E tome taça… Agora é a Recopa

RecopaUma semana recheada para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Ontem começou a disputa da Copa Sul-Americana para os clubes brasileiros. Nesta quarta será a vez da disputa da Recopa, reservada neste ano apenas para dois clubes argentinos. Campeão da Libertadores de 2007, o Boca Juniors enfrentará o Arsenal de Sarandí, atual detentor do título da Copa Sul-Americana. O primeiro jogo acontecerá às 19h30, no estádio do Racing, o José Domingo Perón (ou “Cilindro”), em Avellaneda. O jogo de volta será no estádio La Bombonera, no próximo dia 27.

Texto de apresentação do jogo no periódico argentino Olé! = http://www.ole.clarin.com/notas/2008/08/13/futbollocal/01736518.html

De onde vem o apelido Cilindro para o estádio do Racing? Veja o motivo AQUI.

Para quem quiser ouvir a transmissão da partida (em espanhol, é claro): http://www.radiomitre.com.ar/Index.asp

Campeões da Recopa

1989 – Nacional (Uruguai)
Vice – Racing (Argentina)

1990 – Boca Juniors (Argentina)
Vice – Atlético Nacional (Colômbia)

1991 – Olímpia (Paraguai)

Surreal.
O clube paraguaio ganhou a taça automaticamente porque venceu a Libertadores e a Supercopa (anterior à Sul-Americana e disputada até 1997). O São Paulo fez o mesmo em 1993, mas para não entregar o troféu de maneira tão bizarra novamente, a Conmebol agendou uma disputa contra o Botafogo, campeão da extinta Copa Conmebol. Resumindo: em 1991 não houve vice-campeão. Provavelmente o menor campeonato de futebol da história.

1992 – Colo Colo (Chile)
Vice –Cruzeiro

1993
São Paulo
Vice – Cruzeiro

1994São Paulo
Vice – Botafogo

1995 – Independiente (Argentina)
Vice – Vélez Sarsfield (Argentina)

1996Grêmio
Vice – Independiente (Argentina)

1997 – Vélez Sarsfield (Argentina)
Vice -River Plate (Argentina)

1998Cruzeiro
Vice – River Plate (Argentina)

2003 – Olimpia (Paraguai)
Vice – San Lorenzo (Argentina)

2004 – Cienciano (Peru)
Vice – Boca Juniors (Argentina)

2005 – Boca Juniors (Argentina)
Vice – Once Caldas (Colômbia)

2006 – Boca Juniors (Argentina)
Vice – São Paulo

2007Internacional
Vice – Pachuca (México)

País de Borá

BoráVamos viajar um pouco nos números. Ou quem sabe na maionese mesmo. Como já foi amplamente divulgado, a delegação olímpica do Brasil em Pequim é a maior que o país já enviou para os Jogos, desde a sua primeira participação, em 1920. Ao todo, foram 469 integrantes, sendo 277 atletas (representando 32 modalidades).

O expressivo número representa 58,3% da população da simpática Borá (foto), no interior de São Paulo. Borá foi emancipada de Paraguaçu Paulista em 1964 e conta com apenas 804 habitantes, sendo assim o menor município do país, segundo o IBGE. E olhe que eram 795 moradores em 2000… Nos últimos 15 anos aconteceram apenas um assassinato e um furto. Nos dois casos os acusados foram presos. Em tempo: Borá é uma espécie de abelha típica da região.

Brasil na Olimpíadas/2008
Total: 469 integrantes
Atletas: 277 (145 homens e 132 mulheres)
32 modalidades

Borá
População: 804 habitantes
IDH: 0,794
PIB per capta: R$ 13.948

Obs. O post só foi possível por causa da colaboração da repórter rubro-negra Ana Braga, do Diario. Que provavelmente não conhece Borá. E que caso um dia apareça por lá, acabará chamando a atenção da polícia, sempre atenta à presença de forasteiros nesse projeto de metrópole.

