A capacidade oficial de público em cada setor do Arruda, Arena e Ilha do Retiro

Arruda, Arena Pernambuco e Ilha do Retiro via Google Maps

A capacidade de público de um estádio é ratificada a cada ano ano, através dos laudos de engenharia, segurança e bombeiros. Nem sempre os números batem com a capacidade máxima, geralmente reduzindo a limitação. São fatores como evacuação, pontos cegos, restrição de assentos etc. Isso acontece nos três maiores estádios do Grande Recife, segundo os laudos de 2016. Sobre a estimativa de assistência, geralmente os sites das federações estaduais apresentam apenas a capacidade geral, sem detalhamento de setores.

Por isso, a curiosidade sobre o relatório de 69 páginas da Arena Pernambuco, no qual o consórcio apresenta o número de cadeiras vermelhas em cada área. Por outro motivo foi possível ter acesso ao mesmo levantamento nos estádios particulares. Santa Cruz e Sport, a pedido do Ministério Público, em novembro de 2015, tiveram que limitar a carga de ingressos. Na sequência, publicaram a setorização completa, com arquibancada, anel superior, sociais, geral etc.

No Mundão, o anel superior foi liberado para apenas 15 mil. Na inauguração da ampliação, em 1982, eram vendidos mais de 50 mil ingressos! Na Ilha, a geral do placar, reservada à torcida visitante, foi reduzida para a colocação de cavaletes de isolamento. Portanto, eis as capacidades destrinchadas…

Arruda (50.582 assentos)
Anel superior – 15.000
Anel inferior – 21.400
Sociais – 6.100
Sociais ampliação – 1.200
Cadeiras – 5.950
Camarotes/conselho – 932
Redução sobre o limite máximo em 2013: 9.462

Arena Pernambuco (45.845 assentos)
Anel superior (público geral) – 21.739
Anel inferior (público geral) – 16.113
Anel inferior (premium) – 2.718
Camarote/VIP (nível 1) – 1.726
Camarote (nível 2) – 1.893
Mídia – 1.656
Redução sobre o limite máximo em 2013: 369

Ilha do Retiro (27.435 assentos)
Arquibancada frontal – 6.529
Arquibancada sede – 4.952
Sociais – 3.500
Cadeira central – 5.181
Cadeira ampliação – 2.050
Assento especial – 2.076
Camarotes/conselho – 812
Arquibancada do placar (visitante) – 2.335
Redução sobre o limite máximo em 2013: 5.548

Topper volta a vestir o Náutico após 32 anos. Vamos aos primeiros mockups

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

A parceria entre Náutico e Umbro tinha validade até junho de 2017. Embora tenha tido uma resposta positiva nas vendas, com linhas completas em duas temporadas (uniformes oficiais, camisa alternativa e camisa retrô), a marca inglesa deve sair de cena. Costurando um acordo mais vantajoso, o Alvirrubro está acertando com a Topper, voltando a investir no futebol brasileiro. Serão três anos, já a partir da Série B. Para isso, será preciso acertar uma rescisão de contrato com a atual fornecedora, semelhante ao que aconteceu com a Champs em 2009 – a diferença é que agora o clube não tinha queixa sobre a produção e distribuição dos produtos, expondo apenas o lado financeiro na troca.

1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta

1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2016 – Umbro (Inglaterra)
2016/2018 – Topper

Com a Topper, o Timbu retoma a parceria após 32 anos. A última vez havia sido no biênio 1983/1984, com o time saindo campeão estadual no segundo ano. Em relação à expectativa dos futuros padrões, vamos aos “mockups”, os modelos de demonstração não oficiais. Assim como o mockups Santa/Dry World, o torcedor Arhtur Nogueira também projetou oito camisas para o Náutico, tomando por base os padrões do Racing da Argentina. Gostou de alguma camisa? 

Confira as projeções em uma resolução maior clicando aqui.

