O Diario de Pernambuco deste domingo traz um especial sobre o LA Live, o megacomplexo de entretenimento em Los Angeles, operado pela AEG Facilities, a mesma com contrato assinado com a Odebrecht para implantar a ideia no Grande Recife, na arena do estado para a Copa do Mundo de 2014.
Nos Estados Unidos, uma visão futurista, no ponto máximo a ser alcançado hoje em dia.
Abaixo, um vídeo gravado durante a minha viagem aos EUA, antes, durante e depois do jogo do Los Angeles Lakers, no ginásio Staples Center, a primeira construção do LA Live, que atualmente recebe 12 milhões de visitantes por ano (saiba mais do jogo AQUI).
Será este o futuro que nos espera?
Se não for com 100% de fidelidade, que pelo menos seja o conceito…
Confira a reportagem completa no caderno Superesportes clicando AQUI.
Los Angeles – Texto para encerrar uma divertida viagem 100% dedicada aos esportes. Completando o roteiro de jogos nas inúmeras ligas profissionais dos Estados Unidos, agora foi a vez, enfim, do futebol. Para ser mais exato, a vez do soccer.
Fui ao estádio Home Depot Center, no complexo do CT dos EUA, em mais um palco operado pela AEG, parceira da Odebrecht na futura Arena Pernambuco. Assim como na NBA e NHL, a empresa também atua em Los Angeles na Major League Soccer (MLS).
O local fica a 30 quilômetros do centro da cidade, mas o acesso viário estruturado permite uma boa presença da torcida. No Recife, a arena está a 19 km do Marco Zero.
E o investimento da AEG é focado justamente no crescimento deste público consumidor. A média do campeonato dos EUA na temporada passada foi de 12.600 pessoas por jogo, enquanto o valorizado Brasileirão teve um índice de 14.800…
Para esse avanço, estrelas em campo, como o inglês David Beckham, de 35 anos, destaque-mor do Los Angeles Galaxy, bicampeão nacional (2002 e 2005).
Já “internacional”, o Galaxy terá 33 de seus 34 jogos transmitidos na TV nesta temporada. A cada partida a cobertura tem de 60 a 100 jornalistas…
Apesar das inúmeras camisas de nº 23 nas cadeiras do estádio, o futebol do ex-capitão do English Team foi opaco no duelo deste domingo contra o New England.
No empate em 1 x 1, Beckham ficou preso, por vontade própria, numa pequena faixa do campo, pela direita. Movimentação limitada e pouca articulação.
Por outro lado, o norte-americano Lando Donovan, craque de sua seleção no Mundial de 2010, mostrou talento, aliando força e velocidade.
O interesse no futebol dos EUA começa a ser tão concreto que, ao contrário do que muita gente pensa no Brasil, os americanos sentiram o baque com a derrota da candidatura para a Copa do Mundo de 2022, marcada para acontecer no Catar.
Veja o site oficial da frustrada candidatura dos Estados Unidos clicando AQUI.
Abaixo, um vídeo com a aguardada cobrança de falta de Beckham, ídolo em LA. A próxima postagem já deverá ser escrita no Brasil. See ya!
Los Angeles – O puck é pequeno e como as jogadas no hóquei sobre o gelo são muitos rápidas, só com bastante atenção para acompanhar o desenvolvimento frenético de uma partida da poderosa liga NHL, com times americanos e canadenses.
Admito que assistir a um jogo nas quadras geladas não estava nos meus planos para os “próximos anos”, mas a oportunidade apareceu e foi divertido demais. Entretenimento no nível da NBA, com uma estrutura audiovisual parecida, diga-se (“make some noise”).
Sábado marcante no Staples Center, com um surreal clássico de hóquei sobre o gelo em plena Califórnia, mas conhecida pelas praias banhadas pelo Oceano Pacífico. O Los Angeles Kings recebeu o Anaheim Ducks, sediado a apenas 56 de quilômetros e que já foi tema de filme infantil (veja AQUI).
Se nos duelos da NBA não existe torcida visitante, na NHL a partida tem um cara de “futebol”, com a torcida adversária marcando presença. Gritaria dos dois lados e com algo bem característico, o scarf oficial dos times. Traduzindo: cachecol.
