Do Arruda até Boa Viagem, fechando o trânsito na Avenida Agamenon Magalhães, a torcida Santa Cruz festejou o bicampeonato pernambucano.
Veja uma galeria de imagens em slide show.
O percurso foi o mesmo do ano passado, trazendo à tona um antigo costume local.
As carreatas vinham caindo em desuso, mas tricolores, com os estaduais de 2011 e 2012, alvirrubros e rubro-negros, ambos pelo acesso à Série A, mudaram o cenário de um ano para cá. Confira a festa dos rivais aqui e aqui.
Em todos os casos, muita gente nas ruas…
No entanto, vale um cuidado especial da companhia de trânsito, para que as festa de toas das torcidas ocorram causando o menor transtorno possível às ruas da capital.
Na Série A, de 2007 a 2009, a camisa do Náutico sempre gerou dinheiro. Marcas estampadas em todo o uniforme. O principal deles era o patrocinador master.
No período, o Timbu arrecadou entre R$ 150 mil e R$ 250 mil mensais.
Veio o rebaixamento e a tática para assinar novos contratos acabou criando uma lacuna incrível para o clube. Da pior forma possível. Falta de receitas…
De janeiro de 2010 a maio de 2012, o Alvirrubro jogou sem patrocinador master em dezoito meses. Ou seja, nenhuma marca de peso durante 62% do período.
A justificava é a necessidade de emplacar uma empresa que sustente um padrão elevado de valores na camisa oficial para futuros acordos em Rosa e Silva.
Em 2010, dez meses sem um patrocinador master na parte frontal da camisa. O contrato com o banco mineiro Bonsucesso só ocorreu em 4 de novembro.
Em 2011, mais três meses, até a retomada da parceria com o Bonsucesso, em 6 de abril.
Em 2012, o campeonato estadual passou novamente em branco. O Brasileirão já está em andamento e a situação segue inalterada.
Considerando uma cifra de R$ 125 mil mensais, metade do valor durante a passagem anterior na Série A, o Náutico teria deixado de ganhar R$ 2,25 milhões.
O nível econômico do futebol atual não comporta mais um uniforme que não gere recursos. Ao Timbu, é preciso justificar o respaldo administrativo (veja aqui).
De vez em quando é necessário ceder na negociação… Para não passar em branco.
Na primeira divisão nacional não há espaço algum para vacilos.
Os contragolpes adversários quase sempre apresentam jogadores renomados, rápidos e com poder de fogo comprovado em outras pelejas.
Ao retornar para a Série A, há o dever de aproveitar ao máximo as chances criadas em campo, raras. Não é fácil, claro. Existem inúmeras barreiras.
A primeira delas, obviamente, é o limite técnico, com a transição de uma equipe do segundo para o primeiro degrau do futebol brasileiro.
Em seguida, o nervosismo, a ansiedade. De uma estreia e da inexperiência.
No caso alvirrubro, calejado com a derrota no último instante na semana passada, a estreia na noite deste sábado foi contextualizada pelo fator casa, com o estádio dos Aflitos voltando a receber o Brasileirão depois de quase mil dias.
No bom clima deste retorno, um novo uniforme. Se daria sorte contra o Cruzeiro? Aí vale a superstição de cada um. E foram vários em Rosa e Silva, com 12.531 torcedores.
Pois faltou um pouco de “sorte” ao Náutico, caso o torcedor não queira enxergar de outra forma as inúmeras oportunidades desperdiçadas.
O Timbu marcou bem e, ao contrário da primeira rodada em Florianópolis, dessa vez se lançou ao ataque. Foi parado inúmeras vezes através de faltas. Mais de 40.
Somado à boa atuação do goleiro adversário, Fábio, o Náutico poderia ter marcado com Lúcio, Araújo, Derley e Souza. A maior chance foi com Araújo, longe da inexperiência.
O Cruzeiro, com jogadores de qualidade como Montillo,Wellington Paulista, Souza e Tinga, não escondia de ninguém a sua má fase, precavido demais.
O time mineiro se arriscou pouco, como é de praxe nos times de Celso Roth. Ainda contou a colaboração do árbitro, que não expulsou Charles no primeiro tempo.
A bola teimou, mas não entrou, 0 x 0. O Náutico até merecia a vitória, só não foi contundente nas conclusões. Sorte à parte, a Série A demanda plena eficiência.
O título da Copa do Rei, com um categórico 3 x 0 sobre o Athletic de Bilbao, foi a despedida do técnico Pep Guardiola do Barcelona, sob seu comando de 2008 a 2012.
