Na última rodada da Série A de 2017, o Sport venceu o Corinthians por 1 x 0, contando ainda com as derrotas de Vitória e Coritiba para encerrar em 15º lugar. Dois pontos e duas posições acima do Z4, que assombrou o leão, chegando a ter 97% de chance de queda. Daí, a comemoração na Ilha pelo outrora modesto objetivo. A TV Sport registrou toda a jornada no domingo, com cenas nos vestiários, imagens da torcida e a vibração pelo resultado. O vídeo de bastidores, produzido pelo clube, tem 11 minutos. Assista.
Sufoco em 2016 e 2017… A conferir como será a última rodada em 2018.
O Sport venceu o campeão brasileiro, com uma formação quase reserva, foi beneficiado pelos resultados paralelos e se manteve na primeira divisão. Para chegar ao 5º ano na elite nacional, o rubro-negro precisou vencer as últimas três partidas, contando na sequência com Diego Souza e André, que, juntos, marcaram 27 gols nesta Série A. Destaque, desta vez, para o camisa 90, com 16 tentos, o recorde do clube. Em dois podcasts, o 45 minutos avaliou a última apresentação do leão e também fez o balanço do campeonato, que termina com a garantia de quatro nordestinos na próxima temporada. Ouça!
O Sport chegou mais uma vez pressionado à ultima rodada da Série A. E o cenário em 2017 foi ainda pior que o de 2016. Em vez um rival rebaixado, o campeão brasileiro. Em vez de uma vitória simples, a necessidade de triunfo somada ao tropeço de um concorrente. Dando tudo certo, com o time revertendo uma situação na qual chegou a ter apenas 3% de chance, segundo os matemáticos, o leão se manteve na elite. Pouco para quem virou o turno em 6º lugar, numa zona de classificação à Libertadores que se estenderia à 8ª posição. Contudo, uma enorme derrocada quase resultou em descenso, só brecada pelas três vitórias nas últimas três rodadas, com o Sport assegurando a 5ª participação seguida. É o recorde na região na era dos pontos corridos.
O cenário foi facilitado, em parte, devido ao nível técnico apresentado pelo Corinthians. O técnico Fábio Carille trouxe apenas três titulares, o goleiro Cássio, o zagueiro Balbuena e o volante Gabriel. Nem mesmo Jô, almejando a artilharia, veio ao Recife. apesar disso, ao fim do domingo o centroavante terminaria na ponta, junto ao Ceifador, com 18 gols. Mesmo esfacelado, time paulista mostrou muita organização, mas sem a mesma eficiência do titular, naturalmente. Com jogadores mais experientes, e em máxima rotação, o Sport se aproveitou, num jogo mais complicado do que se desenhava.
No primeiro tempo, os leoninos abusaram do jogo aéreo (de praxe) e desperdiçaram duas boa chances, indo para o intervalo pressionados – embora um dos resultados paralelos já fosse suficiente. Diante de quase 30 mil torcedores, o Sport chegou à vitória aos 11 minutos da segunda etapa. Diego Souza recebeu na área, atraindo a marcação de Cássio, e tocou voltando para Mena, que cruzou alto para André. O camisa 90 foi ao terceiro andar para cabecear para as redes, 1 x 0. Foi o 16º gol do atacante na competição, recorde do clube, fazendo explodir a Ilha como nos bons tempos. Sem querer se expor a partir dali, o mandante se contentou com a vantagem magra, trabalhando o placar com muita ocupação de espaço e marcação segura – Anselmo fez grande partida. Com as derrotas de Vitória e Coxa, nos descontos, a partida terminou em festa, num claro sinônimo de alívio…
A sequência leonina na Série A (colocação + campanha + premiação) 2014 – 11º lugar (14v, 10e e 14d) e R$ 600.000 2015 – 6º lugar (15v, 14e e 9d) e R$ 1.400.000 2016 – 14º lugar (13v, 8e e 17d) e R$ 900.000 2017 – 15º lugar (12v, 9e e 17d) e R$ 850.320 2018 – a disputar
Diante de 31 mil torcedores no estádio Metropolitano de Barranquilla, Junior e Sport disputaram um jogo bem insosso, que não trouxe problema algum ao mandante, já com a ótima vantagem construída no Recife, mas que também parece ter agradado ao visitante, evitando mais uma derrota no exterior. Pois é. Sem as suas principais peças (Diego Souza, André e Rithely não viajaram, poupados para o Brasileirão), o rubro-negro pernambucano foi inofensivo no jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana de 2017.