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

Sem mata-mata, Estadual registra 179 mil torcedores e renda de R$ 2,7 milhões

Pernambucano 2016, 10ª rodada: Santa Cruz 1 x 1 Sport. Foto: Yuri de Lira/DP

Após 91% dos jogos programados para o Campeonato Pernambucano de 2016, finalmente uma partida passou de 15 mil espectadores. O Clássico das Multidões no Arruda, encerrou o hexagonal do título com um borderô de 16.377 espectadores, somando pagantes e não pagantes. O público ampliou a liderança do Santa Cruz no campeonato das multidões, ainda que a corrida neste ano esteja nivelada por baixo. Tanto que o público coral somando os cinco jogos (49 mil) não lotaria a capacidade atual do Mundão, já reduzida (50.582). Já o Sport, apesar de ter levado menos gente, arrecadou R$ 152 mil a mais que o rival.

Só agora a média geral da competição conseguiu superar a barreira ínfima de 2 mil torcedores por partida – e ainda segue próxima ao patamar da pior média geral, de 2.080 em 1997. Com oito jogos, o mata-mata deve melhorar o índice, mas parece inevitável que o público desta edição seja um dos menores da história, desde que a FPF passou a contabilizar, em 1990.

Considerando apenas os trinta jogos do hexagonal do título, num comparativo entre 2015 e 2016, neste ano a queda no público foi de 37%, num reflexo direto da ausência do subsídio estatal do Todos com a Nota, somada à concorrência da Copa do Nordeste, que vem tendo uma atenção maior torcida. Já em relação à arrecadação bruta de toda a competição, com R$ 2,7 milhões, a FPF já recolheu R$ 220.028, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.

Dados atualizados até 10 de abril, após a 10ª rodada do hexagonal do título.

1º) Santa Cruz (5 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 49.128 torcedores
Média de 9.825
Taxa de ocupação: 19,42%
Renda: R$ 675.115
Média de R$ 135.023
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913

2º) Sport (5 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 39.498 torcedores
Média de 7.899
Taxa de ocupação: 28,79%
Renda: R$ 827.843
Média: R$ 165.568
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 10.395 / M: 3.465 

3º) Náutico (5 jogos como mandante, sendo 4 na Arena e 1 no Arruda)
Público: 26.074 torcedores
Média de 5.214 
Taxa de ocupação: 11,14%
Renda: R$ 597.520 
Média de R$ 119.504
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 9.737 / M: 3.245

4º) Salgueiro (5 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 20.943 torcedores
Média de 4.188 
Taxa de ocupação: 34,70%
Renda: R$ 62.630 
Média: R$ 12.526 

5º) Central (8 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 17.729 torcedores
Média de 2.216 
Taxa de ocupação: 11,08%
Renda: R$ 339.125 
Média de R$ 42.390 

6º) América (7 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 2 no Arruda e 2 na Ilha*)
Público: 7.236 torcedores
Média de 1.033 

Taxa de ocupação: 3,73%
Renda: R$ 123.130
Média de R$ 17.590
* Ainda houve mais um jogo de portões fechados

Geral – 83 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 179.987
Média: 2.168 pessoas
Arrecadação: R$ 2.750.353
Média: R$ 33.136
* Foram realizadas 84 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 30 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 153.127
Média: 5.104 pessoas
Arrecadação: R$ 2.526.873
Média: R$ 84.229

As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata):
2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)

Podcast 45 (232º) – Análise das semifinais do Pernambucano e da Copa do Nordeste

Serão quatro semanas intensas no futebol local. Decisões em sequência, intercalando os mata-matas do Nordestão e do Estadual. Começando com Santa x Bahia e Sport x Campinense esta semana e seguindo com Santa x Náutico e Sport x Salgueiro, na próxima. Haja assunto para o 45 minutos, que analisou as escalações, as vantagens de cada clube e as consequências dos resultados (para bem e para o mal). Na resenha, teve espaço até para o Leicester, a um passo do improvável título da Premier League.

Confira um infográfico com as principais pautas aqui.

Neste podcast, com 1h35, estive ao lado de Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça agora ou quando quiser!

