Criado em 2010, o sistema com semifinal e final no Campeonato Pernambucano se tornou bastante popular junto aos torcedores com os clássicos decisivos na reta final.
Nas duas competições com este modelo, os três grandes clubes do Recife alcançaram a fase mata-mata. Portanto, confirmaram o favoritismo.
No primeiro ano, o já popular “G4” ficou completo com o Central. Também de Caruaru, o Porto chegou até a semifinal em 2011. Ambos foram eliminados na semifinal.
Então, a nova enquete visa apontar o principal favorito para o G4 entre os clubes menores, uma vez que pelo menos um time intermediário se classificará à fase final.
Quem sabe este ano não reserve uma surpresa, com mais equipes de menor porte na briga real pelo título estadual…?
Fora o Trio de Ferro, qual é o clube favorito à semifinal do Pernambucano de 2012?
Com dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro, considerando todas as 97 edições do Campeonato Pernambucano, eis o ranking histórico de pontos do Estadual, desde 1915 até 2011, escrita em 8.343 partidas e 26.767 gols…
Quem mais jogou? Quem venceu mais? Quem perdeu mais? E o melhor ataque?
Abaixo, a lista com os 64 times. Antes, confira as ressalvas do historiador.
Embora relacionados com nomes diferentes, são o mesmo clube: 1) Great Western e Ferroviário 2) Sport Caruaru e Atlético Caruaru 3) Santo Amaro, Casa Caiada, Recife e Manchete.
Clubes distintos, apesar da “mudança de nome”: 1) Destilaria – Cabense 2) Desportiva Pitu – Desportiva Vitória – Acadêmica Vitória.
A Colligação SR tem 4 gols contra em 5 derrotas pois perdeu algumas partidas por WO.
As vitórias passaram a valer três pontos a partir de 1995, como consta na FPF.
Na primeira semana do ano, cinco dias seguidos de inspeção em Pernambuco.
A Fifa não alivia em nada na vistoria das 12 subsedes da Copa do Mundo de 2014. A partir desta terça, 3 de janeiro, a Federação Pernambucana de Futebol também irá conferir todos os aspectos dos 11 estádios que serão utilizados no Estadual.
Que o rigor local na cobrança seja “parecido” com o da Fifa, sem arrumadinhos.
Condições de acesso, assentos, banheiros para o público, vestiários para as equipes, normas de segurança e, obviamente, o campo de jogo, sempre tão criticado.
Tudo observado e registrado em planilhas com níveis de exigência.
A visita da FPF, a terceira inspeção visando a edição de 2012, será coordenada pelo novo diretor de futebol da entidade, Murilo Falcão, acompanhado de membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. No caso, será avaliado o cumprimento das exigências…
Até porque as duas corporações são responsáveis pelos laudos exigidos pelo Estatuto do Torcedor. No Estadual, o torcedor fará a sua própria “vistoria”, conferindo in loco.
Abaixo, o calendário das inspeções, do Sertão para o Litoral. Há muito a ser feito…
Enquanto os grandes clubes seguem na montagem dos elencos para 2012, com o freio de mão um pouco puxado, os clubes do interior já não aguentam mais de ansiedade.
O hiato sem jogos para quase todos vem desde o Pernambucano deste ano, uma vez que apenas Salgueiro e Porto participaram do Brasileiro, nas Séries B e D.
Da final do último campeonato estadual até a abertura da próxima edição, em 15 de janeiro, serão exatamente oito meses sem qualquer atividade profissional.
Portanto, nada mais justo que desejar Feliz Ano Novo a esses (bravos) clubes.
Para Central e América, 2011 já acabou faz tempo. Agora, ambos desejam boas festas.
O reveillon da dupla tradicional poderia ter acontecido desde 16 de maio…
A Federação Pernambucana de Futebol divulgou neste domingo a tabela completa da primeira fase do Estadual de 2012. A fase de classificação, com 22 rodadas, vai de 15 de janeiro até 15 de abril. Confira a tabela articulada pela FPF abaixo. Desde já, está lançada a nova hashtag no Twitter: #PE2012.
