A Copa do Mundo de 2014 já tem as suas moedinhas oficiais. O Banco Central do Brasil anunciou o lançamento de moedas comemorativas. Não por acaso, o valor costuma ser maior do que parece. A moeda dourada com valor de face de R$ 10 custará R$ 1.180. Artigo para colecionador, nota-se. A tiragem será de apenas 2.720. Confira todos os exemplares criados especialmente para o evento aqui.
As moedinhas são tradicionais nos Mundiais da Fifa. Confira alguns exemplos nas últimas quatro décadas.
A Brazuca já está no mercado. À venda, listada como artigo de promoções e presente no material de divulgação da Copa do Mundo de 2014. Assista ao ponto de partida de tudo isso, a fabricação da bola.
Como acontece desde o Mundial de 1970, a Adidas foi a empresa responsável pela produção da bola oficial da competição. Ao todo, a pelota foi testada por 600 jogadores de 30 clubes, incluindo, claro, as equipes patrocinadas pela fabricante. Do Brasil, Palmeiras e Fluminense.
Confira também o vídeo da apresentação da Brazuca aqui.
As 32 seleções classificadas ao Mundial de 2014 foram distribuídas.
Bem distribuídas, diga-se.
Grupo da morte? É melhor enxergar a alcunha no plural.
Obviamente, serão seis meses de projeções e mesas redondas até a bola rolar, na segunda Copa do Mundo da história organizada no país.
Falando nisso, vamos aos pitacos preliminares do blog…
Grupo A – Brasil, Croácia, México e Camarões A Seleção Brasileira, em evolução técnica sob o comando de Felipão, caiu em uma chave moderada, no máximo. Representante europeia no quarteto, a Croácia enfrentou problemas para alcançar a sua vaga. O México até vem dando trabalho ao Brasil, mas nas categorias de base, como nas Olimpíadas e no Mundial Sub 17. No time principal, em Copas, é freguês – e não atravessa boa fase. Já Camarões cumpre a cota histórica de times africanos no caminho verde e amarelo. O foco o entendimento para contar com Eto’o.
Vagas: Brasil e México
Grupo B – Espanha, Holanda, Chile e Austrália
Um dos grupos mais difíceis do torneio, sem dúvida alguma. Nada menos que a atual campeã mundial e a atual vice-campeã. Protagonistas da batalha no Soccer City, na África do Sul, Fúria e Laranja Mecânica seguem em boa fase, novamente apontadas como favoritas. O Chile, por sua vez, registrou uma campanha sólida na eliminatória sul-americana, acabando em 3º lugar. Tem um forte conjunto e deve contar com apoio maciço da torcida. Sem surpresas, a Austrália é a zebra.
Vagas: Espanha e Holanda
Grupo C – Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão
Uma chave bastante equilibrada, mas, ao menos na tradição dos Mundiais, nivelada por baixo. Cabeça de chave através do ranking da Fifa, a Colômbia tem mais uma chance de realizar uma boa campanha e superar o trauma de 1994, quando chegou como favorita e decepcionou ainda na primeira fase. Quem não quer mudar é a Grécia, sempre com o seu truncado jogo e que às vezes se mostra eficiente. A Costa o Marfim tem em Drogba o principal jogador da chave. Por último, o Japão visa repetir a boa imagem deixada na Copa das Confederações, com um futebol rápido e ofensivo.
Vagas: Colômbia e Costa do Marfim
Grupo D – Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália
Eis um poderoso grupo a morte, com três campeões do mundo. A Costa Rica deve deixar o Brasil rapidamente. Difícil mesmo será apontar o campeão que também deixará o Mundial ainda na primeira fase. A Itália, do técnico Prandelli, conta com um grupo qualificado e tem tradição demais para ser relegada. Cenário semelhante ao da Inglaterra, sempre times de estrelas, no papel. No entanto, 1966 à parte – quando foi campeã como anfitrião -, o English Team costuma ficar pelo caminho. E o que dizer da aguerrida Celeste? Vem com Suárez, em grande fase, Forlán e Cavani disposta a manter a aura de 1950.
