Aniversário, jogo em casa, padrão novo à prova. Ao Náutico, era vencer e consolidar a liderança do Estadual, com apenas mais uma rodada pela frente, no próximo fim de semana. Contudo, o adversário inspirava cuidado.
No G4, o Ypiranga foi a Rosa e Silva pelo “empate”, pois continuaria entre os semifinalistas. Era a única vaga aberta, uma vez que os três grandes clubes já haviam alcançado a classificação. A Máquina de Costura foi além. Conquistou a classificação inédita nos Aflitos. Agora, ou irá às Copas do Brasil e do Nordeste, sendo campeão, vice ou terceiro lugar, ou à Série D se ficar em quarto.
O time do Agreste arrumou energia no nervosismo timbu, sobretudo do pressionado técnico Vágner Mancini, e abriu o placar no primeiro tempo, num Peixinho de Danúbio. Leia novamente a primeira frase do post, pois nada daquilo apaziguou a ira da torcida timbu, que vai vendo o time sensação da competição entrando em parafuso a menos de quinze dias da fase decisiva.
As duas derrotas nos clássicos mexeram no ambiente alvirrubro, na diretoria, na comissão técnica e nos jogadores. Com a equipe desarrumada, o Náutico foi para o abafa na etapa final. Criou algumas chances, até acertou a trave.
Mas teve mesmo que engolir seco o revés por 2 x 0, com Diogo ampliando numa cobrança de pênalti aos 34 minutos. Será que Mancini fica até o próximo aniversário do Náutico? Talvez nem até o São João.
Atualização às 21h: Mancini foi demitido em outro trabalho conturbado no Recife.