Série A – 2ª década

A 2ª década do Brasileirão foi a época com o maior número de campeões na história. Nada menos que 9! 😯 Confira a lista abaixo (clique nos links para assistir aos vídeos das conquistas). Para ver o post com os vencedores da 1ª década, clique AQUI.

1981 – Grêmio (Quando o Tricolor Gaúcho venceu o seu primeiro Nacional, o Inter já era tri. Por sinal, o técnico que comandou o Colorado no seu 3° título foi o mesmo do rival azul: Ênio Andrade. Na final, contra o São Paulo, no Morumbi, gol de Baltazar, o artilheiro de Deus)

Campeões brasileiros da 2ª década1982 – Flamengo (O Grêmio tentava o bicampeonato em casa, no Olímpico. Após dois empates nos primeiros jogos, a taça saiu apenos na “negra”, com vitória flamenguista por 1 x 0, gol de Nunes. Começava ali a rivalidade Grêmio x Flamengo)

1983 – Flamengo (O maior público da história do Brasileirão foi registrado na finalíssima de 83, entre o Mengão e o Santos. Foram “apenas” 155.253 pessoas… 😯 O time carioca ignorou a vantagem do Peixe de jogar pelo empate e arrasou o Santos por 3 x 0, proporcionando uma das mais belas festas do Maracanã)

1984 – Fluminense (Primeira final carioca no Nacional. Apesar do 0 x0 na decisão, o Tricolor ficou com o título por causa da vitória no 1° jogo, com um gol do paraguaio Romerito. A dupla de destaque do Flu era o “Casal 20”, formada por Washington e Assis)

1985 – Coritiba (O hoje combalido Bangu nadava em dinheiro, com os investimentos do bicheiro Castor de Andrade. E montou um timaço, que decidiu o título com o Coritiba, no Maracanã. As 4 grandes torcidas do Rio ajudaram e o Maraca recebeu mais de 90 mil pessoas. Mas o Coxa levou o troféu, após vencer nos pênaltis)

1986 – São Paulo (Mais uma decisão por pênaltis. Mas essa aqui é considerada também uma das melhores finais da Série A. Tempo normal: Guarani 1 x 1 São Paulo. Mais 4 gols e igualdade na prorrogação,  com Careca (ex-Bugre) marcando no último minuto. Nos pênaltis, o Tricolor levou por 4 x 3. O Guarani saiu aplaudido)

1987 – Sport (Sem dúvida alguma, o campeonato mais polêmico de todos os tempos. Módulos, cruzamentos, regulamento, TRF… Na final, porém, o Leão venceu o Guarani e bordou a sua primeira estrela dourada. A taça continua na Ilha do Retiro)

1988 – Bahia (O time do meia Bobô conseguiu um feito bem difícil. Calou o Beira-Rio, com um 0 x 0 com o Inter, garantido o título inédito. O Bahia conseguiu aumentar o já enorme carnaval baiano, em 19 de fevereiro de 89, data da final em Porto Alegre)

1989 – Vasco (Lembra de Sorato? Aos 40 anos, o atacante segue batendo a sua bolinha profissionalmente. Atualmente, ele está no Tigre, do Rio. Mas há 20 anos, vestindo a camisa vascaína, ele fez o gol da vitória carioca sobre o São Paulo, no Morumbi)

1990 – Corinthians (A Fiel sempre precisou esperar muito por conquistas… O Paulistão de 77 veio após 22 anos de jejum. O primeiro Nacional, em 90, veio após 20 anos de disputas… E a Libertadores… Essa os corintianos aidna aguardam 😎 )

Série A – 1ª década

O Campeonato Brasileiro começará no próximo sábado com 3 jogos (veja a tabela AQUI). Por isso, o blog irá relembrar até lá alguns fatos marcantes da principal competição do país. Primeiro, a série de vídeos com todos os campeões da Série A, de 1971 a 2008, divididos por décadas. Confira a primeira parte.

1971 – Atlético-MG (Primeiro Brasileirão oficial, que foi decidido em um triangular. A “final” foi no Maracanã (Botafogo 0 x 1 Atlético-MG), mas o vice foi o São Paulo. 😯 Com esse título, o Galo tem o orgulho de ser o primeiro campeão, mas também tem o maior jejum, pois nunca mais repetiu o feito)

1972 – Palmeiras (O Verdão ganhou o 1° dos seus 4 títulos com a “Academia”, após um empate sem gols com o Botafogo, no Morumbi. O time contava com Leão, Ademir da Guia, Leivinha, Luís Pereirea… Foi a primeira final “Rio-SP”)

Campeões brasileiros da 1ª década1973 – Palmeiras (O bicampeonato veio no clássico contra o São Paulo. Novo 0 x 0, e mais uma taça na galera do Palestra Itália. Não levar gol era o ponto forte da equipe, que teve uma média de 0,3 gol por jogo, e olhe que foram 40 partidas. É a melhor média da história)