Vagas: Itália e Uruguai
Grupo E – Suíça, Equador, França e Honduras
A Suíça foi a cabeça-de-chave oficial, mas com o sorteio levando a França para a chave E, acabou havendo uma inversão de valores. As bolinhas camaradas no sorteio fizeram os Bleus de Franck Ribéry “ressurgir” na Copa, já com status de favoritos no grupo. A França tem boas chances de manter a sina de uma Copa boa e outra ruim. No caso, estea seria a “boa” (foi campeã em 1998, eliminada na 1ª fase em 2002, vice em 2006 e eliminada novamente na fase e grupos em 2010). Equador e Honduras não devem passar de meros figurantes.
Vagas: França e Suíça
Grupo F – Argentina, Bósnia, Irã e Nigéria
Historicamente, os hermanos são sorteados para grupos dificílimos. É algo cultural na torcida vizinha. Desta vez, entretanto, o sorriso foi largo em Buenos Aires. O time de Lionel Messi deve conquistar três vitórias (goleadas?) na primeira fase. Bósnia, Irã e Nigéria proporcionarão uma briga tremenda pela outra vaga nas oitavas. Leve vantagem para os nigerianos, com um lastro futebolístico – incluindo um título olímpico de 1996, sobre os próprios argentinos.
Vagas: Argentina e Nigéria
Grupo G – Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos
Outra chave equilibrada e de nível técnico elevado. A Alemanha esteve presente nas duas últimas semifinais, com equipes jovens de muita qualidade. Os lusos também tem uma boa memória recente, com a 4ª colocação em 2006. E ainda contam com o provável melhor jogador até a Copa, Cristiano Ronaldo – favorito ao prêmio da Fifa em 2013. Os EUA podem até endurecer algum confronto, mas não a ponto de mudar o destino dos classificados. Gana, que por pouco não alcançou a semifinal no Mundial passado, chegou na Copa ao atropelar o Egito na repescagem africana. O que não é suficiente para impor outro contexto.
Vagas: Alemanha e Portugal
Grupo H – Bélgica, Argélia, Rússia e Coreia do Sul
No derradeiro grupo da Copa, os sul-coreanos fomentam a principal chance de evitar a classificação de dois europeus às oitavas. Arrumada, a Bélgica vive uma grande fase após quase três décadas de inércia na competição – foi semifinalista em 1986 – curiosamente, no calor mexicano. Sede da Copa do Mundo seguinte ao Brasil, a Rússia quebra um hiato de presenças que durava desde 2002. Nas Eliminatórias, deixou Portugal de CR7 em segundo lugar. No mínimo, merece respeito.
Após a edição de 1950, o Brasil pleiteou a organização da Copa do Mundo em outras duas oportunidades antes de voltar a ser sede, em 2014.
Candidaturas em 1994 e 2006. Na segunda tentativa frustrada a Confederação Brasileira de Futebol desistiu da disputa três dias antes da votação, em 2000. Já na anterior a CBF manteve até o fim o desejo de receber a competição.
Na votação em 4 de julho de 1988, em Zurique, o país recebeu apenas 2 dos 19 votos, perdendo até do Marrocos. Como se sabe, os Estados Unidos ganharam a eleição do comitê executivo da Fifa e organizaram a Copa com a maior média de público da história, com 68.991 torcedores por jogo.
Antes da derrota, contudo, a candidatura brasileira percorreu o país, visitando os prováveis palcos. Com exigências estruturais menores, não haveria tanta necessidade para erguer novas arenas. Pernambuco estaria entre as subsedes.
Arena Pernambuco? Nem em sonho. Seria mesmo no Arruda, cuja ampliação do anel superior havia sido concluída em 1983. Pois em 19 de janeiro de 1988 o estádio do Santa Cruz recebeu uma comissão da Fifa para uma inspeção completa. Como publicou o Diario de Pernambuco na época, foram listadas as principais exigências para o setor de imprensa.