Assim, com o empate em 0 x 0, o time encerrou a sua 5ª participação. Foi a melhor de um clube nordestino, é verdade, mas a última apresentação, de um total de oito nesta edição, foi frustrante. Sem alma. Agora, fica a expectativa sobre quando o clube voltará a disputar uma copa internacional. Caso se mantenha na Série A, a chance é razoável, pois se Grêmio (Liberta) e Flamengo (Sula) forem campeões sobraria vaga até o 15º lugar, justamente onde encontra-se o leão. Bronca é contar com a permanência, pois é o pior do returno. O futebol na Colômbia é incapaz disso. Com o trio poupado, talvez.
O Sport atuando no exterior em torneios da Conmebol (9 jogos; 3V, 1E e 5D) 18/07/1988 – Universitario (PER) 1 x 0 Sport (Libertadores, Lima) 22/07/1988 – Alianza (PER) 0 x 1 Sport (Libertadores, Lima) 18/02/2009 – Colo Colo (CHI) 1 x 2 Sport (Libertadores, Santiago) 29/04/2009 – LDU (EQU) 2 x 3 Sport (Libertadores, Quito) 25/09/2013 – Libertad (PAR) 2 x 0 Sport (Sul-Americana, Luque) 30/09/2015 – Huracán (ARG) 3 x 0 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires) 11/05/2017 – Danubio (URU) (2) 3 x 0 (4) Sport (Sul-Americana, Montevidéu) 27/07/2017 – Arsenal (ARG) 2 x 1 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires) 02/11/2017 – Junior (COL) 0 x 0 Sport (Sul-Americana, Barranquilla)
As campanhas do Sport na Copa Sul-Americana 2013 – 1V, 0E e 3D (oitavas, US$ 240 mil/R$ 528 mil) 2014 – 0V, 0E e 2D (16 avos de final, US$ 150 mil/R$ 335 mil) 2015 – 1V, 1E e 2D (oitavas, US$ 375 mil/R$ 1,5 milhão) 2016 – 0V, 1E e 1D (16 avos de final, US$ 300 mil/R$ 974 mil) 2017 – 3V, 1E e 4D (quartas, US$ 1,375 milhão/R$ 4,45 milhões)
Total: 5V, 3E e 12D, com US$ 2,44 milhões em cotas (R$ 7,78 milhões)
O leão voltou a perder na Ilha do Retiro e ampliou o drama no Brasileirão. O clube até manteve a 15ª colocação, mas agora divide a pontuação com outros três concorrentes. Logo, está por um triz em relação à zona de rebaixamento – por sinal, tem apenas um ponto a mais que o vice-lanterna. Sem qualquer gordura na competição, o Sport precisará vencer para tentar se manter. E aí está o grande o problema: o rubro-negro venceu apenas 1 vez nas últimas 14 rodadas. Com mais sete jogos pela frente, precisa de, pelo menos, dez pontos – para chegar à margem clássica de 45 pontos.
Na briga pelo título, o Corinthians voltou a dar chance. Somou apenas um ponto nos últimos doze disputados. Na “Segunda Campeã”, no encerramento da rodada, o rival Palmeiras poderia ter ficado a três pontos, com o dérbi no próximo domingo, mas acabou num empate. De toda forma, reduziu para a diferença para cinco pontos. Habemus disputa pela taça?
Resultados da 31ª rodada São Paulo 2 x 1 Santos Flamengo 0 x 0 Vasco Atlético-PR 0 x 0 Chapecoense Fluminense 1 x 1 Bahia Atlético-MG 0 x 0 Botafogo Ponte Preta 1 x 0 Corinthians Vitória 1 x 1 Atlético-GO Sport 3 x 4 Coritiba Avaí 2 x 2 Grêmio Palmeiras 2 x 2 Cruzeiro
Balanço da 31ª rodada 2V dos mandantes (12 GP), 7 empates e 1V dos visitantes (11 GP)
Agenda da 32ª rodada (horários do Recife) 04/11 (16h00) – Santos x Atlético-MG (Vila Belmiro) 04/11 (18h00) – Botafogo x Fluminense (Nilton Santos) 04/11 (18h00) – Atlético-GO x São Paulo (Serra Dourada), SporTV* 04/11 (20h00) – Coritiba x Avaí (Couto Pereira) 05/11 (16h00) – Corinthians x Palmeiras (Arena Corinthians), Globo* 05/11 (16h00) – Grêmio x Flamengo (Arena do Grêmio) 05/11 (16h00) – Chapecoense x Sport (Arena Condá) 05/11 (16h00) – Cruzeiro x Atlético-PR (Mineirão) 05/11 (17h00) – Bahia x Ponte Preta (Fonte Nova) 05/11 (18h00) – Vasco x Vitória (Maracanã), SporTV* * Considerando as transmissões para o Recife, fora o Premiere (PPV)
Histórico de Chape x Sport em Santa Catarina, pelo Brasileirão (3 jogos) Nenhuma vitória leonina, 1 empate e 2 derrotas
O Sport perdeu para o Coritiba, na Ilha, e se complicou demais no Brasileirão. Os problemas crônicos na montagem do time já se refletem na tabela, com o time fora da zona de rebaixamento por causa de 1 gol de saldo. Em uma gravação exclusiva, o 45 minutos comentou o jogo nas questões técnica e tática, se estendendo às análises individuais, além da briga contra a queda. Estou neste debate com os jornalistas Fred Figueiroa e Lucas Fitipaldi. Ouça!
