Novo rico, o Manchester City quer ter em dois anos um gigante centro de treinamento.
O maior do mundo, conforme o seu incrível projeto, o City Football Academy.
No Recife, Náutico e Sport vão investir R$ 6 milhões, cada um, nos respectivos CTs.
Na Inglaterra, o atual campeão da Premier League prevê um gasto de R$ 330 milhões. Confira a imagem acima em uma resolução maior clicando aqui.
Em um terreno ao lado do seu estádio, o Manchester City irá construir 16 campos oficiais, sendo um deles em um mini-estádio, com sete mil lugares, e outro indoor.
Além disso, haverá um campo reduzido apenas para trabalho com goleiros. Além dos gramados, uma infraestrutura completa com alojamentos para até 200 pessoas.
O clube pretende colocar em campo até 400 jovens atletas, de 8 a 21 anos, além da equipe principal, com um conteúdo de luxo.
Abaixo, o vídeo oficial com o lançamento, bancado, como não poderia deixar de ser, com os petrodólares do mundo árabe. A estreia será na temporada 2014/2015.
De comprador, o clube quer se tornar um revelador de talentos… Haja investimento.
Na conjuntura geo-econômica do futebol brasileiro proposta pela CBF, os estados do Maranhão e do Piauí não estão inseridos na região Nordeste. Pois é.
Considerando as duas unidades da federação, uma população de 9.854.527 habitantes, de acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2012.
Clubes como Sampaio Corrêa, Moto Club, Maranhão, River e Flamengo de Teresina estão atrelados ao futebol do Norte. Desde a primeira edição oficial da Copa do Nordeste, em 1994, os dois estados nunca fizeram parte da organização.
Já a Copa Norte, realizada de 1997 a 2002, contou com a presença de maranhenses e piauienses. O Sampaio ergueu a taça em 1998, com aquela sensação estranha…
Trata-se de um regional mais fraco economicamente, debilitando ainda mais os representantes dos dois estados nordestinos, como preza a divisão oficial do país.
Por outro lado, no Nordestão, os sete estados presentes não fazem muita força para contar os vizinhos, considerando o modelo vigente mais viável.
Qual é a sua opinião sobre o assunto? Participe da nova enquete do blog
Você concorda com a ausência dos clubes do Maranhão e do Piauí na Copa do Nordeste?
Em uma festa bem organizada, a Copa do Nordeste 2013 foi lançada oficialmente.
No evento em Fortaleza, a presença da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol.
O presidente da entidade, José Maria Marin, o vice-presidente, Marco Polo Del Nero, e o diretor de competições, Virgílio Elísio. Uma prova do apoio da entidade ao regional.
Há a garantia de execução por cinco anos, com contratos firmados com patrocinadores e três emissoras de televisão, sob gerenciamento da Klefer Marketing Esportivo.
Nada menos que R$ 200 milhões.
A cada temporada, os dezesseis participantes vão dividir 40 milhões de reais…
Fora renda com bilheteria e demais receitas secundárias.
Sem dúvida alguma, recursos infinitamente maiores que os do campeonato estadual. Uma sobrevida às equipes de Pernambuco nas próximas temporadas.
No campo teórico, a Copa do Nordeste será o ponto alto do calendário local no primeiro semestre. Por cinco anos, certamente.
Vale lembrar, no entanto, que a própria CBF acabou com a competição em 2003.
O Nordestão vivia seu o auge, após a reformulação implantada em 2001. Foram duas edições de muito sucesso, de público, crítica e cash.
Basta lembrar que a média de público do regional realizado há dez anos foi de 11 mil pessoas. Naquele mesmo ano, a Série A teve um índice de 12.866 torcedores.
Estádios cheios, clássicos interestaduais e boas cotas. De R$ 600 mil em 2001 para R$ 750 mil em 2002. Em 2003 o número seria ainda maior.
Mas a CBF, perdendo o comando do calendário na ocasião, com outros regionais surgindo no embalo do Nordestão, riscou o torneio do mapa.
Começava uma longa batalha na justiça, pois a Liga do Nordeste tinha contratos milionários assinados para mais edições. Os clubes perderiam dinheiro. Perderam, aliás.
O imbróglio jurídico durou anos. Nesse meio tempo, forçada por liminares, a CBF ainda se viu obrigada a “engolir” o torneio em 2003 e 2010. Ambos foram esvaziados, encravados em brechas no calendário.
Em março deste ano a CBF recolocou a competição em seu calendário oficial.
Uma perguntinha… Por que só agora?
Simples. A ação judicial que começou em R$ 10 milhões havia pulado para R$ 15,2 milhões, para R$ 25 milhões e já batia na casa dos R$ 30 milhões!
Indenização sempre a favor da Liga do Nordeste. De mãos atadas, a CBF articulou um acordo com a Liga para evitar um rombo deste tamanho em seu caixa (polpudo).
Como há uma década, os patrocinadores chegaram com força novamente, até porque o produto é viável. Já testado e aprovado pelo torcedor da região.
Em relação aos estaduais, finaceira e tecnicamente superior.
Até 2017, a convicção de um torneio de sucesso. Fica a expectativa pós-justiça.
Em seu discurso no lançamento, Marin disse que quer voltar para a festa da 10ª edição consecutiva a partir de 2013. Que não seja apenas uma declaração meramente política…
Os resultados da enquete Nordestão x Pernambucano foram bem distintos.
Rubro-negros e tricolores apresentaram uma preferência para o campeonato regional, que volta ao calendário oficial da CBF no ano que vem.
Contudo, o indíce do Sport bateu na casa dos 63%, contra 43% do Santa Cruz. Pesou aí o valor dado ao Pernambucano. No caso leonino, abaixo de 20%.
No Náutico, a opção mais votada foi o Estadual. Curiosamente, o Alvirrubro está fora da reedição da Copa do Nordeste. Fator que indica uma opinião tão diferente dos rivais.
Ainda assim, ausente do regional em 2013, quase 30% da torcida timbu apontou o Nordestão como o mais valorizado.
Em relação ao “peso igualitário”, que mais enxerga desta forma é a massa coral.
À parte das competições nacionais, qual será o torneio mais valorizado em 2013?
Sport – 541 votos
Nordestão – 63,40%, 343 votos
Pernambucano – 19,59%, 106 votos
Mesmo valor – 17,00%, 92 votos
Santa Cruz – 297 votos
Nordestão – 43,43%, 129 votos
Pernambucano – 34,00%, 101 votos
Mesmo valor – 22,55%, 67 votos
Náutico – 163 votos
Nordestão – 28,22%, 46 votos
Pernambucano – 58,28%, 95 votos
Mesmo valor – 13,49%, 22 votos