Aniversário do Náutico e presente da sulanca para Mancini

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 0x2 Ypiranga. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Aniversário, jogo em casa, padrão novo à prova. Ao Náutico, era vencer e consolidar a liderança do Estadual, com apenas mais uma rodada pela frente, no próximo fim de semana. Contudo, o adversário inspirava cuidado.

No G4, o Ypiranga foi a Rosa e Silva pelo “empate”, pois continuaria entre os semifinalistas. Era a única vaga aberta, uma vez que os três grandes clubes já haviam alcançado a classificação. A Máquina de Costura foi além. Conquistou a classificação inédita nos Aflitos. Agora, ou irá às Copas do Brasil e do Nordeste, sendo campeão, vice ou terceiro lugar, ou à Série D se ficar em quarto.

O time do Agreste arrumou energia no nervosismo timbu, sobretudo do pressionado técnico Vágner Mancini, e abriu o placar no primeiro tempo, num Peixinho de Danúbio. Leia novamente a primeira frase do post, pois nada daquilo apaziguou a ira da torcida timbu, que vai vendo o time sensação da competição entrando em parafuso a menos de quinze dias da fase decisiva.

As duas derrotas nos clássicos mexeram no ambiente alvirrubro, na diretoria, na comissão técnica e nos jogadores. Com a equipe desarrumada, o Náutico foi para o abafa na etapa final. Criou algumas chances, até acertou a trave.

Mas teve mesmo que engolir seco o revés por 2 x 0, com Diogo ampliando numa cobrança de pênalti aos 34 minutos. Será que Mancini fica até o próximo aniversário do Náutico? Talvez nem até o São João.

Atualização às 21h: Mancini foi demitido em outro trabalho conturbado no Recife.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 0x2 Ypiranga. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Bom humor de volta ao futebol no Dique do Tororó

Torcedores de Bahia e Vitória antes do primeiro clássico na Arena Fonte Nova. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Salvador – O bom humor do torcedor baiano se faz presente novamente na Fonte Nova. Com policiamento ostensivo e ruas interditadas, reduzindo a presença de camelôs, as ruas ficaram livres para o colorido das camisas e bandeiras do Tricolor de Aço e do Leão da Barra, no clássico Ba-Vi.

Jailson Farias, 66 anos, Eduardo Farias, 37. Pai e filho, Bahia. Alexsandro Ribeiro, 37, e Bruno Cavcalcanti, 34. Amigos, Vitória. Chegaram juntos no Dique do Tororó. Caminhando um pouco, tiveram que se separar, cada um para sua entrada. O blog registrou a provocação antes da divisão, de fato e de direito.

“Pergunta se tem estrela, pergunta. Vá, pergunte”. 

Eduardo abre logo o berreiro apontando para a camisa de Alexsandro, cujo escudo rubro-negro não tem estrela alguma, ao contrário das duas douradas do Bahia.

“Vai se apegar ao passado de novo? Toda vez vai ser isso? Tem 30 anos o título já, irmão. Morreu junto com a antiga Fonte Nova. Aliás, quando derrubaram, o Bahia quis embargar a construção para ver se encontrava mais algum troféu ali. Está tudo enterrado.”

Protetor, o pai de Eduardo interveio.

“Passado? Pois é. Tem que ter passado, né. Aqui, só o Bahia.”

Até então quieto, Bruno parte o ataque, com as estatísticas.

“Quem tem mais vitórias no Barradão? A nossa casa. Quem tem mais vitórias em Pituaçu? Nossa casa de passeio. Adivinha quem terá mais vitórias nessa Fonte Nova. Já tem cara de parque de diversões”. 

“Tem jeito não. Foi tanta pancada que esqueceu as derrotas na Fonte Nova, onde quem mandava era o Baêa”, devolve Eduardo.

“Mas diz quem venceu o último Ba-Vi, em 2007. Eu lembro para você. Foi 6 x 5 para o Vitória, com quatro gols de Índio, para fechar o caixão do Bahia.”

