Os caminhos do quarteto pernambucano na Copa do Brasil 2013

Copa do Brasil 2013. Crédito: CBF/divulgação

Pernambuco volta a ter quatro representantes na Copa do Brasil.

A única vez em que esse cenário se desenhou foi em 2008, com Sport, Central, Náutico e Santa Cruz. Desta vez, além do trio da capital, o Salgueiro.

O torneio chega neste ano a 86 participantes. Em 1989, na primeira edição, foram 32. Confira o diagrama completo da competição de 2013 clicando aqui.

Eis os primeiros confrontos do quarteto local no tradicional mata-mata.

Santa Cruz x Guarani de Juazeiro/CE

Nos últimos seis anos, o Tricolor caiu quatro vezes na 1ª fase. No ano passado, chegou a vencer o jogo de ida, em Manaus, mas acabou surpreendido pelo Penarol no Arruda. Se passar pelo Guarani, favor não confundir com o também cearense Guarany de Sobral, deve enfrentar o Internacional na segunda fase.

Sport x Vitória da Conquista/BA

Após vexatória eliminação para o Paysandu, sendo goleado na Ilha, o campeão de 2008 pegou este ano uma tabela “teoricamente” simples até as oitavas de final. Para alcançar a quarta fase, o Sport teria ainda ABC e Goiás no caminho. O Leão chegou nas oitavas pela última vez em 2010.

Salgueiro x Boa Esporte/MG

Em sua estreia na competição, o Carcará deve usar como nunca o Cornélio de Barros para conseguir avançar e ganhar o prêmio por cada etapa pago pela CBF. Uma verba importante para os sertanejos. O Salgueiro repete o feito do interior, que teve Porto em 1999 e Central em 2008 e 2009.

Náutico x Crac/GO

Ao Timbu, o torneio desta temporada será emblemático. Devido a um formato bizarro, o clube alvirrubro precisa ser eliminado no máximo até a terceira fase da Copa do Brasil para garantir o seu lugar na Sul-americana. Na terceira fase, o Náutico poderá enfrentar o Santos. Seria o limite de permanência.

O início da preparação para a nova e puxada temporada

Calendário de 2013

Com quatro competições marcadas, o trio do Recife terá uma agenda apertada em 2013.

Vários jogadores chegarão e outros tantos vão sair até o fim do ano. Considerando o planejamento executado até o momento, opine sobre o trabalho no seu clube.

O calendário dos grandes clubes do estado irá de 41 a 82 partidas oficiais no ano. A montagem do elenco atual será definitiva, com reforços pontuais, ou haverá reviravolta antes do Brasileiro, focado no segundo semestre? Planejamente, antes de tudo.

Náutico – Pernambucano, Copa do Brasil, Série A e Copa Sul-americana (a confirmar).
Mínimo: 65 jogos. Máximo: 80 jogos

Santa Cruz – Copa do Nordeste, Pernambucano, Copa do Brasil e Série C.
Mínimo: 41 jogos. Máximo: 68 jogos

Sport – Copa do Nordeste, Pernambucano, Copa do Brasil e Série B*
Mínimo: 61 jogos. Máximo: 82 jogos

No Estadual jogará mais quem disputar a fase do descenso. Pois é. Se for o Náutico, seriam 26 jogos. Se for às finais, 24. Com Santa e Sport, 18 e 15, respectivamente.

Nordestão: 20 de janeiro a 17 de março – de 6 a 12 datas
Pernambucano: 20 de janeiro a 19 de maio – de 15 a 26 datas
Copa do Brasil: 3 de abril a 27 de novembro – de 2 a 14 datas
Série A: 26 de maio a 8 de dezembro – 38 datas
Série B: 25 de maio a 30 de novembro – 38 datas
Série C: 02 de junho a 24 de novembro – de 18 a 24 datas
Copa Sul-americana: 14 de agosto a 11 de dezembro – de 2 a 10 datas

* O Sport tem chance de participar da Sul-americana. A princípio, irrisória.

O que você está achando da preparação do seu time para o início da temporada 2013?

  • Sport - Bom (27%, 257 Votes)
  • Náutico - Bom (24%, 234 Votes)
  • Sport - Regular (16%, 152 Votes)
  • Santa Cruz - Regular (8%, 80 Votes)
  • Santa Cruz - Bom (8%, 77 Votes)
  • Sport - Ruim (7%, 65 Votes)
  • Santa Cruz - Ruim (5%, 51 Votes)
  • Náutico - Regular (3%, 32 Votes)
  • Náutico - Ruim (2%, 18 Votes)

Total Voters: 965

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Sul-americana à frente da Copa do Brasil para os recifenses

Copa do Brasil e Copa Sul-americana

Pelo quinto ano consecutivo o futebol do Nordeste será representado na fase nacional da Copa Sul-americana, criada em 2002.