Vai descansar um pouco e só depois pensar em propostas.
Na sua última coletiva como treinador do Barça, Guardiola respondeu a uma pergunta que muitos brasileiros gostariam de fazer, mesmo em portunhol…
Há pouco tempo houve até uma campanha massiva nas redes sociais. Veja aqui.
Se o Rio de Janeiro é o ponto a favor, então é bom procurar nos classificados.
Os sites oficiais dos três grandes clubes pernambucanos foram apontados como o melhor serviço na web. No geral, com 1.001 votos na enquete realizada pelo blog, as páginas oficiais na internet tiveram 44,56% da preferência.
Por outro lado, vale destacar o crescimento das redes sociais, com o status de concorrentes internos. Somados, facebook e twitter tiveram 50,15% dos votos.
Separadamente, a rede criada por Mark Zuckerberg ficou na segunda colocação geral, com 31,27%, seguido pelo microblog, com18,88%. Apenas 5,29% dos internautas se mostraram insatisfeitos com os produtos de Náutico, Santa Cruz e Sport na web.
No caso timbu, um nível acentuado, uma vez que quase 1/4 da torcida escolheu a opção “nenhum”. Abaixo, os dados completos, clube por clube.
Confira um levantamento sobre os times do Recife na web clicando aqui.
Qual é o melhor serviço oficial do seu clube na web?
Sport – 592 votos
Site oficial – 47,30%, 280 votos
Facebook – 29,72%, 176 votos
Twitter – 21,29%, 126 votos
Nenhum – 1,69%, 10 votos
Santa Cruz – 268 votos
Site oficial – 42,91%, 115 votos
Facebook – 35,45%, 95 votos
Twitter – 18,28%, 49 votos
Nenhum – 3,36%, 9 votos
Até este emblemático dia, 25 de maio de 2012, o recorde absoluto de gols marcados por um atleta em uma temporada do futebol pertencia ao Rei. Em 1958, Pelé balançou as redes 77 vezes, vestindo as camisas do Santos e da Seleção Brasileira.
Ao marcar um dos gols da vitória do Barcelona por 3 x 0 sobre o Athletic de Bilbao na final da Copa do Rei, Messi destruiu mais uma estatística, chegando a 78 tentos. Neste ano, o craque do Barça foi artilheiro do campeonato espanhol e da Liga dos Campeões.
Abaixo, a lista das melhores temporadas de Messi e Pelé. No caso do brasileiro, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Já o argentino jogou de agosto de 2011 a maio de 2012.
Quantos recordes ainda serão aniquilados pelo hermano?
Lionel Messi (24 anos) – 78 gols
50 no Campeonato Espanhol
14 na Liga dos Campeões da Uefa
3 na Copa do Rei (campeão)
3 na Supercopa da Espanha (campeão)
2 no Mundial de Clubes (campeão)
1 na Supercopa da Europa (campeão)
5 pela seleção da Argentina
Pelé (17 anos) – 77 gols
58 no Campeonato Paulista
8 no Torneio Rio-São Paulo
2 no jogo Santos x Seleção Paulista
9 pela Seleção Brasileira (campeão mundial)
Um estudo apontou o Náutico como a 4ª melhor gestão entre os vinte times da Série A desta temporada. A pesquisa publicada pelo jornal Brasil Econômico, com nove critérios, leva em conta apenas os dados do ano passado, quando o Timbu conquistou o acesso.
Alguns critérios adotados: ativo total, endividamento geral, patrimônio líquido, superávit ou déficit do futebol, custo do futebol, custo por gol e custo por vitória.
1º) Corinthians – 129 pontos
2º) Coritiba – 125 pontos
3º) São Paulo – 122 pontos
4º) Flamengo e Náutico – 121 pontos
Considerando a estrutura da pesquisa, vejamos as cifras alvirrubras. No fim de 2011, o Timbu apresentou uma dívida de R$ 62.442.207, somando o passivo circulante com o não circulante. Por ouyto lado, o ativo é de R$ 174 milhões
O patrimônio líquido atual é de R$ 108 milhões. Já o futebol teve um déficit de R$ 1.643.179 na temporada. Confira o post sobre o balanço oficial do Náutico aqui.
Nos gramados, o Timbu ficou em 3º lugar no Estadual, chegou nas oitavas de final da Copa do Brasil e acabou como vice-campeão brasileiro da Série B.
Apesar do clima controverso, Timão e Fla aparecem na dianteira em relação à utilização dos recursos no futebol, considerando investimentos, despesas e resultados.
