Crucificando as capas e gerando debates

Capas da revista Placar em outubro/2012 e agosto/2001

Jornalisticamente falando, não é uma ideia nova. Mas gera polêmica.

A imagem de um personagem crucificado, não sendo ele Jesus Cristo, já estampou revistas não só de esportes como de outras editorias. Pautas diversas.

A edição recém-lançada da Placar, com Neymar em destaque, vem sendo tema de um debate sobre o uso da fotomontagem, tida como uma “ofensa” aos cristãos.

Houve até uma nota de repúdio da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que viu no “um recurso editorial com mera finalidade comercial”.

Mesmo que tenha sido focada no viés comercial, essa capa feriu até que ponto a liberdade de expressão na imprensa? A própria Placar já havia encampado esta ideia em agosto de 2001, com o meia Marcelinho Carioca.

Na época, a revista ainda era semanal. Não houve a mesma repercussão…

Reflexo das mídias sociais e da aceleração da informação?

Na década de 1970, a espanhola Don Balon colocou o craque Johan Cruyff. Em 1981, a revista Veja, a publicação de maior circulação do país, “crucificou” o cidadão brasileiro…

Qual é a sua opinião sobre o assunto?

Revista Don Balon e Veja

29 Replies to “Crucificando as capas e gerando debates”

  1. Não só a minha pessoa, mas acredito que a pupulação Cristã brasileira, está indignada com tamanha falta de respeito, tamanha blasfemia com a imagem Santa de Cristo…Caro editor da revista Placar que Deus tenha muita misericordia da sua pessoa, que brinca e blasfema não só com a imagem de Cristo, mas satiriza  o que a população tem de mais puro e verdadeiro, sua fé. Me adimiro com a permissão de Neymar, quanto a publicação da imagem. Pena…Neymar, tão rico e conceituado, mas tão pobre de espirito. pra mim foi uma surpresa Neymar também ser ateu, pois se ele fosse só um poquinho temente a DEUS não permitia essa BLASFEMIA.

  2. por cara isso é lamentavel, sei que foi um deslize!!, acho que isso pode fazer você crescer mais na sua vida profissional!! qual a sua religião??

  3. Chegamos ao fundo poço. Estão misturando as coisas. Deixa Neymar jogar, e a cruz de Cristo fora disso, essa comparação é ridícula.

  4. Na verdade é tudo pra vender . e ainda nesse caso , a Placar segue a mesma linha editorial lixo da Veja , só que sobre uma base esportiva. Observem a chamada da capa :…” vira bode expiatório de um esporte onde todos jogam sujo ” .
    O que eles querem apregoar é que Neymar é um baita cai-cai e todo mundo sabe disso. Mas como todo mundo joga sujo ( segundo a revista , o que não está incorreto) , Neymar também deve jogar sujo .
    Ou seja , a revista da Editora Abril orienta as pessoas a aplaudir a atitude desonesta de Neymar , simular faltas , pois o importante é o espetáculo . No lugar de criticar o Neymar eles apoiam sua falta de ética , justificando com o cínico argumento de que “já que todo mundo joga sujo , vamos liberar geral” .
    É por essas e outras que não se pode levar nada muito a sério no futebol. Esses caras se consideram supra-sumo da imprensa nacional , junto com outros.E olhem bem o que eles estão sugerindo . O que importa não é a pessoa ter éticas e mortal elevada , mas levar vantagem.
    E assim segue nosso pobre futebol : caxirola, fuleco, 80 bilhões em gastos públicos para promover uma copa e Neymar na cruz , comparado a Jesus por simular cai-cai e ser condenado por isso .
    Como é difícil ser brasileiro.

  5. Meu caro RICARDO BARBOSA, Se vc tem 56 anos e educa jovens há 33 anos então precisa trocar de profissão, onde é que a imagem é ofensiva à Cristo? Reconheça que vc está sendo radical. Fica mais bonito.

  6. Acredito que o erro da revista foi ter colocado uma imagem original de Jesus Crucificado, apenas alterando o rosto e a veste. Se tivessem colocado uma caricatura, como foi a de Marcelinho Carioca, não haveria problema. Esse é o erro e acredito que o protesto dos católicos (como eu sou, com muito orgulho), é válido.

  7. eu acho falta de respeito fazer  uma comparaçao   de um jogador meia boca com um homem que deu a vida por nos estamos no fim dos tempos.com essas brincadeira sem graça .

  8. Na verdade é tudo pra vender . A Placar segue a mesma linha editorial lixo da Veja , só que sobre uma base esportiva. Na verdade o mote é vender aproveitando a imagem de Neymar . Não tem nada a ver com ofender a Igreja ou seus símbolos.A intenção deles foi chocar mesmo pra repercutir , criar polemica ,pois faz muito que essa revista deixou de ser interessante . E as vendas vêm despencando progressivamente . É a cara do carater do brasileiro : oportunista acima de tudo.