A tabela foi lançada a dois meses do Estadual, de acordo com o Estatuto do Torcedor.
Os jogos noturnos, aos sábados, serão exibidos para 38 países. Nada mal.
Falta definir um participante, o vice da Série A2 deste ano. O Belo Jardim, inicialmente dono da vaga, foi punido pelo TJD, por causa da escalação de um jogador irregular e a vaga caiu no colo do Chã Grande. O STJD vai definir o imbróglio até o fim do mês.
Não houve votação com resultado mais que conhecido previamente por todos.
Não houve soco na mesa.
O Conselho Arbitral do Campeonato Pernambucano de 2012, nesta quinta, surpreendeu ao ser algo que deveria ser sempre, em qualquer canto do país: democrático.
A reunião envolvendo a cúpula da FPF e os clubes para decidir a fórmula dos dois próximos estaduais foi marcada por uma série de votações. Dez ao todo.
Em uma delas, a federação, mesmo insistente, como preza o jogo político, saiu derrotada. Mas como o campeonato não pertence a ninguém, a decisão foi mais que referendada. Ponto pra lá de positivo para a organização do futebol local.
O tópico foi justamente a implantação do Torneio da Morte, que, na visão do blog, seria um retrocesso, dando uma cara de “1980” ao campeonato.
Para quem não lembra, aquela década foi marcada por torneios enormes e confusos…
A novidade apresentada pela FPF seria uma fase extra para definir os dois times rebaixados, deixando de lado a praticidade vigente, com a queda dos dois piores após as 22 rodadas, no sistema todos contra todos.
Quer anticlímax maior para um clube que, após o insucesso na briga por um lugar na semifinal, ter que participar de uma nova fase, com seis jogos, só para não cair?
A proposta inicial foi tão rechaçada pelos clubes que a FPF ainda tentou melhorar a ideia, distribuindo pontos de bonificação para as equipes neste Torneio da Morte.
Seriam 3 para o 5º e o 6º lugares, 2 para o 7º e o 8º, 1 para o 9º e o 10º e nenhum para os dois últimos. Ainda assim, a injustiça estava consumada.
Como exemplo, a edição desta temporada. O Central lutou até o fim para entrar na semifinal, mas acabou de fora. Somou 36 pontos, 15 a mais que o lanterninha Vitória. Aí, em seis jogos, numa recuperação curta, essa vantagem seria reduzida para apenas 3?!
Além disso, essa etapa, composta por oito clubes, incharia de vez o Pernambucano, que alcançaria a marca de 162 jogos, a maior desde 1995.
Com tantos jogos assim – mas com o mesmo número de clássicos deste ano -, a chance de uma queda na média de público seria considerável.
E olhe que isso seria mexer em algo ascendente, pois a média de assistência nas arquibancadas vem subindo gradativamente desde 2007 – de 4.509 pessoas para 8.548.
No fim, o Conselho Arbitral aprovou o formato mais simples, de encontro ao que queria a FPF. O regulamento utilizado nos últimos dois anos agradou aos torcedores, com a implantação de uma final automática (não há mais como ser campeão direto, vencendo turnos) e a chance real de título para pelo menos um time do interior.
Ou seja, o que era bom, evoluiu, com a implantação da vantagem da melhor campanha na 1ª fase como critério de desempate nos mata-matas. Simples.
A emoção está garantida, junto à justiça dos resultados. Até 14 de janeiro de 2012!
Começou nesta segunda-feira o processo de vistoria nos estádios do Campeonato Pernambucano de 2012. De cara, uma surpresa daquelas…
Eis o “gramado” do estádio Luiz Lacerda, do Central, durante a visita do diretor de futebol da FPF, Leonardo Cruz, iniciando o giro pelo Agreste.
Apesar de parecer mais um palco de beach soccer, o gramado está, na verdade, passando pela maior reforma dos últimos anos. O trabalho começou há dois meses.
O antigo piso foi completamente removido e dezenas de caminhões de areia fizeram a reposição do solo. Agora, começa a fase para o crescimento da grama.