Após o 1 x 1 no tempo regular (60 minutos), a morte súbita só durou 1min32s. Em um rápido ataque, Corey Perry marcou o gol da vitória dos Ducks por 2 x 1, logo na frente do setor com a torcida dos Super Patos.
Fim de jogo e em 5 minutos o ginásio já estava vazio, tamanha rapidez nas saídas. Mesmo com o clima tenso da partida, as duas torcidas saíram juntas, conversando e bebendo cerveja. E olhe que o hóquei é considerado o esporte mais violento do país. Com tanta civilidade assim é até possível desconfiar disso. Ainda bem.
Saiba mais sobre a história do hockey clicando AQUI.
Abaixo, um vídeo de Cartman, personagem do desenho South Park, tirando uma onda com o mascote do Ducks no telão do ginásio. Nesta noite, o vídeo foi exibido de novo. Só que o pato deu o troco e ficou com a coroa.
Los Angeles – Na prática, esta postagem é mais ilustrada do que formada por palavras. As três fotos representam a transição da quadra do espetacular ginásio Staples Center.
A agenda do sábado, 19 de março, marcava dois jogos de grande porte. Com um detalhe: um de basquete e outro de hóquei sobre o gelo.
Primeiro com o Clippers, na NBA, às 12h30. Depois com o Kings, na NHL, às 19h30.
Antes das primeiras explicações dos executivos da AEG Facilities, a operadora do ginásio e futura parceira da Odebrecht na Arena Pernambuco, a minha maior dúvida era mesmo como montar uma quadra de gelo em tão pouco tempo.
O blog e outros três jornalistas acompanharam o passo a passo da transformação. Acredite: não existe montagem. O gelo está eternamente lá, embaixo da quadra de madeira. Devido a um componente químico congelante chamado Glycol, o gelo permanece compactado.
Assim, além de alguns ajustes, é preciso apenas retirar a quadra, dividida em centenas de módulos retangulares. Dos 4.100 assentos removíveis, 700 são tirados para o hóquei, cuja quadra oficial é bem maior. O post não acabou!
A ação dura pouco menos de três horas e conta com a participação de 65 funcionários, coordenados por Sam Kropp, vice-presidente de operações do Staples Center.
Segundo ele, já foram feitas cinco mudanças deste tipo em 2011. O interessante é que também existe a troca de quadras de basquete para basquete, pois os pisos têm os nomes dos times. No caso, Lakers e Clippers.
O recorde local de transição do ginásio do basquete para o hóquei foi estabelecido em 2004, com 2 horas e 12 minutos.
A marca da mudança inversa, do hóquei para o basquete, costuma ser 30 minutos mais demorada. A explicação, segundo Kropp:
“É muito mais fácil retirar todas as placas da quadra de basquete, apenas com o desencaixe, do que colocá-las, tendo que ver uma a uma se ficou certo.Todos são bem treinados e sempre tentamos alcançar o recorde. Vamos quebrá-lo.”
Los Angeles – Caso raríssimo na NBA: uma cidade com duas equipes de basquete. Assim é LA, terra do gigante Lakers e do pequeno Clippers.
Clippers na quadra, Staples Center lotado? Nem tanto. Ao contrário do rival e multicampeão, o Clippers nunca venceu o playoff final. Mas tem a sua torcida, fiel.
Cerca de duas horas antes do jogo na manhã deste sábado já era possível ver do hotel, ao lado do ginásio, a turma das camisas tricolores (azul, branco e vermelho) chegando e bebendo no dia mais frio desde que cheguei nos EUA, com 14 graus e muito vento.
Sobre a torcida do Clippers, também de origem mais humilde, os torcedores do Lakers provocaram aqui: “Eles vão para os jogos para assistir aos adversários”.
Brincadeira relacionado ao histórico fraco desempenho da franquia (veja o site AQUI).
Mas a turma do time criado em 1970 (e que adotou LA em 1984) diz que isso deverá mudar em até “três anos”. Prazo para a maturação do jovem time liderado pelo ala Blake Griffin, de 22 anos e cujo aniversário foi na última quarta.
