Eduardo Batista surpreendeu ao colocar Neto Baiano no banco. Manteve Felipe Azevedo e Érico Júnior no ataque, numa dupla improvável, e que não surpreenderia ninguém na noite. Não eles, mas um certo lateral sim.
O primeiro tempo do Sport foi muito ruim, com o time completamente envolvido pelo Santos. O Peixe abriu o placar aos 24 minutos, com Thiago Ribeiro, e só não ampliou por causa da morosidade nas conclusões e por causa de uma defesaça de Magrão.
Sobre o gol paulista, é válido relatar a falta claríssima sofrida por Ibson no início do lance. O árbitro deixou o jogo correr o tempo todo, irritando bastante os jogadores dos dois times, diga-se.
No finzinho da primeira etapa, num lance isolado, Danilo cruzou e Patric apareceu de surpresa, cabeceando para empatar. O gol, claro, acordou a torcida, que já vinha numa pressão danada em alguns altlas, sobretudo Érico e Ferron.
A chuva apertou no segundo tempo. Com estrutura, o campo da Arena Pernambuco continuou em bom estado. Vitor voltou no lugar de Érico para dar mais agilidade ao lado direito, dando total liberdade ao camisa 2.
Ali, eram quatro laterais e apenas um atacante em campo. Contudo, isso vale apenas na nomenclatura, pois Patric jogou demais. Como atacante…
O Santos até voltou melhor, mas o Sport reagiu rapidamente. Num longo lançamento, o ala virou o jogo, pegando de primeira. Eram sete minutos, com a chuva cada vez mais forte. Na conta, dois gols do centroavante na noite. E ainda havia tempo…
A partida ficaria complicada depois disso, com o alvinegro buscou demais o empate, com o Sport bem retraído. O visitante ainda teria um gol mal anulado aos 36 minutos, pois não havia impedimento na jogada.
Aos 45, em outro lançamento, desta vez Patric dominou, ganhou do zagueiro na corrida e bateu cruzado, 3 x 1. Outro gol de quem deveria vestir a 9!
Com cinco gols, Patric é o artilheiro do Sport no Brasileirão. Diz muito.