Uma colocação emblemática para o futebol brasileiro. E isso não é bom.
Estatisticamente, a Seleção vive o seu pior momento em duas décadas.
Criado em 1993, o ranking da Fifa é produzido através de um complexo sistema de pontuação que contabiliza todas os jogos das 208 nações filiadas.
A atualização é mensal.
Pois o mês de julho de 2012 não será esquecido tão cedo pela Canarinha…
Pela primeira vez na história o Brasil saiu do top ten.
Até hoje, a pior marca era um 8º lugar, em agosto de 1993. Curiosamente, aquela foi exatamente a primeira lista da história da Fifa.
Com as derrotas em amistosos diante de México e Argentina, além dos resultados da Eurocopa, com concorrentes diretos em campo, o Brasil caiu do 6º para o 11º lugar.
Ou seja, a geração de Neymar e Ganso tem mais dois anos para reverter esse quadro.
A Seleção Brasileira não lidera o ranking desde maio de 2010 (veja aqui).
Abaixo, o desempenho dos três primeiros colocados do ranking nos últimos dozes meses, junto às colocações brasileiras.
Os 64 jogos da Copa do Mundo de 2014 terão cerca de três milhões de ingressos, entre bilhetes comuns e entradas para convidados, autoridades e imprensa.
Deste total, 85% irá para a bilheteria tradicional. Ou quase isso.
Será uma bilheteria virtual. A Fifa confirmou que a comercialização dos ingressos será apenas pelo site oficial da entidade que regula o futebol no planeta.
Ou seja, é bom o torcedor ficar atento em relação a qualquer proposta de agência de turismo, promoções e outros sites de ingressos especializados no futebol brasileiro.
“A Fifa e o Comitê Organizador Local chamam a atenção dos torcedores para que tenham cuidado com ofertas de ingressos e promoções que não sejam autorizadas. Diversas empresas estão tentando convencer pessoas de que possuem ingressos autênticos para a Copa do Mundo 2014, embora não haja ingressos individuais disponíveis ainda (fora os que fazem parte dos pacotes de hospitalidade).”
Por enquanto, a venda do Mundial está liberada apenas para os bilhetes corporativos através de pacotes caríssimos, fixados em dólar e negociados sobretudo com empresas multinacionais. O mais caro de todos custa a bagatela de US$ 2,3 milhões (veja aqui).
Se essa vai ser a Copa do jeitinho, saberemos em breve. Cabe ao torcedor ficar ligado.
O guichê na Arena Pernambuco, por exemplo, terá outra finalidade durante o evento…
As dezesseis seleções que participaram da recém-encerrada Eurocopa 2012 vão repartir US$ 229 milhões em prêmios (182 milhões de euros), com índice de US$ 14,3 milhões.
Acima, a tabela de prêmios do torneios segundo o Futebol Finance, em euros, com direito a uma verba extra por ponto conquistado na fase de grupos.
Ao todo, a campeã Espanha abocanhou 28,9 milhões de dólares. Há dois anos, na África do Sul, a Fúria recebeu US$ 30 milhões, um valor bem próximo.
Para se ter uma ideia do que esse valor pago pelo torneio da Uefa desta temporada representa em competições deste porte, os 32 países que disputaram a Copa do Mundo de 2010 dividiram 420 milhões de dólares, com média de US$ 13,1 milhões.
A crise econômica está pesada no Velho Mundo, mas as seleções passaram ilesas…
Confira a premiação absoluta do Mundial de futebol, de acordo com a Fifa.
2002 – US$ 199 milhões
2006 – US$ 300 milhões (+ 50,7%)
2010 – US$ 420 milhões (+ 40,0%)
Após pagar a bagatela de R$ 70 milhões, a CBF mudará a sua sede para um complexo de 5.560 metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O imóvel fica a 3,5 quilômetros da sede atual. As sedes anteriores também eram no Rio.
O valor impressiona, mas a Confederação Brasileira de Futebol, uma entidade privada, vem acumulando sucessivos superávits nos últimos anos. Lucra mais que os clubes.
De acordo com o balanço de 2011, o patrimônio da “empresa” saltou de R$ 181 milhões para R$ 258 milhões em um ano. Um aumento de 42,5% (veja aqui).
Boa parte da receita de R$ 300 milhões veio através dos patrocinadores da entidade. São 14 ao todo. A Nike, a principal marca, bancou nada menos que R$ 59 milhões.
Curiosamente, a sede da Nike é vizinha da nova CBF, na Avenida Luís Carlos Prestes.
A entidade que regula o futebol nacional aprendeu bem com a Fifa, imitando os traços da sede de Zurique. Por lá, o cofre é maior, com um patrimônio líquido de R$ 2,3 bilhões.
Modernidade por fora, volume financeiro por dentro e outras cositas más.
