Seleções com destinos estabelecidos aos centros de treinamento de Náutico e Sport

Centros de treinamento de Náutico e Sport em 2014. Fotos: assessorias de Náutico e Sport (twitter e facebook)

Os centros de treinamento de Náutico e Sport, alvos de investimentos milionários, receberão oito seleções na primeira fase da Copa do Mundo de 2014.

Como ocorreu na Copa das Confederações, os locais devem ser utilizados por dois dias pelos países antes dos jogos agendados na Arena Pernambuco. A definição dos treinos já está feita, com informações apuradas pelo blog junto a membros do Comitê Organizador Local (COL).

CT Wilson Campos (Náutico): Costa do Marfim, Itália, Croácia, EUA e 1D.
CT José de Andrade Médicis (Sport): Japão, Costa Rica, México, Alemanha e 2C.

Em vez de teorias mirabolantes como patrocinadores das equipes, fornecedores de material esportivo ou política, a divisão foi mais simples do que se imagina.

A partir da tabela oficial da Fifa para o Mundial, os países à esquerda foram destinados ao centro de treinamento avirrubro, na Guabiraba, enquanto os da direita irão à estrutura rubro-negra, em Paratibe. O mesmo deve ser aplicado para a partida pelas oitavas de final, encerrando a participação do estado na Copa.

14/06 – Costa do Marfim x Japão
20/06 – Itália x Costa Rica
23/06 – Croácia x México
26/06 – Estados Unidos x Alemanha
29/06 – 1D x 2C

Os dois centros de treinamento também passarão por reformas no acesso até junho, em obras bancadas pela Prefeitura do Recife, já licitadas. No Timbu, haverá uma pavimentação de 200 metros até a entrada lateral, enquanto no Leão serão 1.900 metros de estrada até o portão principal.

Klinsmann, a primeira estrela a visitar o estado na preparação para o Mundial

Jürgen Klinsmann, técnico dos Estados Unidos, visitando o CT do Náutico e a Arena Pernambuco em 19 de janeiro de 2014. Fotos: twitter.com/nauticope e divulgação

A Copa do Mundo de 2014 irá trazer inúmeras estrelas do futebol ao Brasil.

A maioria brilhando no futebol europeu, nos grandes clubes do planeta. Outros craques do passado virão como comentaristas de televisão ou convidados de patrocinadores do evento. Entre essas estrelas do passado, há quem tenha seguido a carreira no próprio futebol. Como técnico. Nas 32 seleções existem vários.

O alemão Jürgen Klinsmann, hoje aos 49 anos e treinador da seleção dos Estados Unidos, é um desses grandes nomes do futebol. Campeão do mundo em 1990, marcando três gols, o atacante também brilhou na Internazionale e no Bayern de Munique.

Após treinar a seleção alemã na Copa de 2006, quando o país sendo o anfitrião, Klinsmann volta ao Mundial com os EUA. Uma das partidas na primeira fase em 2014 será na Arena Pernambuco, em 26 de junho. Para conhecer melhor as cidades onde irá jogar, o técnico realizou uma viagem de dez dias ao Brasil.

Neste domingo, no Recife, conheceu o centro de treinamento do Náutico, onde fará a sua preparação. Foi recepcionado pelo novo presidente timbu, Glauber Vasconcelos, que ganhou uma camisa. De lá, seguiu para a Arena Pernambuco, com Kléber Medeiros, gerente geral no Recife do Comitê Organizador Local (COL). Elogiou as duas estruturas.

Quis o destino que o adversário de seu time fosse justamente a Alemanha…

Entre janeiro e junho, outros nomes deverão fazer o mesmo percurso de Klinsmann no estado. Oportunidade única para receber a nata do futebol.

Overdose de Copa América pós-Mundial

Américas do Norte, Central e do Sul

A Copa do Mundo no Brasil será seguida de uma overdose de Copa América.

Numa decisão pouco ortodoxa, o principal torneio de seleções da Conmebol terá duas edições consecutivas, em 2015 e 2016. Na primeira, no Chile, será o curso normal do rodízio de sedes no continente sul-americano, em vigor desde 1987.

Na segunda, a competição chegará ao centenário. Apesar do tradicional passado como “Campeonato Sul-Americano”, a edição extraordinária será disputada nos Estados Unidos, confirmado via comunicado oficial da Conmebol.