Nota-se a clara diferença tecnológica em relação ao Mundial e 2014…
125 cabines para emissoras de TV, com 3 lugares cada
50 cabines telefônicas
10 telefones públicos
15 telefax (claro, pois não havia nem sombra dos e-mails ou redes sociais)
Já em 2014, a Arena Pernambuco terá um espaço climatizado para 600 jornalistas, mesas equipadas com televisões de LED, internet de altíssima velocidade (4G), via cabo ou wi-fi, além de sala de entrevistas com mais de 200 lugares. Na tribuna de imprensa, espaço para 150 monitores de TV.
Confira a sala de imprensa da arena na Copa das Confederações aqui.
Para a próxima Copa, o preterido projeto tricolor contaria com a transformação do seu estádio na Arena Coral, numa modernização orçada em R$ 190 milhões. Em 1994 não precisaria de nada disso. Nem cobertura e nem a colocação de cadeiras – no máximo, assentos.
A capacidade de 85 mil pessoas, na época, era mais do que suficiente. Porém, seria preciso reformar os vestiários e os acessos às arquibancadas. Ao menos o vestiário foi melhorado em 1993 para as Eliminatórias da Copa. Curiosamente, o jogo marcou o recorde do José do Rego Maciel, com 96.990 pessoas no show do Brasil sobre a Bolívia, 6 x 0. Poderia ter sido até um jogo do próprio Mundial…
O primeiro sorteio de uma Copa do Mundo no Brasil aconteceu em 22 de maio de 1950, na Sala de Conferências do Palácio Itamaraty, no centro do Rio de Janeiro. Eram doze bolinhas numeradas, além dos quatro cabeças de chave, Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai, escolhidas pela CBD, precursora da CBF.
(1) Bolívia, (2) Chile, (3) Espanha, (4) EUA, (5) França, (6) Índia, (7) Iugoslávia, (8) México, (9) Paraguai, (10) Suécia, (11) Suíça e (12) seleção a definir.
Após o sorteio com cara de bingo, a Índia desistiu por um motivo insólito. Os seus atletas se recusaram a jogar de chuteiras – queriam atuar descalços. Já a tal “seleção a definir” foi a Turquia, que também declinou. O país substituto, Portugal, também não veio. E a debandada não parou por aí. Em protesto aos jogos com enormes distâncias no país, a França também ficou de fora.
Portanto, da projeção com 16 seleções, apenas 13 disputaram aquele Mundial. Nesta sexta teremos um novo sorteio no Brasil, mais complexo. Na Costa do Sauípe será definida toda a agenda da Copa de 2014, com 32 países.
Em 1950, as bolinhas retiradas do único globo na mesa apontaram os números 2 e 4 para a partida marcada para a Ilha do Retiro, no Recife, com o jogo Chile x Estados Unidos (goleada dos hermanos por 5 x 2). Agora, o foco local é nas seguintes coordenadas: A2, A3, C3, C4, D2, D4, G1 e G2. Essas nações atuarão nos quatro jogos da primeira fase na Arena Pernambuco.
O avanço no sorteio ao longo das décadas mostra o quanto a Copa do Mundo cresceu em estrutura e organozação. Itinerário? Chuteira? Falta de vontade? Dificilmente teremos tão toscos para qualquer improvável reviravolta. Ainda mais sabendo que a premiação por uma mera participação será de 8 milhões de dólares. O campeão receberá US$ 35 milhões. Ao todo, 358 mi em premiações.
Duplo T e Brazuca, as bolas da Copa do Mundo no Brasil, em 1950 e 2014.
O modelo recém-lançado pela Adidas, após dois anos e meio de testes, surge como o mais moderno da história. Porém, o avanço é brando em relação aos modelos mais recentes, como a Tango 12, da Eurocopa de 2012, e da Cafusa, usada na última Copa das Confederações, também aqui no país.
Além do design inspirado nas fitinhas do Senhor do Bonfim, a bola pretende produzir uma melhor “aderência e aerodinâmica”, a explicação de praxe.
