Rivalidade tem limite

Que a rivalidade entre Sport e Flamengo existe, principalmente do lado do rubro-negro pernambucano, ninguém duvida. No entanto, alguns torcedores do Sport acabaram passando do ponto neste final de semana.

O Flamengo lançou uma campanha publicitária em todo o Brasil para divulgar a Fla-TV, o seu canal por assinatura online. A divulgação vem acontecendo inclusive na Região Metropolitana do Recife, onde foram instalados outdoors apresentando a Fla-TV.

Alguns deles, porém, acabaram sendo alvo de vandalismo, depois que torcedores leoninos atiraram bolas de tinta branca nos outdoors instalados em Jaboatão. Toda a ação foi gravada pelos próprios autores, que colocaram o vídeo no youtube. Basta ler os comentários sobre o vídeo (no site do youtube) para ver que a confusão aumentou ainda mais. Confira o vídeo abaixo:

É goool! E agora?

Torcedores fanáticos... Eles se conhecem!?No estádio de futebol, todos em sua volta parecem amigos durante os 90 minutos. Gritam juntos, lamentam juntos e vibram juntos… Quantas vezes você quis saber os resultados dos demais jogos e perguntou a um desconhecido com um radinho próximo ao seu assento? Basta ver alguém de relógio… “Faltam quantos minutos?” E por aí vai. Mas nada supera a hora do gol…

Veja abaixo o vídeo feito pela Coca-Cola para a Eurocopa de 2008, mostrando a necessidade do torcedor de vibrar com alguém… Dica: vibre com moderação!

Post com a colaboração de Henrique de Geus

Onde os fracos não têm vez

Definitivamente, não é qualquer um que curte ser atropelado durante toda a partidaUm futebol jogado basicamente com as mãos.

Semelhante a uma guerra.

Atletas ou gladiadores?

Um esporte concentrado em um único país.

Uma audiência gigantesca.

Um jogo que pára a superpotência.

Um show de intervalo com as belas cheerleaders.

Esse é o Football dos Estados Unidos. Lá, o nosso “football” é, na verdade, o “soccer”, uma abreviação de “football association”, o nome oficial do esporte bretão.

A final do futebol americano, conhecida como Superbowl, é realizada em jogo único e disputada desde 1967, quando o Green Bay Packers venceu o Kansas City Chiefs por 35 x 10, em Los Angeles. Não existe nada que se compare a esse fenômeno de audiência televisiva nos EUA.

Animação garantida nos intervalosA 42ª final da história, disputada em 3 de fevereiro deste ano, foi vista no país por 97,5 milhões de telespectadores (1/3 da população). O tradicional New York Giants foi o campeão, ao derrotar o New England Patrios por 17 x 14, acabando com um jejum de 17 anos.

A temporada regular da temporada 2008/2009 (espécie de “turno”) está apenas na 4ª semana. No final do ano começam os playoffs (mata-mata).

O Superbowl XLIII acontecerá em 1º de fevereiro de 2009, na Flórida, no estádio do Tampa Bay Buccaneers. O show do intervalo desta partida costuma atrair os maiores astros da música internacional.

Para a próxima decisão já foi confirmada a presença Bruce Springsteen. Já estiveram na festa Rolling Stones, U2, Aerosmith, Paul McCartney, Michael Jackson…

Um dos maiores nomes da NFL ainda é o veterano quarterback (espécie de “meia”) Brett Favre, de 38 anos, que no último domingo lançou 6 vezes para o touchdown (o “gol” do esporte, que vale 6 pontos na partida). Ele ajudou o seu time, o New York Jets, a vencer o Arizona Cardinals por 56 x 35.

Brett Favre, uma das maiores estrelas da NFLEsta foi a 257ª partida regular de Favre (foto ao lado), que brilhou no Green Bay Packers, onde foi campeão em 1997. Pode parecer pouco para um recordista, se comparado ao futebol, mas é porque lá não existem outras competições. E na liga nacional, o time campeão joga apenas 19 vezes.

Os maiores campeões da National Football League (NFL) são o San Francisco 49ers, o Pittsburgh Steelers e o Dallas Cowboys, com 5 troféus cada. Veja a lista completa das finais AQUI.

Você pode conferir os estádios da NFL clicando AQUI. Quase sempre com lotação esgotada.