1974 – Vasco  (Primeiro título para o Rio de Janeiro. E demorou para sair, pois Jorginho Carvoeiro marcou o gol da vitória por 2 x 1, sobre o Cruzeiro, aos 33 do 2° tempo, diante de 112 mil pessoas no Maracanã)

1975 – Internacional (Uma das maiores finais da história, envolvendo Inter e Cruzeiro. Vitória gaúcha por 1 x 0, no “gol iluminado” do chileno Figueroa, que estava no único local sem sombra dentro da área, quando cabeceou para o gol)

1976 – Internacional  (Na semifinal, mais de 70 mil corintianos foram ao Maracanã ver o jogo contra o Flu, e fizeram a festa. Na decisão, festa gaúcha, no Beira-Rio. Dario, o “Dadá Maravilha“, fez 16 gols naquele ano e tornou-se artilheiro pela 3ª vez. outros jogaram repetiram o feito, mas ninguém nunca o ultrapassou)

1977 – São Paulo (Primeira decisão por pênaltis da história do Nacional. Mesmo com 10 pontos mais e invicto na competição, o Atlético-MG precisou disputar uma final. Após um empate sem gols no Mineirão, o Tricolor levou a melhor nos pênaltis. Galo, o único vice invicto até hoje)

1978 – Guarani  (Essa foi a única vez que um time do interior venceu o Brasileiro. O Guarani de Campinas, do jovem atacante Careca, que passou pelo Palmeiras, da capital. Curiosamente, o Bugre jamais venceu o Paulistão. O time ainda seria finalista da Série A mais 2 vezes)

1979 – Internacional (Único título invicto da história da Série A – e que também marcou o primeiro tri. Campanha colorada: 16 vitórias e 7 empatas. No ano seguinte, o Inter ainda foi vice da Libertadores, na despedida de Falcão. O Inter não venceu mais o Nacional)

1980 – Flamengo (Até 1980, apenas o Flamengo não possuía títulos nacionais entre os grandes do Rio. O Botafogo havia vencido a Taça Brasil em 68, o Fluminense tinha o Robertão de 70 em sua sala de troféus e o Vasco hava dado a volta olímpica na Série A de 74. Mas quando chegou a vez do Mengão, mais de 154 mil pessoas viram a festa da nação rubro-negra)

Se camisa ganhasse jogo…

Camisa comemorativa do Corinthians pelo "título" da Copa do Brasil de 2008Para os rubro-negros que já compraram todos (ou quase todos) os produtos relacionados ao título da Copa do Brasil de 2008, ainda resta um… Surreal.

Com a vitória corintiana por 3 x 1 no primeiro jogo, no Morumbi, a Nike se apressou em confeccionar uma camisa comemorativa. Que já estava pronta no dia da finalíssima, em 11 de junho.

Mas, como se sabe, o Sport venceu de forma incontestável por 2 x 0 e ficou com a taça. Para o prejuízo não ser maior, a camisa (de algodão) foi colocada à venda do mesmo jeito… Se quiser comprar essa relíquia, basta clicar AQUI.

Custa R$ 39. 😯

Juninho Pernambucano, Sport e Libertadores

O meia Juninho Pernambucano, do Lyon, concedeu uma entrevista ao repórter Décio Lopes, do Expresso da Bola, e comentou sobre a campanha do Sport na Taça Libertadores da América, e sobre confronto leonino contra o Palmeiras.

Confira no vídeo abaixo – antes, um trecho da entrevista.

“Infelizmente, eu acho que não foi uma boa nem para o Sport nem para o Palmeiras se enfrentarem novamente. Até porque fica ruim quando você enfrenta a mesma equipe várias vezes. Todo mundo se conhece, e acaba sendo um jogo muito truncado. Eu acho até estranho esse regulamento, de você poder pegar o time do mesmo grupo, mas o Sport tem tudo para surpreender e ir muito longe nessa Libertadores. E talvez brigar pelo título”. 😯

Mudou o domingo

Ayrton Senna

Uma transição do Janga, em Paulista, para Bairro Novo, em Olinda. Dos 7 aos 13 anos de idade. Um período com um costume familiar em quase todas as manhãs de domingo (eu, meus pais e meu irmão mais novo). Almoço na casa da avó? Só depois… Antes, era mesmo ver Fórmula 1. Naquela época, o futebol já era a paixão nacional, mas a F-1 era o orgulho nacional… 😕

Com nome e sobrenome: Ayrton Senna. Campeão mundial em 1988, 1990 e 1991.

Ele disputou o 162° Grande Prêmio no dia 1° de maio de 1994, em San Marino. Até ali, eram 41 vitórias… 80 pódios… 65 pole positions…19 voltas mais rápidas nas corridas… 2.987 voltas na liderança… 37.934 quilômetros percorridos… 13 poles em uma só temporada (duas vezes, em 1988 e 1989)…

Com aquele capacete amarelo com uma listra azul e outra verde, ele pilotou os carros da Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Tão tradicional quanto o capacete era ver Senna no alto do pódio, abrindo um champanhe.

