Fluzão quer atravessar a Antártida

Taça Antártida, título do Fluminense em 1923, numa disputa de tiroO Fluminense montou um timaço.

Fred, Conca, Deco, Belletti, Emerson Sheik… Além de Muricy Ramalho comandando a equipe no Brasileirão.

A arrancada na Série A já está acontecendo. Após 14 rodadas, o Flu soma 32 pontos e lidera com quatro de vantagem. Vai ganhando e empolgando.

A receita é clara: dinheiro, cash, faz-me rir. A origem é mais conhecida ainda: Celso Barros, presidente da Unimed e fanático pelo Tricolor Carioca.

Desde 1998, quando a Unimed começou a patrocinar o clube, o Fluminense já recebeu cerca de R$ 200 milhões, segundo o jornal carioca Extra (veja AQUI).

Na média, sem considerar a correção monetária e o aumento da cota, o número chega a incríveis R$ 15,3 milhões em 13 temporadas.

Finalmente, os reforços de peso estão dando resultado ao clube, que sonha em repetir o feito de 1984, quando conquistou o seu único título brasileiro. O troféu se juntaria à galeria que conta com a inacreditável Taça Antártida. Já a identificou na foto?

É isso mesmo, um pinguim! Vitória numa competição de tiro em 1923. Bizarro, não?

Saravá!

Série D-2010: Santa Cruz 2 x 0 Potiguar. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Foi uma verdadeira sessão de descarrego. Sal grosso para todos os lados. Começando com a estreia da camisa azul… Era o primeiro sinal de mudança.

Fim do primeiro tempo no Arruda. No martírio, um empate sem gols entre Santa Cruz e Potiguar, que ainda não havia somado um ponto sequer nesta Série D.

O Tricolor perdeu pênalti (Brasão), mandou bola na trave (Paulo César) e perdeu gol feito (Jackson). E ainda cricou outras boas oportunidades. Mas a bola não entrou.

Um desespero que já durava dois anos. Eram três derrotas e seis empates jogando no Mundão pelo campeonato brasileiro, em suas várias divisões.

Para piorar, Cristiano Alagoano deixara o Confiança em vantagem diante do já classificado CSA, em outro jogo decisivo pelo grupo 4. O time sergipano subia para 8 pontos, deixando a Cobra Coral, a uma rodada do fim da primeira fase, com 6.

Situação complicadíssima. Os 25 mil torcedores já estavam numa tensão sem limite. Difícil entender como sempre dava errado. Uma profusão de “Por que?”

Será que existe mesmo um sapo enterrado aqui!?

Veio o segundo o tempo e o melhor domingo do Santa nos últimos tempos. Aos 23, Joelson mandou para as redes. Começava a festa tricolor. Aos 45 minutos, Élvis completou a vitória, por 2 x 0. De pênalti, para exorcizar de vez a quizila coral.

Em Aracaju, Alisson virou o jogo para o líder CSA. Aquele cenário pessimista de uma hora antes já era. O Santa chegou a 8 pontos, três a mais que o Confiança. Basta um empate em Maceió, no próximo domingo. Certamente com invasão coral…

Antes desta tarde, a última vitória em casa pelo Brasileiro havia sido em 20 de julho de 2008, diante do mesmo Potiguar. O placar? O mesmo 2 x 0.

Não é por acaso que, enfim, acharam os sapos do Arruda…

Equação da Patativa

EquaçãoNa noite de sábado, o Treze bateu o Fluminense/BA por 2 x 1 e deu sobrevida ao Central, que jogaria no dia seguinte. E neste domingo, o Alvinegro de Caruaru fez a sua parte (finalmente) e ganhou dos sergipanos do River por 5 x 2. Misto de alegria e dúvida no Lacerdão.

Motivo: o time pernambucano chegou aos quatro pontos, mas permaneceu em 4º lugar no Grupo 5 da Série D.

Matemática para a classificação na próxima e última rodada: vencer o Flu em Feira de Santana e torcer para que o River, em casa, não ganhe do já classificado Treze, cuja liderança também já está garantida. Conta bem simples, não?!

Vale lembrar que o Central, o time mais imprevisível do estado, conseguiu exatamente esta equação na última rodada do Pernambucano, quando avançou à semifinal…

Dos canaviais para a arquibancada

Diario de Pernambuco: 15/08/2010. Caderno de esportes. Arte: Jarbas Domingos/Diario de PernambucoAcredite se quiser, mas as 42.214 cadeiras da arena pernambucana para a Copa do Mundo serão feitas a partir da cana-de-açucar. Zona da Mata!

É um plástico 100% renovável.

Há décadas, o produto era feito a partir do petróleo. A Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, que lidera o consórcio do estádio, desenvolveu  o biopolietileno após cinco anos de pesquisa.

A arena em São Lourenço da Mata será a primeira do mundo com este tipo de assento.

Leia a reportagem completa sobre a sustentabilidade do estádio pernambucano – em mais um ótimo trabalho de arte do diagramador Jarbas Domingos – clicando AQUI.

Passatempo pernambucano

Federação Pernambucana de Futebol (FPF)A 16ª edição da Copa Pernambuco vai começar em setembro. Ao contrário de outras copas estaduais, a versão pernambucana não classifica para absolutamente nada. Não vale vaga na Série D do Brasileiro e muito menos um lugar na Copa do Brasil.

O torneio existe apenas para movimentar os clubes do interior no segundo semestre e os elencos numerosos dos clubes da capital. Mas a competição – com a chancela da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) – está aí e já volta com o show de estádios vazios e jogos de baixo nível técnico.

Atual bicampeão, o Santa Cruz poderá se tornar o primeiro clube a vencer a copinha por três vezes seguidas. O Sport, por sua vez, busca igualar o recorde do antigo Recife, que ganhou quatro edições, sendo a última delas há oito anos.

O Náutico ainda luta pela primeira conquista, após os vices em 2003 e 2007. Já o interior que voltar a erguer a taça após cinco anos. Então, vamos à nova enquete.

Qual é o seu grau de interesse na Copa Pernambuco?

Gosta, moderado ou nenhum? Vote!

Campeões da Copa Pernambuco

  • 4 – Recife (1996, 1997, 2000 e 2002)
  • 3 – Sport (1998, 2003 e 2007)
  • 2 – Vitória (1995 e 2004) e Santa Cruz (2008 e 2009)
  • 1 – Ypiranga (1994), Porto (1999), Central (2001) e Salgueiro (2005)

Maior que o Santa Cruz

Uma leve pausa no campo esportivo. Se bem que a ideia do post partiu de uma frase de um jogador de futebol… Nesta semana, o atacante tricolor Brasão usou uma camisa azul – que ele mandou confeccionar – com a frase “Nada é maior que o Santa Cruz”.

Certamente, os astrônomos duvidam disso. Veja o vídeo abaixo e tire as suas dúvidas.

A estrela final é a VY Canis Majoris, a maior já catalogada na categoria hipergigante.

Imagine uma aeronave voando a 900 km/h. Ok. Pois seriam necessários 1.100 anos para dar uma volta completa. Somente…