Por um comercial de 30 segundos durante o Superbowl, empresas chegam a pagar R$ 5,2 milhões. Veja os comerciais exibidos na edição deste ano AQUI.

Fotos: site oficial da NFL

Os melhores por um instante

O Brasil é o país do futebol? É. Mas na Argentina eles se acham a mesma coisa… É o esporte que muda o humor da pessoa no dia seguinte, dependendo do resultado. Na Copa do Mundo de 2006, por exemplo, foi veiculado na TV argentina um vídeo motivacional para a seleção, feito pela cervejaria Quilmes. Tudo bem que não adiantou muito, pois os hermanos acabaram caindo nas quartas-de-final, mas o comercial até que ficou bem bacana. Confira.

Abaixo, alguns trechos do comercial.

“Nos sentimos os melhores por um instante.

Bendito seja o orgulho com que entramos em campo.

E bendito este momento que nos dá o futebol, de poder mudar o nosso destino. E sentir outra vez, em frente ao Mundo, o glorioso… e agrandeza… de ser argentino…

Curiosidade: A Quilmes era outro orgulho nacional dos vizinhos, mas acabou sendo comprada pela AmBev em abril de 2006, por US$ 1,2 bilhão. E logo pela AmBev, dona da Brahma e da Antarctica.

Efeito que desafiou Zoff

Aproveitando o assunto do post anterior, esse aqui irá relembrar o lance que marcou a carreira do lateral-direito Nelinho, conhecido pelos chutes fortíssimos. Completou 30 anos no último dia 24 de junho o antológico gol contra a Itália, na Copa do Mundo de 1978, durante a disputa pelo 3º lugar.

A Azzurra vencia por 1 x 0, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, quando, aos 19 minutos do 2º tempo, Nelinho desferiu um chute incrível pelo lado direito da intermediária. A bola viajou com um efeito inacreditável, vencendo o goleiro Zoff. No final, o Brasil venceu por 2 x 1 e ficou com o bronze, além do título de “Campeão Moral“. Confira no vídeo abaixo.

Você pode ver mais dados sobre a Copa de 78, que terminou com o primeiro título da Argentina, clicando AQUI.

Do Luxo ao Luxa

Náutico disputa a finalíssima da Taça Brasil contra o Palmeiras, no MaracanãNáutico e Palmeiras disputarão uma partida importantíssima para o andamento da Série A neste domingo. No jogo, marcado para as 16h, nos Aflitos, o Verdão tem a chance de assumir a ponta do campeonato, em caso de vitória, enquanto o Timbu precisa dos 3 pontos para seguir a sua matemática em busca da vaga na Copa Sul-Americana.

Adversários da parte de cima da tabela apoiando o Alvirrubro… A metade de baixo é pró-Luxemburgo. Uma partida emocionante, decisiva. Mas longe do mesmo teor que cercou o jogo realizado na noite do dia 29 de dezembro de 1967.

Pentacampeão pernambucano, o Náutico disputava a primeira final nacional de sua história contra o Palmeiras, a “Academia”, que já havia conquistado a outra competição nacional daquele ano (o Torneio Roberto Gomes Pedrosa). Após uma vitória alviverde na Ilha (3 x 1), e um triunfo timbu no Pacaembu (2 x 1), a “negra” da Taça Brasil foi disputada no Maracanã, numa noite chuvosa.

A vitória palmeirense por 2 x 0, porém, adiou – até hoje – o sonho do título nacional do Náutico. Mas não foi suficiente para apagar uma geração tão brilhante, que seria hexacampeã pernambucana na temporada seguinte.

Você pode assistir um vídeo histórico do CANAL 100 sobre aquela decisão clicando AQUI. Imagens de um esquadrão. Dois, aliás…

Palmeiras 2 x 0 Náutico – 29/12/1967

Local: Maracanã (Rio de Janeiro). Árbitro: Armando Marques. Gols: César, aos 7 minutos do 1º tempo, e Ademir da Guia, aos 33 mim 2º tempo. Público: 16.577 pagantes.
Palmeiras: Perez; Escalera, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu, Zequinha e Ademir da Guia; César, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini
Náutico: Valter Serafim; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivan; Miruca, Ladeira (Paulo Choco), Nino e Lala. Técnico: Duque

Retrospecto geral – 33 jogos
7 vitórias do Náutico (29 gols)
5 empates
21 vitórias do Palmeiras (61 gols)

Primeiro jogo: Palmeiras 2 x 1 Náutico, em 1955, em Belo Horizonte.