Análise da semifinal pernambucana de 2016 – Náutico

Pernambucano 2016, hexagonal: Náutico 5x0 América. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Financeiramente, o Náutico começou o ano muito atrás dos rivais. Do Sport, a distância já era grande. Só que também acabou superado pelo Santa, devido ao acesso do rival à elite nacional. E estamos falando de mais de R$ 20 milhões de diferença no orçamento anual dos clubes. Uma pressão enorme, uma vez que resulta em nível técnico distinto para um time já obrigado a findar um jejum de títulos estaduais desde 2004. Ainda assim o Alvirrubro se fez competitivo, encerrando o hexagonal na liderança.

A essa campanha superior a dos rivais, contrariando a lógica inicial, deve-se a manutenção da base da última Série B, quando não subiu por apenas dois pontos. Uma base trabalhada por Gilmar Dal Pozzo, nome importante neste contexto. Com reforços pontuais, como Rodrigo Souza e Renan Oliveira, o time ganhou uma cara, já projetando para a nova edição da Segundona. Antes, claro, terá uma boa chance de finalmente voltar a ser campeão.

É verdade que a eliminação na Copa do Brasil, na primeira fase, foi um baque – inclusive na receita, de R$ 300 mil -, com o volume de jogo sendo colocado em xeque àquela altura. Talvez pelo baixo número de jogos, ok. Contudo, a partir de agora os dois principais rivais terão que dividir as atenções entre Estadual e Nordestão – começando pelo Santa, na semifinal -, enquanto o Timbu terá um intervalo completo de treinamento entre as fases. Pode ser o diferencial, físico.

Desempenho na semifinal (2010/2015)
5 participações e 2 classificações

O esquema tático timbu talvez seja o mais suscetível a mudanças no mata-mata, devido ao DM. A posição de Rafael Coelho é a interrogação.

Formação básica do Náutico no Estadual 2016. Crédito: this11.com com arte de Cassio Zirpoli/DP

Destaque
Ronaldo Alves. Além de compor uma defesa segura na maior parte do hexagonal, o zagueiro acabou fazendo a diferença lá na frente. De forma incrível, terminou a fase como o artilheiro, com 5 gols marcados.

Aposta
Rafael Coelho. O atacante chegou na reta final e demorou a estrear justamente pelo condicionamento físico. A sua presença na formação básica deve-se à expectativa de Dal Pozzo para contar com jogar, sobretudo pela ponta esquerda.

Ponto fraco
Um goleador. O “9” vem sofrendo testes, numa rotatividade tão grande que o quase descartado Thiago Santana ganhou chance na última rodada. Daniel Morais passou pelo mesmo. O fato de um zagueiro ser o artilheiro diz muito.

Campanha no hexagonal (10 jogos)
23 pontos (1º lugar)
7 vitórias (1º que mais venceu)
2 empates (2º que mais empatou)
1 derrotas (1º que menos perdeu)
18 gols marcados (melhor ataque)
4 gols sofridos (melhor defesa)

Melhor apresentação: Náutico 5 x 0 América, em 14 de março, no Arruda.

Náutico x Santa e Salgueiro x Sport, as semifinais do Pernambucano de 2016

Náutico, Salgueiro, Sport e Santa Cruz, os semifinalistas do Pernambucano de 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

As semifinais do Campeonato Pernambucano de 2016 reúnem, sem surpresa, os clubes que mais disputaram essa fase da competição, cujo formato foi implantado em 2010. Santa e Sport chegam a sete aparições, tendo como consequência quatro títulos corais e dois leoninos, enquanto o Náutico, que acabou como líder do hexagonal, volta ao mata-mata após a sua única ausência, mas ainda em busca de um título neste formato – o jejum, na verdade, é bem maior, desde 2004. Já o Salgueiro se apresenta novamente como a força do interior na década, com a quarta participação e já com um vice no currículo.

Se o Náutico passou com 76% de aproveitamento em dez rodadas na fase classificatória, o Santa teve apenas 36%, o pior índice em um hexagonal, criado há três anos. Por outro lado, a rivalidade acaba equilibrando as ações na etapa final. Basta ver que o Alvirrubro foi líder no classificatório em 2011 e 2014, mas não foi campeão. Já o Tricolor, que nunca liderou, ganhou quatro vezes.

