Por mais surpreendente que possa parecer, faz alguns anos que o Brasil conta com mais linhas ativas na telefonia móvel do que habitantes no próprio país.
São 253 milhões de celulares e 192 milhões de brasileiros. População cada vez mais conectada, tanto que a banda larga, em 3G, já alcança 21,46% dos aparelhos.
O futebol precisa acompanhar esse ritmo, esse público. Oferecer novos produtos, compatíveis com o mercado digital, num fluxo de grande alcance.
Os grandes clubes europeus já contam com aplicativos exclusivos para smartphones, como iPhone e Android, agregando uma gama serviços como notícias em tempo real, calendário de jogos, estatísticas, história, vídeos, fotos e serviços, além do compartilhamento via Twitter e Facebook. Além do iPad.
Download simples, de quatro megas. O Barça, por exemplo, já lançou sete aplicativos diferentes! No post, exemplos do Barcelona, PSG, Athletic de Bilbao e Manchester City.
Mais. Os times lançaram os chamados fantasy games, no qual o torcedor faz o papel de dirigente e técnico, com contratações, marketing e esquema tático da equipe.
O Real Madrid foi o primeiro, em 2010. Assim como os jogos tradicionais de futebol no Playstation ou no Xbox, o fantasy game também ganha uma nova versão, mais moderna e com novos jogadores a cada temporada. Abaixo, as telas de Real, Chelsea e Milan.
No Brasil, São Paulo e Corinthians já contam com as versões do game para smartphones, no que indica uma estratégia. Tendência esta que os clubes pernambucanos podem aproveitar. Podem não, devem.
Caso não ocorra uma reviravolta, esse caminho digital, e portátil, será seguido pelos times de massa, num processo de fidelização (arrecadação) de seus torcedores.
A dúvida é saber quem será o último a integrar essa crescente fatia do mercado…