No Chile – que trocou a vez com o Brasil, cabendo à CBF a organização do torneio em 2019 -, serão doze países, como ocorre há duas décadas. Os convidados da vez serão Japão e México.

Já na centenária Copa América, a 44ª edição, serão 16 países…

Entre participantes estarão os dez filiados da Conmebol (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), os eternos convidados da Concacaf, México e Estados Unidos, e os quatro melhores colocados, exceto os dois convidados, na Copa Ouro de 2015.

A última vez em que a Copa América foi disputada em um espaço tão curto foi em 1959, com dois torneios no mesmo ano! No segundo, no Equador, o Brasil foi representado pela seleção pernambucana, a Cacareco, que ficou em 3º lugar.

Vale destacar que a ideia já existia há um ano. Essa oficialização pode ser o passo para uma futura união entre as duas confederações americanas.

O primeiro recorde esportivo do ano, com uma multidão na neve

105 mil pessoas no jogo de hóquei no gelo nos Estados Unidos. Foto: Andrew Weber/USA Today/Twitter

O primeiro dia do ano já começou com recorde no esporte. Nada menos que o maior público da história de uma partida de hóquei sobre o gelo.

A modalidade é geralmente disputado em ginásios. No entanto, a NHL abriu uma exceção anual. O jogo entre Detroit Red Wings e Toronto Maple Leafs foi levado para um enorme estádio em Michigan.

O palco, usado para o futebol americano, foi adaptado, naturalmente.

Numa tarde com bastante neve e temperatura de -10ºC, o “Winter Classic” foi assistido por 105.491 pessoas. Todas elas sentadas, sem divisão de torcida.

Mais difícil que suportar o frio foi ver o puck, o disco preto usado nas partidas.

E olhe que saíram cinco gols, com vitória do Toronto por 3 x 2…

Gilberto e a missão de abrir de vez o mercado da MLS

Gilberto apresentado no Toronto FC em 2013

O atacante Gilberto, revelado no Santa Cruz, assinou o seu primeiro contrato no exterior.

O primeiro carimbo no passaporte para atuar no futebol internacional foi bem incomum.

O centroavante campeão estadual em 2011 atuará na Major League Soccer (MLS), a liga norte-americana.

Apesar da nomenclatura, o seu clube fica no Canadá. Como em outras modalidades na terra do Tio Sam, franquias canadenses também são aceitas na MLS. Neste caso, a equipe integra a conferência leste.

A transação custou R$ 7 milhões – o Tricolor deverá receber R$ 350 mil – e o Toronto FC está valorizando o novo reforço.

Com imagens de divulgação, com as últimas três temporadas no Brasileirão, incluindo a passagem pelo Sport em 2012, e até um vídeo de apresentação.

Quem sabe Gilberto não abre esse mercado diretamente para Pernambuco, já com conexões aéreas diretas?

Curiosamente, Juninho Pernambucano atuou por lá no início do ano.

A MLS já é uma liga rica, com investimento, claro, em dólares…

Gilberto apresentado no Toronto FC em 2013

As boas-vindas do Sport antes de abrir os portões do centro de treinamento na Copa

Sport publica mensagens de boas vindas para as seleções da Copa 2014 no Recife. Crédito: Site Oficial o Sport

A Arena Pernambuco receberá oito seleções distintas para a disputa da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014.

Estados Unidos, Costa do Marfim, Itália, Alemanha, Croácia, Costa Rica, México e Japão. Equipes envolvidas nos quatro jogos agendados em junho.

Logo após o sorteio, o Sport publicou em seu site oficial e em suas contas nas redes sociais imagens de boas-vindas para esses países, nas línguas dos visitantes. No mínimo, uma ação gentil do rubro-negro.

E vale lembrar que o centro de treinamento do Leão, assim como o CT do Náutico, receberá seleções para os treinamentos na véspera das partidas.

Definido como Campo Oficial de Treinamento (COT), o local ainda carece de uma pavimentação do acesso, já articulada para janeiro. Que a obra seja finalizada até o Mundial. As delegações agradecerão ainda mais ao Sport…

FBI de olho na Arena Pernambuco

FBI

Nas semanas que antecederam ao sorteio do Mundial, uma séria sondagem de segurança foi realizada nos bastidores das doze subsedes do torneio.

Agentes ligados ao FBI entraram em contato com os consulados dos Estados Unidos no Brasil responsáveis pelas cidades envolvidas, além dos diretores das arenas da Copa.

