Enquanto o Sport fazia a sua pior atuação no ano em Minais Gerais, o Náutico fazia justamente o contrário no Recife, contra o Cruzeiro. Uma goleada inesperada, necessária e inesquecível neste Brasileirão mais do que emocionante.
1 x 0
Gilmar abre o placar aos 4 minutos do 1º tempo. Esse placar seria uma goleada.
1 x 1
Wagner bate forte, aos 18, e empata. Um resultado que seria preocupante, mas um ponto contra o 3º colocado do Nacional não seria ruim.
2 x 1
Felipe, aos 22, cobra um pênalti com paradinha e deixa o Timbu na frente. Placar que voltaria a ser uma “goleada”.
3 x 1
Felipe, aos 3 do 2º tempo, recebe livre e bate rasteiro. Foi o 11º gol do atacante nesta Série A (superando a sua marca no Brasileiro de 2007). Até ali, um resultado sensacional. A torcida já delirava.
3 x 2
De pênalti, Guilherme marca aos 30, reduzindo a vantagem alvirrubra. O jogo continuaria sendo uma “goleada”. Mas o resultado era apreensivo.
4 x 2
Everaldo, após uma arrancada, escora um cruzamento e faz mais um gol, aos 38. Quase uma goleada… Três pontos para jogar o moral do Náutico nas alturas.
5 x 2
Aí sim, uma legítima goleada! Que foi concretizada com um gol de Gilmar aos 43 minutos, levando à loucura os alvirrubros que lotaram o estádios dos Aflitos.
E o Alvirrubro chega a 6 jogos seguidos sem perder na Série A.
2 vitórias e 4 empates = 10 pontos.
“Estamos na luta ainda. Nós temos um propósito, e antes do jogo contra o Inter (1 x 1, em 29 de outubro) fizemos uma reunião. Olho no olho”. (Vágner, zagueiro)
“Uma derrota hoje seria um passo pra Série B. Mas a bola entrou”. (Felipe, atacante)
Esse Timba quer continuar sendo de primeira.
Fotos: Heitor Cunha/DP