Podcast 45 minutos (110º) – Trio de Ferro ocupa o G4 e encaminha o Estadual

O 45 minutos debateu toda a 8ª rodada do Campeonato Pernambucano, que marcou a volta de Santa Cruz e Náutico à zona de classificação à semifinal. Espantaram as zebras? O futebol ainda irregular das equipes deixa a pergunta a no ar. Além do Estadual, também entrou na pauta do podcast a rodada final do Nordestão, com as chances dos três pernambucanos rumo às quartas de final.

Na gravação de 1h26min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Podcast 45 minutos (109º) – Metas de Alírio, 87 no STF e reta final do Nordestão

A pauta estava cheia nesta 109ª edição do 45 minutos. O podcast começou debatendo o ousado plano de metas do presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, prevendo cinco títulos (incluindo uma Copa do Brasil) nos próximos três anos. Em seguida, detalhamos o novo fato do Brasileirão de 1987, cuja disputa chegou ao Supremo Tribunal Federal, a instância máxima da justiça no país. Por fim, com o desfecho da 5ª rodada nos cinco grupos do Nordestão, fizemos as contas para a classificação de Náutico, Salgueiro e Sport às quartas de final.

O compartilhamento desta edição, no facebook, credencia o ouvinte ao sorteio de um fim de semana no Village Porto de Galinhas.

Na gravação de 1h28min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Náutico assume a liderança no Nordestão, a um empate das quartas de final

Nordestão 2015, 5ª rodada: Náutico 1x0 Moto Club. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Um Náutico antagônico em 2015.

Lanterna no hexagonal estadual e líder de seu grupo no regional? Sim, futebol.

A vitória por 1 x 0 sobre o Moto Club, com um belo gol de Renato no início do segundo tempo, deixou o time alvirrubro em uma condição bem favorável para chegar às quartas de final da Copa do Nordeste.

Líder do até então embolado grupo C, com oito pontos, o time de Lisca ficou a um empate da classificação. A missão é no âmbito local. Enfrentará o Salgueiro no Cornélio de Barros, e o sertanejo é o único com condições de liderar a chave, o que já garante uma equipe pernambucana na próxima fase do Nordestão.

O interessante é que o Carcará também será o adversário na última rodada do Campeonato Pernambucano, também no Sertão. Neste caso, o clube de Rosa e Silva precisa somar pontos nas duas rodadas que antecedem ao duelo.

E aí uma coisa leva a outra, tensionando as campanhas – semelhante ao rival Sport, também irregular, mas indo bem no estadual e capengando no regional. Entre o Nordestão e o status de principal torneio do primeiro semestre e o Estadual e a luta pelo fim do jejum e a classificação ao próprio regional, de 2016.

Os 1.447 torcedores presentes comemoram bastante o resultado diante do time maranhense, eliminado nesta noite. Deixaram a arquibancada vermelha desejando um pouco de regularidade ao time. Essencial nas duas frentes.

Nordestão 2015, 5ª rodada: Náutico 1x0 Moto Club. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O ousado plano de metas do Santa Cruz de 2015 a 2017, com título nacional

Alírio Moraes foi eleito presidente do Santa Cruz para um inédito triênio. Entre 2015 e 2017, ele comandará o Tricolor com um planejamento estratégico bem ousado. Mais do que isso. O dirigente fez questão de torná-lo público ao convocar uma entrevista coletiva para apresentar o plano, ponto a ponto.

Nos seus três anos de gestão, o dirigente estipulou como meta dois títulos estaduais, dois títulos da Copa do Nordeste (ainda inédito para o clube), acesso à Série A já em 2015 e permanência na elite até a o início da próxima gestão, conclusão do centro de treinamento em 2016, 45 mil sócios em dia em 2017…

O ponto alto, sem dúvida, é o objetivo de ganhar a Copa do Brasil em 2017. Até hoje, os corais nunca chegaram sequer às quartas de final. Conquistar tudo isso, francamente, é um pouco difícil. Para o torcedor coral, o que seria o mínimo aceitável, entre as metas, para a que a gestão de Alírio seja aprovada?

No documento – metas abaixo – há a seguinte frase: “Planejar é decidir de antemão qual é e como será a sua vitória”.

Metas do Santa Cruz em 2015

Metas do Santa Cruz em 2016

Metas do Santa Cruz em 2017

Derrota em Coruripe expõe o pior do Sport

Nordestão 2015, Coruripe 1x0 Sport. Imagem: Rede Globo/reprodução

Sobrando no Campeonato Pernambucano, o Sport tem uma face totamente distinta no Nordestão. Se no âmbito local a classificação veio por antecipação, com larga folga, na disputa regional, num grupo teoricamente fácil, o atual campeão nordestino chega à última rodada obrigado a vencer para evitar um vexame daqueles. Uma campanha que condiz com o futebol apresentado.