Sim, o Federal Bureau of Investigation, o equivalente à polícia federal dos Estados Unidos.

O assunto, claro, era a segurança da seleção norte-americana, sempre alvo – na visão do FBI – de possíveis atentados terroristas, sobretudo quando uma importante delegação esportiva do país atua fora de sua jurisdição.

Se as exigências da Fifa em relação à segurança já são enormes – como a ausência de estacionamentos no entorno do estádios para evitar qualquer artefato explosivo, por exemplo -, nota-se que o FBI deve extrapolar esse rigor, como um tempo menor de deslocamento, mais espaço para funcionários dos EUA, autorização para revistas fora do padrão etc.

Na Arena Pernambuco havia até quem torcesse para que a bolinha dos EUA não direcionasse o time para uma partida em São Lourenço da Mata.

Pois a bolinha G4 caiu, proporcionando o jogaço contra a Alemanha em 26 de junho.

Os contatos do FBI certamente voltarão, bem mais efetivos.

Menos mal que o jogo não será contra o Irã…

Bolinhas 2 e 4 na Ilha em 1950 e A2, A3, C3, C4, D2, D4, G1 e G4 na Arena em 2014

Sorteio da Copa do Mundo de 1950. Foto: Fifa/divulgação

O primeiro sorteio de uma Copa do Mundo no Brasil aconteceu em 22 de maio de 1950, na Sala de Conferências do Palácio Itamaraty, no centro do Rio de Janeiro. Eram doze bolinhas numeradas, além dos quatro cabeças de chave, Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai, escolhidas pela CBD, precursora da CBF.

(1) Bolívia, (2) Chile, (3) Espanha, (4) EUA, (5) França, (6) Índia, (7) Iugoslávia, (8) México, (9) Paraguai, (10) Suécia, (11) Suíça e (12) seleção a definir.

Após o sorteio com cara de bingo, a Índia desistiu por um motivo insólito. Os seus atletas se recusaram a jogar de chuteiras – queriam atuar descalços. Já a tal “seleção a definir” foi a Turquia, que também declinou. O país substituto, Portugal, também não veio. E a debandada não parou por aí. Em protesto aos jogos com enormes distâncias no país, a França também ficou de fora.

Portanto, da projeção com 16 seleções, apenas 13 disputaram aquele Mundial. Nesta sexta teremos um novo sorteio no Brasil, mais complexo. Na Costa do Sauípe será definida toda a agenda da Copa de 2014, com 32 países.

Em 1950, as bolinhas retiradas do único globo na mesa apontaram os números 2 e 4 para a partida marcada para a Ilha do Retiro, no Recife, com o jogo Chile x Estados Unidos (goleada dos hermanos por 5 x 2). Agora, o foco local é nas seguintes coordenadas: A2, A3, C3, C4, D2, D4, G1 e G2. Essas nações atuarão nos quatro jogos da primeira fase na Arena Pernambuco.

O avanço no sorteio ao longo das décadas mostra o quanto a Copa do Mundo cresceu em estrutura e organozação. Itinerário? Chuteira? Falta de vontade? Dificilmente teremos tão toscos para qualquer improvável reviravolta. Ainda mais sabendo que a premiação por uma mera participação será de 8 milhões de dólares. O campeão receberá US$ 35 milhões. Ao todo, 358 mi em premiações.

Relembre outros sorteios do Mundial…

1990
Sorteio da Copa do Mundo de 1990. Foto: Fifa/divulgação

1994
Sorteio da Copa do Mundo de 1994. Foto: Fifa/divulgação

1998
Sorteio da Copa do Mundo de 1998. Foto: Fifa/divulgação

2002
Sorteio da Copa do Mundo de 2002. Foto: Fifa/divulgação

2006
Sorteio da Copa do Mundo de 2006. Foto: Fifa/divulgação

2010
Sorteio da Copa do Mundo de 2010. Foto: Fifa/divulgação

A rara rotina recifenses com duas seleções estrangeiras em ação

Jogadores da seleção espanhola chegam no hotel Golden Tulip, no Recife, em 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Bienvenidos, welcome, bienvenue.

A última vez em que palavras pronunciadas em línguas estrangeiras foram usadas numa mesma recepção para duas seleções distintas no Aeroporto Internacional dos Guararapes foi em 1989.

Em 9 de julho daquele ano colombianos e peruanos empataram no Arruda, em partida válida pela primeira fase da Copa América.