Esse tira-teima acaba ocorrendo na semifinal, no embalo das numerosas participações. Tanto que o Clássico das Emoções terá o seu terceiro capítulo. Em 2010, o Náutico se classificou com um gol de Carlinhos Bala. O Santa deu o troco em 2013, avançando devido ao gol fora após uma vitória para cada lado (0 x 1 e e 2 x 1). Já Salgueiro x Sport acontece pelo segundo ano seguido. Em 2015 o Carcará tornou-se o primeiro interiorano a eliminar um grande da capital, justamente o então líder, que buscava a disputa do título pela 10ª vez seguida.

Análise dos semifinalistas: Náutico, Salgueiro, Sport e Santa Cruz.

Qual será a final do Campeonato Pernambucano de 2016?

  • Náutico x Sport (37%, 706 Votes)
  • Santa Cruz x Sport (31%, 598 Votes)
  • Santa Cruz x Salgueiro (20%, 394 Votes)
  • Náutico x Salgueiro (12%, 229 Votes)

Total Voters: 1.927

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Presenças na semifinal estadual de 2010 a 2016: Santa Cruz (7), Sport (7), Náutico (6), Salgueiro (4), Central (2), Porto (1) e Ypiranga (1).

Confira mais detalhes sobre a rodada final do hexagonal do título clicando aqui.

Ranking dos pênaltis e das expulsões (10)

Não houve marcações capitais na última rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2016. Assim, o tradicional levantamento feito pelo blog termina com 9 penalidades e 11 expulsões na fase principal da competição, com o Náutico à frente nas duas listas a favor.

Rankings anteriores, completos: 200920102011201220132014 e 2015.

Confira a atualização do blog após a 10ª rodada do Estadual 2016:

Pênaltis a favor (9)
4 pênaltis – Náutico
3 pênaltis – Salgueiro
2 pênaltis – Santa Cruz

Sem penalidade – Sport, Central e América

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou dois pênaltis

Náutico evitou duas penalidades e desperdiçou duas
América evitou duas penalidades
Central evitou uma penalidade

Pênaltis cometidos (9)
3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz e Náutico
1 pênalti – Sport e Central

Sem penalidade – Salgueiro

Cartões vermelhos (11)
1º) Náutico – 4 adversários expulsos, 1 vermelho
2º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, 1 vermelho
3º) Sport – 1 adversário expulso, nenhum vermelho
4º) Santa Cruz – 2 adversários expulsos, 2 cartões vermelhos
5º) América – 1 adversário expulso, 3 vermelhos
6º) Central – 1 adversário expulo, 4 vermelhos

Resumo da 10ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2016, 10ª rodada: Salgueiro 0x2 Náutico, Santa Cruz 1x1 Sport e Central 2x1 América. Fotos: George Fernandes/Esp. DP (Cornélio), Antônio Melcop/Santa (Arruda) e facebook.com/americafcpe (Lacerdão)

Semifinais definidas: Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport.

A classificação do hexagonal e o chaveamento do mata-mata não teve surpresa alguma na 10ª e última rodada, com três jogos simultâneos. No Arruda, com 16.377 pessoas, no maior público da competição (ainda baixo), o empate no Clássico das Multidões garantiu ao Tricolor a última vaga. O clube vai em busca do quinto título no atual formato do Pernambucano, sem jamais ter liderado a fase classificatória. No Cornélio de Barros, com 6.011 espectadores, o Náutico voltou a vencer o Salgueiro como visitante após dois anos. Garantiu a liderança, repetindo as campanhas de 2011 a 2014 – falta “mudar” a classificação final. Fechando a rodada, com 360 testemunhas no Lacerdão, o Mequinha até saiu na frente, pois dependia de uma vitória – fora o revés coral no Recife -, mas acabou superado pela Patativa, que conquistou a sua única vitória no hexagonal.

Em 30 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 67 gols, com média de 2,23. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, o zagueiro Ronaldo Alves, do Náutico, lidera com 5 gols.

Santa Cruz 1 x 1 Sport – Um jogo para o gasto. O Tricolor até saiu na frente, mas também ficou satisfeito, assim como o Sport, com apenas seis titulares.

