Supersemifinal das Confederações com quatro campeões mundiais

Semifinalistas da Copa das Confederações 2013: Brasil, Espanha, Uruguai e Itália. Fotos: Fifa/divulgação

Após quase duas décadas, enfim sul-americanos e europeus voltarão a decidir o título da Copa das Confederações. Brasileiros, italianos, espanhóis e uruguaios confirmaram o amplo favoritismo na fase de grupos e seguem na disputa pela taça da 9ª edição da competição, em solo brasileiro.

As duas escolas mais tradicionais só estiveram numa final, em 1995, quando a Dinamarca venceu a Argentina por 2 x 0 na então chamada Copa Rei Fahd. Neste ano teremos o eterno clássico de 1950 e um revival da última Euro. Há uma clara diferença técnica, da Espanha ao Uruguai, mas com um quarteto campeão mundial não há garantia nas previsões da bola. Eis a análise do blog.

Semifinais
26/06 – Brasil x Uruguai (Mineirão, 16h)
27/06 – Espanha x Itália (Castelão, 16h)

A final será realizada em 30 de junho, no Maracanã.

Confira as história de uma semifinal com quatro campeões mundiais aqui.

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Brasil 2x0 México. Foto: Clive Rose/Fifa

A Seleção Brasileira é um time em formação há várias temporadas. Desde 2010 o Brasil busca uma equipe ideal. Felipão parece ter dado essa cara. Alguns jogadores ainda são alvos de contestação, mas a espinha dorsal da próxima Copa está formada. O ótimo desempenho de Neymar é vital para este encaixe, além do apoio das arquibancadas, que realmente vem fazendo a diferença até aqui, com 100% e um ataque avassalador. Na defesa, Thiago Silva, absoluto, e David Luiz fecharam o setor.

Líder do grupo A – 3 jogos, 3 vitórias, 9 GP, 2 GC
Brasil 3 x 0 Japão
Brasil 2 x 0 México
Brasil 4 x 2 Itália

7ª participação no torneio
Melhor campanha: campeão (1997, 2005 e 2009)

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Uruguai 2x1 Nigéria. Foto: Robert Cianflone/Fifa

A semifinal no Mundial 2010 e o título da Copa América em 2011 reergueram o futebol do Uruguai. No entanto, o time começa a sentir o desgaste da idade. Diego Forlán, de 34 anos, com 100 jogos pela seleção, é o principal exemplo. Está sem seu ciclo final no time de Tabárez. A equipe também carece de um articulador. Seu meio-campo é formado basicamente por destruidores. Na frente, Luis Suarez e Cavani vêm recebendo poucas bolas.

Segundo lugar do grupo B – 3 jogos, 2 vitórias, 1 derrota, 11 GP, 3 GC
Uruguai 1 x 2 Espanha
Uruguai 2 x 1 Nigéria
Uruguai 8 x 0 Taiti

2ª participação no torneio
Melhor campanha: 4º lugar (1997)

Copa ds Confederações 2013, 1ª fase: Espanha 10x0 Taiti. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

A Fúria chegou como favorita e não teve trabalho algum para ratificar o status na primeira fase, controlando a bola como sempre, com no mínimo 60% de posse. Iniesta aparece como a principal apoiador da Espanha. Inteligente, o meia do Barça tem um passe certeiro. Na frente, apesar da falta pressa em alguns momentos para definir, conta com Torres, David Villa e Soldado, num revezamento na escalação de Del Bosque.

Líder do grupo B – 3 jogos, 3 vitórias, 15 GP, 1 GC
Espanha 2 x 1 Uruguai
Espanha 10 x 0 Taiti
Espanha 3 x 0 Nigéria

2ª participação no torneio
Melhor campanha: 3º lugar (2009)

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

Os italianos mudaram a sua característica histórica. Nada de ferrolhos e contragolpes. A nova Itália sai para o jogo e marca muitos gols, apesar de mostrar um certo desordenamento em alguns momentos do jogo – o que vem resultando na mesma quantidade de gols sofridos. O técnico Prandelli gosta de ter Balotelli mais isolado à frente, com o meio-campo chegando com força. Andrea Pirlo, desfalque na terceira rodada, é peça imprescindível para a semi. A Azzurra conta com ele.