Há exatamente 1920 dias. Os tricolores não responderam mais, mas continuaram rindo. Esperando que o próximo argumento seja escrito no domingo. A dupla do Vitória seguiu para o lado oposto da arena, sonhando com mais “estatísticas”, até que um dia apareça uma estrela dourada.

Próximo ao quarteto, o que dizer de um senhor completamente à parte do clássico, tratando tanto Vitória quanto Bahia como rivais. Um dos últimos seguidores do Ypiranga, outrora potência na Baía de Todos os Santos, Luís de Paula Costa, 69 anos, quis conhecer o novo estádio, até porque o último não deixou saudades

Com 106 anos, o “Canário” soma dez títulos estaduais. O último, em 1951, foi justamente no ano da inauguração da antiga Fonte Nova. Portanto, as recordações não são das melhores. Um novo cenário traz esperança ao combalido do torcedor do Ypiranga. Seu Luís economizou nas palavras.

“Estou sofrendo faz tempo pelo Ypiranga. Fazer o quê?”

Curtir o estádio…

Luís de Paula, torcedor do Ypiranga de Salvador. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Harlem Shake da Sulanca

Harlem Shake do Ypiranga, de Santa Cruz do Capibaribe. Crédito: Youtube/reprodução

Brigando por uma vaga na semifinal do Estadual, os jogadores do Ypiranga surpreendem na competição e demonstram isso com o clima no vestiário.

Foi o primeiro time do interior a entrar na onda do Harlem Shake. O vídeo da Máquina de Costura foi produzido pelo goleiro do time Cley Raguzoni.

Desde que o Campeonato Pernambucano passou a adotar a fórmula da semifinal, os representantes do interior foram Central (2010), Porto (2011) e Salgueiro (2012). Chegou a vez do clube da Capital da Sulanca?

Confira outros harlem shakes do futebol clicando aqui.

Pernambuco triplamente representado na Série D com fórmula pouco ortodoxa

Química

O futebol do estado terá três clubes na Série D de 2013. O primeiro já é conhecido, o Salgueiro, que acumulou o segundo rebaixamento seguido na temporada passada. As outras vagas serão alcançadas via Pernambucano.

Sim, duas. O regulamento do Estadual reserva apenas “uma”. Isso porque a quarta divisão nacional sofreria uma reformulação neste ano.

Reduziria de 40 para 32 clubes, com o objetivo de alavancar o torneio, que faz jus ao status de “porão” do futebol nacional, com pouco incentivo.

Contudo, a ideia ficou para depois e em 2013 a Série D terá o mesmo formato.

Assim, Pernambuco, que perderia uma vaga na mudança, se mantém com dois times à parte dos quatro rebaixados da terceirona. Vamos, então, aos critérios de classificação. Como de praxe em Pernambuco, pouco ortodoxos.

A primeira vaga irá para o 4º colocado local, desde que o time não seja um dos grandes do Recife ou o Salgueiro, já garantidos nas divisões acima.

O regulamento é claro: tem que ser, necessariamente, o 4º lugar.

Se for além e ficar entre os três primeiros lugares, esta equipe perderá a vaga na Série D, trocando pelas vagas na Copa do Brasil e Copa do Nordeste.

Eis o segundo passe na fórmula.

Considerando que um time intermediário seja o 4º lugar, a segunda vaga será para o melhor time do octogonal, com os eliminados do segundo turno e que definirá os dois rebaixados à segunda divisão local.

Se um time do interior, fora o Carcará, ficar entre os três primeiros colocados, então as vagas na Série D serão destinadas aos dois melhores do octogonal.

Entendeu?

Segundo o presidente da FPF, Evandro Carvalho, o pedido para a vaga direta apenas ao 4º lugar do Estadual, sem acumular vaga em outros torneios, foi um pedido dos dirigentes dos times do interior, para “ratear” as participações.

Conseguiu entender tudo mesmo?

A semifinal pernambucana proibida para estádios menores

Regulamento do Pernambucano 2013.

