Sistema guarani para a glória

Copa América 2011: Uruguai x Paraguai. Foto: AFAqdivulgação

Buenos Aires – Análise do Paraguai para a final da Copa América de 2011.

O Paraguai vem em um processo de involução nesta Copa América. Na fase de grupos, o time dirigido por Tata Martino mostrou uma faceta inédita, ao pressionar o adversário, criando jogadas e desenvolvendo um bom futebol, com toque de bola.

Em duas partidas, ante Brasil e Venezuela, vencia até o último (2 x 1 e 3 x 2), quando cedeu o empate. Depois, nas quartas de final e na semifinal, curiosamente contra os mesmos adversários, respectivamente, atuações recheadas de críticas, sem lucidez alguma no meio-campo. Passou em branco, nos pênaltis, sem brilho.

A defesa sólida de outros tempos, com Gamarra, por exemplo, não é a verdade absoluta. Pesada, a zaga vem cedendo muito espaço aos adversários. O time vem contando, então, com a grande fase do goleiro Justo Villar.

Sem um “cérebro” para a criação, a bola chega quase sempre rifada aos atacantes Haedo Valdez e Lucas Barrios, quando chega.

Copa América 2011: Uruguai x Paraguai. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

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