Depois de três vitórias seguidas na Segundona, o torcedor rubro-negro queria mesmo era matar a saudade da Ilha do Retiro.
Foi um mês inteiro vendo apenas arenas como os espetaculares Soccer City e Green Point. Agora, o leonino estava a fim era de assistir ao jogo mal acomodado, no cimentão com sol forte, ou até em cadeiras antigas, de ferro. No aperto.
Em vez dos tapetes sul-africanos, nada como o velho campo remendado da Ilha, com os seus paliativos, é claro. Até mesmo uma “pintura” para deixá-lo menos feio. Não adiantou muito, mas valeu a intenção…
Em campo, a chance de encostar nos quatro primeiros lugares do Brasileiro, que terão o privilégio de disputar a Série A em 2011.
Os 17.011 torcedores que voltaram a ter o estádio do Sport como destino num sábado acabaram deixando o local um pouco cabisbaixos.
Vontade não faltou. Qualidade sim, sempre.
Quatro atacantes foram utilizados nesta tarde. Que Ciro é o melhor do setor, ninguém discute. O problema é que as outras opções são muito abaixo. Dairo, Leandrão e Pedro Júnior. Todos numa tarde infeliz. Até mesmo Ciro, diga-se.
Na zaga, um vacilo logo no início, Ponte 1 x 0.
“Vai ser uma vitória de virada. A tarde está só começando”. Otimismo de praxe.
Pois é. A tarde caiu. A noite chegou, das mais tranquilas. Longe dali.
O tempo foi passando… Até que o volante Zé Antônio acertou uma belíssima cobrança de falta, nos minutos finais.
Na base da pressão, o time pernambucano tentou ficar em vantagem, mas o 1 x 1 seguiu fixo no placar eletrônico. E o clube segue numa na zona intermediária da tabela.
Consequentemente, um misto de vaias e aplausos. Mais vaias, naturalmente, pois se tem uma torcida impaciente, essa é a do Sport.
E a saudade de um bom futebol continua. Já a paciência… Essa não existe na Ilha.