Após a derrota para o Coruripe por 1 x 0, o Leão viu o grupo B ficar completamente embolado, com ou sem a punição de seis pontos ao Sampaio Corrêa – cujo recurso no STJD será julgado nesta quinta.

Sampaio sem punição:
1º) Sampaio (11 pontos), 2º) Sport (7), 3º) Coruripe (6), 4º) Socorrense (2)

Sampaio com punição:
1º) Sport (7 pontos), 2º) Coruripe (6), 3º) Sampaio (5), 4º) Socorrense (2)

Em qualquer situação, o time maranhense briga pela classificação às quartas de final. E o último jogo, na sexta rodada, será justamente Sport x Sampaio Corrêa, na Ilha. Só em caso de vitória os pernambucanos não dependeriam do resultado de Socorrense x Coruripe, com o mandante já eliminado.

Pois é. O jeito é fazer contas e isso, na prática, já é um vexame para um time com poder econômico muito, mas muito maior que o dos adversários. Mas que em campo não demonstra variação de jogadas, tem limitações claras (lateral-direita) e sente a falta de um matador mais experiente.

No interior alagoano, o gramado, regular, não foi desculpa. O desgaste físico também não, uma vez que foi decisão do técnico enviar o time principal à Serra Talhada. Com mais de 40 passes errados em 90 minutos, não há muito o que argumentar sobre o rendimento rubro-negro diante do Hulk alagoano.

Na verdade, há sim. A folga no Estadual acabará em caso de eliminação no Nordestão. Sobretudo numa circunstância que parecia tão favorável…

Nordestão 2015, Coruripe 1x0 Sport. Imagem: Rede Globo/reprodução

Podcast 45 minutos (107º) – Crise técnica no Náutico, Arena vazia e rodada local

O tropeço do Náutico na Copa do Nordeste, cedendo o empate ao Piauí no finzinho, na Arena instalou a crise no clube, ainda sem técnico. A situação foi analisada no 45 minutos, que tratou também dos públicos baixíssimos no estádio, sobretudo quando o Timbu joga no meio de semana. Contrato exigente além da conta? No fim, pitacos sobre a 7ª rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2015.

A gravação deste podcast teve 1h164min. No fim do áudio, o anúncio do vencedor do uniforme laranja do Sport, a promoção anterior. Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade Neto, Rafael Brasileiro e Fred Figueiroa. Ouça agora ou quando quiser!

O recorrente deserto do Náutico na Arena Pernambuco, um calvário sem fim

Assinatura do contrato do Náutico com a Arena Pernambuco. Foto: Aluisio Moreira/divulgação

A pauta estava no mesa do conselho deliberativo do Náutico: ir ou não à Arena Pernambuco? Dos 86 nomes presentes, 84 votaram a favor do acordo.

Jogar em um estádio moderníssimo durante 30 anos parecia um novo passo para o Timbu. Fora os detalhes do contrato, com percentual nos ingressos pagos, outro nos bilhetes subsidiados, luvas, investimento no CT etc. Dinheiro que em um primeiro momento seduziu os alvirrubros.

Em contrapartida da ida, esperava-se o óbvio. Um estádio funcional, com uma mobilidade ainda não vista no Recife, a partir de dois acessos viários e um metrô batendo à porta. Confortável e acessível. Como sabemos, não seria o caso. Já a votação do conselho resultou posteriormente, em 17 de outubro de 2011, nas assinaturas do consórcio que administra a arena, do governador Eduardo Campos e do então presidente timbu, Berillo Albuquerque.

E partir daí, mudando de casa em junho de 2013, o Náutico começou o seu calvário. O mosaico vermelho é praxe nos seus jogos, sobretudo à noite, no meio da semana. A queixa no acesso ao local, a 19 km do Marco Zero, é sistemática e o poder público não se mexe – nem para cumprir a promessa de implantar o BRT na Radial da Copa, que, apesar do nome, não ficou pronta.

Contudo, a própria operação da arena já recebe queixas, como a falta de guichês, a saída lenta no estacionamento e os poucos bares abertos. Em campo, a fase do time não ajuda? Talvez, mas é bem difícil acreditar que com o mesmo rendimento não haveria uma presença bem maior nos Aflitos

Jogos oficiais com 500 pessoas? Clássico com 4 mil? O empate em 3 x 3 entre Náutico e Piauí, pelo Nordestão, foi só mais um às moscas. No borderô, apenas 698 pessoas. Não dá, 30 anos assim não.

Hoje, o contrato em nada se parece com uma “parceria”. Nem para o Náutico nem para o consórcio. Não haver um plano B para o mando dos jogos já não faz sentido algum – ao contrário de Sport e Santa, sem contratos definitivos.

Abrir a arena para ninguém, de forma recorrente, é quase comodismo da empresa criada através da parceria público-privada, com a garantia de receita do governo do estado caso a previsão anual de faturamento seja abaixo de 50%. Francamente, hoje 50% seria um sucesso, pois o dado é muito menor. Enquanto isso, o estado vai se afundando para bancar a conta milionária. O fardo do governo anterior está pesado. Para mim, para você, para o contribuinte.

