Córdoba – Equipes vencedoras costumam se acertar com o decorrer da campanha. Raramente um time sai atropelando desde a estreia.
Para o Brasil, então, esse é o pensamento. Após um empate sem gols pra lá de frustrante diante da Venezuela, a Seleção partiu para um duríssimo confronto contra o Paraguai de Lucas Barrios e Roque Santa Cruz. Segue sem deslanchar…
Neste sábado, a expectativa da evolução dos comandados de Mano estavam nos pés de Jádson, no lugar de Robinho – apesar de que Lucas parecia o mais indicado. A pressão inicial aconteceu, mas foi do time guarani. Santa Cruz chegou a perder um gol cara a cara com Júlio César.
Aí, aos poucos, ainda sem ritmo, o Brasil foi tentando dominar as ações. Ganso, candidato a craque com a camisa 10, não brilhava, mas mesmo assim arrumou espaço aos 39 minutos para tocar para Jádson, duramente criticado. O meia abriu o placar em um chute de fora da área.
A vantagem durou basicamente o intervalo, pois aos 9 do segundo Roque Santa Cruz não perdoou. Depois, aos 21, a virada, merecida, através de Haedo Valdez, em um vacilo da zaga brasileira, o ponto mais forte da Seleção até então. Depois, o time se perdeu. Aos 35 a massa paraguaia começou a gritar olé.
Até cabia um olé, mas o futebol “castiga”. Aos 44, após nova assistência de Ganso, Fred empatou o jogo em 2 x 2, o mais equilibrado da Copa América até o momento.
A vida não está fácil, Mano!