O craque entre os craques

Melhore do mundo, segundo a Fifa: Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Zidane (1998, 2000 e 2003) Matthaus (1991) e Lionel Messi (2009

A Fifa revelou nesta terça-feira os nomes dos 23 indicados ao prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2010 (veja AQUI).

Paralelamente ao anúncio, a Fifa instigou o torcedor a decidir qual foi o melhor craque entre os eleitos para o badalado prêmio, criado em 1991 (veja AQUI).

Apesar de ter divulgado a imagem acima, a Fifa listou apenas os “últimos vencedores”: Ronaldinho (2005), Cannavaro (2006), Kaká (2007), Cristiano Ronaldo (2008) e Messi (2009). O blogueiro votou em Ronaldinho Gaúcho. Infernal.

Porém, vou aproveitar a imagem para realizar a verdadeira enquete considerando todos os ganhadores. Relembre os nomes AQUI. Na minha opinião, a briga está mesmo restrita aos dois maiores vencedores (com toda a justiça).

  • Ronaldo, vencedor em 1996, 1997 e 2002. No “bi”, um jogador de explosão letal. Na terceira, a volta por cima em plena Copa do Mundo.
  • Zinedine Zidane, igualmente tri, em 1998, 2000 e 2003. Dono de uma plasticidade impressionante, o francês por pouco não faturou o tetra particular em 2006.

O blogueiro ponderou, relembrou a enorme importância de Ronaldo na Seleção, mas optou por Zidane. Alguém que consegue “acabar” com o Brasil em dois Mundiais é algo considerável. E sempre mostrando um futebol irretocável. Gênio.

Submarcas de 2014

Logotipo oficial de Salvador para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Secretaria de Comunicação de SalvadorAlém da logomarca oficial da Copa do Mundo de 2014, a Fifa vai lançar paulatinamente os emblemas das 12 subsedes da competição. A série começou com Salvador.

A marca é esta ao lado, tomando como base a logo do próximo Mundial de futebol (veja AQUI).

A Bahia já larga um pouco na frente. Nesta semana, o Bahia se tornou o primeiro clube do país a assinar, de fato, um contrato para jogar em um estádio operado em uma parceria público-privada. No caso, a segunda versão da Fonte Nova, com capacidade para 50 mil torcedores.

Montagem de um possível logotipo oficial do Recife para a Copa de 2014Voltando à nova rodada de emblemas da Copa…

As outras 11 subsedes deverão seguir o mesmo modelo, como um “selo”. Em Pernambuco, o nome será “Recife”, apesar da localização da arena, em São Lourenço da Mata. A própria Fifa já acabou com essa discussão (veja AQUI).

Mesmo sem muito tato com o photoshop, fiz a mudança aí do lado direito, levando em conta que apenas o nome deve mudar, de acordo com o Portal 2014 (veja AQUI). Não achei a mesma fonte, mas consegui uma parecida…

As marcas das subsedes deveriam seguir um modelo ou cada uma deveria ter um emblema característico?

2014, confirma

Urna eletrônica

Eleições de 2010.

Neste domingo, o país escolhe os seus governantes para os próximos quatro anos. Essa votação em massa vai refletir diretamente no futuro do esporte no Brasil.

Presidente e governadores eleitos terão uma missão: preparar todo o terreno organizacional para o Mundial de 2014. Investir, evitar corrupção e cumprir prazos.

Eleito como uma das 12 subsedes da Copa, Pernambuco terá um papel importante neste gigantesco processo. Aqui, por sinal, são mais de seis milhões de eleitores, de um total de 135,8 milhões espalhados nas 27 unidades federativas do país.

Especial do Diario nas eleições de 2010Antes mesmo do anúncio dos vencedores nas urnas, o Diario de Pernambuco lançou, neste domingo, o especial Que estado é este? Que país é este?, abordando vários pontos que devem ser observados a partir de agora, como a expectativa de crescimento e a necessidade de melhora.

Entre eles, o Mundial da Fifa. Leia os textos sobre o papel do governo (Pernambuco e Brasil) nessa competição AQUI e AQUI. Abaixo, um trecho.

O momento econômico do Brasil permite grandes sonhos. No campo esportivo isso é apontado pela dobradinha histórica com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia do que isso significa, basta dizer que o último país a conseguir isso foi a superpotência econômica, os Estados Unidos, entre 1994 (Copa) e 1996 (Olimpíada). Economia sólida, dinheiro “guardado” no pré-sal e bons olhos do mercado internacional formaram o lastro político do Brasil nesta década para que a meta fosse alcançada. O país tem, agora, a possibilidade de se “apresentar” de vez ao mundo como uma nação capaz de evoluir além da sigla Bric, a expressão que congrega importantes países em desenvolvimento, e que conta ainda com Rússia, Índia e China. O tal “país do futuro” quer fincar os pés no presente. O novo – ou nova – presidente terá em sua gestão esse grande salto, com uma responsabilidade grande. Muito além de um campo de futebol ou disputa por medalhas.