Avaliados no programa Fifa Test, via CBF, 29 árbitros do quadro pernambucano foram submetidos a exames físico e teórico, cujo resultado será válido para 2012 e 2013.
No exame teórico, apenas um foi advertido, o assistente Clóvis Amaral (veja aqui).
Nos testes físicos o quadro local não se saiu bem. Foram nada menos que nove membros reprovados. Dos 522 avaliados no teste físico em todo o país, 15% foram repravados.
Na prova teórica, com 614 inscritos nas 27 federações estaduais, o índice de aprovação foi de 94,3%. Surpreende que tanta gente conheça bem as 17 regras. Na teoria, claro.
Há 50 anos a Seleção Brasileira conquistava o bicampeonato mundial.
O triunfo em Santiago, no Chile, transformava o Brasil de vez no “país do futebol”.
Quase 70 mil pessoas no estádio Nacional viram o auge de Garrincha, que tomou para si aquela Copa, depois que Pelé se machucou no início da competição.
Com 25 anos, Mané esbanjou habilidade, arte e marcou gols decisivos.
O anjo das pernas tortas liderou tecnicamente um time bem experiente, com a base de 1958. Estavam lá Nilton Santos, de 37 anos, Didi, 34, Djalma Santos, 33, e Gilmar, 32.
A caminhada invicta teve o seu desfecho em 17 de junho de 1962.
Masopust até abriu o placar para a Tchecoslováquia aos 15 minutos, mas o atacante Amarildo, o “Possesso”, empatou dois minutos depois.
Possesso? Sim, este é o célebre apelido dado pelo escritor Nelson Rodrigues àquele que conseguiu substituir Pelé à altura. Apelido com cara de sobrenome.
Na etapa final, Zito virou o jogo aos 24. Aos 33, Vavá cravou o 3 x 1 do título.
Acompanhando a decisão pelo rádio, a torcida brasileira festejou a conquista nas ruas e só pôde assistir ao jogo dois dias depois, no cinema. TV ao vivo, só a partir de 1970.
Desde que o capitão Mauro Ramos ergueu a Taça Jules Rimet, o Brasil mantém o status de maior campeão. Até ali, Itália e Uruguai eram os maiores vencedores, bicampeões.
O tri da Seleção em 1970 só seria igualado em 1982 (Itália) e 1990 (Alemanha). Igualado sim, ultrapassado jamais. Em 1994, o tetra. Em 2002, o penta. Pioneiros.
Portanto, este 17 de junho de 2012 é o jubileu do gigante…
Contagem regressiva para a Copa das Confederações de 2013. Faltam 365 dias. Confira as imagens mais recentes das seis arenas selecionadas para o torneio.
Apenas com esses estádios serão gastos R$ 3,96 bilhões. Com a mobilidade urbana, Pernambuco gastará mais R$ 717 milhões visando o evento de 2013.
Dinheiro, pelo visto, tem bastante. Tempo, nem tanto. Hora de correr.
Falta exatamente um ano para o início da Copa das Confederações no Brasil.
O jogo de abetura será em 15 de junho de 2013, às 16h, no Estádio Nacional, em Brasília, com a presença da Seleção Brasileira. Serão 365 dias para organizar toda a infraestrutura para a 9ª edição do evento para o Mundial, atualmente chamado de teste, mas que há vinte anos era, na verdade, uma ode ao rei saudita. Confira.
1992 – Troféu extraoficial
Os petrodólares atraíram bastante jogadores e técnicos no início da década de 1990 ao Oriente Médio. A Arábia Saudita, nação mais rica da região, foi além, promovendo a Copa Rei Fahd, com os campeões continentais. Na primeira edição, só quatro times. Mas foi um sucesso de público, com 169 mil pessoas em quatro partidas, todas no estádio Rei Fahd, na capital Riad. Sob o olhar do rei, que morreria em 2005, aos 85 anos.
Sede: Arábia Saudita
Campeão: Argentina
Vice: Arábia Saudita
Participantes: 4
Jogos: 4
Gols: 18 (média de 4,5)
Estádios: 1
Média de público: 42.375 pessoas
Artilheiros: Murray (EUA), Batistuta (Argentina), 2 gols
1995 – Estreia europeia no circuito
A novidade na 2ª Copa Rei Fahd, além do período de realização de dois em dois anos a partir dali, foi a presença do campeão europeu. Vencedora da Eurocopa em junho de 1992, a Dinamarca poderia ter participado da pioneira Copa das Confederações, mas declinou do convite. Em 1995, a seleção encarou a disputa e conquistou a taça, batendo a Argentina de Batistuta e Ortega por 2 x 0, com gols de Landrup e Rasmussen.