Para o Náutico confirmar a sua vaga, pré-garantida, basta não chegar às oitavas de final da Copa do Brasil de 2013. Como a diretoria timbu já fez questão de afirmar, a participação internacional será mais importante na próxima temporada.

Antes do Alvirrubro, pioneiro entre os clubes pernambucanos, disputaram o torneio Vitória (2009 e 2010), Ceará (2011) e Bahia (2012).

Abaixo, os resultados da enquete sobre a “Escolha de Sofia” entre Copa do Brasil e Copa Sul-americana, num formato absurdo e antidesportivo, criado pela CBF. Entenda aqui.

As três maiores torcidas do estado optaram pelo campeonato da Conmebol…

Se você pudesse escolher, qual torneio seria prioridade para o seu clube?

SportSport – 588 votos
Copa Sul-americana, na primeira fase – 56,12%, 330 votos
Copa do Brasil, nas oitavas de final – 43,87%, 258 votos

NáuticoNáutico – 476 votos
Copa Sul-americana, na primeira fase – 83,61%, 398 votos
Copa do Brasil, nas oitavas de final – 16,38%, 78 votos

Santa CruzSanta Cruz – 323 votos
Copa Sul-americana, na primeira fase – 52,01%, 168 votos
Copa do Brasil, nas oitavas de final – 47,98%, 155 votos

83 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2012. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Com o título brasileiro de 2012, o Fluminense subiu para o 9º lugar entre os maiores campeões nacionais de elite, de acordo com o levantamento do blog.

A última atualização da lista havia sido após com o título do Palmeiras na Copa do Brasil, ampliando o domínio do clube alviverde no ranking.

As competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2012), a Copa do Brasil (1989/2012) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Taça Libertadores da América. Saiba mais aqui.

Os títulos foram somados sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, claro, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Existem 22 campeões nos 83 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Escolha de Sofia entre Copa do Brasil e Copa Sul-americana

Copa do Brasil / Copa Sul-americana

Uma verdadeira escolha de Sofia no futebol…

A fórmula escolhida pela CBF para definir os representantes do país na Copa Sul-americana criou um grande impasse nos clubes, sobretudo àqueles de menor potencial na disputa para as vagas na Taça Libertadores da América.

A participação no segundo torneio mais importante do continente só será assegurada, necessariamente, em caso de eliminação precoce na Copa do Brasil.

Ou seja, o clube precisa deixar o torneio no máximo até as oitavas de final. Só aí a classificação na “zona da Sul-americana” na Série A, do 5º lugar ao 12º, faria sentido…

Tudo para não chocar as datas das duas competições, diga-se.

Considerando a presença do seu clube na reta final do mata-mata nacional ou a estreia na primeira fase internacional, qual seria a melhor opção? Participe da nova enquete.

Caso ainda não tenha entendido a fórmula de classificação, clique aqui.

Se você pudesse escolher, qual torneio seria prioridade para o seu clube?

  • Náutico - Copa Sul-americana, na primeira fase (29%, 398 Votes)
  • Sport - Copa Sul-americana, na primeira fase (24%, 330 Votes)
  • Sport - Copa do Brasil, nas oitavas de final (19%, 258 Votes)
  • Santa Cruz - Copa Sul-americana, na primeira fase (12%, 168 Votes)
  • Santa Cruz - Copa do Brasil, nas oitavas de final (11%, 155 Votes)
  • Náutico - Copa do Brasil, nas oitavas de final (6%, 78 Votes)

Total Voters: 1.387

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Interiorização das torcidas via Copa do Brasil Sub-20

Copa do Brasil Sub-20. Crédito: CBF/divulgação

Uma boa ideia local para promover os jogos de juniores em escala nacional.

Náutico e Sport são os representantes pernambucanos na primeira Copa do Brasil Sub-20 organizada pela Confederação Brasileira de Futebol.

O Timbu irá estrear contra o Fluminense, em 9 de outubro.

No dia 10, será a vez do Leão, contra o Botafogo.

Os dois duelos contra os cariocas serão realizados em Pernambuco.

Mas não no Recife…

Aproveitando a oportunidade para reforçar as respectivas imagens no interior, alvirrubros e rubro-negros toparam jogar no a quilômetros da capital.

