Na sexta-feira, ainda na redação do DP, parte da resenha diária sobre futebol foi sobre o público na Ilha do Retiro, no domingo, contra o Fluminense.
Um Sport rebaixado, desfalcado, sem o novo técnico… Domingo de sol.
Fred Figueiroa: “Vão umas 10 mil pessoas. A turma não quer saber de queda”.
Achei um otimismo exagerado. Apesar da média de 19 mil pessoas nos 17 jogos anteriores, mais de 5 mil torcedores nesta partida já parecia loucura. Surreal…
Mas é exatamente isso o que o torcedor é por natureza. Um louco, como faz questão de cantar a torcida do Corinthians, diga-se.
Na prática, Fred acertou. Foram 9.362 torcedores. No início da tarde, uma Ilha vazia. Visual estranho, ainda mais para quem já viu o estádio pulsar há tão pouco tempo. Faltando poucos minutos, o estádio estava como na foto acima, de Cecília Sá/DP.
Mas os rubro-negros, por algum “motivo”, chegaram. Muitos.
Provavelmente, o público teria sido bem menor sem a campanha do TCN. Mas não foi. E isso é apenas uma suposição. O fato é que foram 9.362 pessoas.
Num jogo de um time rebaixado, afundado. Após a partida, ainda mais… Uma goleada em casa. Um categórico 3 x 0 para o adversário e a lanterna consumada.
No próximo domingo, o último jogo em casa. Diante do Inter.
O técnico interino do Leão, Levi Gomes, já teme um novo vexame. A própria torcida teme isso. Mesmo assim, esses mesmos torcedores estarão lá novamente. Sem explicação. Ainda bem. 😯
Faltam apenas 2 rodadas para o fim do Brasileirão.
Atuação pífia do 
Mesmo assim, a fanática torcida atleticana (líder de público no campeonato, com uma média de 40.521 pessoas por jogo) não desistiu do título. Acreditam no time de Tardelli.
Acaba não havendo um espaço para debates, novas ideias, novas diretrizes.