Segundo lugar do grupo A – 3 jogos, 2 vitórias, 1 derrota, 8 GP, 8 GC
Itália 2 x 1 México
Itália 4 x 3 Japão
Itália 2 x 4 Brasil

2ª participação no torneio
Melhor campanha: fase de grupos (2009)

Doze títulos mundiais em jogo numa semifinal, recorde no futebol

Semifinalistas da Copa das Confederações 2013: Brasil, Espanha, Uruguai e Itália

Brasil x Uruguai e Espanha x Itália.

A definição da fase decisiva da Copa das Confederações de 2013 promoveu uma composição histórica entre os semifinalistas do segundo torneio mais importante organizado pela Fifa. Em toda a história, esta é apenas a terceira vez em uma disputa senior reúne quatro campeões do mundo na semifinal.

Mundial, Copa das Confederações, Olimpíada, Eurocopa, Copa América etc.

Anteriormente, apenas os Mundiais de 1970 (Brasil, Itália, Alemanha e Uruguai) e 1990 (Alemanha, Argentina, Itália e Inglaterra) tiveram este contexto. Mas não é só isso. No evento teste em vigor, brasileiros, italianos, uruguaios e espanhóis somam 12 conquistas mundiais, no maior número já visto de taças agregadas.

A marca passada também foi estabalecida na Copa das Confederações, em 2005, com o penta Brasil, a tri Alemanha e a bi Argentina, somando dez títulos.

Desta vez, o penta Brasil, a tetra Itália, o bi Uruguai e a atual campeã Espanha.

Títulos mundiais em campo: 1930, 1934, 1938, 1950, 1958, 1962, 1970, 1982, 1994, 2002, 2006 e 2010.

Haja tradição em campo…

Sobre conquistas na Copa das Confederações, em sua 9ª edição, apenas a Seleção já levou o torneio, e em três oportunidades.

LED na Arena, só no Mundial. Até lá, manutenção na cobertura

Cobertura da Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A Arena Pernambuco foi selecionada para receber três jogos na Copa das Confederações de 2013. A contrapartida para isso seria antecipar a obra em oito meses, o que aconteceu.

Contudo, ainda há trabalhar a fazer no empreendimento, sobretudo no acabamento. Para o público, uma lacuna perceptível foi a iluminação da cobertura lateral do estádio, inspirada na Allianz Arena de Munique.

As membranas da fachada, com 25 mil metros quadrados, são formadas de almofadas de etileno tetrafluoretileno. Já no evento teste algumas dessas almofadas apresentaram desgaste

Além disso, a fachada de 12 milhões de euros deveria, ser combinada com LED, proporcionando uma iluminação especial – a cor fica a critério dos organizadores a cada partida.

Ao todo são quatro quilômetros de componentes de LED. Mas a instalação ainda não foi sequer iniciada. Ou seja, a versão final da Arena Pernambuco será conhecida apenas na Copa 2014…

Com Neymar mantendo a média de golaços, Brasil mete quatro na Azzurra

Copa das Confederações 2013: Brasil x Itália. Foto: Clive Rose/Fifa

Na estreia contra o Japão, Neymar acertou de primeira de fora da área e mandou no ângulo. Também no comecinho do jogo contra os mexicanos, nova finalização de prima. Outro golaço. E a série continua…

Encerrando a primeira fase da Copa das Confederações, agora na Fonte Nova, contra a Itália, uma belíssima cobrança de falta, no ângulo de Buffon. Foi o segundo gol brasileiro numa tarde inspirada. Vitória por 4 x 2, consolidando o bom futebol e a liderança do grupo A do evento teste no país.

No calor baiano neste sábado, a Canarinha não abriu mão do ataque. Mas o primeiro gol saiu só no finzinho do primeiro tempo, com Dante. Fred, ao seu estilo, brigador e com chutes certeiros, também mandou para as redes, num jogo no qual a Seleção continuou a progressão técnica.

