Planejamento. No futebol, a palavra é na prática uma cobrança às diretorias dos clubes, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. É preciso usar bem o dinheiro, na maioria das vezes escasso, para contratar peças qualificadas e ajustar o time.
Muitos jogadores são empurrados por empresários, muitos a contrapeso, além dos custos operacionais das transações, estourando o orçamento. Nos times de massa, a pressão até atrapalha. Alguns atletas são testados uma única vez.
Entre outros inúmeros fatores no tal planejamento, outros nomes para uma mesma posição são contratados a cada três meses. No fim do ano, o balanço costuma apontar bem mais que um time no clube.
Neste ano, por sinal, alvirrubros, rubro-negros e tricolores abusaram da quantidade de contratos assinados. Ao todo, 150 jogadores profissionais entraram em campo ao menos uma vez pelo trio, com informações dos departamentos de fisiologia dos Aflitos, Ilha e Arruda ao Superesportes.
O número é quase suficiente para compor 14 equipes.
63 – Náutico
46 – Sport
41 – Santa Cruz
Coincidência ou não, quem usou menos teve o ano mais produtivo.
O goleiro tricolor Tiago Cardoso conseguiu um feito entre todos esses atletas. Ele jogou todas as 53 partidas da Cobra Coral na temporada.
Quem mais atuou, no entanto, foi o também goleiro Magrão, com 57 jogos. No Náutico, cuja rotatividade foi enorme, Elicarlos ficou à frente, com 51 aparições.
Teve até quem defendeu mais de um grande no ano, como William Alves (Santa/Náutico) e Anderson Pedra (Santa/Sport).
Na sua opinião, qual foi a melhor a contratação do seu clube no ano? E a pior?