e moral. Considerando somente as cotas da primeira fase, o clube deixou de ganhar R$ 565 mil. Em relação ao calendário, o clube chegou a ficar sem jogar durante 15 dias, duas vezes! Fora o fato de que o regional tornou-se para os torcedores uma competição mais atrativa que o Estadual.

Anualmente, a FPF tem direito a três vagas nas duas copas. Além do Santa, o Salgueiro também se classificou, e pela terceira vez, diga-se.

A terceira vaga será disputada por Sport e Central, na disputa pelo 3º lugar…

Santa Cruz vence o Central novamente e emplaca a 4ª final estadual em 5 anos

Pernambucano 2015, semifinal, Central 0x2 Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

O Santa Cruz venceu o Central pela quarta vez na competição e confirmou o que já era certo, a sua vaga na final do Campeonato Pernambucano. É a sua quarta decisão nas última cinco edições. Sempre descontruindo as previsões.

Francamente, o Tricolor só fez cumprir tabela em Caruaru. A goleada por 4 x 0 no Arruda, há uma semana, já havia indicado o classificado desta chave. Mesmo assim, o time de Ricardinho jogou à vera, como tinha que ser. E não deu qualquer chance para uma zebra, fazendo 2 x 0.

Com isso o Santa está de volta, também, ao Nordestão e à Copa do Brasil, duas enormes lacunas em seu calendário nesta temporada, após a 4ª colocação estadual em 2014. A ausência dupla resultou num prejuízo de R$ 565 mil, considerando apenas as cotas da primeira fase nos dois torneios. Serviu de lição ao clube, e a seriedade no Lacerdão foi prova disso.

Pernambucano 2015, semifinal, Central 0x2 Santa Cruz. Foto: Antonio Melcop/Santa Cruz

Com uma vantagem irreversível, o time coral logo transformou a peleja – num campo impraticável e inacreditável – em um jogo-treino, ao balançar as redes com Emerson Santos, com apenas cinco minutos. Sem forçar – e nem precisava mesmo se expor. O único fio de esperança centralino se dissipara ali.

No último lance da tarde, o atacante Anderson Aquino fechou o placar, colocando a camisa de três cores na rota de mais um troféu. Aquele mesmo time que teve o seu pior início no Estadual em décadas, após duas derrotas, mas que soube se preparar para a verdadeira disputa, no mata-mata.

Para se tornar campeão estadual pela 28ª vez em sua história, o Santa terá uma inédita final contra o Salgueiro, que o derrotou duas vezes no hexagonal. De lá para cá, as coisas mudaram bastante no Mundão. Deixaram chegar…

Pernambucano 2015, semifinal, Central 0x2 Santa Cruz. Foto: Antonio Melcop/Santa Cruz

Troféu do Campeonato Pernambucano de 2015, uma homenagem da FPF à FPF

O troféu de campeão pernambucano de futebol em 2015. Foto: Hildo Neto/FPF

A Federação Pernambucana de Futebol apresentou o troféu de campeão pernambucano deste ano, chamado de “Campeão do Centenário”. É uma autorreferência, com a homenagem ao centenário da FPF em 2015,  agendado para 16 de junho. A explicação é necessária pois o nome oficial da taça entregue na última edição foi semelhante, também em alusão ao número “100”, por causa da centésima edição do Estadual em 2014. O novo campeão do nosso futebol será conhecido no dia 3 de maio.

Gostou do novo modelo? Abaixo, os últimos dez troféus do Estadual.

Vale lembrar que a FPF criou um modelo fixo em 2013 para todos os anos, como ocorre na Taça Libertadores da América e Champions League. O modelo – com metal dourado e base azul – foi entregue ao Tricolor. Contudo, na temporada seguinte, foi confeccionada uma taça especial para o centenário do campeonato estadual e o modelo fixo acabou sendo esquecido.

Recentemente ainda houve um outro fato pitoresco. Em 2012 foram dois troféus! Na prática, apenas um podia ser chamado assim. O modelo original parecia uma placa comemorativa, produzido pela Rede Globo Nordeste (homenageada pelos seus 40 anos), mas não agradou a cúpula da entidade. No dia da final, na Ilha do Retiro, surgiu um segundo troféu, que também trazia o logotipo da emissora estilizado – o Santa Cruz ficou com as duas versões.