Mas se o orgulho nacional tinha nome e sobrenome, a tristeza também teve.

Tamburello. A curva fatal de Ímola. Onde Senna não conseguiu fazer parar o carro. Ainda chegou a reduzir de 300 km/h para 200 km/h. Insuficiente para evitar o pior.

Ainda assisto a Fórmula 1 pela televisão, aos domingos, mas com menos intensidade… E já não é mais um programa da família. Virou algo comum. Há 15 anos. 🙁

“Sou o eterno vice-campeão”

Ademir Menezes, artilheiro do Sport no Pernambucano de 1941, com 11 golsAgora jornalistas formados, Lucas Fitipaldi, Diego Trajano e Mellyna Reis trabalharam juntos no projeto experimental na Unicap no início de 2008. O trio produziu o vídeo “Um artilheiro no meu coração”, sobre a carreira do craque Ademir Menezes, revelado pelo Sport em 1941, mas que brilhou no Vasco, Fluminense e Seleção Brasileira.

Com 20 minutos e repleto de boas entrevistas (além de narrações e gols históricos), o documentário mostra como o vice na Copa do Mundo de 1950 (na qual o “Queixada” foi o artilheiro) mudou a carreira do atacante. Apesar de ser um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, hoje ele é pouco lembrado pelas novas gerações.

O vídeo será exibido no Cine-PE nesta quarta-feira, no Teatro Guararapes, às 18h30. 😎 Ingressos: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (estudante).

O vídeo também já foi exibido no 10º Festival de Vídeo de Pernambuco, em dezembro de 2008, num evento promovido pela Fundarpe (saiba mais clicando AQUI). Confira!

Parabéns ao Lucas Fitipaldi, repórter do diariodepernambuco.com.b, colaborador do blog e cineasta…

Eles estão em toda parte!

Abaixo, um vídeo com a torcida do Sport recebendo a delegação rubro-negra no Aeroporto Internacional Mariscal Sucre, em Quito, no Equador. Ao contrário de Santiago, quando havia uma multidão no Chile, dessa vez a torcida leonina será um pouco menor… 😎 A expectativa é de no máximo 30 torcedores.

O time treinado por Nelsinho Batista fará um treino de reconhecimento do estádio Casa Blanca nesta terça-feira. Na quarta, às 21h50, o time enfrentará a LDU. Será a despedida da atual campeã da Libertadores.

Post com a colaboração de Fred Figueiroa

Vai fazer falta

Clube do Remo

No domingo, o Remo foi derrotado pelo São Raimundo por 2 x 1, no estádio Barbalhão, na cidade de Santarém/PA. Com a vitória, o time do interior paraense se credenciou para a disputa do título estadual contra o Paysandu.

Acho, porém, que nem a torcida do Papão gostou dessa notícia. Com a derrota, o Clube do Remo, um dos maiores da região Norte (juntamente com o maior rival), sequer se classificou para a Série D do Brasileiro.

Se o Santa Cruz se queixa de que ficará até o dia 5 de julho sem jogar partidas oficiais, o Leão Azul do Belém só poderá fazer o mesmo em 2010. 😯

Assim, o estádio Mangueirão não será mais palco do show da torcida remista em 2009. A torcida que divide o estádio do Pará, e que foi recordista de público no Brasil em 2005 (veja os números abaixo). Confira também um víde da torcida dando show.

Nada contra o São Raimundo (conhecido como “Pantera”), até porque o time conseguiu a sua vaga no campo. Na verdade, a minha queixa é sobre a estrutura do futebol brasileiro mesmo. A forma como foi conduzida essa classificação à 4ª divisão foi um ‘pouco’ radical. O Remo não foi rebaixado na Série C?

Se foi rebaixado, deveria ter, no mínimo, a vaga garantida (fato que oa diretoria doSanta também reclamou, antes de garantir a sua vaga).

2005 (Série C) – 30.869 pessoas por jogo (9 jogos) – Campeão
2006 (Série B) – 12.060 (17) – 12° lugar
2007 (Série B) – 6.906 (16) – 19° lugar (rebaixado)
2008 (Série C) – 13.366 (6) – 28° lugar (rebaixado)

Déjà vu

Jejum do Galo diante do rival Cruzeiro: 10 derrotas e 1 empate. Abaixo, algo que já visto antes… Para tristeza dos atleticanos.

Massacre em Belo Horizonte. Primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro de 2008, em 27 de abril: Cruzeiro 5 x 0 Atlético-MG. 😯

Massacre em Belo Horizonte. Primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro de 2009, em 26 de abril: Cruzeiro 5 x 0 Atlético-MG. 😯