O Náutico jogará no Carneirão, em Vitória de Santo Antão, a 53 quilômetros, enquanto o Sport atuará no Lacerdão, em Caruaru, a 130 (veja aqui).

Ao blog, o secretário-geral da FPF, João Caixero, confirmou que houve um consenso entre CBF e clubes de que nas primeiras fases o interesse do torcedor pernambucano seria maior fora do Recife, pois os rivais centenários já estão envolvidos com a Série A.

Curiosamente, as duas estreias serão transmitidas pela televisão.

Saiba mais sobre a pioneira nacional de juniores competição clicando aqui.

Cumprida a promessa de muitos gols nos Aflitos, infelizmente

Série A 2012: Náutico x Coritiba. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Até o início da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Coritiba tinha a pior defesa, com 23 gols sofridos. O Timbu aparecia com a terceira pior, com 20 tentos.

Os dois ataques até funcionaram, mas num ritmo bem mais lento. Mensurando essas estatísticas, era díficil imaginar um empate sem gols no confronto entre os dois times.

Na prática, foi imp0ssível. Em dezessete minutos já haviam sido marcados três gols!

Dois deles a favor do Náutico, com Souza e Kieza, que já balançou as redes em 30 oportundades com a camisa alvirrubra. Nesta quarta, aliás, foi o seu jogo de número 50.

Empurrado pela torcida nos Aflitos, o Timbu se portou bem no primeiro tempo, apesar do ímpeto do adversário, buscando a recuperação após seis jogos sem vitória.

Mesmo assim, a vitória parcial no primeiro tempo não escondeu os errros da equipe, com o goleiro Felipe sendo bastante cobrado pela torcida, além do beque Márcio Rosário, já marcado na arquibancada. Taticamente, não havia consistência.

No comecinho na segunda etapa, a virada a favor do vice-campeão da Copa do Brasil.

Logo no primeiro minuto, Leonardo empatou. Uma tremenda falta de atenção da equipe pernambucana. Fato repetido, pois o primeiro gol paranaense na noite também saiu no lance seguinte ao primeiro gol timbu.

Aos dez minutos, um lance daqueles. O lateral-direito Alessandro cortou uma cabeçada com a mão. Reflexo, com cCartão vermelho e pênalti… Leonardo bateu firme.

A partir daí, com um a menos, o Alvirrubro até tentou impor alguma pressão, lançando Kieza. O atacante parecia mais preocupado em cavar faltas. Faltou finalizar mais.

Com a sequência de jogos, o desgaste físico Araújo tornou-se inevitável. Não ajudou.

No fim, a zaga timbu, numa síntese do rendimento visto até aqui na Série A, ficou estática na cobrança de escanteio. Sem nada a ver com isso, Pereira subiu e testou para decretar o vexatório revés em Rosa e Silva.

No finzinho, Rico ainda marcou. Insuficiente. Náutico 3 x 4 Coritiba.

Entre gols marcados e sofridos, as 22 partidas anteriores de Náutico e Coritiba haviam registrado 73 gols, com média de 3,3. No embate nesta quarta, um jogo de sete gols.

Infelizmente, a quantidade atípica de gols não foi por acaso.

Série A 2012: Náutico x Coritiba. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

82 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2012. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Maior campeão nacional, o Palmeiras ainda não havia conquistado nenhum troféu no novo século. O bicampeonato da Copa do Brasil diante do Coritiba, na casa do adversário, consolidou o domínio do time do Palestra Itália no ranking de títulos nacionais de elite, elaborado pelo blog  desde o seu início, em agosto de 2008.

As competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2011), a Copa do Brasil (1989/2011) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Taça Libertadores da América. Saiba mais aqui.

Os títulos foram somados sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, claro, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Existem 22 campeões nos 82 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Fluminense (A: 1984 e 2010; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

O escudo da CBF para a Seleção e campeões nacionais

Uniformes de Palmeiras e Vasco, campeões da Copa do Brasil de 2012 e 2011, respectivamente. Crédito: Palmeiras e Vasco/divulgação

Criado em 1917, o escudo da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) passou por inúmeros ajustes até a versão atual, já com a sigla da CBF. Apesar das mudanças, a marca não perdeu a sua característica original. Confira toda a evolução aqui.

Além do uniforme da Seleção Brasileira, o tradicional distintivo pode ser ser utilizado em ocasiões especiais pelos próprios clubes filiados.

A premissa é simples, o que não significa facilidade. É necessário ser campeão nacional.

Originalmente, era preciso ser campeão brasileiro da Série A, em uma cultura adotada no início da década de 1990, paralelamente à popularização das camisas de náilon.