Copa das Confederações 2013: Brasil 4x2 Itália. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O time comandado por Felipão chegou a abrir dois gols de vantagem aos 21 minutos da etapa final, mas a valente Azzurra, mesmo sem Pirlo, reagiu e pressionou nos dez minutos finais, com pelo menos dois lances de perigo.

As jogadas europeias deixaram a Canarinha mais alerta, aumentando de novo a pegada em campo. E Fred, em branco até esta tarde, fechou a conta, mostrando o velho poder de fogo na grande área.

Foi uma grande vitória da Seleção, até porque marcar quatro gols na Itália, em qualquer situação, é algo assombroso. Não foi assim com a Espanha na final da Euro no ano passado? Pois é. Num grupo respeitável, sem o Taiti para turbinar a estatística, o Brasil venceu os três jogos e marcou nove gols…

Copa das Confederações 2013: Brasil 4x2 Itália. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Civilidade entre alvirrubros, rubro-negros e tricolores na Arena Pernambuco

Torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport na Arena Pernambuco. Foto: Fifa/divulgação

Se tem algo que chamou a atenção na Arena Pernambuco nesta Copa das Confederações foi o comportamento do público na arquibancada.

Ordeiro, animado e contente com os bons jogos disputados.

Conforme divulgado pela própria Fifa, dos mais de 100 mil bilhetes vendidos para os três jogos por aqui, 84,5% pararam nas mãos de pernambucanos.

O sotaque carregado, as camisas tradicionais dos três clubes da capital e bandeiras amarradas no parapeito do estádio.

O que seria algo preocupante, tornou-se o diferencial, com torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport sentados lado a lado, uniformizados.

Conversas entre desconhecidos sobre Estadual, Brasileiro, jogos passados…

Provocação sadias entre os rivais, gritos de guerra durante as partidas, sobretudo com os rubro-negros, e saída conjunta para casa. Na paz.

Bandeiras de Náutico, Santa Cruz e Sport na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Nem a falta de alambrado na arena foi um problema na segurança.

Tudo isso, ressaltando, com a venda de cerveja liberada, algo proibido há três temporadas nos jogos regulares do futebol local.

A proibição através de uma lei estadual foi motivada pela violência. Na Copa das Confederações não houve qualquer registro policial nos jogos.

Qual foi a grande diferença no comportamento?

A questão certamente é ampla, sociológica. A partir da educação.

No entanto, a realização dessas partidas serviu como um laboratório, deixando claro que a convivência pode existir entre as três principais massas.

Falta ao governo decidir, porém, como será a organização nos clássicos. No principal meio, o metrô, por exemplo. Um trem para cada torcida? Um vagão?

Até a definição deste esquema, fica o bom exemplo da Copa…

Torcedores de Náutico, Sport e Santa Cruz no jogo Itália 4x3 Japão, na Arena Pernambuco, na Copa das Confederações 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Uma Arena de emoções com italianos e japoneses e um prato cheio de futebol

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

A Itália de sempre. Uma equipe forte, que se renova com boas gerações, mas que não perde sob hipótese alguma o desejo por um bom drama. A história do futebol no País da Bota é temperada com heróis inesperados, viradas desconcertantes e muita categoria.

Na Arena Pernambuco, a Azzurra precisou superar a torcida local em peso a favor dos surpreendentes japoneses, numa excelente atuação, e venceu de virada por 4 x 3, na partida mais emocionante da Copa das Confederações até aqui.

Com pizza e sushi o banquete foi grande nesta noite, de futebol. Foram servidos gols de todos os tipos. Chute forte, cabeça, pênalti, gol contra e gol impedido, corretamente anulado. Pela ordem, Honda, Kagawa, De Rossi, Uchida (contra), Balotelli, Okazaki e Giovinco, no finzinho.

Para ser justo, o prato cheio não foi só pela quantidade de gols, mas pelas bolas na trave, pela entrega em campo, com dois times brigadores, que criaram inúmeras oportunidades em campo.

Em campo estavam de fato línguas bem distintas, mas unidas no objetivo de proporcionar um bom espetáculo ao estádio tomada por 40.489 torcedores. Um molho a mais num jogo especial. No fim, vimos novamente aquele esporte em que a Itália saboreia a vitória na base da superação.

