Real Madrid, dodecacampeão da Europa

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

O Real Madrid é o clube mais vencedor da história do futebol. Sem discussão.

Alcançou o dodecacampeonato da Liga dos Campeões da Uefa.

1956 – Real Madrid 4 x 3 Stade Reims (campeão)
1957 – Real Madrid 2 x 0 Fiorentina (bi)
1958 – Real Madrid 3 x 2 Milan (tri)
1959 – Real Madrid 2 x 0 Stade Reims (tetra)
1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt (penta)
1966 – Real Madrid 2 x 1 Partizan (hexa)
1998 – Real Madrid 1 x 0 Juventus (hepta)
2000 – Real Madrid 3 x 0 Valencia (octo)
2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen (enea)
2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madrid (deca)
2016 – Real Madrid (5) 1 x 1 (3) Atlético de Madrid (hendeca)
2017 – Real Madrid 4 x 1 Juventus (dodeca)

Em quatro anos, três orelhudas para o time merengue. A relação do Real com a Champions é umbilical, desde o domínio absoluto na primeira era, com um pentacampeonato, à soma de novas taças com os galácticos. Neste segundo momento, Zidane é um nome recorrente, com o antológico gol do título em Glasgow, há quinze anos, e o bi como técnico, com apenas um ano e meio de trabalho. Por sinal, na fase “League”, iniciada em 1993, esta é a primeira vez que um clube retém a taça. É a cara do Madrid alcançar tal feito. Com tantas finais no currículo, sendo esta a 15ª, já tornou-se normal o repeteco de decisões envolvendo o clube. A Juventus, que buscava a tríplice coroa, já perdera em 1998. E amargou mais um vice, com o veterano Buffon, em temporada espetacular, ainda sem o gostinho do maior troféu interclubes.

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Em Cardiff, a Velha Senhora começou o jogo muito melhor, apertando o Real, exigindo boas defesas do goleiro Navas. Mas um ataque com Cristiano Ronaldo precisa de uma chance para guardar. Na primeira bola, o português tabelou e bateu no cantinho. É o maior goleador da história do torneio, além dos 100 gols. Sem se abater, ao menos ali, a Juve chegaria ao empate com Mandzukic. De costas, fez um belo gol. Placar justo numa final corrida.

No segundo tempo, com o maior controle do jogo, chegando a 61% de posse, o Real Madrid deslanchou. Marcou três vezes, com o brasileiro Casemiro, de fora da área, Cristiano Ronaldo, concluindo cruzamento na pequena área, e Asensio, no último minuto, 4 x 1. Até então, a Juventus havia concedido apenas três gols no torneio. Na final, quatro. Festa do tamanho do feito de CR7, artilheiro da Liga dos Campeões pelo 5º ano seguido. Imparável

Desde já, começa a saga pelo 13º título. Ou tridecacampeonato

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Real Madrid, hendecacampeão da Europa

Champions League, final: Real Madrid x Atlético de Madri (gol de Sérgio Ramos). Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

O Real Madrid é o clube mais vencedor da história do futebol. Sem discussão.

Alcançou o hendecacampeonato da Liga dos Campeões da Uefa.

1956 – Real Madrid 4 x 3 Stade Reims (campeão)
1957 – Real Madrid 2 x 0 Fiorentina (bi)
1958 – Real Madrid 3 x 2 Milan (tri)
1959 – Real Madrid 2 x 0 Stade Reims (tetra)
1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt (penta)
1966 – Real Madrid 2 x 1 Partizan (hexa)
1998 – Real Madrid 1 x 0 Juventus (hepta)
2000 – Real Madrid 3 x 0 Valencia (octo)
2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen (enea)
2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madri (deca)
2016 – Real Madrid (5) 1 x 1 (3) Atlético de Madri (hendeca)

Há dois anos, em Lisboa, o zagueiro Sérgio Ramos foi no terceiro andar para cabecear e empatar a final da Champions contra o Atlético, no último lance. Dois anos depois, num clássico agora em Milão, o capitão do Real foi novamente um dos nomes da conquista continental. Marcou aos quinze minutos, concluindo o desvio de Bale. Impedido, é verdade. Indicava um jogo sem drama, engano.