O bonde colombiano

Logotipo oficial do Mundial Sub-20 de 2011, na Colômbia. Foto: Conmebol/divulgação

Uma xícara.

Café fumegante… e futebol.

A Fifa apresentou oficialmente o Campeonato Mundial Sub-2011 (veja AQUI).

As cores presentes na bola/xícara do logo indicam a Colômbia como sede. Emblema à parte, o torneio chega como um prêmio de consolação para o país.

A Colômbia abriu mão da disputa de 2014 justamente após a garantia de que receberia um torneio importante em breve. Conseguiu, de fato.

O país chegou a ser escolhido como sede da Copa do Mundo de 1986, mas acabou abrindo mão da histórica chance devido a uma crise econômica. Perdeu para o México.

Uma segunda chance na Copa é algo difícil de alcançar.

Pensando bem no futuro, os colombianos organizam um torneio júnior marcado pelo gigantismo, com oito estádios, com capacidades entre 20 e 60 mil espectadores.

Vislumbram uma nova candidatura para a Copa do Mundo. Para a edição de 2026.

Exatamente 40 anos após o Mundial que deveria ter sido deles. Um bonde lento.

Fica o aviso quase subliminar para o comitê brasileiro…

Era uma vez o fax

Internet

A velocidade na internet vem atingindo um patamar impressionante. A troca de dados em altíssima potência não está restrito apenas às grandes corporações, mas também ao público em geral (ainda que em um estágio menor, como preza a ordem econômica).

Conexões em algumas casas já passam de 100 megas no exterior. Até mesmo em celulares no Brasil a web já tem o status de “3G”.

Ok. Então, por que não utilizar essa “internet” de uma vez por todas, Fifa?

Como um banco de dados internacional, on-line, para transferência de jogadores…

Os executivos da entidade pensaram muito, se articularam e decidiram.

A partir do dia 1º de outubro entrará em vigor o Transfer Matching System (TMS), que será usado para todas as transferências internacionais de futebol (veja AQUI). Do Brasil a Vanuatu. Passando por Camboja, Djibuti e Andorra. Todos os 207 filiados.

Até então, acredite, tudo era na base do papel. Do velho fax!

Agora, é possível fazer um upload destes documentos (em PDF), anexando as 30 informações necessárias sobre cada atleta. A maior mudança, acredita a Fifa, será no respeito ao clube formador do jogador, ja que o histórico não poderá ser modificado…

Lembrando que o clube formador tem direito a 5% do valor em transações no exterior, mesmo que não tenha mais sequer 0,01% dos direitos econômicos do jogador.

O sistema começou a ser testado em fevereiro de 2008, com 18 países. Aos poucos, foi sendo ampliado e hoje já engloba 3.633 clubes.

Aos pernambucanos, é bom testar logo o wi-fi…

Libertadores e futuro

Confira abaixo o vídeo com a apresentação detalhada do projeto do Internacional para o estádio Beira-Rio, um dos 12 selecionados para a Copa do Mundo de 2014.

O atual campeão da Taça Libertadores vai dar um salto grande em organização.

Ao todo, o clube gaúcho vai investir R$ 150 milhões na reforma. A futura arena deverá ser uma das mais bonitas do próximo Mundial.

E em dezembro o clube ainda terá o “bônus”, com a disputa do Mundial de Clubes.

Gigante…

Sorriso amarelo e verde

Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, e Ricardo Texeira, presidente da CBF, em encontrou no Rio de Janeiro, em setembro de 2010. Foto: CBF/divulgação

Bom humor e elogios.

Uma semana de reuniões, detalhamento de projetos e turismo no Rio. Está tudo ótimo entre Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, e Ricardo Teixeira, presidente da CBF.

No último dia da visita do homem-forte da Fifa ao Brasil, a foto programada, num cartão postal carioca (veja AQUI). Imagem espalhada nas agências de notícias no mundo…

Enquanto isso, nossas estradas e aeroportos e quase todos os 12 estádios caminham em marcha lenta. Faltam pouco menos de 1.400 dias até a Copa do Mundo de 2014.

O Brasil foi eleito como o país-sede em 30 de outubro de 2007. Há quase três anos…

E eles ainda continuam rindo, mesmo com o milhões de interesses além dos 64 jogos. Com as câmeras desligadas, o diálogo mais verdadeiro poderia ter sido algo assim:

“Mister Teixeira, vai dar tempo de organizar tudo até junho de 2014?”

“Claro, Valcke. Estamos finalizando as licitações. As licenças já estão saindo.”

“Licitações…? Licenças…? Ricardo, já estamos em setembro de 2010.”

“Pode ficar tranquilo. Até lá, a gente dá um jeitinho de concluir tudo.”

“Mas Estados Unidos e Inglaterra já têm infraestrutura pronta para a Copa…”

“Todo mundo sabe, Valcke. Lá, a iniciativa privada não vai ter muito o que fazer.”

