Fim da décima sexta rodada da Série A, ainda com um jogo aberto, entre Flamengo e Atlético-MG, remarcado para 26 de setembro. Até lá, uma tabela incompleta.
Na Ilha, no sábado, mais uma derrota rubro-negra. Se na quarta-feira o revés havia sido para o vice-líder, desta vez foi para o lanterna. Figueirense 1 x 0. Mancini caiu.
No Rio de Janeiro, na mesma noite, o Náutico bem que tentou, mas o erros da defesa foram cruciais, com o oportunista Vágner Love cravando a vitória carioca por 2 x 0.
No domingo, os rubro-negros precisaram secar muito para continuar fora da zona de rebaixamento. A derrota do Palmeiras, no finzino, salvou. Pelo menos por enquanto.
A 17ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
15/08 (21h50) – Botafogo x Sport
No Rio de Janeiro: 1 vitória do Sport, 2 empates e 5 derrotas
15/08 (21h50) – Náutico x São Paulo
No Recife: 3 vitórias do Náutico, 2 empates e 6 derrotas
Cumpre-se mais uma etapa do eterno cronograma esportivo.
A cada dois anos o mundo para, em um tradicional revezamento de eventos e países.
Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo…
Num ciclo raríssimo, as duas próximas competições serão no mesmo palco, o multicultural Brasil. Em 2014, o Mundial de futebol. Em 2016, os Jogos Olímpicos.
Chega a ser difícil de acreditar que o país foi mesmo agraciado com os dois eventos.
De fato, foi. Nos dois casos, os dirigentes máximos da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional usaram a mesma palavra para incutir no país a missão recebida.
Responsabilidade.
De enxergar o gigantismo desta dupla oportunidade.
De conduzir à risca todo o planejamento traçado para a infraestrutura do país.
De receber bem o mundo, que se fará presente com milhares de atletas e turistas.
De crescer, em organização, economia e índices sociais.
De alegrar, sobretudo, o seu povo, envolto numa ansiedade para que tudo dê certo.
Primeiro entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.
Com previsão de gasto de R$ 64 bilhões em doze cidades, com a bola rolando.
Depois entre 5 e 21 de agosto de 2016.
Com orçamento de R$ 28 bilhões na Cidade Maravilhosa, multiesportiva.
Instalações esportivas, infraestrutura viária, telecomunicações, hotelaria etc. O momento brasileiro é de afirmação no cenário mundial, político e econômico.
A chance foi dada. Histórica.
O próximo ciclo será inteiramente em solo brasileiro. Qualquer seletiva em qualquer canto do mundo irá visar a disputa final em nossa terra.
Motivo de muito orgulho. E, obviamente, de muita responsabilidade…
Derrotado pela primeira vez na competição, 2 x 0 diante do Fortaleza, o Santa Cruz deixou a zona de classificação às quartas de final da Terceirona. Caiu para o 6º lugar.
Com gols de Elvis e Júnior Ferrim, o Salgueiro somou a sua terceira vitória, no 2 x 1 sobre o Icasa no Cornélio de Barros, onde se mantém invicto desde a reabertura do estádio. São 15 jogos, com 12 vitórias e três empates.
A 8ª rodada para os pernambucanos:
19/08 (16h00) – Luverdense-MT x Santa Cruz
19/08 (16h00) – Salgueiro x Paysandu
Em sua sétima apresentação na Série C, o Santa Cruz perdeu o status de invicto.
Diante de um dos adversários mais fortes da competição, o Fortaleza, o bicampeão pernambucano foi derrotado neste domingo por 2 x 0.
Os gols de Rafinha, aos 13 minutos do primeiro tempo, e Valdson, aos 25 da etapa final, tiraram o Tricolor pernambucano do G4 e garantiram a presença do Tricolor cearense.
No jogo realizado no caldeirão do PV, com mais de 19 mil torcedores, o técnico Zé Teodoro fez uma aposta arriscadíssima no segundo tempo.
O time alencarino vencia pela vantagem mínima quando o treinador coral optou por tirar dois volantes, Chicão e Sandro Manoel.
Colocou o meia Luciano Henrique e o atacante Flávio Caça-Rato.
Abriu o time, apostando tudo na velocidade para reverter o resultado. O sistema compacto, praxe na equipe do Arruda, dava espaço ao improviso, à determinação.