Champions League, final: Real Madrid x Atlético de Madri (gol de Sérgio Ramos). Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Armado por Simeone para compactar o jogo e tentar ser letal, o Atlético acabou retraído, mas nunca duvide desse time. Os colchoneros tiveram uma chance de ouro no primeiro minuto da etapa complementar, num pênalti mandrake, com Pepe sofrendo falta de Fernando Torres, o inverso da marcação. Griezmann acertou o travessão. O lance abateu o time. Mas na reta final, com o jogo já pendendo para o Real, com CR7 e Bale desperdiçando boas chances, Yannick Carrasco, acionado no decorrer da decisão, completou um cruzamento e empatou. Beijou a namorada, Miss Bélgica, na comemoração (isso mesmo).

Na prorrogação, um jogo com os times esgotados. Zidane já havia feito as três mudanças, com os atletas se arrastando, com câimbras. Com uma troca, Simeone deu fôlego ao time, mas não adiantou. A decisão sairia nos pênaltis, pela 11ª vez na história, inédita a ambos. Com cinco cobranças perfeitas, numa série finalizada por Cristiano Ronaldo, o Real fez 5 x 3, manteve a supremacia histórica no clássico (145 x 69) e levou a orelhuda mais uma vez ao Bernabéu.

Depois de La Décima, numa busca de doze anos, já chegou a Undecima.

Agora começa a saga incessante pelo 12º título. Ou “duodecacampeonato”…

Champions League, final: Real Madrid x Atlético de Madri (gol de Sérgio Ramos). Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

O faturamento galáctico do Real Madrid

Orçamento do Real Madrid. Crédito: http://www.realmadrid.com

Há tempos, o Real Madrid domina qualquer estudo sobre os clubes mais ricos do mundo como o Deloitte Football Money League, anual, um dos levantamentos mais respeitados acerca dos times de futebol mais poderosos.

Agora, porém, o próprio clube meregue divulgou os seus dados, em um relatório aberto sobre as suas finanças na temporada 2012/2013 (veja aqui).

Impressiona a evolução da receita desde 2000, com crescimento médio de 12%. Desde então, saltou de 118 milhões de euros para 521 milhões.

Ou seja, o gasto para adquirir os direitos econômicos do meia galês Gareth Bale, junto ao Tottenham, por 100 milhões de euros, na maior transação da história, é quase a mesma quantia do orçamento absoluto de uma década atrás.

Considerando o faturamento do Real Madrid apenas neste século, a cifra acumulada chega a inacreditáveis 4,368 bilhões de euros.

Daí, as formações galácticas a cada temporada…

Orçamento do Real Madrid. Crédito: http://www.realmadrid.com

Messi, Messi, Messi, Messi

Lionel Messi, eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2012, 2011, 2010 e 2009. Fotos: Fifa/divulgação

Sem surpresa alguma, Lionel Messi foi escolhido pela Fifa como o melhor do mundo.

O argentino jogador, com um terno pouco ortodoxo, não pareceu surpreso após o anúncio na cerimônia realizada em Zurique nesta segunda-feira.

Por sinal,  é nítida a evolução no visual no jogador, do cabelo ao terno. De forma superlativa, isso também se aplica ao futebol apresentado nos gramados.

Jogando muita bola, Messi estabeleceu um novo patamar no esporte. Esta foi a quarta vez consecutiva que o craque do Barcelona ganhou o prêmio, 2009, 2010, 2011 e 2012.

Isolou-se entre os maiores vencedores da história.

Antes, dividia o tri com Ronaldo e Zinedine Zidane. Os nomes consagrados que ficaram para trás comprovam o desempenho da Pulga, de apenas 25 anos.

