Cazá Cazá, direto do telão

Não adianta só um placar moderno. É preciso utilizar os recursos à disposição.

No caso do Sport, a mudança foi no grito de guerra do clube, o cazá-cazá.

No jogo contra o Palmeiras, o papel coube ao técnico Vágner Mancini, que gravou um vídeo antes da partida. No telão, a imagem do técnico e as palavras para a torcida.

Confira a íntegra do vídeo, que deverá ter várias versões ao longo desta Série A.

Veja também o vídeo dos bastidores da vitória leonina aqui.

A 3ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação do Brasileirão de 2012 após 3 rodadas

Fim da terceira rodada na divisão de elite do Brasileirão.

A vitória rubro-negra sobre o Palmeiras elevou o Sport para a metade de cima da tabela.

O time acabou perdendo uma posição no finzinho da rodada, com a espetacular virada do Cruzeiro sobre o Botafogo, no Rio. O time mineiro é justamente o próximo adversário.

Já o Náutico aparece na zona de rebaixamento da Série A pela primeira vez.

O Fogão, que levou de 3 x 2 no Engenhão, será o próximo adversário, nos Aflitos. O Timbu terá dois jogos seguidos em casa. Boa chance para se recuperar na tabela.

A 4ª rodada da Série A para os pernambucanos:

10/06 (18h30) – Náutico x Botafogo
10/06 (18h30) – Cruzeiro x Sport

Dramaticidade do clássico espanhol até no basquete

Dos campos para a quadra, o clássico Barcelona x Real Madrid segue emocionante.

Início da decisão da liga espanhola de basquete desta temporada. A equipe merengue estava com a posse de bola, vencendo 80 x 78…

Faltavam 9 segundos, mas o time blanco só poderia ficar com a bola por mais seis segundos. Arremessou e errou.

Rebote para o Barça. Nas mãos do brasileiro Marcelinho Huertas… Assista.

Estupidez duplamente qualificada do torcedor

Homer Simpson

Costume de casa vai à praça. Um ditado antigo, mas que se aplica ao comportamento de alguns torcedores (?) pernambucanos, alheios à evolução do futebol.

No Estadual, o mau comportamento é punido, sim. Quase sempre de forma branda. Vira multa, que depois é reduzida e na prática acaba se tornando em uma advertência.

Fato que não colabora muito para o fim do clima hostil nos estádios…

São atos clássicos. Invasão de torcedor, objetos arremessados e até pedras de gelo. Mas aí chega a esfera nacional e a situação muda.

Na verdade, muda para o que diz a lei. Bem severa neste tipo de ato.

De acordo com o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o clube mandante que deixar de tomar providências capazes de prevenir a desordem pode receber uma multa de R$ 50 mil a R$ 500 mil. Fora a perda de até três manos de campo.

Vamos, então, ao exemplo claro, mais recente.

Sport 2 x 1 Palmeiras. Em sua segunda partida em casa no Brasileirão, houve arremesso de objeto no gramado e invasão de torcedor. Dois casos (veja aqui)!

Julgamento à parte, pois caberá ao clube arrumar uma boa defesa, fica aqui o questionamento sobre esse tipo de comportamento.

Há mais de 15 anos o Superior Tribunal de Justiça Desportiva é implacável neste tipo de ação, quase sempre punida com a perda de mando de campo. A qualquer time.

Na Série A de 1997, por exemplo, o Leão perdeu dois mandos e teve que jogar em João Pessoa. Em 2009, um torcedor do Náutico jogou uma garrafa plástica no campo dos Aflitos e o Timbu precisou atuar uma vez em Caruaru.

Ou seja, o passado pernambucano parece não ter ensinado…

Em caso de punição, a alternativa obrigatória será jogar a 100 quilômetros de distância do Recife e em estádios com pelo menos 15 mil lugares.

Lacerdão, em Caruau, ou Almeidão, em João Pessoa?

O ônus desta escolha ficará com o torcedor de bem. Educado e conscientizado.

Timbu incapaz diante da disparidade técnica vascaína

Série A 2012: Vasco 4 x 1 Náutico. Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/AE

Uma atuação pra lá de eficiente, esbanjando técnica e objetividade.

Troca de passes com entrosamento visível. As principais peças funcionando em campo. Infelizmente, desta vez nada disso se aplica ao Náutico.

O Vasco foi categórico e impôs ao Timbu um placar de 4 x 2.

Com mais de meia hora de jogo em São Januário, na noite desta quarta, a vantagem cruz-maltina já era de dois gols, através do centroavante Alecsandro e de Felipe.

A defesa do Náutico, lenta e marcando à distância, não foi capaz de parar o ataque dos donos da casa, sob apoio modesto da torcida, com apenas 7.541 presentes.

Os cariocas buscavam manter o desempenho de 100% na Série A. A liderança foi facilmente mantida no segundo tempo, com o domínio do Vasco.

