Finalizando a minissérie sobre as finais nacionais com clubes pernambucanos, agora é a vez do título espetacular do Sport no ano passado, em uma final contra o Corinthians, na Copa do Brasil. Uma reviravolta eletrizante, após uma derrota por 3 x 1 no Morumbi. Na volta, no “Caldeirão da Ilha”, o 2 x 0 bastou para o 2° título nacional do Leão. Confira abaixo a um dos inúmeros vídeos postados no YouTube sobre aquela final.
Copa do Brasil de 2008
Sport 2 x 0 Corinthians – 11/06
Loca: Ilha do Retiro. Árbitro: Alício Pena Júnior (MG). Gols: Carlinhos Bala aos 34 e Luciano Henrique aos 37 minutos do 1º tempo. Público: 34.885 pessoas
Sport: Magrão; Diogo, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano, Kássio (Enílton) e Luciano Henrique (Éverton); Carlinhos Bala e Leandro Machado (Roger). Técnico: Nelsinho Batista
Corinthians: Felipe; Carlos Alberto (Lulinha), Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Alessandro e Diogo Rincón (Acosta); Dentinho (Wellington Saci) e Herrera. Técnico: Mano Menezes
Confira também os posts sobre as finais nacionais de 1967, 1987, 1989 e 2000.
Após conseguir na raça a permanência na Série A pela 2ª vez seguida, o Náutico quer agora fazer parte da casta que reúne os maiores clubes do país. Isso mesmo, o poderoso Clube dos 13. Com isso, o Alvirrubro acabaria com a eterna busca por mais receitas a cada Brasileirão. Afinal, enquanto o Náutico receberá – depois de brigar bastante – R$ 7 milhões, o Sport, que faz parte da entidade, irá ganhar R$ 13 milhões.
Segundo o vice-presidente executivo do Timbu, Eduardo Moraes, a diretoria já costura nos bastidores o apoio dos clubes do C-13. No segundo semestre de 2008, chegou a haver um contato maior, mas a resposta foi negativa, pois a entidade, hoje com 20 clubes (listados no final do post), estaria “fechada” para novos filiados.
No entanto, a garantia de mais um ano na elite fortaleceu o pleito pernambucano. De acordo com o dirigente, o Náutico conta com o apoio de Internacional (que de fato vem ajudando bastante o clubes nos últimos dois anos, emprestando jogadores sem custo), Palmeiras e Fluminense. Um trabalho de formiguinha, gradativo. Mas bem difícil. O Figueirense, também tradicional e de torcida presente, disputou o Brasileirão entre 2002 e 2008 e não conseguiu…
Como já diz o nome, o Clube foi fundado por 13 times, em 1987. As duas ampliações do grupo aconteceram em 1997 e 1999, com a aprovação unânime dos associados. Na primeira leva entrara, Sport, Coritiba, Guarani e Goiás. Na segunda ingressaram Atlético-PR, Vitória e Portuguesa. O Santa Cruz também teria tentado entrar em 2001, após uma articulação do então vice-presidente da República, Marco Maciel. O Sport teria votado contra.
Segundo relatos, com o voto contra, a diretoria do Clube dos 13, através do presidente Fábio Koff, condicionou a entrada tricolor à permanência na 1ª divisão. Porém, a Cobra-Coral caiu para a Série B. Perguntei a Eduardo Moraes se ele teme uma ação assim, e o dirigente alvirrubro até concordou com a postura do Sport.
“Se a gente precisar da unanimidade, o Sport votará contra. E o Sport também tem apoio, como o Atlético-PR, por exemplo. Mas se fosse o contrário, o Náutico votaria do mesmo jeito. Não poderíamos fortalecer um rival. Mas é um trabalho lento. Aos poucos vamos criando vínculos com os outros clubes”, afirmou.
Fundadores do C-13: São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Inter, Cruzeiro, Atlético-MG e Bahia.
Para os rubro-negros, essa foi a derrota mais dolorosa nos últimos 20 anos. Após eliminar o São Paulo em um jogo emocionante em João Pessoa, o Sport chegou até a final da Copa dos Campeões de 2000 como favorito diante de um Palmeiras completamente modificado em relação ao time que havia sido vice-campeão da Libertadores daquele ano.
Até o técnico era outro. Flávio Teixeira, então auxiliar de Luiz Felipe Scolari, foi o comandante naquele título. Na final, em Maceió, cerca de 15 mil rubro-negros foram ao estádio Rei Pelé. Maioria absoluta. Mas a vitória foi alviverde, com grande atuação do colombiano Asprilla. O revés adiou por 8 anos o sonho de voltar à Libertadores.
Copa dos Campeões de 2000
Palmeiras 2 x 1 Sport – 25/07
Local: Rei Pelé (Maceió/AL). Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS). Gols: Asprilla aos 32 minutos do 1º tempo; Alberto aos 9 e Nildo aos 41 do 2º tempo. Público: não divulgado
Palmeiras: Sérgio; Neném, Paulo Turra, Agnaldo e Jorginho; Fernando, Taddei, Juninho e Asprilla; Alberto (Titi), Basílio. Técnico: Flávio Teixeira
Sport: Bosco; Russo, Erlon, Márcio e Evaldo (Marquinhos); Sidney, Leomar, Adriano e Nildo; Almir e Sandro Gaúcho (Leonardo). Técnico: Emerson Leão
Confira também os posts sobre as finais nacionais de 1967, 1987 e 1989.