Velocidade a qualquer hora

Cingapura recebe a primeira prova noturna da história da Fórmula 1

No domingo, às 9h (horário do Recife), haverá a primeira corrida noturna da história da Fórmula 1. Criada em 1950, a principal categoria do automobilismo internacional desembarca pela primeira vez em Cingapura, que já entra no calendário de F1 fazendo história. O circuito de rua será muito bem iluminado com refletores pra lá de potentes. Ao todo, serão 1.600 refletores, distribuídos em postes com 10 metros de altura. A pista tem um trajeto de 5.067 metros. A corrida terá 61 voltas.

Mais de 70 mil ingressos foram vendidos para a corrida. Nos ingressos, o fato da prova ser à noite foi tratado como marketing, com a mensagem “Be part of history” (faça parte da história). Os preços foram de R$ 306 até R$ 1.747. O horário noturno tem a intenção de aumentar a audiência da F1 nos Estados Unidos e na Europa.

Vale lembrar que a diputa pelo título mundial – faltando apenas 4 provas – está acirrada, com uma vantagem de apenas um ponto para o inglês Lewis Hamilton sobre o brasileiro Felipe Massa (78 x 77).

Abaixo, um vídeo publicitário do GP de Cingapura. A prova tem tudo para ser emocionante!

Coxinha, Doquinha e Ferrão

Coxinha e Doquinha

Sucesso no youtube, os personagens Coxinha e Doquinha fazem parte do programa “Nas garras da Patrulha”, que passa na TV Diário, em Fortaleza. Apesar de ser o ‘amigo mais cretino’ do Nordeste, mais conhecido como o ‘homem-tesoura”, Coxinha, um personagem do humorista Hiran Delmar, ainda arruma tempo para gostar de futebol. Em um dos episódios, Coxinha e Doquinha aparecem vestidos com a camisa do Ferroviário Atlético Clube.

“Diga aí, minha autarquia…”

Ferroviário, o "Ferrão" do Ceará!Ferroviário… Quando vi o vídeo, pensei logo: “Esse time sumiu do mapa?”. O Recife é a única capital da região com três grandes clubes efetivos. A cidade de Fortaleza foi a que mais se aproximou disso (*). Lá, no entanto, Fortaleza e Ceará, ambos finalistas nacionais (**), dispararam em relação ao rival tricolor, emulando um cenário semelhante ao quadro parcial aqui no estado.

Em 2008, o Ferroviário – fundado em 9 de maio de 1933 – ficou em 5º lugar no campeonato cearense e sequer se classificou à Série C do Brasileiro. Portanto, a equipe foi “rebaixada” para a futura Série D, em 2009. Caso consiga a vaga no Ceará, diga-se. Dono de 9 títulos estaduais, o “Ferrão” não conquista o Estadual desde 1995, quando sagrou-se bicampeão ao segurar o 0 x 0 diante do Icasa. A última final local foi em 2003, quando perdeu a taça para o Fortaleza. Segundo o site oficial do Ferroviário, “o clube é a maior expressão esportiva de raízes operárias do Brasil. Símbolo da democratização do futebol nacional e precursor do futebol profissional no estado do Ceará”.

Observação (*). Em São Luís, no Maranhão, também existem três clubes: Sampaio Corrêa (28 títulos), Moto Club (23) e Maranhão (13). No entanto, na visão do blog, os três clubes são de médio porte, com maior destaque ao Paio.

Observação (**): O Fortaleza foi vice-campeão da extinta Taça Brasil em 1960 e 1968, enquanto o Ceará foi finalista da Copa do Brasil de 1994.

Sobre Coxinha, eis algumas frases clássicas:
‘Você é uma autarquia’
‘Você é mei quilo de farinha d’água’
‘Você é um caminhão chei de eleitor comprado’
‘Você é um celular que bate foto’
‘Você é um curso pra garçom no Senai’
‘Você é mei metro de corda’

Abaixo, assista a um episódio de Coxinha e Doquinha.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8… Gol do Náutico!