Só que o segundo gol do Fortaleza saiu logo depois, desmanchando a tática adotada.
O panorama do clássico nordestino ainda poderia ter sido modificado, com a penalidade a favor do Santa Cruz, aos 30 minutos. Momento raro para silenciar a torcida local.
Artilheiro, desta vez Dênis Marques falhou. Estava pressionado.
Não deu para o Santa, que ainda vai encarar outra pedreira fora de casa.
Na próxima rodada, duelo contra o líder, o Luverdense. Sem espaço para improviso.
Eis o anúncio publicado pela Federação Pernambucana de Futebol para o Dia dos Pais.
A publicidade celebrando a data saiu nos jornais do estado neste domingo.
Esta não é a primeira vez que a atual diretoria banca anúncios neste ano. Durante o Estadual, a marca de um milhão de torcedores rendeu uma página inteira.
O orçamento da FPF realmente está equilibrado.
Qual é a sua opinião sobre o gasto sistemático da entidade com publicidade?
No número absoluto de medalhas, entre ouro, prata e bronze, o Brasil alcançou o seu melhor resultado em uma Olimpíada, com 17 pódios. Só treze nações ganharam mais.
Três ouros, cinco pratas e nove bronzes. Dos 257 atletas, 59 ganharam medalha (22%).
A delegação superou as 15 medalhas obtidas em Atlanta-1996 e Beijing-2008. Pela quinta vez seguida o Team Brazil passou de 10 medalhas nos Jogos. Antes, o máximo eram oito, no distante ano de 1984, ainda sob boicote dos países socialistas.
Assim, o Brasil ultrapassou a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de 15.
A princípio, parece um saldo positivo. No entanto, é preciso destacar o objetivo pra lá de modesto do COB, que era baseado na igualdade em relação à participação na China.
O que é curioso, pois o dinheiro investido no esporte de alto rendimento visando 2012 recebeu um acréscimo de 48% em relação ao último ciclo olímpico.
Além disso, parte do favoritismo brasileiro na Olimpíada acabou dissipado pela participação frustrante de alguns atletas, como a saltadora Fabiana Murer.
Isso acaba de certa forma suplantado pela surpresa de outros, como o judoca Felipe Kitadai, os pugilistas da família Falcão, Esquiva e Yamaguchi, e a pentatleta Yane.
Para o Rio de Janeiro, o país tem duas metas “paralelas” no quadro geral.
A mais difícil delas é alcançar o 10º lugar no quadro de medalhas, considerando a ordem tradicional de ouro, prata e bronze. Em seguida, conquistar 30 pódios no Rio de Janeiro.
Em Londres, o 10º colocado na lista foi a Austrália, com a sua estrutura esportiva. Ganhou 7 ouros, 16 pratas e 12 bronzes, somando 35 medalhas ao todo.
A verba para o esporte brasileiro subirá de 370 milhões de dólares para 700 milhões.
Numa conta rápida, eis a projeção…
Em 2012 se gastou US$ 21,7 milhões por cada medalha. Uma média fria, claro.
Em 2016, o número subiria para US$ 23,3 milhões, em caso de 30 medalhas. A conferir.
Pela primeira vez, um representante de Pernambuco subiu sozinho no pódio…
Uma pernambucana, na verdade.
De Afogados da Ingazeira, com apenas 43 mil habitantes, a 386 quilômetros do Recife.
Yane Marques, 28 anos.
Na última prova da Olimpíada de 2012, ela conquistou o bronze no pentatlo moderno.
Modalidade criada pelo barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos.
Uma soma improvável de esportes, que completou o seu centenário nesta temporada.
Esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida.
Não é preciso ser expert nos cinco. É preciso ser regular.
Yane é, e muito. Ela desbravou a modalidade no país. Começou nadando, com 11 anos. Aos poucos, foi praticando os demais. Instigou outros competidores locais…
Neste 12 de agosto, ela somou 5.340 pontos, no ponto mais alto de sua carreira, tão batalhada, que já vinha com um bom rendimento no ranking mundial.
Haja dificuldade para chegar a esse momento de glória. Um bronze de ouro.
Campeã sul-americana em 2006. Medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2007. Presença na Olimpíada de 2008, em 18º lugar. Pódio em 2012. Evolução, superação.
Foi a 17ª medalha do Brasil em Londres. Valeu, Yane!