Já em 1950, na pioneira edição do Mundial nessas bandas, a bola oficial registrou um avanço tecnológico impressionante, até mesmo porque o torneio havia ficado doze anos parado devido à segunda guerra mundial.
A empresa Superball, sediada em Niterói, fabricou a bola marrom que marcou o fim do cadarço. A costura passou a ser interna, sem amarrações aparentes, escondendo até a a válvula de inflar – cuja estreia foi em 1938, na França.
Acredite, tal evolução deixou a bola mais redonda – e a deformação era algo bem comum, sobretudo em jogos com campo molhado. Apesar desta melhora aerodinâmica, a Duplo T continuava absorvendo muita água, deixando-a pesada.
E o Mundial, como agora, aconteceu em pleno inverno brasileiro…
Confira todas as 20 bolas oficiais da história da Copa do Mundo aqui.
O investimento em infraestrutura de alvirrubros e rubro-negros foi enorme nos respectivos centros de treinamento de futebol. Mais de R$ 6 milhões em cada um. Obras com mais de ano de duração. Tanto no Wilson Campos, na Guabiraba, quanto no José de Andrade Médicis, em Paratibe, os vários campos foram bem tratados, os alojamentos foram erguidos, aparelhados…
Porém, ambos ficaram fora do catálogo da Fifa para os Centros de Treinamento de Seleções, os CTS. Seriam os locais para a preparação das delegações, por pelo menos duas semanas, entre hospedagem e treinos pra Copa 2014.
Entre os problemas nas inscrições recifenses, o acesso (e a distância) foi a queixa recorrente. Assim, Pernambuco ficou de fora de um importante ponto da organização do Mundial, e que era um desejo da organização local.
Apenas sete centros no Nordeste aparecem na lista final, composta por 83 locais espalhados pelo país. As candidaturas nordestinas contempladas associaram hotéis de luxo a estádios/campos próximos. A Paraíba, por exemplo, emplacou dois, ambos com reformas só para o torneio. Os campos ficam a apenas 5 km dos hotéis – 1/3 se comparado aos modelos pernambucanos..
O CTS é uma larga evolução do Campo Oficial de Treinamento, COT, utilizados para os os treinos das equipes na véspera dos jogos. Neste caso, os centros dos rivais centenários foram utilizados na Copa das Confederações. Caberá às 32 seleções classificadas a escolha do CTS, provavelmente em dezembro.
Locais oficializados no Nordeste:
1) Maceió (AL) – Radisson Hotel / Estádio Rei Pelé
2) Porto Seguro (BA) – Resort La Torre / Estádio Antônio Carlos Magalhães
3) Mata de São João (BA) – Tivoli Ecoresort / CT Praia do Forte
4) São Luís (MA) – Hotel Pestana São Luis / Estádio Castelão
5) Aracaju (SE) – Radisson Aracaju / Estádio Batistão
6) João Pessoa 1 (PB) – Hotel Ouro Branco / Vila Olímpica Ronaldo Marinho
7) João Pessoa 1 (PB) – Tropical Tambaú / Vila Olímpica de João Pessoa
A eliminatória sul-americana para o Mundial no Brasil, que contou com nove países, atraiu um número enorme de torcedores nos dois anos de disputa.
Entre 2011 e 2013, nada menos de 2.529.569 torcedores, ou “hinchas”, como se fala nos países vizinhos, foram aos 72 jogos. A média de público foi na casa dos 35 mil, com quatro países acima de 40 mil pessoas por apresentação.
Por isso e pela proximidade, argentinos, colombianos, chilenos, equatorianos e, provavelmente, uruguaios deverão marcar forte presença por aqui em 2014…
A atualização do ranking da Fifa em outubro, com oito meses de antecedência, foi a base oficial para a composição dos oito cabeças de chave da Copa do Mundo de 2014. Além do Brasil, a bilionária sede, seis países já foram confirmados, incluindo surpresas como Bélgica e Colômbia (lista abaixo). A oitava vaga depende do resultado do Uruguai na repescagem. Se passar pela Jordânia, a Celeste será um dos oito principais times do Mundial. Em caso de classificação inédita da Jordânia, a Holanda ocupará o posto.