“Ok, então. A bola está com a CBF. A Fifa não tolera atrasos nem prejuízo.”

“Prejuízo? A CBF também não tolera.”

Falando em 2014, confira o hotsite especial do Diario sobre a Cidade da Copa AQUI.

Tiro certeiro no sorteio

Forte de Copacabana, provável palco do sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo

Forte de Copacabana.

O pontal no fim da praia, e do bairro, remonta a séculos passados contra invasões estrangeiras no Rio de Janeiro. Registros dão conta de artilharias em 1823. A construção do forte só acabaria em 1914.

Um forte armado com canhões giratórios com 23 quilômetros de alcance.

Em 1987, com a extinção da Bateria de Artilharia de Costa, foi criado um espaço cultural. O local se transformou em um dos pontos turísticos mais visitados da Cidade Maravilhosa. São mais de 10 mil visitantes por mês (saiba mais sobre o forte AQUI).

O Forte de Copacabana deverá ser o palco do sorteio dos grupos das Eliminatórias da Copa de 2014, em 31 de julho de 2011, como revelou a CBF nesta sexta (veja AQUI).

Alívio: o Brasil está fora das eliminatórias do Mundial após três edições.

O tempo livre nos gramados é, sem dúvida alguma, uma das benesses de ser o dono da festa. Serão quatro anos agendando amistosos por US$ 2 milhões.

Tempo também sem disputar jogos de verdade, o que pode ser um tiro pela culatra…

Esse não vai aliviar na Cidade da Copa…

Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa

Jérôme Valcke, francês, 49 anos.

Secretário-geral da Fifa. Passa boa parte do ano na sede da entidade, em Zurique.

Era jornalista até julho de 2003, quando entrou na Fifa como diretor de marketing e TV. Assumiu o cargo atual em 27 de junho de 2007. Só está abaixo de Joseph Blatter.

Valcke esteve à frente na organização do Mundial de 2010, na África do Sul.

Também será uma das principais mentes envolvidas na Copa de 2014.

Ele desembarca nesta segunda-feira no Rio de Janeiro.

Vai monitorar de perto a evolução da preparação do país para a próxima Copa.

Como já demonstrou em outras ocasiões, ele não é um dos dirigentes mais pacientes da Fifa. É crítico, detalhista  e não costuma criar amizades por onde passa.

Nesta primeira passagem, o executivo ficará no Brasil até sexta-feira.

Ele vai se encontrar com o presidente da CBF, com os governadores do Rio e de São Paulo, com o presidente da República… Encontros objetivos, com cifras enormes.

Ainda neste ano será montado um escritório oficial da Fifa na Cidade Maravilhosa, longe de impostos e com o objetivo de fiscalizar a exploração de sua marca por aqui.

Tudo na Fifa corre por dinheiro. Eles não gostam de perder nada. E nem de atrasos.

Valcke visitará o país outras vezes. Qualquer hora, aparece aqui em Pernambuco…

O outro lado da história

Asamoah Gyan, atacante de 24 anos de Gana

Dizem que a história é feita só pelos vencedores. Aos perdedores, o ostracismo.

Vamos fazer um teste: Você lembra de Asamoah Gyan?

Atacante de 24 anos, da seleção de Gana… Lembrou?

Outra dica: ele desperdiçou uma cobrança de pênalti no último minuto da prorrogação contra o Uruguai, no Soccer City. O gol teria dado a classificação à semifinal.

Teria sido a primeira vez em que a África ficaria entre os primeiros lugares do Mundial.

O chute acertou o travessão (veja AQUI).

Passados 2 meses e 4 dias, o jogador ainda é questionado sobre o lance. Veja abaixo a sua resposta em entrevista ao site da Fifa (leia o texto completo AQUI).

Comente sobre os momentos antes e depois da penalidade perdidada nas quartas de final contra o Uruguai. O que passou em sua mente?

Em cada entrevista, parece que as pessoas têm de fazer essa pergunta, mas eu entendo (risos). Honestamente, é uma experiência que eu gostaria de esquecer. Estava tão perto… Você deve entender que, antes desse jogo, eu tinha marcado quase todos os pênaltis na minha carreira. Eu tinha a certeza de que eu poderia marcar aquele. Infelizmente isso não aconteceu. Foi um momento impressionante. Quando a bola bateu no poste, eu senti esse sentimento estranho dentro de mim, era como se eu tivesse deixado as pessoas. Na verdade, eu sabia que eu tinha deixado tanta gente para baixo, mas isso é futebol. Essas coisas acontecem no futebol. Eu ainda não me dei esse tempo para analisar esse momento minuto a minuto, mas posso dizer-lhe que me machucou muito. Meus companheiros de equipe ea comissão técnica foram muito compreensíveis. Eu estou tentando tirar essa mágoa.

Ele ainda vai responder bastante essa mesma pergunta…