Tentando diminuir o placar a todo custo, o Timbu acabou cedendo espaço. O time da casa aproveitou. Em um cruzamento de Diego Souza, Juninho Pernambucano marcou.

Cara de goleada? O estreante Martinez, num belo gol, diminuiu. Até ali, o Náutico era valente, mas pouco agredia o adversário, com o ataque sem alternativas.

Enquanto isso, o Vasco insistia em campo. E anotou mais um, novamente com Alecsandro, mostrando faro de gol. Diante de uma atuação do Náutico numa noite com grande disparidade técnica e de entrosamento, até porque o Timbu segue em formação.

A derrota já estava consumada, mas, aos 44 minutos, o atacante Rhayner brigou pela bola, roubou e deu uma bela assistência para Araújo que, com tranquilidade, diminuiu.

Não adiantou muito, mas ao menos mostrou o potencial de Rhayner.

O Náutico segue sem vencer no Brasileirão. Começa a grande batalha contra o Z4…

Série A 2012: Vasco 4 x 1 Náutico. Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/AE

 

Toró trouxe a 250ª vitória rubro-negra no Brasileirão

Série A 2012: Sport 2 x 1 Palmeiras. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Muita chuva, drama, pouca técnica e muita disposição. A receita dos três pontos.

Em um gramado que surpreendentemente aguentou a tromba d’água no Recife, a Ilha do Retiro viu na noite desta quarta a primeira vitória do Sport na Série A.

Sim, a primeira nesta temporada, mas o 2 x 1 sobre o Palmeiras foi também o 250º triunfo na história do clube pernambucano na competição, unificada a partir de 1959.

Curiosamente, para alcançar o resultado foram poucas inserções rubro-negras no ataque. O duelo começou com dois times com muita raça no gramado molhado.

Coube ao Leão abrir o placar, aos 15 minutos, em um dos poucos arremates. No lance, dois atletas contestados na Ilha. O atacante Jheimy batalhou pelo lado esquerdo e deixou o meia Marquinhos Paraná livre para marcar, tocando com categoria.

No fim do primeiro tempo, aos 38, a zaga falhou duas vezes, no posicionamento e no bote, e Barcos, numa lance de muita classe, marcou um golaço.

Naquele momento, com o justo empate, o Verdão tinha 56% da posse de bola. Pela terceira vez nesta Série A o Leão tinha uma posse menor que a do adversário.

Apesar da empolgação, o Sport se apresentava sem criatividade no meio. Mal pegava na bola. Thiaguinho não vem exercendo bem a função. Não há como negar isso.

Com seis volantes de origem no time, o papel de destruir jogadas ficou nítido, em uma atuação bem limitada. O Verdão, por sinal, perdeu três boas chances no primeiro tempo.

Na etapa complementar,  o Rubro-negro voltou com mais vontade. Faltava, contudo, objetividade… E qualidade no passe. A missão parecia quase impossível.

Na defesa, o time pernambucano teve bastante trabalho do lado direito. Por ali, o Palmeiras cansou de articular jogadas. Uma avenida.

O Sport só conseguiu finalizar no segundo tempo aos 25 minutos! Um chute de fora da área, aos 25 minutos. O suficiente. Felipe Azevedo certeiro, 2 x 1.

No finzinho, para mostrar que nada é fácil de ser conquistado na elite, o Palmeiras até mandou para as redes, com Barcos. Estava impedido. Alívio entre os 21 mil torcedores.

Ao Sport, uma importantíssima vitória nesta longa caminhada no Brasileirão, mas falta muito ainda. Não dá para viver só de disposição. Precisa melhorar tecnicamente…

Série A 2012: Sport 2 x 1 Palmeiras. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Quatro campeonatos brasileiros e um Brasileirão

Quebra-cabeça da bandeira do Brasil

Uma pergunta teoricamente simples.

As quatro séries do Campeonato Brasileiro compõem uma só competição ou os diversos níveis do Nacional são torneios plenamente distintos?

O questionamento foi formulado a partir do imbróglio jurídico em que se meteu as Séries C e D, paralisadas há duas semanas. Na verdade, sequer foram iniciadas.

Os 60 clubes que estão sem jogar se articularam para buscar uma intervenção em uma esfera maior, o Superior Tribunal de Justiça.

Alegam que a paralisação pode se estender às Séries A e B, com mais 40 clubes. A explicação é fundamentada no sistema de acesso e descenso.

Quem caiu da segunda divisão no ano passado não está jogando agora.

Em qualquer série nacional, o rebaixamento tem a garantia de disputa no ano seguinte. Obviamente, não existe queda na 4ª divisão, e por isso a classificação é via estadual.

Para 2013, de fato seria um problema. Para onde iriam os últimos quatro colocados da vigente Série B? Seria inchada? Não há como desfazer o rebaixamento, pois isso está bem escrito no regulamento. Ou seja, viraria um efeito dominó, até a elite.

