O post sobre a enorme possibilidade de uma nova modelagem da arena pernambucana para a Copa do Mundo de 2014 rendeu um bom debate aqui no blog (veja AQUI). Moderno, bonito, “padrão”, sem ousadia, normal…
Por isso, este será o tema da nova enquete, para saber a opinião dos internautas sobre o design do futuro estádio em São Lourenço da Mata, cuja licitação já está em andamento.
Você aprova o design da arena pernambucana para a Copa do Mundo? Opine!
Última enquete: Para a Fifa, o Recife é a “Capital do Nordeste”. Na sua opinião, qual seria a capital da região (econômica, política, cultural, futebolística etc)?
Recife (84%, 227 votos)
Salvador (9%, 25 votos
Outra cidade (4%, 10 votos)
Fortaleza (3%, 7 votos)
Total de votos: 269
Nota do blog: vale lembrar que o Nordeste não tem capital. E nem existe projeto para isso! 😎 A enquete foi elaborada por causa da repercussão da interminável discussão dos internautas após a declaração da Fifa (veja os comentários da galera AQUI).
Aos 32, uma chance espetacular para abrir 2 x 0, numa cobrança de pênalti.
Mas a bola de Clébson foi no travessão.
Náutico…? Não! Era a Cabense dominando a partida nos Aflitos, neste sábado.
A sina que parece seguir os clubes intermediários do estado até o fim dos tempos tomou conta do Azulão. A de “pipocar” mesmo.
O time visitante teve tudo para superar o Alvirrubro em Rosa e Silva. Mas a “camisa” acaba pesando mesmo. É fato.
Com muita aplicação, tumulto e etc, o Timbu virou para 2 x 1, com gols de Bruno Meneghel e Rodrigo Dantas.
No fim, o time do Cabo de Santo Agostinho ainda jogou com 2 jogadores a mais…
A partida foi até os 50 minutos do segundo tempo!
Mas a Cabense não fez nada. 😯
Longe disso. Aos 48 minutos, pênalti para o Náutico.
Carlinhos Bala foi lá e marcou o seu 9º gol no Estadual, entrando de vez na briga pela artilharia. Quer repetir o feito de 2006, quando marcou 20 gols com a camisa tricolor.
Vitória timbu por 3 x 1, as pazes com a torcida e a “vaga” virtual na semifinal.
Já a Cabense… Soma duas derrotas seguidas e no próximo fim de semana o time jogará no Gileno de Carli contra o Sport. A excelente campanha começa a ficar em xeque.
Nem classifica nem elimina no Campeonato Pernambucano.
Não vale sequer a disputa pelo 1º lugar na classificação.
Mas vá tentar dizer isso aos fanáticos torcedores que vestem as cores rubro-negras e preto, branco e encarnado… 😈
O humor do Recife na segunda-feira está condicionado ao resultado após o apito final do árbitro Nielson Nogueira, por volta das 18h de domingo, numa Ilha do Retiro repleta. Ensandecida.
Um Clássico das Multidões com protagonistas. Com personagens que refutam o Oscar…
Como se eles achassem melhor os papéis de coadjuvantes… Eles sabem que são os destaques deste jogão. Tudo não passa de um discurso político e bem articulado.
Como se ninguém que leu até aqui desconfiasse que não estou falando de Ciro e Brasão!
Ciro fez 13 gols em 18 jogos em 2010, considerando o Estadual e a Copa do Brasil.
Isso corresponde a 29,5% de todos os 44 gols marcados pelo Sport nos 19 jogos disputados nesta temporada.
Cirodependência? Talvez. A certeza é que o jogador está em grande fase. Confiante, forte e decisivo. Abaixo, a visão de Ciro sobre o duelo.
“Todos aqui no Sport sabem que o Santa está crescendo. E não é só por causa de Brasão, que está muito bem. Estão dizendo que nós dois somos os personagens, mas tanto o Sport quanto o Santa têm outros jogadores em grande fase. O Santa Cruz, por exemplo, conta com Elvis e Joelson. O time todo precisa ser observado.”
Com certo ceticismo, o nome de Brasão, de 28 anos, foi anunciado como reforço em 17 de fevereiro. Uma semana depois, ele estreou pelo Santa Cruz. Foram apenas 8 jogos, o suficiente para criar o #brasaofacts, o ídolo coral. Mito municiado pelos 5 gols do atacante com a camisa coral.
Já conhecido pelas frases de impacto, Brasão soube dosar as palavras sobre o confronto contra o ídolo rubro-negro, mas sem perder o bom humor.
“O jogo não é Brasão contra Ciro, mas sim Santa Cruz contra Sport. Aqui jogamos por todos, pelas tias da cozinha, pelo pessoal que lava os carros dos jogadores, pelos médicos, pelos companheiros que não poderão jogar. O Pernambucano é um campeonato de bom nível, todos os jogos foram difíceis e esse será mais um.”
As fotos deste post, de Helder Tavares e Ricardo Fernandes, do Diario, foram tiradas no último treino antes do clássico. Um breve ensaio do choque entre o líder e o vice-líder.