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

Contraste do jornalismo esportivo estrangeiro na Arena

Coletiva de imprensa da Itália

No enorme centro de imprensa da Arena Pernambuco chama a atenção os diferentes perfis dos jornalistas escalados para a Copa das Confederações.

Espanhóis, uruguaios, japoneses e italianos. Uma rápida circula e a diferença de comportamento e modo de trabalho impressionam.

A imprensa espanhola se notabilizou pelas perguntas mais técnicas acerca da Fúria, como o desfalque de Xabi Alonso e a consequência a médio prazo. Foram mais de 60 jornalistas acompanhando a seleção desde a chegada o avião da Ibéria no Aeroporto dos Guararapes.

Já a mídia uruguaia concentra-se em Montevidéu, a capital que engloba quase metade da população do país, de 3,3 milhões de habitantes. Talvez por isso as entrevistas tenham virado “conversas” com o maestro Oscar Tabárez, que parecia conhecer bem os seus interlocutores – 18 ao todo -, acostumados nas coberturas de Peñarol, Nacional e federação.

Apesar de nomes com Vicente Del Bosque, Xavi, Casillas e Tabárez, as coletivas do primeiro jogo no estado não foram tão concorridas. Não no Recife.

Não se comparadas às entrevistas dos italianos, com uma imprensa esportiva tradicionalíssima. Quente nas manchetes, passional como todo o país da bota. Um contraste enorme com os profissionais nipônicos, adversários na quarta-feira na mesma Arena Pernambuco.

Num auditório cheio, se ouvia bastante os eloquentes italianos e nem um pio dos japoneses, mantendo viva a imagem de disciplinados.

Sobre as perguntas, os italianos vão para o choque, com direito a introduções (“Sei que o assunto é delicado, mas não fique em cima do muro”).

Não se intimidam e insistem nas perguntas. Naturalmente, jogadores e técnicos também parecem acostumados ao contexto e não privam de declarações mais fortes. Pelo menos foi assim com Cesare Prandelli e Daniele de Rossi.

Quanto aos japoneses, com quase 300 credenciados no Brasil, um dinamismo nas matérias, mais observadores, talvez pela imposição da língua.

Coletiva de imprensa da Espanha. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Arena em São Lourenço sonhando com decisões internacionais, sem pressa

Jornal italiano Il Tempo, de 26 de abril de 2013

A Supercopa da Itália foi disputada pela primeira vez no exterior em 1993.

China, Estados Unidos e Líbia já sediaram a disputa entre o campeão italiano e ganhador da Copa Itália. Ao todo, seis supercopas fora do País da Bota.

A partir desta temporada a Supercopa da Espanha também adotará o caminho. A federação espanhola aceitou a proposta de US$ 39,5 milhões por sete anos. Os jogos serão realizados no Ninho do Pássaro, em Pequim.

Agora, por um motivo insólito, a decisão da Copa Itália, com o clássico romano entre Lazio e Roma, poderá acontecer fora do país. Seria inédito.

Questão de segurança pública, após os últimos episódios no Stadio Olimpico.

O jornal italiano Il Tempo noticia que China, Estados Unidos e Brasil podem ser o destino. Pequim, Rio de Janeiro, São Paulo e… Recife, na Arena Pernambuco.

Difícil de acreditar, ainda mais com a data da decisão, 26 de maio, dois dias após a entrega da operação da arena em São Lourenço à Fifa.

Se não há uma data disponível nem para a final do Estadual, quanto mais para essa decisão? Por mais que o evento realmente seja diferenciado, atrativo.

Tudo indica que não será desta vez, mas, ainda que involuntariamente, o Il Tempo abriu os olhos para uma possibilidade interessante. E rentável.

Arena Pernambuco abrigando jogos oficiais de outros países, com decisões de copas? Quem sabe no futuro. Infraestrutura existe.

Roma x Lazio

Clássico dos maiores campeões mundiais mantém incômodo jejum da Seleção

Amistoso 2013, em Genebra: Brasil 2x2 Itália. Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

A última vitória da Seleção Brasileira diante de um campeão mundial, com força máxima, foi em 14 de novembro de 2009, no Khalifa Stadium, no Catar. Com um gol de Nilmar, o time então treinado por Dunga venceu a Inglaterra por 1 x 0.