O regulamento foi assinado pelos doze clubes. Portanto, os dirigentes não têm o direito de reclamar. Os torcedores, que em momento algum participaram da discussão sobre o Pernambucano, acabam ficando com ônus das decisões.

No Estadual de 2013 a capacidade mínima é de cinco mil espectadores, nos turnos regulares. Na fase decisiva, com a semifinal e afinal, no entanto, o número sobe para dez mil lugares. De cara, quantas torcidas ficam alijadas?

Do interior, apenas Central e Porto, no Lacerdão, e Salgueiro, no Cornélio de Barros, têm a disposição estádios com a capacidade de público necessária.

Chã Grande, Pesqueira, Belo Jardim, Petrolina, Serra Talhada e Ypiranga jogam em palcos menores. Chã Grande e Pesqueira, por falta de condições estruturais, sequer disputam o turno em suas cidades.

Hoje, o 4º lugar é o Ypiranga. Vale a reflexão sobre o fato de a Máquina, em caso de classificação, ter que se deslocar até Caruaru para a semifinal…

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (9)

Pernambucano 2013, 2º turno: Sport 5x0 Chã Grande, com Felipe Azevedo marcando o 4º gol de pênalti. Crédito: Rede Globo/reprodução

A 9ª rodada do Estadual teve três penalidades. Em dois casos, cobranças para os mandantes, que saíram vencedores. Sport, goleando o Chã Grande, e Pesqueira, num jogo disputadíssimo contra o Central. No terceiro pênalti, para o visitante Belo Jardim, Fernandinho desperdiçou. O Calango ficou no empate.

No jogo do Leão houve aida a primeira expulsão de um adversário do clube. Eis a atualização do levantamento feito pelo blog. Os dados sobre as penalidades e os cartões vermelhos são apenas do 2º turno, com os doze clubes.

Pênaltis a favor (27)
5 pênaltis – Porto
4 pênaltis – Náutico e Ypiranga
3 pênaltis – Serra Talhada, Sport e Belo Jardim
2 pênaltis – Pesqueira
1 pênalti – Petrolina, Chã Grande e Central
Nenhum pênalti – Santa Cruz e Salgueiro

Pênaltis cometidos
4 pênaltis – Serra Talhada
3 pênaltis – Ypiranga, Belo Jardim, Salgueiro, Chã Grande, Central e Petrolina
2 pênaltis – Porto e Pesqueira
1 pênalti – Santa Cruz
Nenhum pênalti – Sport, Náutico

Observações
Sport desperdiçou 1 penalidade
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada defendeu 1 cobrança
Salgueiro defendeu 2 cobranças
Pesqueira perde 1 pênalti

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Náutico – 2 adversários expulsos; nenhum cartão vermelho
2º) Santa Cruz – 2 adversários expulsos, 1 cartão vermelho
3º) Sport – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho

Confira as edições anteriores dos rankings: 2009, 2010, 2011 e 2012.

Pernambucano em 2 linhas – 9ª/2013

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 0x2 Santa Cruz. Fotos: Helder Tavares e Teresa Maia, ambos do DP/D.A Press

Vencedor do Clássico das Emoções e com a melhor defesa do torneio, o Santa Cruz terminou a 9ª rodada na liderança e matematicamente garantido na semifinal do Estadual. Mesmo com a segunda derrota em um clássico, o Náutico também alcançou a classificação à fase decisiva. Neste caso, beneficiado pelos resultados da rodada. Duas vagas estão abertas, uma delas bem encaminhada para o Sport e outra nas mãos do surpreendente Ypiranga.

Foram 19 tentos na rodada, com a boa média de 3,16. No geral, o #PE2013 chegou a 237 gols em 90 partidas nos dois turnos, com média de 2,63. Os atacantes alvirrubros Elton e Rogério passaram em branco desta vez, mas seguem como artilheiro e vice-artilheiro, com 14 e 12 gols, respectivamente.

Sport 5 x 0 Chã Grande – O leão fez a sua melhor partida. Não só pela goleada, mas pelo volume de jogo apresentado, errando pouco.