Sede: Arábia Saudita
Campeão: Dinamarca
Vice: Argentina
Participantes: 6
Jogos: 8
Gols: 19 (média de 2,3)
Estádios: 1
Média de público: 20.625 pessoas
Artilheiro: Luis Garcia (México), 3 gols
1997 – Com a chancela da Fifa
Novamente na Arábia Saudita, a Copa Rei Fahd passou a contar com a chancela da Fifa, que deu a denominação atual. Posteriormente, a entidade oficializou os dois torneios precursores. A Copa passou a contar com oito países, formato mantido até hoje. Começava também o domínio da Seleção Brasileira na competição. Na decisão, um categórico 6 x 0 sobre os australianos, com três gols de Romário e três de Ronaldo. O ataque “Rô-Rô”.
Sede: Arábia Saudita
Campeão: Brasil
Vice: Austrália
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 52 (média de 3,2)
Estádios: 1
Média de público: 20.843 pessoas
Artilheiro: Romário, 7 gols
1999 – Sucesso de público
No torneio, apesar das 16 partidas na agenda, foram apenas duas subsedes, o Azteca (Cidade do México) e Jalisco (Guadalajara), ambos utilizados nos Mundiais de 1970 e 1986 e devidamente modernizados. Com uma seleção de novos, o Brasil fez ótimas partidas na Copa das Confederações do México, goleando a Alemanha por 4 x 0 e a Arábia Saudita por 8 x 2. Na decisão, com 110 mil pessoas no Azteca, o time da casa conquistou o seu primeiro título intercontinental, com um agônico 4 x 3 sobre a Seleção.
Sede: México
Campeão: México
Vice: Brasil
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 55 (3,4)
Estádios: 2
Média de público: 60.625 pessoas
Artilheiros: Ronaldinho, Al Otaibi (Arábia Saudita) e Blanco (México), 6 gols
2001- Um teste de verdade
Enfim, um torneio organizado com o status de teste oficial para a Copa do Mundo. A preocupação da Fifa se devia à logística de um torneio em dois países, feito inédito para a entidade. Cada país-sede emplacou três arenas, em um recorde que deverá ser igualado em 2013. Treinado por Emerson Leão, o Brasil com um time “B” foi despachado na semifinal. Os estádios do Mundial, os mais modernos do planeta até então, foram aprovados. Não houve atrasos.
Sede: Coreia do Sul/Japão
Campeão: França
Vice: Japão
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 31 (média de 1,9)
Estádios: 6
Média de público: 34.824 pessoas
Artilheiros: Suzuki (Japão), Hwang (Coreia), Carriere e Viera (França), Murphy (Austrália), 2 gols
2003 – Fatalidade sob os olhos do mundo
Cinco anos após o seu Mundial, a França voltou a organizar um torneio de grande porte e de grande audiência televisiva. A estrutura de 1998 ainda era mais do que suficiente. Aquele ano, contudo, ficou marcado pela morte do jogador camaronês Marc-Vivien Foé em plena semifinal contra a Colômbia, no estádio Gerland, em Lyon. O ato reforçou a pressão da Fifa pela segurança dos jogadores, com a rigidez dos cuidados médicos.
Sede: França
Campeão: França
Vice: Camarões
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 37 (média de 2,3)
Estádios: 3
Média de público: 30.731 pessoas
Artilheiro: Thierry Henry (França), 4 gols
2005 – Aprendendo com as falhas
Uma mudança definitiva na estrutura do torneio. A partir de 2005, a Copa das Confederações seria realizada de quatro em quatro anos, sempre no país-sede do Mundial, um ano antes. O objetivo seria, literalmente, testar a organização. No caso da Alemanha, funcionou, ainda que às avessas. Primeiro com a falha na cobertura retrátil da arena Waldstadion, em Frankfurt, que vazou durante um temporal no jogo Brasil x Argentina. Outro problema foi o número de invasões de campo: cinco. Beckenbauer, presidente do Comitê Organizador da Copa 2006, classificou os episódios como uma “vergonha”. No Mundial, invasões contidas e nada de vazamentos na cobertura dos estádios.
Sede: Alemanha
Campeão: Brasil
Vice: Argentina
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 56 (média de 3,5)
Estádios: 5
Média de público: 37.694 pessoas
Artilheiro: Adriano, 5 gols
2009 – Prazo vencido para as arenas
O atraso nas obras dos estádios para o primeiro Mundial da África respingou no evento-teste. Johanesburgo foi o palco da abertura e da final, tanto na Copa das Confederações quanto na Copa do Mundo. Ao contrário do Mundial, quando o belíssimo Soccer City recebeu as partidas, em 2009 foi o Ellis Park. A construção do maior estádio da cidade só seria finalizada em 21 de outubro daquele ano. A decisão entre brasileiros e norte-americanos aconteceu no dia 28 de junho. Um caso ainda pior ocorreu com a cidade de Port Elizabeth, que acabou de fora. A cúpula da subsede retirou-se do torneio em 8 de julho de 2008 porque o estádio Nelson Mandela não ficaria pronto a tempo para o prazo estipulado pela Fifa, em 30 de março de 2009. Assim, restaram apenas quatro cidades. Contexto semelhante ao de 2013, com as seis praças correndo contra o tempo.
