A imitação é o maior elogio que existe, até nos uniformes

Camisas de Sport (1999), Santa Cruz (2010), Boca Juniors (2005) e Independiente (2014)

Uma estratégia comum no mercado futebolístico para alavancar a venda de produtos oficiais é a criação de modelos alternativos.

Terceiro padrão, camisa para apenas um jogo, quarto padrão…

Seja pelo resgate histórico, pelo abuso do desing por um cor realmente diferente, de vez em quando o marketing passa da conta…

O caso mais recente é o do Independiente, conhecido como Rojo, vermelho. Pois bem, a Puma, fornecedora do clube, lançou um padrão azul.

Porém, azul é a cor do Racing, o outro time de Avellaneda. Ainda que tenha ficado parecida com o padrão reserva do rival, a ideia foi incompreensível ( elaboração e aprovação). Acredite, existem outros capítulos. Até no Recife…

Antes, ainda vale lembrar outro caso na Argentina, com o maior clássico do país.

Comemorando o centenário do Boca Juniors em 2005, a Nike lançou uma série de uniformes antigos. O de 1907, com a faixa diagonal, deixou a torcida nervosa na Bombonera. Como não ligar la banda àquela tradicional do River?

Na ocasião, a torcida do River disse: “A imitação é o maior elogio que existe”.

No clássico pernambucano das multidões, um “vacilo” de cada lado.

Em 1999, a Topper resgatou um padrão utilizado pelo Sport na década de 1970, quando a camisa branca tinha duas faixas horizontais, uma vermelha e outra preta. Com uma rivalidade bem mais acirrada, a nova versão boiou no mercado.

Mais recente, em 2010, a Penalty exagerou no tamanho da listra branca, quase invisível. Não por acaso, da arquibancada parecia outro time jogando…

Erros em 1999, 2005, 2010 e 2014. Não se engane. Vem mais por aí…

Camisas de Santa Cruz (2014), Sport (2014), River Plate (2014) e Racing (2014)

Alvirrubros, rubro-negros e tricolores com torcida única por um mês

Camisas especiais de Náutico, Sport e Santa Cruz em apoio ao Brasil na Copa do Mundo. Crédito: divulgação

Amarelo, verde e azul não estão entre as cores oficiais dos grandes clubes pernambucanos. Como se sabe, a rivalidade local é uma mistura entre alvirrubros, rubro-negros e corais. Contudo, a realização da Copa do Mundo de 2014 no país trouxe uma mudança em caráter especial.

O trio da capital lançou camisas exclusivas para dar apoio à caminhada da Seleção Brasileira rumo ao hexacampeonato mundial.

Obviamente, a ideia é fundamentada na possibilidade de gerar uma receita extra unindo as paixões pelo time e pela Canarinha durante a “pausa clubística”.

Náutico e Santa criaram versões retrô do padrão amarelo, ambas por R$ 99. Além disso, os tricoloes também têm um uniforme dupla face da Penalty (R$ 199). Já o Sport optou pelo azul, o uniforme reserva do Brasil, que integrou o kit “saudações rubro-negras” da Adidas (de R$ 1.000, com quatro camisas).

Confira as camisas numa resolução melhor: Náutico, Sport e Santa Cruz.

A torcida única deve durar no máximo um mês… até onde a Seleção chegar.

Santa Cruz em uma face e a Seleção na outra, no mesmo uniforme coral

Camisa "dupla face" da Penalty. Crédito: facebook.com/PenaltyBR

Uma camisa para torcer pelo Santa Cruz e pela Seleção Brasileira. A mesma.

Fornecedora de material esportivo do Tricolor desde 2009, a Penalty lançou uma linha especial, com camisas reversíveis para os cinco principais clubes patrocinados pela marca. Além do Santa estão a lista Ceará, Figueirense, Vasco e São Paulo.

Ao preço de R$ 229, o padrão “dupla face” traz em um lado a camisa branca dos corais, oficialmente o terceiro padrão, e uma camisa amarela e verde no outro. Em ambos, o escudo tricolor presente.

