Três dias depois, o replay do principal duelo pelo G4 do Estadual até o momento.
Apesar do curto intervalo de tempo, o técnico Zé Teodoro exigiu bastante do elenco coral. Promoveu mudanças e foi lá para o Arruda tentar reduzir a pressão no atual campeão pernambucano. Os xodós Renatinho e Léo foram escalados como titulares.
Um time mais leve, mais técnico. Era o que o povão tanto queria, tanto pedia.
Contra o Petrolina, com um público reduzido neste sábado, o Tricolor precisou ter paciência para desarticular o ferrolho do adversário, distribuído no gramado num 3-6-1.
Não por acaso a Fera tinha a melhor defesa do Estadual, com apenas 7 gols sofridos.
Na bola parada, o reforço com a presença do meia Weslley, de volta após três jogos. Logo no comecinho ele cruzou e Willian Alves quase abriu o placar.
Na insistência de um ponto forte do Tricolor, o primeiro gol (de muitos) saiu.
Aos 26 minutos, Weslley cobrou uma falta pelo lado direito e o mesmo Willian Alves subiu mais alto que a zaga e testou para as redes. Festa e alívio.
Empolgado, o Santa ampliou oito minutos depois, numa jogada trabalhada com base na experiência de Dutra (cruzamento), Bala (assistência) e Dênis Marques (finalização).
Na etapa final, a Cobra Coral soube aproveitar os espaços cedidos pelo Petrolina, bem modificado no intervalo pelo técnico Pedro Manta. Se arriscou e se deu mal…
Confiante na distribuição do jogo, Weslley acabou premiado com um belo gol aos 4, numa sobra na grande área. Vantagem construída com marcação e bom toque de bola.
Aos 12, mais um, através de Renatinho, numa arrancada. Com um ótimo aproveitamento nas conclusões, até um cruzamento errado de Memo virou um golaço, aos 18. Aos 34, a zaga falhou e Flávio Caça-Rato, que havia acabado de entrar, não desperdiçou.
Santa Cruz 6 x 0 Petrolina. A maior goleada do Pernambucano. G4 a um ponto.
Zé Teodoro, a torcida estava certa. No Mundão, 10.193 pessoas comprovaram in loco.
E não entenda isso como uma crítica, pois a torcida só quer o melhor para o time…