Aos rubro-negros, o roteiro foi bem cruel. A partida na Ilha do Retiro envolveu dois times na luta contra o descenso e expôs o que há de pior nas duas equipes, sem organização defensiva para uma pesada Série A. Ao mesmo tempo, foi emocionante do começo ao fim, com o os paranaenses arrancando uma vitória incrível, 3 x 4. Na (re) estreia de Daniel Paulista, o time voltou aos pontas abertos, com dois volantes e Diego Souza na criação. Anselmo acabou sendo sacrificado, mesmo tendo apresentações melhores que Rithely.
Com a formação, o time teve uma estatura mediana, que não deu conta do jogo aéreo do Coritiba. Sobretudo porque a dupla de zaga vem mal nesta característica. Com dez minutos de jogo, entre cobrança de escaneio e faltas na ponta da área, o visitante já havia aberto o placar e obrigado Magrão a fazer duas grandes defesas. O empate poderia ter saído numa cobrança de pênalti, mas Diego Souza parou em Wilson. Ao menos o camisa 87 se redimiu e empatou de cabeça, num raro escanteio bem sucedido. Num intervalo de três minutos, Henrique e André marcaram, com o 2 x 2 na primeira etapa. No Sport, era visível o desarranjo defensivo, que vem de longe – além das poucas peças no setor, pois Igor e Néris basicamente não contam. O posicionamento é sempre confuso. Até ali, contava com a limitação do adversário.
Bastou deixar o chutão de lado, mesmo que por pouco tempo, para o Sport conseguir chegar bem no ataque. Virou o jogo, com Diego Souza cabeceando de novo, e teve a chance para fazer 4 x 2 e matar a partida. Novo pênalti. Outra vez desperdiçado por DS87, que falhou até no rebote, com o goleiro alviverde salvando. O castigo foi imediato, com Magrão – com boas intervenções até então – dando rebote numa falta de muito longe. Sem cobertura, o rebote foi fatal. No fim, quando o ‘novo’ treinador já havia feito todas as mudanças, inclusive acionando Thomás, mais uma vez perdido, o Coxa virou. Cercado por quatro jogadores, Yan arrumou espaço para guardar. Ampliou o calvário leonino no returno, onde é o time de pior campanha. Além de não conseguir vencer em casa, há oito jogos, soma apenas 1 vitória em 14 rodadas. Segue fora do Z4, mas vem jogando bola de rebaixado…
O jejum de vitórias do leão como mandante na Série A (8 jogos; 5E e 3D) 23/07 (16ª) – Sport 0 x 2 Palmeiras (Arena Pernambuco) 02/08 (18ª) – Sport 2 x 2 Fluminense (Ilha do Retiro) 13/08 (20ª) – Sport 0 x 0 Ponte Preta (Ilha do Retiro) 10/09 (23ª) – Sport 0 x 1 Avaí (Ilha do Retiro) 25/09 (25ª) – Sport 1 x 1 Vasco (Ilha do Retiro) 15/10 (28ª) – Sport 1 x 1 Atlético-MG (Ilha do Retiro) 19/10 (29ª) – Sport 1 x 1 Santos (Ilha do Retiro) 29/10 (31ª) – Sport 3 x 4 Coritiba (Ilha do Retiro)
Na Arena Condá, na noite de segunda-feira, o duelo catarinense entre Chapecoense e Avaí encerrou a terceira rodada do Brasileirão. Deu Chape, que se aproveitou do saldo e assumiu a liderança da competição, numa ótima e surpreendente arrancada do clube, ainda em reconstrução. Divide a ponta com dois favoritos ao título, Cruzeiro e Corinthians.
No cenário local, o Sport venceu o Grêmio e deu um salto na tabela. Ganhou seis colocações, saindo do 18º para o 12º. A primeira vitória na competição atrelada aos demais resultados na turma da confusão – já utilizando o linguajar de Vanderlei Luxemburgo, o novo técnico leonino – acabou gerando uma boa margem ao clube. Abriu três pontos sobre o Z4, com o mínimo de tranquilidade para os próximos compromissos.