Site do Comitê Olímpico Brasileiro: http://www.cob.org.br/
Site da Prefeitura de Borá: http://www.bora.sp.gov.br/
Trailer de Borat (sem relação alguma com Borá): http://www.youtube.com/watch?v=9IIJxix5nuo

Briga de menino pequeno

Briga de menino pequenoeChega a ser engraçada a relação entre e Sport e Náutico. Mais precisamente entre os dirigentes dos dois clubes, que sempre brigam – de forma velada – na montagem dos elencos. Somente para esta temporada, nada menos que seis jogadores foram alvo de disputa dos dois clubes. Muitas vezes, basta o nome ser especulado por um para que o outro corra atrás. Coisa de “menino buchudo”. Abaixo, a lista.

Daniel Paulista (volante) – Estava encostado no Corinthians quando foi contratado pelo Náutico. Líder nato, bom no desarme e eficiente tanto como primeiro volante quanto como “falso” zagueiro, Daniel logo se tornou o “capita” do Timbu. Após o final do Brasileirão/2007, o Alvirrubro fez de tudo para manter o jogador, que acabou trocando os Aflitos pela Ilha do Retiro (em 13 de dezembro), ao aceitar um salário de R$ 40 mil. O investimento rubro-negro valeu a pena, pois Daniel foi uma das peças-chave no título da Copa do Brasil e já vem sendo sondado pelo futebol do exterior.

Ticão (volante) – Menos de um mês após a perda de Daniel, o Timbu foi pesquisar no mercado um primeiro volante, estilo cão-de-guarda. Acabou encontrando pertinho de casa, na Avenida Sport Club do Recife. Aliás… Alguém que estava por ali, pois Ticão acabou não tendo o contrato renovado com o Leão. Fechou com o Timbu e vem mostrando que tem sim um futebol aplicado e eficiente.

Ruy (lateral-direito) – O “cabeça” estava no Figueirense, em 2007, quando começou a ser pretendido pelo Sport. A negociação durou mais de 15 dias, mas acabou não sendo fechada. O jogador acertou com ZTE, da Hungia (com um nome assim, esse time deveria disputar o Campeonato Alagoano, com CSA, CRB, ASA e CSE). Voltando ao jogador… Neste ano, o Sport voltou a cogitar o nome de Ruy, que não fechou mais uma vez. Mas em 24 de março, Ruy foi anunciado pelo Alvirrubro. Com um dos salários mais altos do elenco, ao lado do meia Geraldo.

Sidny (lateral-direito) – Jogando pelo Náutico, o ala de Xique-Xique marcou cinco gols na Série A do ano passado. A boa temporada rendeu uma transferência para o Livorno, da Itália. Como foi pouco utilizado na Europa, Sidny passou a ser sondado novamente pelo Timbu (que estava apenas com Ruy, lesionado). Mas ele acertou com quem? Com o Sport, é claro.

Guto (meia) – Meia revelação do Internacional. O presidente colorado, Vitório Pifferou, chegou a prometer o jogador para o Timbu, no último domingo. Na segunda, os leoninos negociaram diretamente com o jogador (será que os rubro-negros só tentaram melar o acordo timbu?), que aceitou a proposta. O mandatário do Inter, para evitar uma confusão ainda maior, sentenciou: “Ele não vai mais para o Recife”. Simples assim.

Hamilton (volante) – Volante essencial na campanha da Série B de 2006, quando o Leão conseguiu o acesso à elite depois de cinco anos. No mesmo ano ele já havia feito o gol do título pernambucano numa dramática final contra o Santa Cruz, decidida nos pênaltis. Acabou indo para a Turquia (R$ 1 para quem conseguir pronunciar corretamente o nome do time: Gençlerbirligi Spor Kulübü), mas sempre figurou na lista de possíveis reforços da torcida. Na semana passada, o Sport começou a negociar com o cabeça-de-área, que pediu um salário alto. Ontem, ele acertou com o Náutico até o final do ano, deixando os rubro-negros irados nos diversos fóruns de internet.