O slogan da versão é claro: “Paixão por dentro e por fora”.

Uma jogada de marketing devidamente inspirada na Copa do Mundo de 2014…

Camisa dupla face do Santa Cruz com o Brasil, produzida pela Penalty em 2014

A estreia da Umbro no mercado pernambucano, em Rosa e Silva

Náutico/Umbro

Com noventa anos de história, a Umbro chega pela primeira vez ao futebol pernambucano. A marca inglesa, famosa pelo padrão do tetracampeonao mundial do Brasil, em 1994,  irá fornecer os materiais esportivos do Náutico pelas três próximas temporadas.

O acordo, confirmado pelo presidente timbu, Glauber Vasconcelos, foi viabilizado após o distrato com a Penalty, no qual clube alegou a quebra de cláusulas. Após o período de transição em 2014 com a empresa pernambucana Garra, o Alvirrubro terá um novo jogo de uniformes após a Copa do Mundo, em 15 de julho.

Abaixo, a lista de fornecedores oficiais dos três grandes clubes recifenses desde 1981. Entre parênteses, as empresas estrangeiras.

Náutico
1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1991 – Finta
1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2017 – Umbro (Inglaterra)

Santa Cruz
1981/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995 – Rhumell
1996/1997 – Diadora (Itália)
1998/2007 – Finta
2008 – Champs
2009/2014 – Penalty

Sport
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)

Antes de Adidas e Umbro, Sport e Náutico vão de Braziline e Garra na transição

Uniformes provisórios de Sport e Náutico em 2014. Fotos : Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Tradicionalmente, o novo padrão de um clube de futebol é substituído instantaneamente pela nova fabricante, também com status de patrocinadora.

Em 2014, Sport e Náutico viveram situações incomuns. Ambos trilharam um processo distinto até o lançamento da nova camisa oficial, com uma transição.

O contrato leonino de cinco com a Lotto acabou e não foi renovado.

Nos Aflitos, a direção fez um distrato com a Penalty, fornecedora desde 2011.

O Rubro-negro acertou com a Adidas, num acordo que começará a vigorar de fato em maio. Até lá, optou por um uniforme improvisado, adquirido junto à paulista Braziline. A marca não aparece na camisa – como foi anteriormente com a Malharia Terres (1977/1980) e MR Artigos Esportivos (1988).

Já o Alvirrubro, virtualmente acertado por duas temporadas com a Umbro, também com o novo padrão programado para maio, optou por um contrato provisório com a Garra, empresa pernambucana de menor porte, mas com vários clubes do interior em seu portfólio. A marca está estampada.

Além disso, ainda há uma outra curiosidades sobre rubro-negros e alvirrubros. Ambos seguem sem patrocinador master. Camisas lisas.

Abaixo, a lista de fornecedores de material dos três grandes clubes do estado.

Náutico
1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta
1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2015 – Umbro (Inglaterra)

Santa Cruz
1981/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995/1997 – Rhumell
1997/1998 – Diadora (Itália)
1998/2007 – Finta
2008 – Champs
2009/2014 – Penalty

Sport
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)

Confira algumas camisas históricas dos clubes locais aqui.

A Gorduchinha entra em campo na reta final do centésimo Pernambucano

Bola oficial da fase final do Campeonato Pernambucano de 2014. Foto: Site Oficial da FPF/divulgação

A bola oficial do Campeonato Pernambucano é produzida pela Penalty desde 2008. Na sétima temporada do contrato com a FPF, a fabricante seguiu a tendência de lançar bolas especiais na reta final das competições.

Em 2013, a pelota de modelo S11 Pro ganhou uma nova cor e um selo oficial, numa ideia de mercado criada na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.

Para a centésima edição do Estadual, uma nova bola à parte da utilizada nos dois primeros turnos entrará em campo – já presente na sede na federação. Foi batizada de Gorduchinha, em uma homenagem ao locutor Osmar Santos, que costumava dizer “pimba na gorduchinha” durante as partidas.