Atlético-MG x Náutico, neste sábado, às 18h, no MineirãoO Náutico enfrentará o Atlético-MG neste sábado, no Mineirão, em busca da afirmação nessa retomada na Série A. De cara, terá pela frente o Galo, que eliminou o Timbu na Copa do Brasil deste ano. O time mineiro, por sinal, despachou o Alvirrubro na mesma competição em 1989 e 2003. Mas apesar disso, o cofronto entrou para história por causa de um curto espaço de 8 segundos. Foi simplesmente o gol mais rápido da história da Série A.

Esse foi o tempo gasto pelo meia Nivaldo para abrir o placar em 18 de outubro de 1989, pela Série A, quando o Náutico venceu por 3 x 2, nos Aflitos. Diante de 5.266 pagantes (renda de Cr$ 59.671), o Timbu jogou com Mauri; Levi, Freitas, Romildo e Junior Guimarães; Gena, Erasmo, Leo e Nivaldo; Bizu e Augusto. O técnico era Paulo César Carpeggiani. Vídeo da vitória alvirruba abaixo.

Retrospecto geral (30 jogos)
8 vitórias do Náutico
4 empates
18 vitórias do Atlético-MG

O futebol-arte estava aqui

Juninho, iniciando a carreira no SportSport e São Paulo irão se enfrentar no domingo em um jogo que deverá marcar o maior público do Leão neste Brasileiro. São esperados cerca de 30 mil torcedores. Essa será a 39ª vez que os dois times irão se enfrentar (contabilizando todas as competições e amistosos). Já ocorreram grandes jogos, como a vitória rubro-negra por 4 x 3 em 2000, com um gol de Nildo nos instantes finais.

Mesma situação em 1998, quando o atacante Robson marcou aos 48 minutos do segundo tempo, incendiando os 48 mil presentes na Ilha. Mas de todas essas partidas, a fantástica goleada por 5 x 2, em 1994, é mesmo um marco na história do clube. O São Paulo tinha um timaço e havia vencido os dois últimos Mundiais Interclubes. Já o Sport realizava um bom Brasileirão, com uma safra ainda melhor de jovens jogadores, como Leonardo e Juninho Pernambucano.

E eles brilharam naquele 1º de novembro de 1994, quando 30 mil pessoas pagaram ingresso para ver uma das maiores exibições do Sport Club do Recife na última década. Os gols do Leão foram marcados por Fábio (2 vezes), Dedé (um golaço), Leonardo e Juninho (apontado pela imprensa na época como o melhor em campo). Descontaram para o adversário Axel e Caio.

Juninho, com 17 anos, já suando na IlhaCom apenas 19 anos, Juninho – hoje no Lyon, da França – já mostrava personalidade de gente grande. “Enfrentamos a melhor equipe do mundo, que é o São Paulo, e que tem jogadores do nível de Seleção Brasileira. Mas é sempre bom fazer os gols e aproveitar as oportunidades”, afirmou o eterno reizinho da Ilha, no final da partida.

Abaixo, veja os gols da partida, em uma matéria de Stênio José, hoje colunista do Diario de Pernambuco, mas que naquele ano trabalhava na Rede Globo.

Sport 5 x 2 São Paulo – 01/11/1994

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Dacildo Mourão. Gols: Dedé aos 8, Leonardo aos 28, Axel aos 44 e Fábio aos 45 do primeiro tempo; Fábio aos 11, Juninho aos 28 e Caio aos 38 do segundo tempo. Público: 30.249 pagantes
Sport: Jefferson; Givaldo, Adriano, Gilton e Dedé; Dário (Borçato), Chiquinho, Juninho e Zinho; Fábio (Wender) e Leonardo. Técnico: Givanildo Oliveira
São Paulo: Zetti; Cafu, Junior Baiano, Murilo (Ailton) e André Luiz, Doriva, Alemão, Axel e Palhinha (Toninho), Euller e Caio. Técnico: Telê Santana

Retrospecto geral – 38 jogos
8 vitórias do Sport
9 empates
21 vitórias do São Paulo

Últimos jogos na Ilha do Retiro:
1992 – Sport 0 x 0 São Paulo
1994 – Sport 5 x 2 São Paulo
1996 – Sport 2 x 1 São Paulo
1998 – Sport 1 x 0 São Paulo
2000 – Sport 4 x 3 São Paulo
2001 – Sport 1 x 0 São Paulo
2007 – Sport 1 x 2 São Paulo

Fotos: arquivo pessoal de Juninho