O critério técnico adotado, apenas com o ranking, mudou o perfil histórico dos principais países na disputa. No histórico de 1930 a 2014, sem surpresa, os oito campeões mundiais são justamente as oito seleções mais selecionadas nos sorteios como cabeças de chave, os pseudo-favoritos. No 20º Mundial, considerando todos os ex-campeões presentes, três deles não serão cabeças de chave. Ou seja, Itália, França e Inglaterra devem surgir em grupos da morte…
À parte do desempenho, o status para o país-sede é regra. Em todas as edições, o anfitrião só não foi escolhido pela federação que controla o futebol como um dos líderes prévios dos grupos em três oportunidades (1954, 1958 e 1970). Em 2018 e 2022, na Rússia e no Catar, o regulamento deve ser mantido.
Confira a tabela histórica com todos os países escolhidos pela Fifa como cabeças de chave. São 114 indicações.
1930 (5) – Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai
1934 (8) – Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Holanda, Hungria, Itália e Tchecoslováquia
1938 (8) – Alemanha, Brasil, Cuba, França, Hungria, Itália, Suécia e Tchecoslováquia
1950 (4) – Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai
1954 (8) – Áustria, Brasil, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai
1958 – sem cabeças de chave
1962 (4) – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai
1966 (4) – Alemanha, Brasil, Inglaterra e Itália
1970 – sem cabeças de chave
1974 (4) – Alemanha, Brasil, Itália e Uruguai
1978 (5) – Alemanha, Argentina, Brasil, Holanda e Itália
1982 (6) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália
1986 (6) – Alemanha, Brasil, França, Itália, México e Polônia.
1990 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Inglaterra e Itália
1994 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Estados Unidos e Itália
1998 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália e Romênia
2002 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Japão
2006 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México
2010 (8) – Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Itália
2014 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Suíça e mais um*
* Uruguai ou Holanda (2014)
18 – Brasil
15 – Itália
14 – Alemanha
12 – Argentina
7 – Inglaterra
6 – Espanha e França
5 – Uruguai
4 – Holanda
3 – Hungria e Bélgica
2 – Áustria, Estado Unidos, México e Tchecoslováquia
1 – África do Sul, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Japão, Paraguai, Polônia, Romênia, Suécia, Suíça e Turquia
Em três Copas, o número de cabeças de chave foi superior ao de grupos envolvidos. Em 1930 e 1978, foram cinco times para quatro vagas. Naturalmente, uma chave ficou com duas equipes de peso. Em 1954, num regulamento incomum, com partidas entre grupos distintos, foram dois cabeças de chave por chave.
Há ainda a curiosidade de que duas Copas do Mundo sequer tiveram cabeças de chave. Em 1958, na Suécia, o sorteio do torneio, com 16 países, contou com quatro potes distintos em relação às regiões, e não ao nível técnico. Assim, cada grupo contou necessariamente com um europeu ocidental, um europeu oriental, um país britânico e um das Américas.
Em 1970, no México, o sistema foi semelhante ao da edição de doze anos antes. Porém, os potes foram divididos em Europa 1 e 2, Américas e Resto do mundo.
Os critérios para a escolha os cabeças…
Decisão do comitê organizador: 1930, 1934, 1938, 1962 e 1966
Recomendação da CBD (precursora da CBF): 1950
Sorteio: 1954
Sem cabeça de chave: 1958 e 1970
Votação: 1974
Histórico técnico e posição geográfica: 1978, 1982 1986
Performance nas Copas anteriores: 1990, 1994
Performance nas Copas anteriores + ranking: 1998, 2002 e 2006
Ranking: 2010 e 2014
Histórico das 25 seleções que encabeçaram algum grupo no Mundial até 2010. No destaque (triângulo), os países que ganharam a Copa
Os cabeças de chave que mais decepcionaram, caindo na 1ª fase.