Após alguns casos isolados, a entidade que regula o futebol nacional autorizou nos últimso anos a costura do escudo nos uniformes dos campeões da Copa do Brasil.

Anteriormente nas mangas. Agora, na parte frontal do uniforme.

O privilégio, para as duas competições nacionais, tem validade de um ano, obviamente.

No caso palmeirense, campeão do mata-mata deste ano, o novo uniforme com a marca destacando a conquista foi divulgado poucos minutos após o jogo em Curitiba.

O objetivo é fortalecer a venda através do patch, o pequeno diferencial na camisa.

Acima, os modelos dos vencedores da Copa do Brasil de 2012 e 2011. Abaixo, as camisas do campeões brasileiros de 2011 e 2010.

O que você acha da ideia de colocar o emblema da CBF na camisa do campeão? Você concorda que as duas competições tenham o mesmo direito?

Várias competições de grande porte passaram a adotar o escudo de campeão, como a Copa do Mundo, em 2006, e o Mundial de Clubes, em 2007 (veja aqui).

A medida é considerada um bônus da conquista. Não é obrigatório…

Camisas de Corinthians e Fluminense, campeões da Série A em 2011 e 2010, respectivamente. Crédito: Corinthians e Fluminense/divulgação

Felipão lembra ao país o tamanho do Palmeiras

Copa do Brasil 2012, final: Coritiba 1x1 Palmeiras. Foto: Geraldo Bobniak/Fotoarena

Um salário de R$ 700 mil, assinado em 2010. O maior entre os técnicos do futebol brasileiro. O cartel de Luiz Felipe Scolari por si só justificaria o investimento no treinador.

No Palmeiras, contudo, o apelo era a história do Gene Hackman tupiniquim.

Felipão havia alçado o Palestra Itália ao maior capítulo de sua vitoriosa história, com a conquista da Taça Libertadores da América de 1999.

Havia dado à Academia uma aura copeira. Ou seja, a instituição conhecida pela arte havia encarnado o seu estilo, aguerrido até o último instante.

O gaúcho Scolari, como se sabe, foi bem além e conquistou a Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, vencendo os sete jogos na rota do penta, na Ásia.

Após o giro na Europa, acumulando fortuna e experiência tática, decidiu voltar ao país. Felipão desembarcou em São Paulo, na mesma casa, sem títulos nacionais há doze anos.

Retornou a um clube sem qualquer parceria de co-gestão, que durante anos foi o duto para a formação de grandes equipes. Seu contracheque seria a única loucura palestrina.

Com o investimento abaixo dos três rivais na maior metrópole do continente, o técnico de 63 anos suportou uma grande carga de pressão nesses três anos após inúmeros fiascos. Pressão de diretores, torcedores e da imprensa, sempre em pé de guerra.

Nada de vagas na Libertadores. Nenhuma final. Nem no Estadual…

Cogitou sair, mas ficou e fez história, de novo, agora na Copa do Brasil de 2012.

Torneio com a assintura do técnico, que já colecionava três títulos, em 1991 pelo Criciúma, 1994 com o Grêmio, e 1998 com o próprio Palmeiras.

Consciente de que a sua equipe não daria espetáculo, o comandante armou o Palmeiras com um centroavante matador (o argentino Barcos), uma meia criativo, apesar de oscilante (o chileno Valdívia), e uma defesa sólida. Time com alma.

Acima de tudo, contou com a experiência e a bola parada do meia Marcos Assunção.

Veterano, o jogador ia pendurar as chuteiras, aos 36 anos. O meia foi convencido pelo técnico a continuar mais algum tempo na “família”. Juntos pela meta de um troféu.

E assim caminhou a campanha invicta do Porco, em falta com o primeiro lugar.

Na decisão contra o Coritiba, vitória por 2 x 0 na Arena Barueri e empate em 1 x 1 no estádio Couto Pereira, nesta quarta, impondo ao adversário o segundo vice seguido.

Após sofrer um gol na finalíssima, a equipe teve maturidade para buscar o resultado no minuto seguinte. Aos 18 do segundo tempo, Marcos Assunção, sempre ele, cobrou a falta e Betinho, ex-Náutico, cabeceou para as redes. A glória estava garantida.

Foi o 18º título de Felipão em 29 finais espalhadas pelos 30 anos de carreira.

Conseguiu fazer com que todos lembrassem que o Palmeiras segue um gigante no Brasil.

Foi o 11º título nacional do Verdão, o maior campeão do país. Que ninguém se esqueça…

Copa do Brasil 2012, final: Coritiba 1x1 Palmeiras. Foto: Hedeson Alves/Vipcomm