Senna mudou o domingo

Ayrton Senna

Dos 7 aos 13 anos de idade, morando no Janga, em Paulista, e no Bairro Novo, em Olinda, havia um costume na minha família em quase todas as manhãs de domingo. Eu, meus pais e meu irmão mais novo diante da televisão. Ansiosos.

Almoço na casa da avó? Só depois. Antes, eram duas horas de Fórmula 1.

Naquela época, o futebol, claro, já era a paixão nacional, mas a F1 era o grande orgulho nacional, com nome e sobrenome: Ayrton Senna, tricampeão mundial em 1988, 1990 e 1991.

Em 1º de maio de 1994, ele disputou o seu 162° Grande Prêmio, em San Marino.

Já era um mito, com 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions, 19 voltas mais rápidas nas corridas, 2.987 voltas na liderança, 37.934 quilômetros percorridos, 13 poles em uma só temporada, entre outras marcas. Carisma e talento.

Com aquele capacete amarelo com uma listra azul e outra verde, Senna dirigiu os carros da Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Tão tradicional quanto o capacete era vê-lo no alto do pódio, abrindo um champanhe, com a bandeira do país.

Mas se o orgulho nacional tinha nome, a tristeza também teve.

Tamburello, a curva fatal de Ímola. Onde Senna não conseguiu fazer parar o carro. Ainda chegou a reduzir de 300 km/h para 200 km/h. Insuficiente para evitar o pior.

Sem querer acreditar no que Galvão Bueno dizia, chorei muito naquele dia, ainda criança. Silêncio em casa, luto na vizinhança da Rua Cândido Pessoa. Um país inteiro, certamente.

Outros grandes pilotos surgiram nesse tempo todo, inclusive o maior campeão da história, mas é diferente pra mim. Não se trata de ufanismo. Se trata de um ídolo que realmente transformou o esporte, impondo a vibração como fator essencial num grande prêmio, sempre no limite.

Ainda assisto à Fórmula 1 pela televisão, aos domingos, mas com bem menos intensidade. Quase que por acaso. Ainda existem  belas ultrapassagens, mas não são mais as mesmas. É algo difícil de explicar, mas fácil sentir.

E assim, a corrida já não é mais um programa de família, ao menos da minha.

Deixou de ser há 20 anos.

A incrível resposta de Daniel Alves ao racismo

Daniel Alves dá resposta a ato de racismo na Espanha. Crédito: youtube/reprodução

Cena histórica na Espanha…

Os abomináveis atos de racismo continuam manchando o futebol. Desta vez, no entanto, a resposta foi incrível.

Durante o jogo Villarreal x Barcelona, pela liga espanhola, alguém jogou uma banana em direção ao brasileiro Daniel Alves, que iria cobrar um escanteio.

Sereno, o lateral pegou a fruta, descascou e comeu. Ao vivo, diante das câmeras televisão. Bateu o escanteio sem problemas.

E olhe que o Barça ainda “remontou” o placar, de 2 x 0 para 2 x 3…

Depois, o lateral da Seleção ainda ironizou o ato.

“Meu pai sempre disse: filho, come banana que evita câimbras. Como adivinharam isso? hahaha”

Parabéns pela atitude, Daniel Alves!

Caso não consiga assistir ao lance no vídeo abaixo, clique aqui.

Neymar, Ibra, Rooney, CR7, Anderson Silva e Hulk… A publicidade pré-Copa

Comercial da Nike para a temporada 2014. Crédito: Youtube/divulgação

Um comecial com craques do futebol mundial, astro da NBA, ídolo do UFC e até super-herói dos quadrinhos…

Em uma verdadeira salada publicitária, misturando futebol de várzea, arenas e torcida ao redor do globo, a Nike lançou um de seus principais vídeos mirando a Copa do Mundo de 2014, com quatro minutos de duração.

Lista completa da boleirada, com 14 jogadores: Cristiano Ronaldo, Neymar, Rooney, Ibrahimovic, Piqué, Higuaín, Mario Götze, Hazard, Thiago Silva, Pirlo, David Luiz, Iniesta, Thibaut Courtois e Tim Howard.

O número de visualizações chegou a um milhão poucas horas após a publicação no youtube.

Antes do Grito da República, o grito do abandono

Estádio "Grito da República", em Olinda. Fotos: Olinda FC/facebook

A construção de um estádio de futebol com capacidade para 10.700 pessoas, em Olinda, tornou-se num dos maiores escândalos do esporte no estado.

A ordem de serviço para o empreendimento em Rio Doce foi assinada em 2008. Inicialmente, seriam R$ 7,1 milhões, com investimentos do Ministério do Esporte e da Prefeitura de Olinda.

No entanto, a obra está paralisada há 17 meses, para ajustes num projeto executivo aprovado na gestão passada, do mesmo partido diga-se. Agora, a expectativa é que o gasto passe dos R$ 10 milhões.

Em um vídeo da própria gestão, o prefeito Renildo Calheiros estipula dezembro deste ano como a data da inauguração.

Curiosamente, a ideia era ter inaugurado o estádio em dezembro de 2013, inscrevendo o local nos Centros de Treinamento de Seleções (CTS), da Copa do Mundo.

As fotos com o abandono já foram postadas e comentadas no blog (veja aqui).

Após um trabalho básico de limpeza no local, o prefeito enfim reapareceu na área.

Basta assistir ao vídeo para conferir o entusiasmo do gestor com a obra mais inacabada dos últimos tempos.