Depois veio a frustrante Copa do Mundo na África, a mudança no comando, com Mano Menezes, e um incômodo jejum. Foram cinco derrotas consecutivas diante de ex-campeões do mundo. A estatística desconsidera os duelos do Superclássico das Américas de 2011 e 2012, quando as convocações de brasileiros e argentinos foram restritas aos atletas que atuavam nos dois países.

Nesta quinta, no clássico dos maiores campeões mundiais, o penta Brasil e a tetra Itália, a Canarinha até abriu dois gols de vantagem, com Fred (matador) e Oscar (esbanjando tranquilidade). Foi um bom 1º tempo, com boas defesas de Júlio César e um Neymar solidário, buscando uma atuação decente na Europa.

Na etapa final o técnico Prandelli surpreendeu Felipão, com duas mudanças no intervalo. Com três atacantes, inverteu o jogo. O brasileiro não soube equilibrar o time. Em doze minutos a Azzurra empatou, com De Rossi após bobeira de Daniel Alves e num golaço do marrento Mario Balotelli, diferenciado.

E a Itália ainda teve duas boas chances para virar, o que repetiria o placar de 1982, na última vitória do país sobre a Seleção. No lado verde e amarelo, um time confuso, com Hulk constrangedor. Sequer ameaçou o goleiro Buffon.

O amistoso ficou mesmo no 2 x 2, mantendo o Brasil longe de triunfos contra a nata do futebol, sem contar que este foi o quarto jogo seguido sem vitória, seja qual for o adversário. Um passo para tentar fazer um bom papel em “sua” Copa é acabar logo com qualquer fantasma. Por enquanto, o fantasma só cresce…

14/11/2009 – Brasil 1 x 0 Inglaterra (Doha, Catar)

17/11/2010 – Brasil 0 x 1 Argentina (Doha, Catar)
09/02/2011 – Brasil 0 x 1 França (Saint-Denis, França)
10/08/2011 – Brasil 2 x 3 Alemanha (Stuttgart, Alemanha)
09/06/2012 – Brasil 3 x 4 Argentina (Nova Jersey, EUA)
06/02/2013 – Brasil 1 x 2 Inglaterra (Londres, Inglaterra)
21/03/2013 – Brasil 2 x 2 Itália (Genebra, Suíça)

Amistoso 2013, em Genebra: Brasil 2x2 Itália. Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Em vinte anos, o Brasil vai da supremacia no ranking da Fifa ao fundo do poço

Ranking da Fifa em fevereiro de 2013

Com uma atualização mensal, o ranking da Fifa já teve o Brasil na liderança em 150 oportunidades desde a sua criação, em 1993.

Considerando que foram 235 listas divulgadas com o complexo sistema de pontuação, a Seleção Brasileira, de Careca a Neymar, liderou a tabela durante 63,8% do tempo nas últimas duas décadas do futebol.

Provavelmente por isso, por enxergar a Canarinha sempre tão alto num passado não muito distante, seja surreal observar a equipe verde e amarela afundada pelo terceiro mês consecutivo no 18º lugar, a pior colocação de sua história.

Noventa dias como coadjuvante, sem conseguir superar grandes adversários, aumentando ainda mais a pressão. A menos de 500 dias de sua própria Copa.

Enquanto isso, a Espanha mantém a liderança, agora com 18 meses seguidos, desde fugaz primeira colocação da Holanda, em agosto de 2011.

Atualmente, a Fúria, atual campeã mundial e europeia, registra uma segura diferença de 153 pontos sobre a segunda colocada, a Alemanha (veja aqui).

Será possível alguma mudança na liderança até a Copa do Mundo de 2014?

Meses na liderança do ranking (entre parênteses, o primeiro mês em 1º):

Brasil – 150 (09/1993)
Espanha – 48 (07/2008)
França – 14 (05/2001)
Argentina – 10 (03/2007)
Alemanha – 6 (08/1993)
Itália – 6 (11/1993)
Holanda – 1 (08/2011)