Na teoria, a justificativa é bem viável. Já na prática, na opinião do blog, foi apenas um movimento no tabuleiro deste jogo truncado para angariar força ao pleito, numa tentativa de chamar a atenção de grandes clubes e associações.

Considerando que a emissora que detém os direitos de transmissão da Série A da atual temporada pagou a bagatela de R$ 1 bilhão e que as quatro séries do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil de 2011 geraram R$ 177 milhões em bilheteria, seria interessante chamar mais um integrante (o tal pagador) para a batalha.

Saindo um pouco da teoria, vamos citar um exemplo, o futebol da Inglaterra. Lá, existem 24 divisões. Sim, da Série A até a Série X (veja aqui).

A partir da 8ª divisão, o campeonato inglês fica semiamador. Se algum deles parar de forma semelhante, há como afetar a Premier League? Dificilmente.

Todos os contratos são focados na elite, considerada um torneio à parte. O mesmo ocorre, aliás, na segunda divisão. Tanto que o terceiro nível é chamado de “Liga Um”…

Voltando ao Brasil, o fato é que já passou da hora de alguma posição mais rígida.

Não foi por falta de aviso que essa chuva de liminares na justiça comum, se sobreponto à justiça dsportiva, seria um problema maior do que se pensava (veja aqui).

Confusão jurídica à parte, qual seria a resposta para a pergunta no início do post?

Palco para a celebração olímpica brasileira, pero no mucho

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação

Pontualidade britânica. Na verdade, um horário antecipado.

Nada de correria, novos cronogramas, aumento no custo ou coisa do tipo. O estádio Olímpico de Londres ficou pronto 16 meses antes da abertura dos Jogos de 2012.

Custou 552 milhões de euros…

Faltando 50 dias para o início do evento, a arena para 80 mil torcedores vem sendo testada com torneios de atletismo. Algo de praxe neste tipo de organização.

Após a Olimpíada, o palco será reduzido para no máximo 25 mil pessoas.

Confira mais fotos do novo estádio Olímpico clicando aqui.

Falando nos Jogos deste ano, qual e a sua expectativa sobre o desempenho do Brasil?

Será que a delegação verde e amarela vai superar algum recorde particular?

5 medalhas de ouro (Atenas 2004)

6 medalhas de prata (Sydney 2000)

9 medalhas de bronze (Atlanta 1996)

15 medalhas ao todo (Atlanta 1996 e Beijing 2008)

15º lugar (Antuérpia 1920)

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação

A última chance para a segunda divisão pernambucana

Conselhor arbitral do Pernambucano da 2ª divisão de 2012. Foto: Vlademir Almeida/FPF

Atlético Pernambucano, Acadêmica Vitória, Sete de Setembro, Afogadense, Chã Grande, Jaguar, Olinda, Cabense, Ferroviário do Cabo, Carpina, Íbis, Pesqueira, Timbaúba, Centro Limoeirense e Ipojuca. Eis os 15 candidatos à elite pernambucana de 2013.

Após idas e vindas no Arbitral, enfim o esboço da segunda divisão estadual deste ano.

Em 2012, uma novidade. O regulamento será o mesmo modelo adotado na primeira divisão, fato inédito no futebol pernambucano (veja aqui).

Os dois classificados à primeirona jogarão 31 vezes! Quase uma Brasileirão… Rentável?

Ao todo, dez times têm uma relação estreita com as respectivas prefeituras, começando já pelos nomes. Fato comum no futebol local (veja aqui).

Assim como na última temporada, houve desistências, o que acabou atrasando toda a organização. Nada que se compare a 2011, quando seis clubes não cumpriram o prazo de inscrição de atletas e foram previamente desclassificados.

Na ocasião, a tabela acabou publicada fora do prazo do Estatuto do Torcedor, que exige a lista a no máximo dois meses do início. Pois o erro repetido novamente pela FPF, que agendou a abertura do novo torneio para o dia 27 de junho, só agora, em junho!

A entidade alega que aumentou o rigor na inscrição dos clubes, para evitar a balbúrdia. Das instalações dos estádios à documentação dos atletas. A conferir.

À parte disso, o que não pode ser repetido sob hipótese alguma é a bagunça que continuou no andamento da competição. No fim, a segundona foi parar no STJD.

O Belo Jardim acabou com o acesso mesmo com a pontuação negativa no geral…

Para que a péssima imagem não fique enraizada, essa Série A2 precisará se esforçar.

Quem você gostaria de ver na elite local em 2013? Comente.

Visão geral da Arena Pernambuco, em 40%

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, visitou o canteiro da Arena Pernambuco nesta segunda. Fez um sobrevoo sobre a área de 52 hectares. No passeio, o vídeo abaixo.

O estádio, cuja construção começou em 30 de julho de 2010, está com 40% das obras executadas. Para fazer parte da Copa das Confederações, a arena precisa ficar pronta até fevereiro de 2013. Já é possível ver todo o contorno.