Salgueiro 0 x 2 Náutico – Após a eliminação na Copa do Brasil, o Timbu deu uma resposta rápida à sua torcida, sendo o primeiro a vencer no Sertão.

Central 2 x 1 América – Odair marcou o primeiro gol da tarde, animando o Mequinha, mas faltou futebol para manter o placar contra um time esfacelado.

Destaque – Keno. O atacante coral foi o nome do 1º tempo no Arruda, com muita velocidade. Inclusive no lance do gol, ganhando de Samuel Xavier.

Carcaça – Vinícius Araújo. Escalando como titular, o centroavante leonino perdeu um gol inacreditável, que poderia ter empatado o jogo ainda no 1º tempo.

Tabela das semifinais:
Ida
20/04 (21h45) – Santa Cruz x Náutico (Arruda)
20/04 (16h00) – Sport x Salgueiro (Ilha do Retiro), no feriado de Tiradentes

Volta
24/04 (16h00) – Náutico x Santa Cruz (Arena Pernambuco)
24/04 (16h00) – Salgueiro x Sport  (Cornélio de Barros)

Obs. No mata-mata não há vantagem para a melhor campanha (a não ser o segundo jogo em casa). Logo, nada de resultados iguais ou gol qualificado.

A classificação final do hexagonal do título do Estadual de 2016.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2016 após 10 rodadas. Crédito: Superesportes

Náutico vence o Salgueiro no Sertão e termina como líder da fase classificatória

Pernambucano 2016, 10ª rodada: Salgueiro 0x2 Náutico. Foto: Náutico/Comunicação CNC

O Náutico voltou a vencer o Salgueiro no Sertão após dois anos. Com o Carcará mostrando as garras para os grandes clubes nos últimos tempos, o resultado é expressivo. Ainda mais lembrando que no último ano o time havia eliminado o Timbu no Estadual e no Nordestão e que no solzão deste domingo ainda estava viva na memória a pancada da eliminação precoce na Copa do Brasil, moral e financeira. Restava juntar os caros e focar no Pernambucano, cuja taça tornou-se obsessão em Rosa e Silva. Um empate já era suficiente, mas o Timbu foi além de sua vantagem e fez 2 x 0, garantindo a liderança da fase classificatória (abaixo) pela terceira vez desde que o mata-mata foi implantado.

2010 – 2º
2011 – 1º

2012 – 4º
2013 – 2º
2014 – 1º
2015 – 6º
2016 – 1º

Os gols de Thiago Santana, um inoperante atacante até então, e de Esquerdinha, que justificou a sua entrada, impuseram ao time de Sérgio China a sua primeira derrota como mandante. Foi a sétima vitória alvirrubra na competição, tendo agora tempo de sobra para se preparar para o mata-mata, com os dois principais rivais dividindo as atenções com o regional. Ao Náutico no mês de abril, literalmente, só o Estadual. Para o bem e para o mal.

Pernambucano 2016, 10ª rodada: Salgueiro 0x2 Náutico. Foto: George Fernandes/ Esp. DP

Podcast 45 – Análise da semana de Copa do Brasil para Sport, Santa e Náutico

Os três grandes clubes entraram em campo pela Copa do Brasil nesta semana. Apenas um seu deu bem, o Santa, que, mesmo jogando muito mal, administrou a vantagem e se classificou à segunda fase. Após anunciar a preferência pela Sula, o Sport mandou um time de garotos para Goiás. Dito e feito, com derrota. A grande surpresa foi a eliminação do Náutico, que não saiu de um empate com o Vitória da Conquista, na arena. Em programas distintos, o 45 minutos analisou os três jogos e as consequências. Ouça agora ou quando quiser!

Aparecidense-GO 2 x 0 Sport (jogo de volta no dia 27/04)

Santa Cruz 0 x 0 Rio Branco-ES (Tricolor classificado)

Náutico 1 x 1 Vitória da Conquista-BA (Alvirrubro eliminado)

Obs. O quarto representante pernambucano no torneio nacional, o Salgueiro, acabou tendo o seu jogo contra a Ferroviária adiado, pois o time paulista teve problemas de logística para chegar no Sertão. Agora, o jogo será em 13 de abril.