  9. CARO JOEL MACEDO RESPEITO O SEU POMTO DE VISTA, MAS FALANDO POR MIM QUE SOU UM HOEM COM 56 ANOS, CATÓLICO PRATICANTE E GRAÇAS A DEUS NEM UM POUCO FANÁTICO EM NENHUM SETOR DA MINHA VIDA. APRNAS DISCORDO DE VC LÓGICO COM TODO RESPEITO, POIS COMO EDUCADOR DE JOVENS HÁ 33 ANOS ACHO ESTQA PUBLICAÇÃO RIDICULA E OFENSIVA E COMO DISSE ALGUEM NO COMENTÁRIO O QUE NÃO SE FAZ PARA ALAVANCAR AS VENDAS DE UMA REVISTA QUE COLECIONEI POR TODA MINHA VIDA. SAUDAÇÕES ALVIRRUBRAS CONSCIENTES E NÃO FANÁTICAS, GRAÇAS A DEUS RELIGIOSAS E FUTEBOLÍSTICAS.

  10. Acho apelativo e desrespeitoso colocar uma pessoa com as características que remetem a Jesus Cristo tão evidentes. Se fosse como na outra edição de Placar ou como na edição da Veja, em que a citação da Santa Cruz foi óbvia mas não ululante, seria de melhor tom, embora não se deva mexer com a religião de ninguém. Juntar tantos elementos como a ferida do lado, a pequena veste, o corpo quase nu, os pregos, o olhar para o céu, etc todos numa mesma figura é arriscar (e apelar) demais. A queda nas vendas não deve justificar uma coisa dessas. Francisco Sales

  11. Muito consciente a opinião de Joel Macedo, com embasamento histórico e respeito às demais opiniões, fanáticas ou não.

  12. A crucificação foi um dos meios de condenação à morte mais cruel que existira há 2000 anos. O condenado à crucificação era objeto do mais alto repúdio da sociedade de então. Muitos foram os que sucumbiram transfixado num madeiro, exposto nos lugares de maior fluxo de pessoas. Jesus Cristo foi o mais eminente dos condenados à morte por meio de cruz. A cruz era símbolo de maldição e, segundo a tradição e a própria Bíblia, todos que fossem pendurado nela seria considerado maldito (Gálatas capítulo 3 versículo 13). A Igreja Católica tornou a cruz um símbolo cristão e sinônimo de bênção, pois, foi na cruz que Cristo padeceu por nossos pecados. Muitos, depois de Cristo morreram crucificado. O próprio apóstolo São Pedro foi um deles. Em síntese, ser crucificado, nos dias de hoje, significa ser condenado a mais cruel das condenações ou ser condenado com o aval da opinião pública, como foi Jesus. Não há pecado nisso, exceto para os fanáticos, contudo, fanáticos ou não seus pontos de vistas têm de ser considerados.

  13. Arthur Mota, infelizmente você escreve sem conhecimento de causa, ou apenas por algumas noticias divulgadas sensacionalisticamente.
    Posso até não professar nenhuima religião, mas tenho a obrigação de respeita-la. A grande questão é que em nome de uma tal liberdade de expressão esquece-se tudo, inclusive o respeito. A revista Placar já vem caíndo a algum tempo, e apela apenas para chamar a atenção e vender.

  14. Isso é uma afronta a fé das pessoas,querer comparar neymar com JESUS CRISTO???
    É muita falta de respeito,,, falta bom senso,,,
    A liberdade de expressão tambem deve ter limites,não se deve mexer com a crença das pessoas,sendo que as consequencias podem ser desagradaveis..
    QUE DEUS TENHA PIEDADE DESSAS PESSOAS QUE POR DINHEIRO E FAMA FAZEM QUALQUER COISA..!!!!!

  15. Eu acho que a CNBB deveria se preocupar em repudiar os casos de pedofilia e abuso sexual dentro da Igreja.

  16. o problema é que a crucificação ficou ligada a Jesus, que segundo a bíblia morreu crucificado.
    as pessoas precisam aprender a interpretar melhor o que ver.
    parabéns pela materia Cassio!

  17. PURO PECADO, QUANTO DESRESPEITO PARA COM JESUS.PASSIVO DE CASTIGO. FALTA DE INTELIGÊNCIA, POR ISSO QUE O MUNDO LEVA O QUE LEVA. SAUDAÇÕES ALVIRRUBRAS CONSCIENTES E NÃO FANÁTICAS.

  18. GJS,

    Existem limites. Até acho que a ideia da capa pode ter sido desnecessária, mas também não tanto desrespeito assim, como diz a nota da CNBB. O ato da crucificação é anterior a Jesus, por mais que tenha sido difundido com a sua imagem. O significado utiliza o sentido figurado, obviamente…

  19. CÁSSIO,UMA FORMA APELATIVA DE ATRAIR ATENÇÃO PARA SUAS CAPAS.VENDER E GERAR POLEMICA.NÃO ACHO CORRETO BRINCAR COM A RELIGIÃO DE NINGUÉM.E SE FOR FAZER ALGUMA ”GRAÇA”.QUE FAÇAM PELO MENOS DE FORMA CRÍTICA E INTELIGENTE CONTRA OS PASTORES E PADRES CORRUPTOS QUE INFELIZMENTE EXISTEM EM MINORIA.

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