Náutico 0 x 2 Santa Cruz – Superior durante quase toda a partida, o Tricolor ganhou uma partida na qual poderia ter goleado o tradicional rival.

Salgueiro 0 x 2 Ypiranga – Danilo e Erivelton confirmaram a boa fase da Máquina de Costura que vai caminhando para a sua primeira semifinal.

Porto 4 x 0 Serra Talhada – Com dois gols de Joelson, o Gavião goleou e segue na briga pelo G4. O jogo chegou a ficar paralisado por falta de energia.

Pesqueira 3 x 2 Central – A Patativa esteve duas vezes em vantagem, mas a tarde era de Jonathan Balotelli, que marcou três vezes e pediu a música.

Petrolina 1 x 1 Belo Jardim – A Fera vencia com um gol de Viola até os 49 minutos do segundo tempo, quando Candinho empatou numa cobrança de falta.

Confira a tabela da competição clicando aqui.

Destaque da rodada: Martelotte. Bastante criticado, mas acertou a marcação.

Carcaça da rodada: Elton. Artilheiro, mas foi mal no segundo clássico seguido.

Classificação do Pernambucano 2013 na 9ª rodada do 2º turno. Crédito: Superesportes

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (8)

Pernambucano 2013, 2º turno: Chã Grande 1x1 Porto e Belo Jardim 2x2 Pesqueira. Crédito: Rede Globo/reprodução

O ranking dos pênaltis tem um novo líder. A cobrança convertida pelo atacante Joelson, que chegou a nove gols no Pernambucano, foi a 5ª penalidade a favor do Porto neste turno principal da competição.

Além da cobrança no Carneirão, diante do Chã Grande, a oitava rodada só registrou mais um pênalti, bem convertido por Muller a favor do Calango diante da Águia, no Sesc-Mendonção.

Já nos jogos envolvendo os três grandes clubes não foram distribuídos cartões vermelhos. Os dados sobre as penalidades e os cartões vermelhos são apenas do segundo turno, com os doze clubes.

Pênaltis a favor (24)
5 pênaltis – Porto
4 pênaltis – Náutico e Ypiranga
3 pênaltis – Serra Talhada
2 pênaltis – Sport e Belo Jardim
1 pênalti – Petrolina, Pesqueira, Chã Grande e Central
Nenhum pênalti – Santa Cruz e Salgueiro

Pênaltis cometidos
4 pênaltis – Serra Talhada
3 pênaltis – Ypiranga, Belo Jardim e Salgueiro
2 pênaltis – Petrolina, Porto, Central, Pesqueira e Chã Grande
1 pênalti – Santa Cruz
Nenhum pênalti – Sport, Náutico

Observações
Sport desperdiçou 1 penalidade
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada defendeu 1 cobrança
Salgueiro defendeu 2 cobranças
Pesqueira perde 1 pênalti

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Náutico – 2 adversários expulsos; nenhum cartão vermelho
2º) Santa Cruz – 2 adversários expulsos, 1 cartão vermelho
3º) Sport – nenhum adversário expulso, 1 cartão vermelho

Confira as edições anteriores dos rankings: 2009, 2010, 2011 e 2012.

Pernambucano em 2 linhas – 8ª/2013

8ª rodada do 2º turno do Pernambucano 2013: Central 0x4 Náutico (Bernardo Dantas), Ypiranga 2x2 Sport (Paulo Paiva), Santa Cruz 1x0 Petrolina (Ricardo Fernandes), com fotos do DP/D.A Press

O campeonato estadual desacelerou, saindo daquele ritmo frenético de rodadas quarta-feira/domingo. Agora, uma por semana. Ocasionalmente, um jogo será realizado quarta à noite para preencher a grade da televisão.

Nesta oitava rodada do Pernambucano, Náutico e Santa Cruz prepararam o terreno para chegar no Clássico das Emoções como líder e vice-líder do turno, respectivamente. Em relação à zona de classificação à semifinal, Elivelton fez o gol que manteve o Ypiranga no G4, aos 43 do 2º tempo.