2006 – Troféu Diario de Pernambuco (Sport)
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo (Sport)
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante (Sport)
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos (Sport)
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco (Sport)
2011 – Troféu 185 anos da Polícia Militar de Pernambuco (Santa Cruz)
2012 – Troféu Rede Globo Nordeste (Santa Cruz)
2013 – Troféu FPF (Santa Cruz)
2014 – Troféu 100 anos do Campeonato Pernambucano (Sport)
2015 – Troféu Centenário da FPF (Central, Salgueiro, Santa Cruz ou Sport?)

Troféus do Campeonato Pernambucano de 2006 a 2015

Podcast 45 (121º) – Santa e Salgueiro em vantagem e análise sobre Diego Souza

Foram seis gols nos jogos de ida das semifinais do Pernambucano. Os tentos escreveram histórias bem distintas, com quatro a favor do Santa sobre o Central e dois do Salgueiro diante do Sport. No 45 minutos, analisamos as partidas e os caminhos para os jogos de volta, no domingo. Em relação ao Leão, em situação complicada, o foco foi Diego Souza, com estatísticas de suas participações no mata-mata. Por fim, um entrevista exclusiva com a tenista pernambucana Teliana Pereira, campeã do WTA de Bogotá.

Neste 121º podcast, com 1h29min, estou ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Santa vence o Central sem dificuldades e abre vantagem quase irreversível na semi

Pernambucano 2015, semifinal: Santa Cruz 4x0 Central. Foto: Marlon Costa/FPF

O Arruda encheu e o Santa Cruz fez a sua parte, virtualmente classificado à final do Campeonato Pernambucano de 2015. Contra um Central acuado e pobre tecnicamente, os corais golearam por 4 x 0 e poderão até perder o jogo de volta, no Lacerdão, por três gols de diferença. Considerando que este foi o terceiro confronto no Estadual, com a terceira vitória tricolor, a Patativa vai ter que jogar muito (o que ainda não fez) para reverter o quadro. Improvável.

Na noite deste sábado, a ausência de Raniel foi a surpresa. O incômodo muscular o tirou da partida. Chance para Emerson Santos, na contenção. Mesmo assim, as oportunidades foram criadas pelo time de Ricardinho, que viu a torcida cobrar bastante a apuração nas finalizações. Também pudera, foram várias chances desperdiçadas no primeiro tempo. Com o goleiro Beto defendendo e na falta de pontaria de Bruninho, João Paulo e Betinho.

Pernambucano 2015, semifinal: Santa Cruz 4x0 Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A vaia no intervalo era certa, mas, nos descontos, Renatinho cruzou e o contestado Betinho cabeceou no cantinho. Aos trancos e barrancos, o centroavante (com a sombra de Bruno Mineiro, recuperado) vai deixando a sua marca no Estadual – e merece mais crédito do que recebe. A vantagem parcial era justa, pois a Patativa jogou com “menos um”, tamanha a inércia do pesado atacante Fabiano, sem sentido num time que só buscava os contragolpes.

No segundo tempo, as reclamações e as consequentes faltas imprudentes de Juninho Silva e Sinval, ambos expulsos, deixaram a história totalmente a favor dos corais, numericamente à frente de fato e de direito. Se já era melhor no 11 x 11, o Tricolor matou a semifinal com o 11 x 9. Nos dez minutos finais, dois gols de Alemão (rebote e cabeça) e mais um de Betinho, agora de bem com a galera.

Pernambucano 2015, semifinal: Santa Cruz 4x0 Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Podcast 45 (120º) – Náutico e Sport na Copa do Brasil, Sula e semifinais do PE

As classificações e objetivos de Náutico e Sport na Copa do Brasil foram analisados no 45 minutos por óticas distintas. No Alvirrubro, o resgate técnico e a necessidade das cotas. No Leão, uma campanha até a provável saída para a disputa da Sul-Americana. Por sinal, na vitória contra o Cene, a torcida protestou bastante contra o técnico Eduardo Batista. Era para tanto? O assunto também entrou na pauta, assim como as semifinais do Estadual – com a “volta” do Santa – e a expectativa para o duelo entre Salgueiro e Flamengo, pela Copa do Brasil.