Desta vez, ficou à frente do português Cristiano Ronaldo e do espanhol Andrés Iniesta.

Autor de 91 gols no último ano, o argentino segue absoluto no futebol e vai aumentando a expectativa sobre o seu desempenho na próxima Copa do Mundo…

O que você achou da decisão da Fifa sobre o vencedor da Bola de Ouro?

Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Iniesta. Crédito: Fifa/divulgação

Palco das piores lembranças de 1998

Paris – Mais um grande estádio europeu desbravado na rota das férias.

Confira algumas fotos da visita ao Stade de France, cuja opção de passeio, ao contrário do Real Madrid e do Barcelona, é realizada necessariamente com uma guia. Em francês…

Confira os detalhes do Stade de France em outra postagem, com vídeo, clicando aqui.

Stade de France, sozinho e auto-suficiente

Vestiário do Stade de France. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Paris – O Stade de France custou uma fortuna. Em 1995, o governo francês começou a gastar o orçamento de 290 milhões de euros para construir o moderno e belíssimo palco da final da Copa do Mundo que ocorreria três anos depois.

Localizado no subúrbio da capital do país, na região de Saint-Denis, o estádio jamais foi adotado pelos clubes locais…

O Paris Saint-Germain, o principal da cidade, segue jogando no Parque dos Príncipes.

Desta forma, o Stade do France recebe, basicamente, a seleção nacional (de futebol e rugby), as decisões das Copas da França e da Liga Francesa e shows musicais…

Teoricamente, um prejuízo? Acredite, nem só de futebol vive uma arena.

Um estudo sobre a Arena Pernambuco, por exemplo, mostra que caso nenhum time mandasse seus jogos por lá, o faturamento anual seria de R$ 5,7 milhões, contra R$ 86,2 milhões com os três. Com o Náutico certo, o valor está em R$ 27,3 mi (veja aqui).

Voltando ao Stade de France, obviamente seria melhor ter um clube de ponta mandando as suas partidas por lá, mas, ainda assim, o estádio é auto-suficiente.

A sua agenda já está praticamente pronta até o fim de 2013. Em junho do próximo ano, por exemplo, haverá o show da banda de rock Red Hot Chili Peppers.

Outros esportes, como corridas de superbikes e patinação no gelo, também tem espaço por lá, com a montagem de pistas especiais.

Dinheiro e estrutura à parte, a verdade é que é impossível pisar no Stade de France e não lembrar dos gols de cabeça de Zidane em 1998… O nosso abandono foi o da taça.

O craque entre os craques

Melhore do mundo, segundo a Fifa: Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Zidane (1998, 2000 e 2003) Matthaus (1991) e Lionel Messi (2009

A Fifa revelou nesta terça-feira os nomes dos 23 indicados ao prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2010 (veja AQUI).

Paralelamente ao anúncio, a Fifa instigou o torcedor a decidir qual foi o melhor craque entre os eleitos para o badalado prêmio, criado em 1991 (veja AQUI).

Apesar de ter divulgado a imagem acima, a Fifa listou apenas os “últimos vencedores”: Ronaldinho (2005), Cannavaro (2006), Kaká (2007), Cristiano Ronaldo (2008) e Messi (2009). O blogueiro votou em Ronaldinho Gaúcho. Infernal.

Porém, vou aproveitar a imagem para realizar a verdadeira enquete considerando todos os ganhadores. Relembre os nomes AQUI. Na minha opinião, a briga está mesmo restrita aos dois maiores vencedores (com toda a justiça).

  • Ronaldo, vencedor em 1996, 1997 e 2002. No “bi”, um jogador de explosão letal. Na terceira, a volta por cima em plena Copa do Mundo.
  • Zinedine Zidane, igualmente tri, em 1998, 2000 e 2003. Dono de uma plasticidade impressionante, o francês por pouco não faturou o tetra particular em 2006.

