Aplicação, o Náutico teve. A apatia escancarada na passagem anterior em São Paulo, na goleada sofrida diante do Palmeiras, não se fez presente desta vez.
Contudo, faltou ao Timbu preencher os espaços no campo para voltar a somar pontos.
Neste domingo, faltou, sobretudo, um melhor desempenho defensivo.
Posicionamento, desarme e atenção na bola aérea, tão criticada na última partida, contra o Coxa. Sem nada disso, o Alvirrubro saiu derrotado pela terceira vez seguida.
Levou dez gols nesta sequência indigesta na Série A.
No plano geral, a situação é ainda pior. São 27 gols sofridos em 13 jogos, o que gera um índice superior a dois tentos por partida. É o pior rendimento ao lado do Coritiba.
Também é a equipe que mais perdeu, com oito, empatado com o Atlético-GO.
No Canindé, diante da Portuguesa, a equipe comandada por Alexandre Gallo falhou três vezes em cruzamentos. Lances fatais no 3 x 1 a favor da Lusa, na noite deste domingo.
Em todos os casos, o adversário concluiu tranquilamente para as redes de Felipe.
Após a dispensa do zagueiro Márcio Rosário, o time teria após dois meses uma formação com sua dupla principal, formada por Ronaldo Alves e Marlon.
O entrosamento visto na Série B deu lugar à falta de ritmo, à lentidão.
O Náutico até abriu o placar com Kieza, num golaço logo aos oito minutos, controlando a posse de bola. Mas sofreu a virada, através de Moisés, Ananias e Diego Viana.
Ameaçado como o rival leonino, hoje o Timbu está apenas um pontinho acima do Z4.
Trata-se de um reflexo direto da qualidade na “cozinha”. É preciso se reforçar, logo.