Resultados da 3ª rodada Vasco 3 x 2 Fluminense São Paulo 2 x 0 Palmeiras (33.228 pessoas, o maior público) Vitória 0 x 1 Coritiba Atlético-MG 2 x 2 Ponte Preta Santos 0 x 1 Cruzeiro Atlético-GO 0 x 1 Corinthians Atlético-PR 1 x 1 Flamengo Sport 4 x 3 Grêmio Botafogo 1 x 0 Bahia Chapecoense 2 x 0 Avaí
Balanço da 3ª rodada 5V dos mandantes (15 GP), 2E e 3V dos visitantes (11 GP)
Agenda da 4ª rodada 03/06 (16h00) – Coritiba x Atlético-PR (Couto Pereira) 03/06 (19h00) – Corinthians x Santos (Arena Corinthians) 03/06 (21h00) – Fluminense x Vitória (Maracanã) 04/06 (11h00) – Flamengo x Botafogo (Raulino de Oliveira) 04/06 (11h00) – Avaí x Sport (Ressacada) 04/06 (16h00) – Grêmio x Vasco (Arena do Grêmio) 04/06 (16h00) – Ponte Preta x São Paulo 04/06 (16h00) – Palmeiras x Atlético-MG (Allianz Parque) 04/06 (19h00) – Cruzeiro x Chapecoense (Mineirão) 05/06 (20h00) – Bahia x Atlético-GO (Fonte Nova)
Histórico de Avaí x Sport em Florianópolis, pela elite: 2 jogos e 2 empates, ambos em 2 x 2. Em 2009 e 2015
A terceira semana pelo Campeonato Brasileiro de 2017 foi distinto em relação aos grandes clubes pernambucanos. Pela Série B, duas derrotas locais em duelos nordestinos, com o tricolor saindo do G4 e o alvirrubro sendo, hoje, o único da competição ainda zerado em gols a favor. No domingo, pela Série A, o rubro-negro enfrentou o então líder, mas com uma formação reserva. Num jogo de sete gols, o leão conquistou a primeira vitória. O 45 minutos analisou as três partidas em gravações exclusivas, tanto na questão técnica quanto tática, além de análises individuais. Participei dos três debates. Ouça!
Diante de apenas 3.441 espectadores (num reflexo da política de ingressos do clube), sem Diego Souza (poupado), sem técnico efetivo (Daniel Paulista de volta) e sem confiança (seis jogos sem vitória e vindo de um doloroso vice). Para o chuvoso cenário ficar ainda mais adverso, some dois gols do visitante em apenas 17 minutos, em duas falhas pesadas da defesa, num corte errado no primeiro e posicionamento estático no segundo. A revolta na Ilha era natural em relação ao Sport. O único ponto “a favor” na noite era o nível técnico do adversário. Embora tenha começado a rodada como líder, o Grêmio mandou uma formação bem alternativa para o Recife. Ainda assim, sob o comando de Renato Gaúcho, começou levando perigo em todos os ataques.
Sob vaias, os rubro-negros só acordaram na metade da primeira etapa, passando a explorar as pontas, buscando a bola aérea. Com o campo ficando pesado, era a saída natural, ainda mais com o time azul retraído após a boa vantagem construída. Numa troca de passes, André escorou um cruzamento com precisão e diminuiu. A partir dali, com 34 minutos, os leoninos finalmente conseguiram obter o controle do jogo. Com Everton Felipe conduzindo as jogadas (cairia de produção no segundo tempo), o empate passou raspando até o intervalo. Ao menos amenizou as vaias, já num misto de aplausos.
Com Lenis no lugar de Rogério – que discutiu com Rithely após excesso de individualismo -, o time melhorou. Há tempos o colombiano alterna atuações horríveis e participações eficientes na ponta. Desta vez, acelerou o jogo, procurando bastante André. Antes dele, Matheus Ferraz empataria de cabeça, justificando o seu ponto forte. Para a virada, outra entrada importante. Acionado na final da Lampions, Marquinhos caiu na outra ponta, cruzando para André virar. A dupla ainda participaria do contragolpe que resultaria no terceiro gol do camisa 90, num hat-trick de peso no Brasileirão (primeiro desde Patric, contra o Santos, em 2014). Como o Sport segue inconstante, Matheus ainda cometeria um pênalti, com Fernandinho reduzindo. Pra completar, Mena expulso. Tinha tudo pra dar errado, mas deu Sport, 4 x 3.