Festaço na abertura da Copa do Mundo. A primeira na África. No sul da África.
O barulho das vuvuzelas será ensurdecedor. A cara do Mundial.
Depois de um encalhe grande, a Fifa baixou o preço dos bilhetes, retomou as vendas e anunciou nesta sexta que os ingressos para os principais jogos acabaram (veja AQUI). Abertura, semifinais e final. Todos com 100% de lotação.
As outras 60 caminham para a mesma situação.
A festa vai acontecer, como sempre. Será um espetáculo daqueles. Cerca de 70% do público será sul-africano. O país vem lutando muito para ajustar qualquer lacuna.
Messi, Kaká, Cristiano Ronaldo etc. Todos vão para lá.
Viajei no tempo na noite de terça-feira. Encontrei-me com Sócrates, Falcão, Éder, Júnior, Leandro e todos aqueles cracaços da mágica Seleção Brasileira comandada pelo mestre Telê Santana na Copa de 1982. Encontrei-me principalmente com Zico. Dei de cara com Paolo Rossi.
Foram pouco mais de 90 minutos diante do banquete servido pela ESPN. Tentei entender e refletir sobre aquela derrota do Brasil para a Itália na Copa da Espanha. Pela primeira vez, assisti na íntegra a propalada tragédia de Sarriá.
Tenho 25 anos, nasci em 1984, portanto, dois anos e alguns meses depois daquele memorável jogo de futebol. Até então, guardava na mente apenas fragmentos do senso comum: os 5 gols (3 da Itália e 2 do Brasil), o pênalti escandaloso não marcado sobre Zico, a defesa, ou seria o milagre de Zoff na cabeçada de Oscar? No mais, relatos. Passei a vida a escutar versões não só sobre a partida em si, senão sobre aquele trágico dia. Ontem, pude desmistificar algumas “verdades” incutidas na minha cabeça. Citarei apenas duas, as quais considero fundamentais. Não pretendo ser repetitivo.
A primeira diz respeito ao desenrolar do jogo. Cansei de ouvir por aí que o Brasil tomou um nó tático da Itália. Que naquela tarde, surpreendentemente, os italianos acharam um jeito de superar a nossa Seleção – superar no sentido de ser superior mesmo. Definitivamente, isso não aconteceu. O Brasil foi melhor desde o início.
O toque de desprezo na bola denunciava o nível de excelência daquele time. Ao conduzi-la, aqueles amarelinhos pareciam embriagados pela mais pura das arrogâncias; algo espontâneo, mais ou menos como faz o Barcelona de Messi ou fazia a Laranja Mecânica de Cruyff. Era visível o abismo técnico entre as duas equipes.
A outra verdade desmistificada diz respeito a Zico. Como jogava o Galinho! Com todo respeito a Sócrates e Falcão, só agora tudo faz sentido. O nosso camisa 10 era de fato o craque daquele time. Logicamente, rodeado por outras feras; como Pelé em 70.
Me espantei com a velocidade de Zico. Guardava a imagem de um jogador bem mais cadenciado, até certo ponto, lento. Por isso digo que em relação ao Galo, os melhores momentos dos DVDs e dos programas de TV tiveram efeito contrário para mim. Só terça o vi em ação durante um jogo inteiro. Só terça pude entender a total reverência dos flamenguistas. Da geração anos 80. Dos privilegiados que presenciaram tardes de domingo inesquecíveis no Maracanã. Só terça.
Perdão, Zico.
*Lucas Fitipaldi é repórter do Diario e colaborador do blog. Fotos: Fifa
Para os fanáticos por videogame de plantão, uma dica… Lembram do Fifa 2008, do Playstation 2? A trilha sonora do game foi bastante elogiada, com bandas de sucesso e outras desconhecidas.
Uma delas é o Instituto Mexicano del Sonido, que vai fazer um show nesta quinta-feira, no Recife Antigo.
A música El micrófono integrou o setlist do game, que tinha na capa Rooney, do Manchester United, e Ronaldinho Gaúcho, ainda no Barcelona…
Confira o som no vídeo abaixo.
Para saber mais sobre o show do “IMS”, numa prévia do Abril Pro Rock, clique AQUI.
Em tempo: a melhor música que já escutei numa trilha sonora em um game de futebol foi no Fifa 1998, com “Song 2”, do Blur (para o “jurássico” Playstation 1). Virou sinônimo do jogo. Relembre esse rock AQUI.
Atrás da linha de fundo. Um em cada barra, naturalmente.
A função deles é, principalmente, observar tudo o que se passa na grande área.