Os seis jogos registraram 17 tentos, com média de 2,83. No geral, o #PE2013 chegou a 218 gols em 84 partidas, com média de 2,59. Na artilharia, o alvirrubro Elton chegou a 14 gols. Porém, a vantagem sobre Rogério segue em dois gols, pois o companheiro de ataque no Timbu baçançou as redes.

Central 0 x 4 Náutico – No Lacerdão, o Alvirrubro devolveu a derrota nos Aflitos, no 1º turno, com juros e correção monetária. Voltou aos eixos após o clássico.

Santa Cruz 1 x 0 Petrolina – O Tricolor alcançou o 2º lugar aos 44 do 2º tempo. César deu uma semana de tranquilidade aos corais até o clássico nos Aflitos.

Ypiranga 2 x 2 Sport – Jogo bem disputado no Limeirão. Apesar de ter atuado melhor, o Leão pecou nas finalizações. O tropeço custou uma boa sequência.

Serra Talhada 2 x 0 Salgueiro – No clássico sertanejo, o Cangaceiro manteve a boa campanha. Só não saltou para o G4 devido ao gol salvador do Ypiranga.

Chã Grande 1 x 1 Porto – Mais uma vez sem poder atuar no Barbosão, a Raposa atuou em Vitória, onde viu Joelson empatar no fim e chegar a 9 gols.

Belo Jardim 2 x 2 Pesqueira – Dois gols de Muller e dois gols de Deisinho para o Calango e para a Águia, respectivamente. Duelo equilibrado no Sesc.

Confira a tabela da competição clicando aqui.

Destaque da rodada: Roger. Um gol e uma assistência. Acima de sua média.

Carcaça da rodada: Central. Caiu demais e já vê até o fantasma do descenso.

Classificação do Pernambucano 2013 na 8ª rodada do 2º turno. Crédito: Superesportes

Em jogo quente, literalmente, Ypiranga e Sport empatam na Sulanca

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga 2x2 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Sol forte, escaldante. Antes de a bola rolar no estádio Limeirão, em Santa Cruz do Capibaribe, neste domingo, o termômetro chegou a registrar 41 graus. A sensação térmica era ainda mais desgastante, batendo em 45 graus.

Ser eficiente nas finalizações e evitar o desgaste era o dever do Sport diante do Ypiranga em seu reduto. Como o adversário também foi, empate em 2 x 2. No primeiro tempo faltou exatamente eficiência aos rubro-negros, que faziam uma partida melhor e dominavam o Ypiranga. Até mandou uma bola no travessão.

No futebol, sabemos, isso não quer dizer muita coisa. Apesar da menor posse de bola, Jonatas Vieira teve tempo para um golaço aos 31 minutos, no ângulo de Magrão, no primeiro contragolpe efetivo da Máquina de Costura.

A vantagem levou o técnico Sérgio Guedes a aumentar a velocidade leonina no segundo tempo, torcendo, claro, pelo bom preparo físico da equipe, uma vez que o sol desaparecia no horizonte da terra da sulanca.

Enquanto Lucas Lima entrou no lugar do também meia Hugo, Érico Júnior, outrora “Pelezinho”, substituiu o volante Rithely, mudando a estrutura tática da equipe. Para Sérgio Guedes, o garoto é um “terrorista” às zagas adversários.

Exagero à parte, as duas peças participaram diretamente do empate, aos 14 minutos. Lucas Lima conduziu a bola pelo lado esquerdo, em velocidade. Tocou para Pelezinho, que dominou e cruzou para Roger, livre, empurrar para o gol.

A virada veio aos 27, com Roger ajeitando para Felipe Azevedo virar mais um jogo. O resultado parecia nas mãos do Sport, superior a partida inteira. Já sem sol, sem desculpa, no apagar das luzes, Elivelton mostrou oportunismo para empatar de vez um jogo quente.

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga 2x2 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press