Primeira Copa do Brasil da história. E o Sport estava lá, em 89. Após um empate sem gols na Ilha do Retiro, o Leão não resistiu em Porto Alegre e foi derrotado pelo Grêmio, com um gol do hoje técnico Cuca. Confira os dados da finalíssima, que foi assistida por mais de 62 mil pessoas no Olímpico, quase o dobro da capacidade liberada hoje em dia.
Copa do Brasil de 1989
Grêmio 2 x 1 Sport – 02/09
Local: Olímpico (Porto Alegre/RS). Árbitro: José de Assis Aragão (SP). Gols: Assis aos 9 e Mazarópi (contra) aos 31 minutos do 1º tempo; Cuca aos 7 do 2º. Público: 62.807 pessoas
Grêmio: Mazarópi; Alfinete (Trasante), Luís Eduardo, Edinho e Hélcio; Jandir, Lino e Assis; Cuca, Nando (Almir) e Paulo Egídio. Técnico: Cláudio Duarte
Sport: Rafael; Betão, Márcio Alcântara, Aílton e Aírton; Rogério (André), Lopes (Edinho) e Joécio; Barbosa, Marcus Vinícius e Édson. Técnico: Nereu Pinheiro
Confira também os posts sobre as finais nacionais de 1967 e 1987.
O Colo Colo atropelou a LDU na noite desta quinta-feira, em Santiago. Assim, o Cacique chegou aos 6 pontos, repetindo a ótima atuação na vitória sobre o Palmeiras.
Desta vez, o atual campeão chileno começou a partida no Monumental David Arellano pressionando bastante, empurrado pelo som da Garra Blanca, que fazia um barulho danado atrás da meta do goleiro Dominguez. O jogador, com a camisa 22, substituiu Cevallos, expulso na derrota da LDU para o Sport, na Ilha.
Pra variar, o argentino Lucas Barrios deu bastante trabalho. Esse joga muito mesmo, mas perdeu um gol incrível em uma cabeçada que passou raspando a trave. Apesar de o ‘Cacique’ ter martelado bastante no primeiro tempo, o placar acabou em branco.
Aos 11 minutos da etapa final, o Colo Colo abriu o placar com o argentino… Mas não foi Barros, mas sim Carranza, que finalizou de primeira, após um cruzamento pela direita.
Um resultado justo. 😎
Para os rubro-negros, a torcida passou a ser para a LDU naquele momento, e o gol de empate quase saiu aos 14, em chute cruzado de Bieler, que passou raspando a trave.
Foi o único lampejo da campeã da América, pois um minuto depois… Cereceda aproveitou mais uma jogada de Barrios e amplicou. Resultado mais do que justo. 😀
Aos 19, justiça absoluta. 😯 Lucas Barrios, cara a cara com o goleiro. Colo Colo 3 x 0.
A 3ª rodada do grupo 1 da Libertadores será finalizada apenas no dia 8 de abril, na Ilha. Sport e Palmeiras irão disputar, com certeza, um jogo de alta tensão.
O atacante Fábio Silva, do Central (foto), chegou ao seu 9° gol no Estadual em uma cobrança de pênalti contra o Santa Cruz, nesta 3ª rodada do returno.
Uma falta bem marcada, apesar da reclamação do zagueiro Sandro. Na cobrança, o alvinegro mandou canto direito de Zuba, que quase defendeu.
Em Salgueiro, Gilmar sofreu um pênalti claríssimo aos 48 do 2° tempo, mas o árbitro Ricardo Tavares não marcou. E ainda deu o cartão amarelo ao jogador. 😯
E a “surpresa”… O Ypiranga cometeu mais 1 pênalti! Impressionante (o 9°). Foto: Helder Tavares/DP
Pênaltis a favor 6 pênaltis – Náutico (6) 5 pênaltis – Petrolina (1) 4 pênaltis – Porto e Salgueiro (3) 3 pênaltis – Sport (5), Sete de Setembro e Central 2 pênaltis – Santa Cruz (7), Serrano (8), Cabense (2) e Acadêmica Vitória (4) Nenhum – Ypiranga
Pênaltis cometidos 9 pênaltis – Ypiranga 5 pênaltis – Salgueiro (3) 4 pênaltis – Central 3 pênaltis – Petrolina (1), Cabense (2) e Serrano (8) 2 pênaltis – Acadêmica Vitória (4), Náutico (6) e Santa Cruz (7) 1 pênalti – Sete de Setembro, Sport (5) e Porto
Legenda
(1) O Petrolina desperdiçou duas penalidades.
(2) A Cabense defendeu duas cobranças.
(3) O Salgueiro perdeu uma penalidade.
(4) A Acadêmica Vitória defendeu uma cobrança.
(5) O Sport desperdiçou um pênalti e defendeu uma cobrança.