A paradinha do craque Neymar, do Santos, foi rebatizada de “paradona”. Abaixo, a narração do lance, na vitória sobre o São Paulo, por 2 x 1, na estreia de Robinho, no Paulistão. A turma de internet mandou ver na montagem…
A temporada 2010 da Fórmula 1 promete ser espetacular.
Ótimos pilotos, equipes (re) estruturadas e novas regras.
Apesar disso, de vez em quando bate um saudosismo…
A lembrança da certeza de uma manhã de domingo vitoriosa.
A lembrança de um gênio ao volante.
Abaixo, o vídeo daquela que é considerada a maior primeira volta da história da Fórmula 1. O piloto largou 4º, caiu para o 5º e chegou na reta de chegada em 1º… No circuito de Donignton Park, na Inglaterra, no GP da Europa de 1993.
Quem conseguiu? Ayrton Senna. Sem mais.
Post com a colaboração do repórter Lucas Fitipaldi
Após 4 anos, finalmente a Ilha do Retiro terá um visual de clássico.
O que isso significa…? 😯
Resposta (simples): duas torcidas de massa dividindo o estádio.
Com um otimismo que há muito não se via, os tricolores prometem comprar todos os 6.400 ingressos disponibilizados para o Clássico das Multidões de domingo.
20% da carga total.
Algo que só é possível hoje em dia porque o regulamento do Estadual diz que nos clássicos o número de bilhete sobe para 20%, em vez dos 10%, como preza o Estatuto do Torcedor.
Assim, nada de “curva”, como ocorre com as torcidas de São Paulo e Flamengo na Ilha, por exemplo. Ou pelo menos acontecia, até o rebaixamento…
Será a presença num setor inteiro. Sendo gigante. Como o Santa Cruz.
Exatamente como na foto acima. Sem mais nem menos. Geral do placar e curva. A torcida coral voltará a ocupar aquele espaço. A última vez que os tricolores foram de forma maciça ao estádio do Sport foi em 9 de abril de 2006.
Naquele domingo, Ciro estava a 9 dias de completar 17 anos. Ainda morava com os pais em Salgueiro. O Leão era um sonho bem distante.
Brasão, com 24 anos, tentava se virar no futebol da Índia… Tentava mostrar do outro lado do mundo que #brasaofacts era decisivo. Que tinha potencial.
Mas quantos torcedores que estarão domingo também estavam ali, no mesmo lugar?
Dos 33 mil pagantes naquele domingo, cerca de 8 mil foram tricolores.
Todos eles ainda têm aquela lembrança aguda do meia Lecheva batendo no canto esquerdo do goleiro Gustavo, que espalmou. Em plena decisão. Seria o ponto alto de uma vitória coral, desenhada no tempo normal aos 45 minutos do 2º tempo.
A foto acima é um registro histórico do Diario de Pernambuco: o começo da derrocada do Santinha e o início de um dos ciclos mais vitoriosos do Rubro-negro.
No mesmo palco, no mesmo lugar na arquibancada, aquele tricolor que tanto sofreu naquela decisão voltará a ver um time com capacidade de fazer um estrago no rival.
Algo que só não aconteceu naquela vez por casa de uma mísera penalidade.
A partir dali, o Sport iniciou uma marca de 39 jogos sem perder em casa pelo Pernambucano. Em todos eles, torcidas ínfimas do outro lado.
Nesta sexta-feira, o Sport completa 2 anos sem derrota no Pernambucano. A última derrota foi em 26 de março de 2008, em Serra Talhada. Sob um toró naquela noite no estádio Pereirão, o Leão foi superado pelo Jumento, que venceu por 1 x 0 (foto), com um gol do volante Ivson aos 36 minutos do segundo tempo.
Daquele time, restam apenas Magrão, Igor e Daniel Paulista.
Desde então uma campanha construída com a “ajuda” de 100 gols marcados!
Abaixo, um levantamento desta série invicta que será testada no aguardado Clássico das Multidões, no domingo, na Ilha do Retiro. Em tempo: o recorde no estado pertence ao próprio Rubro-negro, que ficou 49 jogos sem perder entre 1997 e 1999. Coube ao Santa Cruz acabar aquela marca…
44 jogos: 33 vitórias e 11 empates. Aproveitamento: 83,3%
100 GP e 27 GC
Na Ilha, 22 jogos: 17 vitórias 5 empates (47 GP e 13 GC). Aproveitamento: 84,8%
Fora de casa, 22 jogos: 16 vitórias e 6 empates (53 GP e 14 GC). Apt.: 81,8%
Artilharia:
25 gols – Ciro
9 – Wilson
6 – Eduardo Ramos
5 – Dairo, Luciano Henrique e Vandinho
4 – Fumagalli, Paulo Baier e Guto
3 – Nádson, Durval e Igor
2 – Júlio César, Ricardinho, Enilton, L. Netto, Weldon, César, Moacir e Sandro Goiano
1 – Juninho, Eduardo Ratinho, Romerito, Leandro Machado, Kassio e Bruno Teles
Para fechar a conta, é preciso somar 2 gols contra… Até os rivais ajudaram! 😯
Na 17ª rodada do Estadual, foram vários pênaltis e cartões vermelhos envolvendos os jogos dos grandes do Recife. Os adversários de Náutico e Santa, por exemplo, tiveram 2 jogadores expulsos. Ao todo, os árbitros já marcaram 50 pênaltis na competição.