A versão especial, com o mesmo design, tem as cores do Brasil. Desta vez, a bola será usada em todos os jogos do mata-mata.

Relembre as últimas bolas no Estadual: 2011, 2012, 2013 (final e turno) e 2014.

Uniforme do centenário tricolor foi revelado em venda antecipada

Venda da camisa do Santa Cruz em 2014 no site da Centauro

O lançamento do uniforme oficial do Santa Cruz para a temporada 2014, o ano do centenário do clube, foi marcado para as 19h do dia 7 de fevereiro.

Não bastasse o evento ter sido agendado quatro dias após o aniversário coral, ainda houve uma falha a comunicação em relação ao marketing…

A camisa tricolor foi liberada na venda online na loja Centauro antes do evento.

A Penalty é a fabricante do material esportivo e, pelo visto, autorizou a venda antecipada dos novos modelos, diminuindo o fator surpresa.

Curiosamente, a marca fez o mesmo com o Náutico em 2013 (veja aqui).

Em tempo: as novas camisas do Tricolor custam R$ 199.

Camisas do Santa Cruz em 2014, produzidas pela Penalty

A Penalty levanta a bola para a surpresa no centésimo aniversário coral

Imagem do Santa Cruz através da Penalty. Crédito: Penalty/facebook

“Comemoraremos nosso aniversário em grande estilo. Aguarde.”

A mensagem foi publicada pela Penalty em seus perfis nas redes sociais.

Associada ao escudo do Santa Cruz, com a frase “100 anos de amor e luta”, a fabricante de material esportivo indica que algum produto especial para o centenário está encaminhado.

O Tricolor chegará aos 100 anos no dia 3 de fevereiro. O uniforme oficial desta temporada será lançado quatro dias depois.

Antes, pelo visto, já há uma movimentação por parte da própria empresa, que tem contrato assinado com o clube coral até dezembro.

Recentemente, a Penalty lançou a linha do Ceará, outro clube patrocinado pela marca e que também completará um século em 2014.

Portanto, resta aguardar o centésimo aniversário coral. Com surpresas…

Um nome bem nordestino para a bola oficial do Nordestão

Escolha do nome oficial da bola da Copa do Nordeste de 2014. Crédito: Esporte Interativo/Facebook

Jabulani, Cafusa, Brazuca…

O batismo das bolas oficiais de uma competição tornou-se comum no futebol. Portanto, nada como implantar a ideia na Copa do Nordeste…

O Nordestão de 2014 terá uma pelota exclusiva e produzida 100% na região.

A S11 Pró da Penalty será fabricada em Itabuna, na Bahia.

E chegará ao mercado com um nome oficial…

O Esporte Interativo, canal detentor dos direitos de transmissão dos 62 jogos do regional, lançou a enquete para a escolha do nome.

As três opções estão bem relacionadas com o Nordeste.

Maria Bonita (mulher de Lampião), Asa Branca (canção de Luiz Gonzaga) e Arretada (expressão regional).

Para participar da votação, clique aqui.

A bola made in Nordeste para o Nordestão

Bola oficial da Copa do Nordeste de 2014, produzida pela Penalty.

A bola oficial da Copa do Nordeste de 2014 será produzida na própria região.

Uma das fábricas da Penalty, localizada na baiana Itabuna, será a responsável pela confecção das pelotas que serão utilizadas nas 62 partidas da competição. A S11 Pró vai substituir a Maxim da Nike, utilizada em 2013.

A nova bola, já conhecida no Campeonato Pernambucano, ganhou um design com cores e elementos alusivos à região e ao próprio torneio, como a marca oficial.

A pelota de oito gomos ainda terá a frase “Made in Nordeste”.

O Nordestão será a primeira grande torneio de Santa, Sport e Náutico em 2014. No Estadual, a bola será a mesma, com cores diferentes (veja aqui).

A Penalty produz a bola do Campeonato Pernambucano desde 2008. Agora, também presente no regional.