Num plano incomum no gramado, eles têm o papel de orientar o árbitro principal, com o apoio dos dois assistentes nas laterais, é claro. Além do 4º árbitro, quase sempre mandando o técnico voltar para o banco de reservas…
A ideia vem sendo adotada na temporada 2009/2010 da Liga Europa. Até agora, a secundária competição da Uefa já teve 144 jogos. A decisão será em 12 de maio. Cinco dias depois, a Fifa (já com um relatório sobre o torneio) decidirá, em uma nova reunião da International Board, se a ideia será mesmo implantada no futebol.
Caso a proposta seja aprovada, um jogo vai passar a ter a presença de 6 homens de preto.
Seis…?! 😯
Mais um e já seria o número mínimo para disputar uma partida!
Acho que mais importante do que a quantidade de juízes (já que a Fifa negou o uso de componentes eletrônicos nos jogos), o que é preciso mesmo é reciclar os quadros de árbitros. Em todos os lugares.
Em Pernambuco é uma lástima. No Brasileiro, é confusão da 1ª até a 38ª rodada. A própria Copa do Mundo já registrou erros impressionantes, principalmente em 2002.
Assim, o que vai acontecer na prática será o aumento no número de árbitros na geladeira. Você concorda com essa ideia da Fifa? Opine!
Algo possível de surgir em Pernambuco em altíssimo nível.
Neste domingo, o ponto máximo da consagração de um atleta local completará 10 anos.
Até o dia 24 de janeiro de 2000, apenas dois brasileiros haviam conquistado o cobiçado troféu de melhor jogador do mundo: Romário, em 1994, e Ronaldo, no biênio 96/97. Rivaldo foi o terceiro R a entrar na privilegiada fila.
Há exatamente uma década, o pernambucano, então no Barcelona, vestiu o traje de gala para ser agraciado como melhor jogador de 1999 na cerimônia da FIFA (na época, realizada em janeiro do ano seguinte).
Numa disputa que contou com os votos de 140 treinadores de seleções, Rivaldo foi eleito com 543 pontos, contra 194 do meia inglês David Beckham e 79 do atacante argentino Batistuta (veja a matéria original do site da Fifa sobre o prêmio AQUI).
Por isso, o repórter Lucas Fitipaldi assina uma matéria especial para o Diario de Pernambuco sobre o dia em que o mundo reverenciou Rivaldo (veja AQUI). Na entrevista exclusiva, o meia-atacante revelado pelo Santa Cruz – hoje aos 37 anos e e atuando no Bunyodkor, do Uzbequistão – afirmou que aquele prêmio foi mais importante que o título da Copa do Mundo de 2002.
Abaixo, um vídeo com a genialidade de Rivaldo.
Em tempo: Rivaldo também é um blogueiro! 😀 Confira o blog do craque AQUI.
Há exatamente uma década, a Fiel torcida do Corinthians comemorava a sua maior conquista. Em 14 de janeiro de 2000, o time paulista venceu o Vasco nos pênaltis, na final do 1º Mundial de Clubes realizado pela Fifa. A competição foi disputada no Brasil, com a presença de 8 equipes, divididas em duas chaves (Rio de Janeiro e São Paulo). Os dois representantes brasileiros lideraram as suas chaves, desbancando o favoritismo de Real Madrid e Manchester United e avançaram para a decisão.
No Maracanã, com mais de 20 mil corintianos, o Timão segurou o 0 x 0 e ganhou o título depois que o atacante Edmundo chutou pra fora a última cobrança. Confira no vídeo abaixo, em comemoração ao centenário do Corinthians, nesta temporada.
Apesar do título, a falta de uma Libertadores ainda rende muita gozação com o time, já que os 3 rivais no estado (São Paulo, Palmeiras e Santos) já venceram a competição. O goleiro Rogério Ceni chegou a soltar uma pérola sobre o título mundial do Corinthians:
“Para conquistar o mundo é preciso atravessá-lo”. 😈
Em 2010, uma nova participação na Taça Libertadores. Campeão no centenário…?
A média de público daquela competição foi espetacular: 36.714, em 14 jogos.
Quem gosta de jogos de futebol nos playstations da vida já deve ter disputado um campeonato com os amigos. Há quem faça isso constantemente…
Já imaginou um campeonato mundial do game Fifa 2010 do Playstation 3? 😈
Pois é. Existe! Com mais de 515 mil competidores. As disputas online que começaram ainda em 2009. A fase final vai acontecer em 1º de maio, em Barcelona, na Espanha.
A mesma cidade foi o palco da decisão de 2009. Lá, o francês Bruce Grannec venceu a final contra o mexicano Ruben Zareco por 3 x 1 (confira no vídeo abaixo).
Dados dos finalistas de 2009:
Grannec, 22 anos: jogava 4 horas por semana. Torcedor do Nantes
Zareco, 19 anos: jogava 25 horas ( 😯 ) por semana. Torcedor do América do México
O nome oficial da competição é FIFA Interactive World Cup. Com a chancela da Fifa e tudo mais! O campeão participou, inclusive, da cerimônia de entrega do prêmio de melhor jogador, que consagrou Lionel Messi. Clique no link e saiba como se inscrever, além de conferir dados sobre o histórico da competição.