(6) O Náutico defendeu uma cobrança e perdeu outra.
(7) O Santa Cruz perdeu uma cobrança.
(8) O Serrano defendeu uma cobrança.
Serrano 1 x 3 Sport – O time sertanejo até assustou, mas não conseguiu parar a marcha rubro-negra dessa vez. Vandinho segue entrando e marcando os seus golzinhos…
Central 2 x 0 Santa Cruz – A derrota complicou o Tricolor na briga pelo returno. Já a Patativa entrou no “G-2” para conseguir uma vaguinha na Série D.
Cabense 2 x 2 Sete de Setembro – O único jogo no Grande Recife ficou marcado pelo sensacional gol marcado pelo goleiro Mondragon, do Sete, que cravou o empate.
Petrolina 1 x 0 Porto – Que fase, hein Porto… O Gavião perdeu do agora ex-lanterna. O Petrolina, aliás, deixou não só a lanterna como a zona de rebaixamento. Que pulo!
Acadêmica Vitória 1 x 1 Ypiranga – A Máquina de Costura empatou pela 3ª vez seguida no returno. Assim, está longe da briga pela Série D e sem perigo de cair.
Salgueiro 1 x 2 Náutico – Fechando a rodada, o Timbu venceu com uma dupla de ataque que iniciou a partida no banco. E nessa hora que vale o bom investimento.
Briga pelas 2 vagas na Série D: Santa Cruz (30 pontos), Central (20), Porto (19), Cabense (18), Sete de Setembro e Ypiranga (15), Petrolina (10), Serrano (9) e Vitória (8). Obs. Trata-se da pontuação agregada nos 2 turnos.
No segundo post sobre as finais nacionais de Pernambuco, o título brasileiro do Sport em 1987, na mais polêmica edição da história da Série A (leia mais AQUI). Abaixo, a ficha técnica e o vídeo da decisão, que só foi realizada no ano seguinte.
Campeonato Brasileiro de 1987
Sport 1 x 0 Guarani – 07/02/88
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Luís Carlos Félix (RJ). Gol: Marco Antônio aos 19 minutos do 1º tempo. Público: 26.282 pagantes.
Sport: Flávio; Betão, Estevam, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Ribamar (Augusto) e Zico; Robertinho, Nando e Neco. Técnico: Jair Picerni
Guarani: Sérgio Néri; Gil Baiano, Luciano, Ricardo Rocha e Albéris; Paulo Isidoro, Nei (Carlinhos) e Boiadeiro; Catatau (Mário), Evair e João Paulo. Técnico: Carbone
Confira também o post sobre a final nacional de 1967.
Dessa vez o Jumento deu uma trégua… As duas vitórias do Serrano em 2008 foram também as duas únicas derrotas do Sport para times do estado sob o comando de Nelsinho Batista.
Por enquanto, segue assim. Mas olhe que foi por pouco…
O Serrano chegou a abrir o placar no Pereirão, na noite desta quarta, mas o Leão virou para 3 x 1, comprovando a superioridade técnica, coisa que não conseguiu no ano passado. Assim, o Sport segue 100% no returno.
Ciro chegou ao 10° gol no Estadual, e agora divide a artilharia com Marcelo Ramos, que deve voltar à briga no domingo. Os outros 2 foram marcados por Vandinho. O atacante (que está inscrito na Libertadores, com a camisa 24) começa a sua passagem pelo Sport com uma ótima média: 3 gols em 2 jogos. E entrando no 2° tempo… 😯
Leia a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre a vitória leonina clicando AQUI.
Há alguns dias vem circulando na internet (fóruns e orkut rubro-negros) uma ideia para a entrada do time do Sport, no gramado da Ilha do Retiro, no duelo contra o Palmeiras, em 8 de abril, pela Taça Libertadores. Uma entrada para sacudir a torcida.
11 bandeiras… Uma para cada atleta rubro-negro em campo.
9 jogadores com as bandeiras de todos os estados do Nordeste.
1 jogador (o capitão?) com a bandeira oficial do Sport Club do Recife.
1 jogador com a bandeira do Brasil.
Simbolismos representados nos 11 pavilhões: Paixão clubística, orgulho nacional e a união de forças na região em prol de um time do NE. Admito que achei a ideia interessante.
A bandeira do Brasil teria o papel fundamental de comprovar o orgulho nacional, mas sem esquecer a visão nordestina e a luta contra o principal pólo de futebol do país (esporte, apenas esporte).
Além de tudo, ainda seria uma boa jogada de marketing… Em Pernambuco, o ‘mercado’ de torcedores já está saturado. O percentual de torcedores de times de fora no estado é baixo. Algo bem diferente dos demais estados do NE (tirando Bahia e Ceará).
Vale lembrar que a Rede Globo já transmitiu ao vivo Sport x LDU para Rio Grande do Norte e Paraíba, além de Pernambuco. E o jogo contra o Verdão terá uma cobertura nacional. É bom aproveitar um momento assim. Novos torcedores, novos mercados.
Fica aí a sugestão para a diretoria leonina… Dada pelos internautas, diga-se. 😎