O blogueiro ponderou, relembrou a enorme importância de Ronaldo na Seleção, mas optou por Zidane. Alguém que consegue “acabar” com o Brasil em dois Mundiais é algo considerável. E sempre mostrando um futebol irretocável. Gênio.

Zidane em 2014

Zinedine Zidane

“Quando eu vejo as jogadas e os dribles que ele faz, eu vejo um pouco de mim.”

Zinedine Zidane, 38 anos. Aposentado dos gramados, infelizmente.

O elogio do gênio francês foi dirigido ao mais velho de seus três filhos. Enzo, 15 anos, já é uma das maiores promessas do futebol.

Desde criança, Enzo – cujo nome é uma homenagem ao ex-craque uruguaio Enzo Francescoli – é o destaque da base do Real Madrid, onde seu pai brilhou (veja AQUI).

A técnica refinada começa a despontar. As comparações com o pai, um dos maiores nomes da história, serão inevitáveis. Enzo parece não dar ouvidos a esta pressão e segue ensaiando com a bola. E está chegando a hora de iniciar a carreira profissional.

A partir dos 16 anos, como preza a cartilha da Fifa.

Além do provável contrato profissional com o clube mais rico do planeta, o herdeiro de Zidane é alvo, também, de uma disputa entre seleções.

A França seria o caminho natural, para suceder de vez a geração que conquistou o Mundial em 1998. Porém, a Espanha também quer naturizar o neocraque.

Véronique Fernandez, esposa de Zidane e mãe de Enzo, é de origem espanhola.

O menino, nascido em 24/03/1995, mora em Madri desde 2001.

Consciente do seu talento, o técnico da seleção Sub-16 da Fúria, Gines Melendez, afirmou em entrevista ao site da Fifa que irá conversar com Zidane (veja AQUI).

A resposta sobre o convite (convocação) deve sair até o fim de outubro.

Seja qual for a escolha, a decisão poderá refletir diretamente na Copa do Mundo de 2014. Aos 19 anos, o jogador, quem sabe, poderá desembarcar no Brasil.

Em busca do bicampeonato mundial pela Espanha.

Ou com a camisa da França, pronto para assumir o papel de carrasco deixado pelo pai.

La Roja ou Les Bleus?

O sobrenome joga sozinho…

A escolha de Sofia

Bola de Ouro de melhor jogador da Copa do Mundo

Os dez melhores jogadores da Copa do Mundo de 2010.

A Fifa divulgou nesta sexta os nomes dos dez candidatos ao prêmio de Bola de Ouro do Mundial (veja AQUI). O prêmio foi criado em 1982. Entre os postulantes, três espanhóis (Iniesta, Xavi e David Villa) e dois holandeses (Sneijder e Robben). Nenhum brasileiro…

O vencedor será anunciado em 11 de julho, logo após a final da Copa, no Soccer City. Ao vencedor, a Escolha de Sofia! Nas três últimas edições do Mundial da Fifa, o jogador que foi eleito como o melhor da competição acabou como vice-campeão…

Ronaldo em 1998, Oliver Kahn em 2002 e Zinedine Zidane em 2006. 😯

Então, a “dúvida”: campeão do mundo ou o prêmio melhor da Copa? Dos sete vencedores do prêmio, só três também ganharam o título, em 1982, 1986 e 1994. Assim, o último que realmente terminou feliz foi Romário. E olhe que o Baixinho ficou a um golzinho de levar também a chuteira de ouro de artilheiro do Mundial.

Vale lembrar que os segundo e terceiro lugares recebem, respectivamente, as Bolas de Prata e de Bronze. Falcão (1982) e Ronaldo (2002) receberam também a Bola de Prata. Veja a lista completa de vencedores da Bola de Ouro do Mundial AQUI.

Para evitar uma nova gafe, a Fifa vai esperar a decisão de 2010 para encerrar a eleição. Parece algo óbvio, mas não era assim.