Apenas dois clubes não foram avaliados, porque não divulgaram os respectivos balanços financeiros: Bahia e Sport (Por que?). Saiba mais clicando aqui.
A gestão timbu foi mesmo um destaque na temporada passada? Comente.
Vice-campeão nacional em 2011, o Vitória segue na luta para conquistar a Copa do Brasil de futebol feminino. No sábado, o jogo de volta contra o Centro Olímpico-SP.
Após a derrota por 1 x 0 no Pacaembu, o Tricolor das Tabocas terá a chance de reverter a semifinal no Carneirão. A expectativa é superar os cinco mil pagantes da final local, quando o time conquistou o tri com uma incrível goleada por 8 x 0 sobre o Sport.
Com um rendimento marcante, o time feminino da Acadêmica realmente conquistou a torcida em Vitória de Santo Antão. O site do clube ajuda nesta divulgação, inclusive na campanha para atrair torcedores, como o vídeo abaixo.
Das 25 atletas pré-convocadas para as Olimpíadas, duas são do clube (Thaís Picarte, goleira, e Thaís Duarte, atacante). O investimento na categoria vem dando resultado…
No Recife, 6.021 torcedores no Arruda, com uma renda de R$ 115.820.
Em Maceió, apenas 751 pagantes no Rei Pelé, com uma bilheteria de R$ 7.835.
Nos dois jogos, duelos entre Santa Cruz e CSA, vencidos pelo tradicional time azul de Alagoas, por 1 x 0 e 3 x 0, respectivamente. Mas ficou uma mágoa por lá.
Inicialmente, seria apenas um amistoso, no estádio coral, para a entrega de faixas pelo bicampeonato estadual. Mas as duas diretorias se entenderam na ocasião.
O time alagoano aceitou a disputa caso também fosse realizada uma partida diante de sua torcida. Nas duas apresentações, os times principais em campo.
No primeiro jogo, sim. No segundo, não. A atitude tricolor de enviar uma comissão técnica adjunta e um elenco formado por integrantes do Sub 20 e alguns profissionais, reservas, frustrou a cúpula alviazulina, com direito a nota oficial (veja aqui).
De fato, amistoso já não atrai muita gente no futebol, descontando exceções com clubes de renome nacional ou internacional.
Com o time júnior…? Aí não tem como gerar renda. A queixa de Maceió procede.
Deveria existir algum regulamento mínimo para a realização de amistosos? Pois é.
Entre a tradição dourada e a segunda chance de erguer a taça de campeão.
As semifinais da Copa do Brasil desta temporada apresentam perfis bem distintos em relação ao desempenho histórico no mata-mata.
Palmeiras e Grêmio eliminaram Atlético-PR e Bahia, respectivamente. São ex-campeões, mas ambos estão há mais de uma década no ostracismo de conquistas nacionais.
Tetra, o time gaúcho ganhou a sua última copa em 2001. O Verdão de Luiz Felipe Scolari, caminhando na somba dos rivais paulistas, tenta dar um novo ânimo ao clube.
A última semifinal alviverde no torneio havia sido em 1999! Um ano antes, a única conquista na Copa do Brasil, curiosamente sob a tutela de Felipão.
No tradicional confronto, um festival de gringos em campo, comandando as ações no ataque. No Grêmio, os atacantes Miralles (argentino) e Marcelo Moreno (boliviano). No Palmeiras, o centroavante argentino Barcos e o meia chileno Valdívia.
Também será interessante reviver o duelo de treinadores, Luxemburgo x Felipão. Nos confrontos históricos, a ordem dos clubes da dupla era invertida.
Se é possível apontar um favorito em 2012, esse time está na outra chave. Sem titubear, mas com apenas 25% de chance de acertar, o São Paulo é o time a ser batido.
Também pudera. Vem com Lucas e Luís Fabiano, ambos em fase ascendente. Como participou bastante da Libertadores, o Tricolor Paulista, que tirou o Goiás, está apenas em sua 5ª Copa do Brasil na década. Sua melhor colocação foi o vice em 2000.
Focando a campanha, o time de Leão quer dar a volta olímpica para viabilizar logo a volta à Libertadores, onde chegou a competir sete vezes seguidas, de 2004 a 2010.
No Coritiba, que despachou o Vitória, um retrospecto de respeito. Três semifinais nos últimos quatro anos, apesar do cartaz mais modesto em relação aos demais adversários. Com um rendimento alto no Couto Pereira, o time quer parar de bater na trave…
Qual deverá ser a final da Copa do Brasil de 2012? Comente!