Griffin (foto) foi o cestinha da vitória por 100 x 92 sobre o Cleveland Cavaliers com 30 pontos, 8 assistências e belas jogadas. Ele foi apontado como o melhor jogador universitário em 2009, durante o draft (seleção de novatos) da NBA.
Então, como ele foi parar no Clippers? Pela regra da liga, para equilibrar a disputa, o pior time do ano anterior tem o direito de escolher primeiro…
Não surpreendeu a lanterninha. Até hoje foram 1.195 vitórias e 2.100 derrotas!
Na atual temporada, m 69 jogos, o Clippers só venceu 26, com 37% de aproveitamento. Imagine o desempenho sem o Griffin…
Ainda assim, a torcida compra, e muito, os produtos do time. Vai entender!
Los Angeles – A franquia como algo inerente ao esporte dos Estados Unidos havia sido o tema da postagem publicada na sexta-feira (veja aqui). Eis que no mesmo dia, à tarde, a entrevista com a cúpula da AEG Facilities – que vai desenvolver a estrutura de entretenimento da Arena Pernambuco – ampliou o assunto com novidades. Apesar de ser a segunda maior cidade do país, com quase 4 milhões de habitantes (e uma região metropolitana de 17 milhões de pessoas), Los Angeles não conta com representante algum na NFL, a liga de futebol americano, a mais rica dos EUA.
Nem sempre foi assim… Até 1995, L.A. contava com dois times, o Raiders e o Rams.
O primeiro – tricampeão do Superbowl – é conhecido como uma equipe de torcida mais violenta, além de ser a preferência dos “motoqueiros das estradas”, já no folclore. O Rams, por sua vez, era o time de torcida em todas áreas da cidade. De uma só vez, ambos mudaram de cidade. O Raiders retornou para Oakland (onde jogava até 1982), enquanto o Rams se mandou para Saint Louis, após a venda da franquia. Afinal, são negócios. Um cheque acabou com todo o amor dos antigos fãs.
Foi um golpe duro na torcida, que passou a acompanhar a NFL apenas pela TV. Numa comparação brazuca, é como se o Recife deixasse de ter os seus três grandes clubes de futebol!
Agora, essa espera em Los Angeles tem data para acabar: 2015. A ideia é construir um estádio com 78 mil lugares ao lado do ginásio Staples Center, ao custo de quase US$ 1 bilhão. Será chamado de Farmers Field, num contrato de naming rights com uma empresa de seguros. O time? Ainda não foi revelado…
Ao blog, o vice-presidente da AEG, Ted Tanner, comentou:
“O estádio não existe, o time ainda não foi divulgado, mas já temos um contrato para o nome do local com 30 anos de duração (no valor de US$ 700 milhões). Vamos comprar alguma franquia que já existe, mas não posso dizer para você qual será.”
Como a NFL é fechada com 32 times (sem acesso e descenso), alguém vai ceder. Perguntei se poderia ser a volta do Rams ou Raiders e Ted disse: “Provavelmente, não”. Porém, o executivo não deu 100% de certeza. Portanto, a conferir.
Até o fim do hiato serão 20 anos sem football na cidade, proporcionados por (falta de) interesses econômicos. Que o futebol não copie esta linha de negociações…
Los Angeles – “MVP, MVP, MVP!” A sigla significa Most Valuable Player, ou “jogador mais valioso”. A torcida do Lakers grita isso a todo instante, direcionando a um só jogador, o astro Kobe Bryant, MVP das duas últimas finais da liga norte-americana de basquete. Não por acaso, o Los Angeles Lakers é o atual bicampeão da NBA.
Na noite desta sexta, Kobe, de 32 anos, não teve uma de suas melhores atuações. Ainda assim, o ala de camisa número 24 marcou 18 pontos e deu cinco assistências. Mas bastava uma lance de mais habilidade e força para o Staples Center ir abaixo.
Os 20 mil presentes aguardavam toques de genialidade do maior jogador de basquete da última década. Lotação esgotada para a temporada inteira. Haja cambistas…
Um sparring perfeito. O vice-lanterna da Conferência Oeste, o Minnesota Timberwolves.