Nesta 120ª edição, com 1h21min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Sem mata-mata, Estadual registra 414 mil torcedores e renda de R$ 4,8 milhões

Pernambucano 2015, 10ª rodada: Sport 1x1 Santa Cruz, Salgueiro 4x1 Náutico e Serra Talhada 2x1 Central. Fotos: Daniel Leal/DP/D.A Press (Ilha), Jorge Burégio/FPF (Cornélio de Barros) e FPF/site oficial (Pereirão)

Resta apenas o mata-mata no Estadual de 2015. Claro, é a fase com o maior potencial de captação de público, e, também, a última chance de elevar o baixo índice de 3.666 torcedores – o pior desde 2005. Teremos oito jogos, incluindo a disputa pelo 3º lugar, que vale vaga nas Copas do Nordeste e do Brasil.

Seguem na disputa Sport e Santa Cruz, protagonistas do campeonato das multidões, até aqui com liderança coral. No domingo, no Clássico das Multidões, 18.015 pessoas foram à Ilha do Retiro numa partida que pouco valia – contudo, o borderô só foi divulgado pelos rubro-negros na segunda. Capital à parte, os estádios Luiz Lacerda (Caruaru) e Cornélio de Barros (Salgueiro) devem registrar os maiores público no interior na edição de 2015.

Por sinal, Central e Salgueiro já ultrapassaram a média de público do Náutico, a penúltima do hexagonal principal. Em relação à arrecadação, a bilheteria após os 98 jogos “abertos” foi de R$ 4,8 milhões. A FPF, como se sabe, fica com 8% da renda bruta. Logo, a federação já abocanhou R$ 384.056.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após cinco rodadas dos hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (5 jogos como mandante, 4 no Arruda e 1 na Arena)
Total: 71.690 pessoas
Média: 14.338
Taxa de ocupação: 25,03%
Renda: R$ 1.169.822
Média: R$ 233.964
Presença contra intermediários (3): T: 32.833 / M: 10.944

2º) Sport (5 jogos como mandante, 3 na Ilha e 2 na Arena)
Total: 58.465 pessoas
Média: 11.693
Taxa de ocupação: 30,54%
Renda: R$ 1.002.062
Média: R$ 200.412
Presença contra intermediários (3):T: 26.931 / M: 8.977

3º) Salgueiro (5 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 25.392 pessoas
Média: 6.348
Taxa de ocupação: 64,01%
Renda: R$ 191.365
Média: R$ 47.841

4º) Central (12 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 64.444 pessoas
Média: 5.370
Taxa de ocupação: 27,57%
Renda: R$ 628.565
Média: R$ 52.380

5º) Náutico (5 jogos como mandante, na Arena)
Total: 23.082 pessoas
Média: 4.616
Taxa de ocupação: 9,98%
Renda: R$ 499.800
Média: R$ 99.960
Presença contra intermediários (3): T: 12.393 / M: 4.131

6º) Serra Talhada (12 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 44.316 pessoas
Média: 3.693
Taxa de ocupação: 73,86%
Renda: R$ 341.226
Média: R$ 28.435

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 113 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 414.355
Média: 3.666 pessoas
TCN: 311.246 (75,11% da torcida)
Média: 2.754 bilhetes
Arrecadação: R$ 4.800.708
Média: R$ 42.484
* Foram realizadas 116 partidas, mas 3 jogos ocorreram de portões fechados.

Fase principal – 30 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 243.503
Média: 8.116 pessoas
TCN: 151.047 (62,03% da torcida)
Média: 5.034 bilhetes
Arrecadação total: R$ 3.487.534
Média: R$ 116.251

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (10)

Pernambucano 2015, 10ª rodada: Salgueiro 4x1 Náutico. Foto: George Fernandes / Supramax

Foram 6 expulsões nas 27 primeiras partidas do hexagonal do título. Na derradeira rodada da fase principal do Campeonato Pernambucano de 2015, foram nada menos que 5 cartões vermelhos distribuídos! Desfecho nervoso ma Ilha, no Cornélio e no Pereirão. Apenas um time saiu sem expulsão, o Sport. E o único pênalti marcado no fim de semana foi a favor do Leão, quando Danny Morais derrubou Samuel, sozinho na área (ambas as marcações corretas). Com isso, o Sport terminou na liderança dos rankings levantados pelo blog, tanto em penalidades a favor quanto em adversários expulsos.