O evento é uma parceria da Fifa com a EA Sports (que desenvolveu o game) e com a Sony (criadora do Playstation).
As imagens mais marcantes de 2009 no “Planeta Bola”.
A “mãozinha” de Henry, que valeu a vaga da França na Copa do Mundo, diante da Irlanda, no Stade de France. Um lance que manchou a campanha do carrasco brasileiro.
A chegada triunfal do português Cristiano Ronaldo ao Real Madrid, numa negociação de R$ 256 milhões junto ao Manchester United. O melhor do mundo – até então – tornava-se o mais caro também!
A supremacia brasileira, com o título da Copa das Confederações, num virada empolgante sobre o surpreendente time dos Estados Unidos. Premiere? O jogo foi na África do Sul…
O peito de Messi em plena final do Mundial de Clubes.
Martín Palermo, e o gol que elouqueceu a Argentina, nos últimos segundos, mantendo o time com chance de ir ao Mundial de 2010. Fato que seria confirmado dias depois, com a vitória do time de Maradona sobre o Uruguai.
Ou simplesmete uma pelada na praia… Ali, em Dubai.
O ano em imagens. O site da Fifa divulgou uma galeria com fotos espetaculares desta temporada. Veja mais AQUI.
O Flamengo de 2009 foi o campeão brasileiro com mais estrangeiros no grupo desde 1971, quando a Série A foi criada. O ponto alto de uma tendência no futebol brasileiro.
O Fla contou com 4 gringos na Gávea.
O sérvio Petkovic, os chilenos Maldonado e Fierro e o argentino Maxi Biancucchi.
O dado está no site da Fifa, que fez um interessante levantamento sobre os jogadores estrangeiros no futebol brasileiro. Do 20 times da última Série A, 18 contaram com pelo menos um gringo no time. As exceções foram Goiás e Avaí.
119, o número de jogadores estrangeiros registrados no Brasil. Abaixo os três países com mais “representantes” no nosso solo.
32 argentinos 21 colombianos 17 paraguaios
Abaixo, um trecho da matéria da Fifa:
Os casos de Petkovic e Conca são os mais notáveis, mas em diversos clubes é possível atestar a popularidade dos que vêm de fora. A impressão é de que, pela curiosidade que despertam, os estrangeiros têm um tremendo potencial para se tornarem xodós dos torcedores caso correspondam dentro de campo: é o que aconteceu, por exemplo, com os argentinos Ariel Nahuelpán, do Coritiba; Maxi López, do Grêmio, e principalmente Pablo Guiñazú – eleito melhor volante do Campeonato Brasileiro e que é provavelmente o jogador com mais identificação com a torcida do Internacional de Porto Alegre dentro do atual grupo.
Em Pernambuco, tivemos neste ano o meia chileno Daniel González e o atacante uruguaio Acosta, ambos no Náutico, e o atacante boliviano Arce, no Sport. E olhe que Timbu já está tentando contratar outro boliviano para a temporada 2010, o também atacante Joselito Vaca. Todos estão na onda, definitivamente.
Mais um post sobre a passagem no Rio de Janeiro, durante o Prêmio Brasil Olímpico.
O Le Méridien foi um luxuoso hotel do Rio de Janeiro inaugurado em 1975. Localizado na Avenida Atlântica, em Copacabana, o prédio (que parece um monolito negro) sempre foi conhecido pela cascata de fogos de artifício do réveillon carioca.
Em 2009, o edifício foi arrematado por R$ 160 milhões pelo grupo Windsor, que está reformando o antigo Le Méridien para transformá-lo num novo hotel. Agora, o nome deverá ser Windsor Atlântica Hotel.
O prédio fica a 10 minutos do centro comercial do Rio e a 15 min do centro histórico.
Em relação ao antigo hotel, a maior diferença será no número de quartos. O novo Windsor terá 540 quartos, 44 a mais que o extinto Le Méridien. O local conta com 20 salões para reuniões e um auditório, localizados numa área de 2.000 metros quadrados.
Ok… Mas e daí? 😯
Pois é. O novo hotel no Rio será nada menos que o quartel general da Fifa durante a Copa do Mundo de 2014. Mesmo antes de ser inaugurado, boa parte do hotel já está reservado para toda a comitiva executiva da entidade durante o Mundial do Brasil. Vale lembrar que a final será no Maracanã.
A informação foi repassada por integrantes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Segundo eles, por sinal, o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não escolheu a sua “casa” no Rio para 2016. Seria o “rival” Copacabana Palace? A conferir.