No cartaz que marcou a assinatura do contrato, havia a frase “Clube Náutico e torcida alvirrubra, bem-vindos à Arena Pernambuco”. Quatro anos depois, pouquíssimos alvirrubros se sentem à vontade por lá…

Nordestão 2015, Náutico x Piauí. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Náutico cede empate e perde a chance de liderar no regional. Precisa de um técnico

Nordestão 2015, Náutico 3x3 Piauí. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Os 698 destemidos torcedores alvirrubros que foram à Arena Pernambuco, num jogo marcado para as 22h desta quinta-feira, conseguiram se fazer ouvir após o apito final. A vaia ecoou em todo estádio.

Uma frustração justa, ao ver a vitória escapar de forma inacreditável diante do adversário mais fraco do grupo, que nos três jogos anteriores pelo Nordestão não havia feito um gol sequer. Pois marcou três.  O empate em 3 x 3 com o Piauí manteve o Náutico numa situação complicada em termos de classificação às quartas de final do regional – lembrando, até aqui, a campanha de 2014, quando caiu na primeira fase.

Mesmo treinado de forma interina por Levi Gomes – no lugar de Moacir Júnior, que saiu sem deixar saudades -, o time tinha a obrigação de conquistar um resultado positivo. Tecnicamente, era melhor. Havia mostrado isso com sobras na peleja em Teresina, quando venceu.

Desta vez, os pernambucanos chegaram a abrir 3 x 1, até os 34 minutos do segundo tempo. O resultado elevaria o Timbu à liderança do grupo C. Cláudio, que entrara após o intervalo, marcou duas vezes, derrubando o Náutico na tabela – segue um ponto abaixo do líder Salgueiro, que segurou o empate com o Moto Club. E se Levi Gomes queria usar o jogo para cavar uma efetivação, o tropeço mostra que a diretoria deve continuar procurando um nome para sacudir o elenco. Enquanto há tempo…

Nordestão 2015, Náutico 3x3 Piauí. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Podcast 45 minutos (106º) – Desempenho do Sport no regional e matérias sobre FPF

A boa apresentação do Sport diante do Socorrense, no Nordestão, é um dos temas centrais da 106ª edição do 45 minutos, junto às reportagens do Diario de Pernambuco sobre as medidas polêmicas da FPF, como o “pedágio” nas cotas dos times locais nos torneios nacionais, o tempo de bola rolando no Estadual acima da Copa do Mundo e a ausência de prêmio pelo título de 2015.

A gravação deste podcast teve 1h24min, somando a “resenha”, claro. Neste programa, o compartilhamento no facebook ou no twitter o credencia a participar do sorteio de uma camisa oficial (laranja) do Sport. No fim do áudio, o anúncio do vencedor do uniforme do Náutico, a promoção anterior.

Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade Neto, Rafael Brasileiro e Fred Figueiroa. Ouça agora ou quando quiser!

Com Diego Souza rendendo, Sport goleia o Socorrense em Aracaju

Nordestão 2015, 4ª rodada: Socorrense x Sport. Foto: JORGE HENRIQUE/FUTURA PRESS

O Sport teve uma atuação intensa nos primeiros 45 minutos no renovado Batistão, em Aracaju. Dominou por completo o Socorrense. E o nome foi, sem dúvida, Diego Souza. Antes da primeira meia hora de jogo, o meia já havia deixado os companheiros na cara do gol quatro vezes. Nenhuma resultou em gol. Friamente, o quadro de estatísticas no futebol só considera “assistência” o lance que resulta em gol. Tal contexto apagaria uma boa atuação do jogador.

Contudo, não seria mesmo por falta de gol, uma vez que no 5º passe, cruzando da esquerda, a bola foi para as redes, numa cabeçada de Mike. Atuando com a liberdade que o seu futebol demanda, o 16º jogador mais valorizado do país participou bastante da primeira etapa. No intervalo, se queixou de ainda não ter guardado o seu. O incômodo vai durar mais um pouco, pois foi substituído no segundo tempo sem marcar. Não fez falta esta noite. Diego Souza enfim rendeu.

Àquela altura, o Leão já havia diminuído o ritmo, inclusive na marcação, mas o mandante só criou uma chance. Instantes após a saída de Diego saiu o segundo gol rubro-negro, com o lateral-direito Vitor (que fez boa partida) cruzando para Felipe Azevedo marcar. Antes, o atacante havia desperdiçado uma chance de canhota. De pé direito não teve erro. Wendel entrou logo depois no lugar do próprio FA11 e definiu a goleada em Sergipe: 3 x 0.

O atual campeão nordestino abriu quatro pontos na ponta do grupo B. Além dos pontos, os leoninos festejaram a “estreia” de seu camisa 87…

Nordestão 2015, 4ª rodada: Socorrense x Sport. Foto: JORGE HENRIQUE/FUTURA PRESS