Vale registrar a arbitragem no Cornélio de Barros. Lá poderia ter sido batido o 8º pênalti, mas o árbitro Nielson Nogueira voltou atrás na marcação – o lance foi fora da área. Consulta às imagens da TV? A confusão foi grande.

Pênaltis a favor (7)
3 pênaltis – Sport
2 pênaltis – Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz e Serra Talhada
Sem penalidade: Náutico e Central

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa desperdiçou um pênalti

Sport evitou uma penalidade
Náutico evitou uma penalidade

Pênaltis cometidos (7)
2 pênaltis – Serra Talhada e Santa Cruz
1 pênalti – Sport, Náutico e Salgueiro
Sem penalidade: Central

Cartões vermelhos (11)
1º) Sport – 3 adversários expulsos, 2 cartões vermelhos
2º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, 2 cartões vermelhos
2º) Náutico  – 2 adversário expulsos, 2 cartões vermelhos
4º) Central – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
4º) Serra Talhada – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
6º) Santa Cruz – 2 adversário expulsos, 3 cartões vermelhos

Eis os líderes em todas as edições, considerando apenas as fases classificatórias, sem os mata-matas:

Mais pênaltis a favor
2009 – Náutico (7)
2010 – Náutico (11)
2011 – Náutico/Araripina (7)
2012 – Santa Cruz (8)
2013 – Sport/Porto (6)
2014 – Santa Cruz (2)
2015 – Sport (3)

Mais pênaltis cometidos
2009 – Ypiranga (11)
2010 – Porto (12)
2011 – Petrolina/América (7)
2012 – Araripina (10)
2013 – Belo Jardim (5)
2014 – Porto (4)
2015 – Santa Cruz/Serra Talhada (2)

Confira os rankings anteriores, completos: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

Análise da semifinal pernambucana de 2015 – Central

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Central 1x0 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Campeão da Taça Eduardo Campos, classificado à semifinal do Estadual após cinco anos, escrevendo a segunda melhor campanha, e um calendário garantido no segundo semestre com a presença na Série D. A temporada alvinegra está acima das expectativas de uma torcida sempre desconfiada.

Procurando pagar em dia, o Central foi montando um grupo sólido entre os concorrentes do interior, com um nome experiente na cidade no comando técnico, Laelson Lima. Nem mesmo o Salgueiro, com campanhas bem mais representativas nos últimos anos, o superou. Na semifinal, enfrentará o Santa Cruz, de lembranças em campeonatos brasileiros das Séries B, C e D.

Obter a inédita vaga no Nordestão (o rival Porto já disputou) e voltar à Copa do Brasil (participou 2 vezes) é a meta do clube, que alcançá-la como vice ou na 3ª colocação. Para isso, uma premiação de R$ 80 mil já está acertada pela diretoria. E pelo título? Ainda em negociação. Jogadores, diretoria e torcida sabem o preço de erguer o troféu máximo de Pernambuco pela primeira vez.

Desempenho na semifinal (2010/2014)
1 participação e nenhuma classificação

Formação básica do Central no Estadual 2015. Crédito: this11.com com arte de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Destaque
Candinho. O mei distribui bem o jogo e arrisca bastante de fora da área. No Arruda, para citar o futuro adversário, acertou o travessão, e no Lacerdão foi o herói da classificação, com dois gols, um em cobrança de falta.

Aposta
Madona. Não é exatamente uma aposta, até pela idade, 29 anos. Entretanto, o lateral-esquerdo Janilson (sim, é aquele ex-Araripina, com o nome trocado) aumentou a variedade de jogadas de uma equipe limitada tecnicamente.

Ponto fraco
A preparação física. Foi justamente no confronto contra o Santa, no Lacerdão, que a Patativa apresentou essa deficiência em um maior grau, com o time com a língua do lado de fora aos 20 minutos do segundo tempo.

Campanha no hexagonal (10 jogos)
14 pontos (2º lugar)
4 vitórias (2º que mais venceu)
2 empates (2º que mais empatou)
4 derrotas (2º que menos perdeu)
10 gols marcados (3º melhor ataque)
10 gols sofridos (2ª melhor defesa)

Melhor apresentação: Central 1 x 0 Sport, em 1º de março, no Lacerdão .