Pênaltis a favor
8 pênaltis – Central 6 pênaltis – Santa Cruz e Náutico 5 pênaltis – Sport e Ypiranga 4 pênaltis – Cabense, Salgueiro e Sete de Setembro 3 pênaltis – Porto 2 pênaltis – Vitória e Vera Cruz 1 pênalti – Araripina
Pênaltis cometidos 11 pênaltis – Porto 6 pênaltis – Salgueiro e Ypiranga 5 pênaltis – Vitória e Sete de Setembro 4 pênaltis – Araripina 3 pênaltis – Cabense e Náutico 2 pênaltis – Sport, Santa Cruz e Central 1 pênalti – Vera Cruz
Observações:
Central perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
Sport perdeu 1 penalidade e defendeu uma cobrança.
Porto defendeu 4 cobranças.
Ypiranga perdeu 4 penalidades e defendeu 1.
Cabense perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
Salgueiro defendeu uma cobrança.
Vera Cruz perdeu uma cobrança.
Náutico defendeu uma cobrança.
Araripina defendeu uma cobrança.
Santa Cruz perdeu uma cobrança.
Sete de Setembro perdeu uma cobrança.
Vitória defendeu uma cobrança.
Cartões vermelhos
1º) Náutico – 9 adversários expulsos (2 jogador do Timbu recebeu o vemelhor)
2º) Santa Cruz – 10 adversários expulsos (6 jogadores corais receberam o vermelho)
3º) Sport – 3 adversários expulsos (2 jogadores do Sport receberam o vermelho)
O Trio de Ferro mandou na 17ª rodada do Pernambucano. Curiosamente, Santa e Náutico tiveram 2 pênaltis a favor, fora os 2 expulsos dos times adversários. Surpresa mesmo foi no estádio Gileno de Carli, onde a Cabense deu uma chance de ouro para que outros intermediários continuem sonhando com o G-4. Os 3 do Recife já estão lá…
Náutico 3 x 0 Araripina – Chuva fina nos aflitos, público pequeno novamente (4 mil pessoas) e vitória com boa vatagem. O Alvirrubro precisa de “fibra”.
Salgueiro 0 x 1 Sete de Setembro – Num rebote, Dinda mandou para as redes e marcou a zebra da rodada. O Lobo Guará ainda vive. Escapa do Z-2?
Cabense 1 x 2 Central – Desisto dessa Patativa. É o time mais maluco do estado. Imprevisível demais. É algo histórico. Briga pelo G-4? Sei lá!
Ypiranga 1 x 1 Vitória – A Máquina de Costura vinha numa sequência incrível, com 12 gol em 3 jogos. Desta vez, faltou. Esse 2 pontos vão fazer falta.
Santa Cruz 3 x 2 Porto – Pênaltis para os dois lados, cartões vermelhos, virada… Esse Santinha está “copeiro”, como dizem no Sul sobre os times de chegada.
Vera Cruz 0 x 2 Sport – ZZZZZZZZZZzzzzzzz… ZZZZZZZZZZzzzzzzzz… Foi a 12ª vitória no Estadual. No ano já são 19 jogos sem perder. Sem ser testado também?
Quem assistiu ao jogo do Sport na noite desta quarta-feira, no Carneirão, deve ter percebido isso.
Um Sport burocrático, mas bem superior ao adversário.
Um Leão e a sua sina de ampliar rodada a rodada a série invicta no Pernambucano.
Como o Clássico das Multidões será apenas no domingo, o time tem a garantia de que completará 2 anos sem perder no Estadual, na sexta.
São 44 partidas.
Em Vitória, o Vera Cruz até esboçou alguma coisa. Por alguns instantes, foi possível pensar algo como “Será que o Sport perde hoje?”.
A resposta é direta: não. Mesmo sem agredir, o Sport foi cirúrgico e venceu por 2 x 0. O que era 99,99999% de chance de se classificar virou 100%.
No domingo, uma preliminar do mata-mata. Jogo com expectativa de pelo menos 30 mil pessoas. Um Sport inteiro, entrosado, bem fisicamente e, desta vez, motivado.
Por mais que o discurso do grupo fale da motivação presente em todas as rodadas, na prática isso é muito difícil diante de uma vantagem tão grande sobre os demais.
Contra a Cobra Coral, um “pouco” de adrenalina. Ou seria nitroglicerina?!
Se servir como curiosidade, vale dizer que quem acabou com a festa do Sport em 1999, quando o Rubro-negro alcançou a marca recorde de 49 partidas sem derrota no Estadual, foi o time lá das Repúblicas Independentes…