“O Curso de Gestão de Futebol é uma iniciativa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), visando contribuir de forma relevante na capacitação dos gestores esportivos envolvidos com o futebol. Como estes profissionais têm papel fundamental no processo de planejamento e operação de suas instituições, é de suma importância estar informados e atualizados sobre os processos mais eficientes, inovadores e mudanças ocorridas na área nos últimos anos. A CBF tem grande preocupação com a capacitação dos gestores esportivos devido a relevância e impacto de suas atuações no mundo do futebol, seja em seu fomento e desenvolvimento ou na alta performance.”
Esta é a descrição oficial do Curso de Gestão de Futebol elaborado pela CBF. No campo teórico, uma ideia louvável, com oito módulos de estudo nas áreas de estrutura e governança, planejamento estratégico, gestão de competições, marketing esportivo, direito esportivo, gestão técnica e comunicação. Aulas dentro da sede da confederação, no Rio de Janeiro.
No entanto, anunciar a criação de um curso (R$ 6.600 por pessoa) numa semana na qual o ex-presidente José Maria Marin foi o preso por corrupção, o ex-presidente Ricardo Teixeira tornou-se alvo de investigação e o atual, Marco Polo Del Nero, está ameaçado no cargo é de um contrassenso impressionante.
Faltou timing na CBF. Aliás, está faltando muita coisa por lá.
Por mais que os convidados para ministrar o curso tenham capacidade reconhecida, a ligação direta com a entidade neste momento tão conturbado não pareceu o melhor planejamento estratégico e nem um sinal de governança…