Sede: África do Sul
Campeão: Brasil
Vice: Estados Unidos
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 44 (média de 2,7)
Estádios: 4
Média de público: 36.555 pessoas
Artilheiro: Luis Fabiano, 5 gols
Para 2013, seis países já estão classificados: Brasil, Espanha, Uruguai, México, Japão e Taiti.
As edições seguintes serão na Rússia (2017) e Catar (2021).
Era quase uma certeza. A Nova Zelândia seria a representante da Oceania na Copa das Confederações de 2013, aqui no Brasil. Seria…
O time neo-zelandês, o único invicto do Mundial de 2010, domina o fraco futebol do continente desde que a Austrália, em busca de um melhor nível técnico, conseguiu junto à Fifa uma transferência para a federação asiática.
Numa zebra daquelas, o país sequer disputou a final da Copa da Oceania desde ano.
Eliminada na semifinal, a Nova Zelândia assistiu à alternativa decisão entre Taiti e Nova Caledônia. Duas pequenas ilhas no Oceano Pacífico sob domínio francês.
A primeira localizada na Polinésia e a segunda na Melanésia.
Juntos, os dois arquipélagos têm apenas 422 mil habitantes. Bem menos que a cidade de Jaboatão dos Guararapes, por exemplo.
Deste jogo no acanhado estádio Lawson Tama, nas Ilhas Salomão, sairia um campeão inédito. Foi o Taiti, que venceu por 1 x 0, gol de Steevy Chong Hue.
Sim, o Taiti. Filiado à Fifa há apenas oito anos. E amador como a Nova Caledônia.
Nem os jogadores pareciam acreditar no feito alcançado neste domingo, com uma bonita festa. Futebol e suas surpresas, algo vital para a paixão por esse esporte.
Será que essa seleção, em 179º lugar no ranking da Fifa, jogará na Arena Pernambuco?
“O futebol representa 0,2 do PIB nacional e tem potencial para 1,2 com mais empregos, tributos e riqueza para o País. Estádios modernos multiuso melhorarão o público, a renda, o patrocínio e valorizarão as marcas dos clubes.”
Palavras do ministro do esporte, Aldo Rebelo, através do seu perfil no twitter, antes de sua segunda visita na Arena Pernambuco.
O produto interno bruto do país em 2011 foi de US$ 2,48 trilhões, ou R$ 4,14 trilhões.
Montante que elevou o Brasil ao status de 6ª economia do planeta.
Mas vamos à porcentagem citada pelo ministro. Considerando 0,2%, a receita gerada pelo futebol chegou a 4,96 bilhões de dólares. É muito dinheiro…
Porém, caso o país chegasse ao máximo estipulado, levando em consideração o último PIB, o futebol brasileiro poderia ter produzido até US$ 29,76 bilhões.
Convertendo, o futebol poderia ser, hoje, um produto de 60 bilhões de reais. Para isso, seria necessário uma lista telefônica de exigências na administração do esporte. Menos corrupção, mais organização, mais investimentos, mais serviços, melhores serviços etc.
Enquanto isso, o clube mais popular do país não consegue sequer manter a sua folha de pagamento em dia, mesmo com a maior cota de TV da elite nacional.
Já o segundo time de maior torcida só está conseguindo tirar o seu estádio do chão após R$ 400 milhões em incentivos fiscais, sob polêmica, claro.
A evasão de renda, intimamente ligada ao futebol, ainda se faz presente, mesmo com modernos sistemas de bilhetes à disposição. Esquemas por toda parte, embaixo do nariz da segurança pública. A evasão se estende aos balancetes suspeitos, sem fiscalização.
Estádios sucateados nas principais divisões e pelo menos três arenas com padrão Fifa em cidades sem apelo algum no esporte, a não ser o político. Pois é.
E o torcedor? Este é tratado como gado, de norte a sul, com o Estatuto do Torcedor rasgado a cada dia. Jogadores como máquinas, sufocados pelo calendário ortodoxo.
Esse post seria o maior da história do blog caso listasse todas as mazelas.
Mas fica uma vaga ideia porque ainda estamos em 0,2% do PIB. Com tanta coisa para melhorar, o ministro foi até otimista no índice. Mas reconhece a necessidade de melhora.
Fica a torcida para que 1,2% seja um dia a verdade no futebol, bem administrado.