Parte da ação (R$ 50 mil) foi bancada pela federação. Que essa grama cresça até 11 de janeiro, na abertura do Estadual. Outro locais também devem apresentar novidades.
Uma delas é a volta do município de Belo Jardim, pois mesmo que o time local, o Belo Jardim, seja eliminado na justiça desportiva, o Porto vai mandar os seus jogos por lá.
Além, é claro, do novo Cornélio de Barros, com capacidade para 10.300 pessoas.
Mas que a primeira visita já rendeu um baita susto… Rendeu!
Cada vez mais afunilado, o grupo 3 da Série D chegou à reta final.
No Arruda, diante do Porto, apenas a vitória neste domingo deixaria o Santa Cruz numa situação mais tranquila, após os tropeços nesta etapa inicial do Brasileiro.
Com uma campanha recheada de empates, ficou um clima de chuva e desconfiança entre os 27 mil tricolores no Mundão.
O ar de apreensão parecia tomar conta da arquibancada, refletindo diretamente no campo, com o time jogando a primeira partida sem o capitão do título pernambucano.
Após meia hora de jogo, parte da torcida perdeu de vez a paciência. O Santa não conseguia articular jogadas em profundidade.
Diante do Porto, os comandados de Zé Teodoro não conseguiu sequer propor o jogo, aceitando de forma passiva a marcação do adversário caruaruense.
No intervalo, os atacantes Thiago Cunha e Flávio Caça-Rato até discutiram no gramado, sendo acalmados pelo volante Jeovânio. O papo se estendeu no vestiário.
No ataque, entrou o jovem Jefferson Maranhão, de apenas 18 anos. Com personalidade, o jogador marcou o gol do alívio coral, aos 14 minutos do segundo tempo.
Destaque também para Bismarck, surpreendendo no toque de bola. Superior tecnicamente, o Santa Cruz segurou a vitória por 1 x 0 e eliminou o Porto. Foi difícil!
É pouco para quem parecia pronto para passear no Brasileiro. No entanto, essa fase truncada certamente está servindo de aprendizado para o grupo, visivelmente tenso.
Ainda assim, o Santa é agora o único invicto entre os 100 clubes das quatro divisões.
No próximo domingo, em sua segunda “casa”, em João Pessoa, o Santinha irá enfrentar o Guarani necessitando de apenas um empate para avançar para o mata-mata.
Aí, sim, começará de vez a 4ª divisão nacional, sem espaço algum para os erros…
Condições desfavoráveis para um bom futebol, no Brasil ou na China.
Mas, pelo visto, esse é um cenário que o Santa Cruz deverá se acostumar até o fim da Série D. Neste domingo, no duelo pernambucano, nada de bola de pé em pé.
Com tanta água no estádio em Belo Jardim, com apenas 2.680 pessoas, o jeito foi chegar na área adversária com lançamentos e cruzamentos.
Tática dos tricolores do Recife e de Caruaru, apesar da Cobral Coral ter iniciado logo o estilo. Após 90 minutos, um empate em 2 x 2 com com bolas alçadas ao céu.
Começou com o zagueiro, artilheiro e capitão, Thiago Mathias. Aos 37 minutos, ele marcou de cabeça, pouco depois do gol anulado de Kiros.
No comecinho do segundo tempo, outra bola na área, mas dessa vez na zona coral, com tento do Porto, através Evandro, chutando forte. O jogo seguia com com saque viagem e/ou jornada nas estrelas… Aí, finalmente Kiros deixou a sua marca, de cabeça.
Aos 47 minutos do segundo tempo, no último lance, Altemar empatou de novo.
Um ponto para cada pernambucano. São oito jogos na primeira fase. Mesmo na liderança do grupo 3, com cinco pontos, o Santa deve seguir muito atento, enquanto o Porto vai precisar buscar a recuperação fora de casa, ainda mais “longe” que Belo Jardim.
A torcida dos dois rivais é por um gramado mais sequinho na próxima vez…