E o Lakers venceu mesmo? Sim… Mas a partida foi equilibradíssima, com o adversário mostrando o verdadeiro “Espírito de Libertadores” em três quartos do confronto! Chegou a cravar 91 x 90, a poucos minutos do fim da partida.
A tensão no placar se refletiu na quadra com uma cena rara: expulsão dupla, um de cada lado, e duas faltas técnicas no mesmo lance. Mas deu Lakers: 106 x 98.
Kobe sabe que não foi bem. Para o público, pouco importa. O grito na quadra era um só: “MVP… MVP…” Saiba mais sobre a carreira de Kobe Bryant AQUI.
Abaixo, o vídeo que eu gravei na entrada do camarote da AEG Facilities . Espaço luxuoso para 12 pessoas. Preço? Pela temporada inteira, incluindo todas as partidas das modalidades disputadas no ginásio, além dos shows, a bagatela de US$ 500 mil.
Na nossa moeda, R$ 835 mil. E olhe que a empresa assinou por cinco anos…
Los Angeles – Mais um post sobre o LA Live, o megacomplexo de entretenimento de 2,5 bilhõesde dólares na California.
A tarefa é simples. Tente identificar o que é a imagem acima…
Bar? Restaurante? Boliche? Biblioteca? Sala de espera do Staples Center? Área VIP?
Tudo isso tem por lá, mas trata-se de outra opção.
Mesmo com 20 mil pessoas, a lotação máxima do ginásio, e um volume enorme de jornalistas, esse local é a sala de imprensa da quadra onde o Lakers manda as suas partidas desde 1999.
Vazio, vazio… Parece até que a partida estava desinteressante.
A verdade é que o espaço é gigante. Vou torcer para que a estrutura para a mídia nos estádios brasileiros da Copa do Mundo de 2014 seja semelhante…
Los Angeles – Já imaginou um cardápio que muda a cada rodada, ao gosto do torcedor do time visitante? Assim funciona o menu do ESPN Zone, última unidade da antiga cadeia de bares da ESPN, o maior canal de esportes na TV por assinatura no mundo.
O ESPN Zone fica dentro do complexo do AEG Center, também conhecido como LA Live.
Parte do menu é moldada para o estilo de cada torcida forasteira (“away”) presente no calendário de jogos em Los Angeles, com comidas tradicionais de sedes como Nova York, Miami, Chicago, Dallas…
Ou seja: se algum dia um time pernambucano de basquete “disputar” uma partida na casa do Lakers, peça uma tapioca no ESPN Zone, pois certamente vão servir…
Equipado com um painel com 13 televisões de alta definição, o lugar conta com uma gama incrível de transmissões esportivas, via Direct TV.
O bar funciona com uma verdadeira prévia dos eventos esportivos do Staples Center, a menos de 100 metros dali. A cerveja corre solta, lembrando que nos Estados Unidos apenas maiores de 21 anos podem consumir bebida alcoólica.
Los Angeles – A manhã desta sexta-feira na capital do cinema serviu para dar uma caminhada antes do início da agenda de eventos sobre as arenas.
Uma volta rápida na metrópole e já se percebe o número de placas publicitárias chamando para os jogos, tanto nos estádios e ginásios quanto na TV mesmo…
Lakers e Clippers (NBA), Sparks (basquete feminino), Dodgers (baseball), Kings (hóquei sobre o gelo), Chivas USA e Los Angeles Galaxy (soccer) e até futebol americano… No nível restrito a arenas menores e cobertas, o Avengers.
Mais do que diversão, o meio esportivo é baseado no business.
Todos, absolutamente todos os times das grandes ligas locais não são clubes, mas sim franquias, com proprietários, acionistas etc.
Se aparecer uma proposta melhor e que tiver como exigência mudar de cidade, que seja marcada uma reunião…
Talvez por isso os times universitários despertem mais paixão na torcida.
O caso emblemático é o do tradicional time da NFL, o Oakland Raiders, que foi sediado em Los Angeles durante 12 anos, de 1982 a 1994. Em 1995 ele passou a jogar na cidade atual. Saiba mais sobre esta franquia AQUI.