O Recife viveu uma semana incomum, ainda com a presença do Paraguai na cidade, no jogo contra o Brasil, também no Mundão, numa rodada dupla.

Esse hiato está bem pertinho de acabar.

Em em grande estilo, reunindo duas seleções com títulos mundiais.

Torcida na frente do Goldend Tulip Hotel, em Boa Viagem, esperando a seleção espanhola. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Na noite de quarta-feira e no início da madrugada desta quinta, mais uma vez os pernambucanos treinaram o portunhol no desembarque de delegações.

Bienvenidos… para espanhóis e uruguaios.

Os atuais campeões do mundo e da América já estão por aqui. Primeira a Fúria, às 19h30. Já passava de meia-noite quando a Celeste pousou. As duas equipes tiveram um esquema especial de imigração e deixaram rápido o aeroporto.

Nos hotéis em Boa Viagem, nenhuma palavra. Os atletas espanhóis ainda ainda aceneram e Sergio Ramos até deu autógrafo, mas os uruguaios entraram numa rota alternativa do hotel, driblando a torcida presente, pequena e aguerrida.

Jogadores da seleção espanhola chegam no hotel Golden Tulip, no Recife, em 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A partir de agora, caminhadas na orla, exercícios em academias na Zona Sul, treinos no Arruda e no centro de treinamento do Náutico e o embate agendado para domingo na Arena Pernambuco.

Seleções estrangeiras em ação no estado…

Espanha e Uruguai disputarão o 10º confronto entre gringos por aqui.

Em tempo: o jogo entre Uruguai e Espanha já está com lotação esgotada, o que corresponde a um público acima de 40 mil pagantes.

E isso é só o começo. Ainda vão pisar por aqui Itália, Japão e Taiti. Os próximos dez dias serão daqueles bem raros, registrados a cada duas décadas.

Torcida uruguaia esperando a Celeste no Mar Hotel, no Recife. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Copa do Mundo (Ilha do Retiro)
1950 – Chile 5 x 2 Estados Unidos

Taça da Independência (Arruda)
1972 – Irlanda 2 x 1 Irã
1972 – Portugal 3 x 0 Irã
1972 – Portugal 4 x 1 Chile
1972 – Equador 1 x 1 Irã
1972 – Chile 2 x 1 Irlanda
1972 – Chile 2 x 1 Irã
1972 – Portugal 2 x 1 Irlanda

Copa América (Arruda)
1989 – Colômbia 1 x 1 Peru

Copa das Confederações (Arena Pernambuco)
2013 – Espanha x Uruguai

Jogadores do Uruguai em um hotel no Recife para a Copa das Confederações de 2013. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Dream Team supera marcas do Brasil e quer superar a si

Dream Team de basquete dos EUA em 1992

De quatro em quatro anos, a seleção de basquete dos Estados Unidos é tratada como uma das maiores atrações dos Jogos Olímpicos. Autodenominada como “Dream Team”.

Desde 1992, quando os milionários atletas da NBA começaram a integrar a equipe, foram cinco edições. Ganharam quatro medalhas de ouro. Zebra? Apenas em 2004.

De Michael Jordan a LeBron James, vinte anos, recordes e mais recordes.

Em sua terceira apresentação no torneio em Londres, nesta quinta, a maior vitória da história olímpica, superando uma marca que pertencia ao Brasil há muito tempo.

Em 23 de setembro de 1988, em Seul, o Brasil venceu o Egito por 138 x 95.

No comecinho do último quarto, com uma facilidade impressionante na quadra, as feras americanas ultrapassaram essa pontuação diante da Nigéria.

Mas o show continuou, com enterradas, assistências incríveis, pontes aéreas e muita velocidade. No fim, um chocolate incrível para cima dos africanos, por 156 x 73.

Sem perceber, os EUA acabaram quebrando outro recorde em torneios de grande porte. No Mundial de 1978, nas Filipinas, o mesmo Brasil havia vencido a China por 154 x 97.

O novo Dream Team chegou com um discurso confiante, disposto a fazer história, como já vem fazendo. Irá superar o pioneiro escrete de Jordan, Larry Bird e Magic Johnson?

Com oito vitórias categóricas em Barcelona, aquela equipe teve uma média de 117,2 pontos por jogo, fazendo mais de 100 em todas as atuações de gala.

Em 2012, a estreia sobre a França foi 98 x 71… Haja cesta para superar a história.

Dream Team de basquete dos EUA em 2012