“A arquibancada está pronta. Falta o gramado, acabamento, iluminação…” Só!?

O prefeito também revelou o nome oficial do estádio, “Grito da República”. Se fosse “Grito do Abandono” também seria pra lá de válido.

Sozinho, jamais. O grito do centenário América

Jogo do América no Campeonato Pernambucano de 2014. Crédito: Brenno Costa/DP/D.A Press

Campeão pernambucano em 1918, 1919, 1921, 1922, 1927 e 1944. A última agremiação a quebrar a hegemonia dos três grandes clubes da capital.

Com uma torcida diminuta, o Mequinha segue lutando por espaço no Recife. Continua sendo o amor de um público fiel… Que não o deixa só, jamais.

Neste 12 de abril de 2014, o América Futebol Clube completa um século. Tornou-se o quinto time do estado a alcançar o centenário, em plena atividade.

O Superesportes preparou uma reportagem especial sobre a data (veja aqui).

Abaixo, o emocionante webdocumentário “América, por ti eu serei capaz”, produzido por Breno Costa, resgatando imagens da época dourada, depoimentos de dirigentes e pesquisadores e um resumo do que é o Alviverde hoje em dia, em sua saga no campeonato estadual…

Parabéns ao segundo time de todos os pernambucanos!

João Canabrava convoca a torcida do Vozão para a final do Nordestão

João Canabrava vai convocando o povão para a final regional…

O Castelão será o palco da grande final da Copa do Nordeste de 2014.

O duelo entre Ceará e Sport, com vantagem rubro-negra – após a vitória por 2 x 0, na Ilha -, deve atrair uma multidão ao maior estádio da região. São esperados mais de 55 mil torcedores. Faltando um dia, já tinham sido vendidos 41 mil bilhetes.

Na campanha, Tom Cavalcante, fanático pelo Vozão, reviveu o seu famoso personagem de humor. Assista.

Com Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leite, a música da Copa do Mundo de 2014

Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leite, músicos da canção oficial da Copa do Mundo 2014

A música oficial da Copa do Mundo de 2014 foi apresentada.

Numa composição com Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leite, a canção “We are the one (ole ola)” caiu na web através do próprio músico, na madrugada desta terça.

Abaixo, a versão completa, de quase quatro minutos. O curioso é que duas versões falsas chegaram a circular na internet.

A participação de Cláudia Leite é pequena, na reta final da canção. Já o clipe, gravado em fevereiro, deverá ser lançado em breve.

We are the one (2014) ou Waka Waka, a música de Shakira no Mundial de 2010?

A música irá integrar o álbum oficial da Copa do Mundo, que terá em suas outras faixas participações de Santana, Avicii, Alexandre Pires…

A maior polêmica de todos os tempos da última semana no futebol pernambucano

O Santa Cruz jogou bem melhor que o Sport e venceu a primeira semifinal do campeonato estadual de 2014, neste domingo, pelo placar de 3 x 0.

O primeiro gol saiu em uma penalidade convertida por Léo Gamalho. No lance, Gilberto Castro Júnior viu falta de Durval em Flávio Caça-Rato. Na súmula, o árbitro escreveu que o zagueiro rubro-negro empurrou o atacante tricolor.

O assunto tomou conta das redes sociais, com torcedores e jornalistas.

Aqui, um vídeo do lance… Boa discussão.

Copa América novamente em espanhol, versão Chile. Em português, só em 2019

Lema oficial da Copa América de 2015, no Chile. Crédito: divulgação

Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014 e Olimpíada 2016. Uma sequência incrível de torneios de grande porte, todos no Brasil. No cronograma original ainda haveria mais uma competição, a Copa América de 2015.

Devido à overdose, a Copa América acabou sendo repassada pela CBF, para evitar uma desvalorização, caso comparada aos demais eventos.

Assim, o Brasil será a sede do torneio em 2019. Trocou de lugar com o Chile.

Além dos dez membros da Conmebol, também foram convidados México e Japão. As partidas serão disputadas em oito cidade: Santiago, Antofagasta, La Serena, Valparaíso, Viña del Mar, Concepción, Temuco e Rancagua.

Foram apresentados o logotipo oficial, o lema (“el corazón del fútbol”) e os meios de comunicação: site oficial, página no facebook e perfil no twitter.

Vale lembrar que a competição sul-americana completará um século em 2016. Por isso, haverá uma edição especial, nos Estados Uidos (veja aqui).

Espanhol, inglês… Português, só em 2019.

Aquecimento para a final do Nordestão, no Recife e em Fortaleza

Sport e Ceará, finalistas da Copa do Nordeste de 2014. Crédito: Rodrigo Silva/youtube

Ilha do Retiro e Castelão, Neto Baiano e Magno Alves, Sport e Ceará.

Recife e Fortaleza.

A final da Copa do Nordeste de 2014 reúne duas das principais forças da região. Em disputa, do belo troféu dourado, está em jogo o prêmio de R$ 1,5 milhão e a vaga na Copa Sul-Americana.

O aquecimento para a decisão, nos dias 2 e 9 de abril, foi feito pelo internauta Rodrigo Silva, em um vídeo postado no youtube. Um resumo das duas campanhas, com gols, lances, imagens da torcida…

Uma instigação a mais para a finalíssima.

Título inédito para o Vovô ou tricampeonato para o Leão?

A hegemonia do Nordestão está em jogo…